quarta-feira, 25 de maio de 2011
Os últimos dias de Frank K Hosaka
Esse é o título de um livro que certamente
não chegarei a publicar, mas ele existe. Era para eu ter começado a escrever em
1999, quando sentia fortes tonturas e suspeitava tratar-se de câncer.
Na ocasião, comecei a ler vários textos, um mais difícil de entender que o outro, e hoje sou obrigado a reconhecer que não tenho a mínima idéia do que seja câncer. Mas fiquei fascinado com um texto que encontrei que falava de um padre no Amazonas que encontrou na babosa a cura "milagrosa" contra o câncer.
Copiei a receita, e consegui tomá-ló por uma semana e meia. Aquilo é um horror, além da babosa, o padre recomendou mel, pinga e líquidificar tudo. Eu mudei a receita, um pedaço de babosa de 0,5 cm e Cebion de 1 grama, em todas as noites, a tonteira sumiu e só peguei uma gripe brava em 2011, mas nessa semana mais dentes caíram e agora fico apavorado quando alguém quer tirar uma foto minha.
O certo é consultar um médico, mais precisamente um otorrinologista, mas tenho certeza que ele vai me proibir de comer doces e gorduras e fazer muitos exercícios, mas desde 1984 é que eu já havia decidido a morrer do jeito que eu quero e não viver com a tal da qualidade de vida que os médicos tanto anunciam, e assim decidi combater a minha suposta doença com as minhas improvisações.
Resultado: ontem olhei no espelho um banguela de 52 anos, que coisa feia! Foi aí que lembrei das fotos que falavam do câncer de boca, mas os textos são muito complicados que prefiro lembrar da Denize, a melhor dentista que já conheci, e ela reclamava que eu não sei escovar os dentes.
Mas vai que seja câncer mesmo. Por cautela, então, decidi começar a escrever os meus últimos dias da minha vida. A matéria que escrevi hoje ficou ótima, falava sobre a dor que é perder a confiança em alguém, é bem pior que perder os dentes. O problema é que não tive coragem de copiar no Blog da Selma, vai que eu não morra nessa semana e passe por um estrondoso vexame por muitos anos, assim só fica o registro de que tal livro existe, publicá-ló, isso já é outra história.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091
Na ocasião, comecei a ler vários textos, um mais difícil de entender que o outro, e hoje sou obrigado a reconhecer que não tenho a mínima idéia do que seja câncer. Mas fiquei fascinado com um texto que encontrei que falava de um padre no Amazonas que encontrou na babosa a cura "milagrosa" contra o câncer.
Copiei a receita, e consegui tomá-ló por uma semana e meia. Aquilo é um horror, além da babosa, o padre recomendou mel, pinga e líquidificar tudo. Eu mudei a receita, um pedaço de babosa de 0,5 cm e Cebion de 1 grama, em todas as noites, a tonteira sumiu e só peguei uma gripe brava em 2011, mas nessa semana mais dentes caíram e agora fico apavorado quando alguém quer tirar uma foto minha.
O certo é consultar um médico, mais precisamente um otorrinologista, mas tenho certeza que ele vai me proibir de comer doces e gorduras e fazer muitos exercícios, mas desde 1984 é que eu já havia decidido a morrer do jeito que eu quero e não viver com a tal da qualidade de vida que os médicos tanto anunciam, e assim decidi combater a minha suposta doença com as minhas improvisações.
Resultado: ontem olhei no espelho um banguela de 52 anos, que coisa feia! Foi aí que lembrei das fotos que falavam do câncer de boca, mas os textos são muito complicados que prefiro lembrar da Denize, a melhor dentista que já conheci, e ela reclamava que eu não sei escovar os dentes.
Mas vai que seja câncer mesmo. Por cautela, então, decidi começar a escrever os meus últimos dias da minha vida. A matéria que escrevi hoje ficou ótima, falava sobre a dor que é perder a confiança em alguém, é bem pior que perder os dentes. O problema é que não tive coragem de copiar no Blog da Selma, vai que eu não morra nessa semana e passe por um estrondoso vexame por muitos anos, assim só fica o registro de que tal livro existe, publicá-ló, isso já é outra história.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091
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você levaria uma parte de nós,junto de você
você tem que aprender
a só do melhor comer
evite essas guloseimas
não olhe nem para o pão com manteiga
ande mais,areje a cabeça
ao ler seu texto,fiquei apavorada
mas fui meditar, e agora só estou preocupada
mas não ligue,não ligue,
sei que não posso mesmo entender
e que eu sou só mais uma simplória
que se aventura a escrever
em blogs e em JDs
na ilusão de ser alguém
mas eu sou mesmo alguém
sou mais uma maria arruela
porca e parafuso
com pregos e chips guardados numa tigela
com um pensamento obnubliado e confuso
que sempre prestou muita atenção em você.
cuidado ao subir a escada
do porão à sua casa,
da sua casa ao porão,
cuide também do seu coração,
que não é de lata,
que nem o meu
boa tarde,até breve,e por ora
-adeus.