quarta-feira, 26 de junho de 2013

blog da Selma_94



Este Blog
A web
Este Blog
 
 
 
 
A web
 
 
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A janela lateral

Da janela do meu local de trabalho, vejo o tempo e a vida passando todas as manhãs bem cedinho...
Um dia de inverno, com muita neblina, em julho de 2012.

Um dia nublado de de outubro de 2012.

Um dia que amanheceu com muito nevoeiro após uma noite de chuva (novembro 2012)


Um dia chuvoso de outubro de 2012.





quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O ateu construtor de igrejas

Morreu ontem, dia 5 de dezembro, o famoso arquiteto Oscar Niemeyer nascido em 15 de dezembro de 1907.

Várias obras foram produto de seu planejamento, obras maravilhosas em Brasília tais como o símbolo de Brasília, o edifício do Congresso Nacional, além de outras construções famosas como o Palácio da Alvorada, Palácio do Planalto e a Catedral Metropolitana Nossa Senhora de Aparecida.

Niemeyer sempre se declarou ateu, mas homem inteligente que era, isso nunca interferiu no  seu trabalho de planejar construções, e construiu igrejas fantásticas. As suas igrejas nunca interferiram em sua não-crença: nem mesmo o produto maravilhoso de seu planejamento o fez acreditar em Deus. Foram 16 obras religiosas.

Em uma entrevista disse que era tudo muito natural, construir lugares sagrados e aconchegantes, pois havia nascido em família católica. Sua avó tinha vários oratórios em casa e sempre reuniões para orações.

Penso que é fácil de entender; era arquiteto e para ele só interessava a obra em si. O que faziam dentro da construção já não era problema dele.

O próprio Niemeyer resume: “Pensei que a catedral pudesse refletir, como uma grande escultura, uma ideia religiosa, um momento de oração, por exemplo. Projetei-a circular, com colunas curvas, que se elevam para o céu, como um gesto de reclamo e comunicação.” (NIEMEYER, OSCAR, apud MÜLLER, 2002, A Catedral de Brasília, 1958-1970: Redução e Redenção. Excerto de dissertação de mestrado do autor, intitulada O Templo Cristão na modernidade. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo; Belo Horizonte, v.10, n.11, p. 9-33, dez. 2003.)



Perguntaram a ele como resumir a vida em uma só palavra. E ele disse: solidariedade. Muito bom.




SA




Eu não sei usar o Mobile Odin

AndroidZ

Nesses dois últimos meses, eu tive um curso intensivo com o professor Jhonny a respeito do aplicativo Mobile Odin que custa 10 Dilmas no Play Store. Eu fiquei encantado com o programa, ele é bem mais simples e bem mais fácil de usar do que o tradicional Odin que eu rodava lá no PC.

Para instalar uma ROM que vem com um arquivo embutido com a extensão .tar, você usa o comando Open File do Mobile Odin. Para instalar uma ROM com extensao .zip (e dentro dela não tem nenhum arquivo com a extensão .tar) você usa o comando OTA /Update ZIP. Eu fiz o teste várias vezes, e funcionou, e por conta disso aumentei os pontos do professor Jhonny.

Ou seja, aprendi com o professor Jhonny que o Android é superior ao iOs. Tanto o Android como o iOs são dois viadutos, no iOs os tratores andam sempre na faixa da direita, já no Android a ordem dos tratores não altera o viaduto.

Mas a vida é bruta, não tem nada a ver com o que o professor ensina na sala de aula ou no AndroidZ.

Eu conheci um novo ROM que altera o kernel, o nome dele é Siyah-s3-v1.7-CWM.zip. Eu não consegui instalar pelo comando OTA do Mobile Odin. Eu fui obrigado a flasher o arquivo CF-Root-SGS3-v6.0.tar pelo Mobile Odin e depois usar o famigerado CWM Recovery para poder instalar o Siyah. Eu detesto, como eu detesto o CWM Recovery! Mas, enfim, consegui instalar o kernel Siyah e com ele criar o dual boot, onde pude usar dois sistemas diferentes, o primário foi o LK4 e no secundário o Resurrection Remix, o problema é que eu perdi o meu link com o Kies, o principal meio que usava para sincronizar o Outlook com o Galaxy SIII. Alguém sugeriu usar o Kies Air, mas aquilo ali é uma tremenda porcaria - ele leva quinze minutos para montar o link!

Mas o Mobile Odin me ajudou a trazer de volta o LK4 em menos de cinco minutos, sim o Mobile Odin é o melhor estepe para o Android. Não existe nada parecido no mundo do iOs.

Ontem, no entanto, encontrei o WanamLite 5.1, onde traz o básico do Android 4.1.2 - ao invés de você arrancar programas que você não usa como o Dropbox (eu uso o Outlook), você simplesmente não instala o programa, muito mais fácil, não acha?

Então, chamei de volta o Siyah, para ver se ele podia instalar o WanamLite 5.1 como Rom secundário, e o Siyah não conseguiu.

Numa nova tentativa, instalei o WanamLite 5.1 como principal ROM e depois pedi para ele instalar o Siyah. O máximo que o WanamLite conseguiu fazer foi botar o logo do Siyah na tela do reboot, e mais nada.

Isso me fez lembrar do apóstolo Paulo, que vivia dizendo que o Android e o iOs são inflexíveis, que não há como alterar a ordem dos tratores, a menos que o Pai Todo Poderoso assim queira. Ou o apóstolo Paulo estava certo, ou eu não sei usar o Mobile Odin.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eu e a minha língua comprida

José Nêumanne em O Estado de S Paulo

Na entrevista coletiva em que foi apresentado como técnico da seleção nacional, Luiz Felipe Scolari fez uma brincadeira sobre a pressão sofrida por qualquer ocupante de seu novo emprego. "Se não quer pressão, é melhor não jogar na seleção, vão trabalhar no Banco do Brasil", disse ao completar a declaração de que ganhar a Copa de 2014 é uma obrigação. Bastou isso para que o mundo desabasse sobre sua cabeça. Apesar de ser esta notoriamente dura, seu dono, o autor da graçola, submetido a críticas de sindicatos de bancários e diretores e funcionários do BB, terminou pedindo desculpas em público.

O autor destas linhas é do tempo em que passar no concurso para o Banco do Brasil era quase como ganhar na loteria da Caixa Econômica Federal. Perceba que a sorte neste país está sempre sob chancela estatal. Emprego estável garantido, prestígio social e, como insinuou Felipão, vida mansa. Hoje já não se pode dizer o mesmo, mas também não é uma ocupação de que alguém venha a arrepender-se algum dia, principalmente diante das vicissitudes da economia, que às vezes provocam dores de cabeça nos assalariados da iniciativa privada, mas nunca prejudicam as evidentes vantagens de quem vive sob os auspícios da viúva.

De pouco adiantou o currículo do técnico, o último a dirigir uma seleção brasileira campeã do mundo, em 2002, na Ásia: ele teve de ajoelhar no milho e se penitenciar perante a corporação. Logo depois de seu triunfo, a gestão federal do Partido dos Trabalhadores (PT) empreendeu um esquema de compra de votos de bancadas aliadas para apoiar projetos no Congresso Nacional. E parte do dinheiro que usou foi surrupiado dos cofres do banco cuja honra foi agora defendida com tanto denodo por seus funcionários. O então diretor de Marketing nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Henrique Pizzolato, mandou depositar R$ 73,9 milhões nas contas das agências publicitárias mineiras DNA, Graffiti e SMPB, que os repassaram em forma de propina a partidos e políticos da base.

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e 7 meses de prisão, o ex-funcionário de carreira e petista da linha de frente terá de amargar pelo menos 2 anos e 1 mês numa cela e pagar R$ 1,3 milhão de multa. É muito dinheiro, mas praticamente nada comparado com o total que se sabe que foi furtado. O companheiro pisoteou e jogou no lixo a credibilidade de uma instituição financeira com mais de 200 anos de existência e excelente reputação no mercado financeiro mundial. Seus colegas e correligionários, entretanto, preferiram execrar a Justiça pela sentença que condenou o ladrão à merecida prisão e reclamar do técnico da seleção pela piada, que nem é das mais pesadas.

Tão zelosa em negar os próprios privilégios, a corporação do BB nunca se mostrou particularmente interessada em salvaguardar a boa imagem dela. Ao desbaratar a quadrilha dos "bebês da Rosemary", os irmãos Vieira, que compraram as graças da ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, a Polícia Federal (PF) comprovou isso. Pois constatou que essa senhora, acusada de desvio de conduta na Operação Porto Seguro, conseguiu que Luiz Carlos Silva, presidente da empresa Cobra, braço tecnológico do BB, contratasse a New Talent, de João Vasconcelos, marido da moça, e seu genro, Carlos Alexandre Damasco Torres. Assinado em maio de 2010, quando o vice-presidente de tecnologia do BB era José Luiz Salinas, o contrato levou em conta um atestado de capacidade técnica que os agentes federais presumem ser falso. Genuína mesmo era a ligação de Salinas com José Dirceu, o ex-chefe da Casa Civil de Lula, como Pizzolato condenado (por corrupção ativa e formação de quadrilha), e com o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, que o apadrinharam para o cargo. Salinas, hoje na Ásia, era também frequentador habitual do gabinete de "madame Rosemary".

Ainda há tempo para a corporação do BB protestar contra a malsinada influência em créditos evidentemente desastrosos, que também comprometem a credibilidade do banco público, mas nem a Velhinha de Taubaté acredita nessa hipótese. Pois os indignados com a gracinha do sisudo Felipão nunca vieram a público reclamar do aparelhamento promovido pelo PT dos bancários Berzoini e Luiz Gushiken na antes respeitável instituição financeira. Ao contrário, todos neste momento estão empenhados em encontrar uma desculpa qualquer, similar à do caixa 2 de campanha, com a qual tentaram desacreditar o julgamento do mensalão.

Enquanto isso, dirigentes do PT, falsos ingênuos e blogueiros ditos progressistas fazem de tudo para desmoralizar pelo menos um dos responsáveis pela condenação dos companheiros Dirceu e José Genoino. A bola da vez não é o ex-presidente do STF Carlos Ayres de Brito nem o atual chefe máximo do Judiciário e relator do julgamento, Joaquim Barbosa, mas Luiz Fux.

O ministro está sendo acusado à boca pequena, como é comum no gulag de intrigas do PT, de ter-se comprometido a absolver os mensaleiros em troca da vaga no Supremo. A calúnia não se apoia em documentos nem na lógica e padece de um defeito de origem: quem mereceria recriminação, um jurista que aceita chegar ao topo da carreira renegando a independência e a honra de julgador ou um estadista que seja capaz de exigir dele tal promessa? A pergunta nem merece resposta, tão implausível é a injúria.

Mas há outras duas que não podem ser caladas. Qual a pior hipótese: a de uma secretária de luxo ter poderes para nomear e promover usando o santo nome do ex-presidente Lula em vão, sendo sempre atendida, ou a de este avalizar seus pedidos? Seria pior para a República o advogado-geral da União fazer tráfico de influência ou ele nunca ter percebido a quadrilha operando no gabinete ao lado, de um amigo que promoveu?

Pelo visto, o mensalão é pinto comparado com o estrago feito pela madame em nome de Lula.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Conclusões sobre a existência de Espíritos

O desentendimento entre o VV e o 233 será eterno, a menos que um dos lado ceda...

O  V V acredita (assim como eu e milhares de pessoas) na existência de vida após a morte, e que habitando nosso corpo material existe um ser espiritual que sobrevive após a morte do corpo físico.
E espíritos existem?

São vários os artigos falando sobre existência de espíritos e experiências de cientistas. W. Crookes foi um dos cientistas que investigou a espiritualidade.  O que tenho a dizer? São apenas conclusões minhas, que logo serão bombardeadas pelas conclusões do 233, mas vamos lá:

1. Kardec disse que os espíritos existem, e quando ele disse isso, não estava sendo torturado pela CIA, FBI e nem pelo Joaquim Barbosa. Naquele tempo que ele disse que os espíritos existiam não havia internet, Jornal Nacional, Twitter, redes sociais e nem como mandar torpedo pelo celular. Portanto, Kardec não queria publicidade e portanto,  ele afirmou uma verdade sem interesse algum: "Espíritos existem".

2. Chico Xavier foi pobre a vida inteira, nunca cobrou para psicografar mensagens e vender livros. Concluo que ele não usou o Espiritismo para se promover portanto, "Espíritos existem."

3. Todo mundo fala que espíritos não existem... Mas se alguém for convidado para dormir sozinho em uma casa mal assombrada, vai se borrar de medo... Portanto, "Espíritos existem".


4. Outras pessoas dizem que quando morre tudo acaba. Mas se uma delas for convidada para ficar uma noite toda dentro de uma cova de um cemitério, ela provavelmente irá ca*** de medo. Portanto, "Espíritos existem".

5. Se alguém sonhar com uma sombra preta falando que irá morrer no dia seguinte, a pessoa ficará doente de medo. Portanto, "Espíritos existem".

6. Todos falam que as fotos de espíritos não existem, mas ninguém conseguiu provar até hoje, verdadeiramente, que espíritos não existem. Portanto, "Espíritos existem".

7. Todo mundo tem uma historinha sobrenatural para contar. Portanto, "Espíritos existem".

8. Se você ficar sozinho em casa, e ouvir barulhos estranhos ficará com medo. Portanto, "Espíritos existem".


Concordam?




SA

domingo, 2 de dezembro de 2012

Empresa não vota

O Estado de S Paulo

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, considera necessário que se proíbam as doações eleitorais feitas por empresas. A lógica é simples: "Pessoa jurídica não é cidadão e não vota. Não há por que empresa fazer financiamento de campanhas", disse a ministra ao Estado. Partidos políticos são entidades privadas de direito público, que precisam ser financiadas não pelo Estado ou por grandes corporações, mas pelo eleitor que os escolhe para representá-lo. As doações feitas por empresas têm pelo menos dois inconvenientes: elas não são transparentes e dão margem a supor que essas empresas, cujo objetivo é lucrar, terão algum tipo de benefício caso seus candidatos sejam eleitos.


Dos dez maiores doadores privados para a campanha de candidatos a prefeito e vereador na última eleição, seis eram empreiteiras. Boa parte dos recursos que essas empresas doaram foi entregue diretamente à direção dos partidos, que então fizeram o repasse aos candidatos sem identificar a origem, configurando a chamada "doação oculta". Nas contas de campanha, então, apareceram somente os recursos que foram encaminhados pelo partido aos candidatos, omitindo as pessoas jurídicas. Permitida pelas normais eleitorais, essa manobra faz constar das contas dos candidatos somente os recursos entregues pelo partido. Assim, embora o partido seja obrigado a divulgar de quais empresas recebeu doações, os verdadeiros doadores não ficam vinculados diretamente aos candidatos.

Na eleição em São Paulo, essa modalidade de contribuição chegou a 90% dos R$ 42 milhões arrecadados pelo PT e a 82% dos R$ 34 milhões obtidos pelo PSDB. Tais números indicam a dependência cada vez maior que as campanhas das grandes legendas desenvolveram em relação ao dinheiro desembolsado por empresas, cujo interesse no resultado da votação não tem nada de cívico. Disputar uma eleição, de fato, é caro; no entanto, isso não significa que se possa turvar o processo de arrecadação de recursos, dando margem à suspeita de que haverá traficância de interesses. Convém lembrar que a maior fonte de receita das empreiteiras que lideraram as doações nas campanhas municipais Brasil afora está justamente nos contratos com o setor público.

A legislação prevê ainda outras formas de financiamento de partidos. Uma delas é a propaganda eleitoral "gratuita", bancada com dinheiro público, por meio da compensação fiscal dada às emissoras de rádio e TV obrigadas a transmiti-la. Outra é o Fundo Partidário, formado com recursos públicos - principalmente dotações orçamentárias da União. Neste ano, foram liberados R$ 286,2 milhões, bolo que foi dividido entre todos os partidos, mesmo entre aqueles que acabaram de ser formados - muitos dos quais nanicos que, por força da lei, fazem jus a nacos desse fundo e de preciosos minutos na TV. Há casos, porém, em que os novos partidos já nascem com grande número de parlamentares, mas que, sem terem sido ainda "testados" nas urnas para que se saiba qual é seu real tamanho, recebem um grande volume de recursos. É o caso do PSD do prefeito Gilberto Kassab, que, com seus 49 deputados e 2 senadores cooptados de outros partidos, obteve R$ 7 milhões do Fundo Partidário. Para acabar com esse tipo de distorção, um projeto de lei em tramitação na Câmara suspende a participação desses novos partidos no Fundo Partidário e no rateio do tempo de TV até que enfrentem alguma eleição parlamentar. Como toda proposta de reforma político-partidária, essa iniciativa deverá enfrentar grande resistência no Congresso.

Diante de mecanismos de financiamento eleitoral tão viciados, o correto é incentivar as doações de pessoas físicas, modelo tido pelos especialistas como o mais adequado, mas que no Brasil ainda é insignificante. Além de consolidar a ligação entre o partido e seus eleitores, esse sistema facilita a fiscalização e impõe limites para a doação, evitando assim que grandes empresários façam doações milionárias como pessoas físicas. O problema é conseguir convencer os eleitores comuns de que seu dinheiro é necessário para ajudar a sanear um sistema político em franco descrédito como o nosso.

Windows 8

Eu vi matéria, afirmando que a venda de PCs nos Estados Unidos despencou, principalmente aqueles que vêm equipado com o Windows 8. Curioso, decidi comprar o programa Windows 8 64 bits Ultimatum no Shopping Popular de Diadema a R$ 10,00. Demorou bastante, coisa de duas a três horas. Uma das principais tarefas dele foi o de arrancar o controlador do Bluetooth e do WiFi do meu pseudo-ultra book da Samsung, ele afirmou que os drivers eram incompatíveis.

Depois de instalado, a primeira coisa que eu fiz foi tentar ativá-lo. Primeiro, eu desliguei a proteção em tempo real do Norton, depois abri o programa ativação dentro da pasta Crack que veio no DVD. Pelo que pude entender, para ativar um programa pirata é necessário o uso de um vírus. Se o antí-virus estiver de plantão, ele não deixa abrir o arquivo.

O programa de ativação pediu para reinicializar, e isso demorou, demorou e demorou. Quando passou dos cinco minutos, decidi desligar o aparelho na marra, pressionando o botão de energia até ele apagar. A partir daí, eu só fui brincando com o novo sistema, tentando entender a nova perfumaria da Microsoft.

Você precisa encostar o mouse num dos cantos da janela para ativar as opções que o sistema oferece, e que são exibidos na forma de painéis, tem tudo que é tipo de painel, desde a antiga área de trabalho até coisas novas e ínúteis como agenda, previsão do tempo, e um monte de quinquilharias. Para você se livrar delas, basta usar o botão esquerdo, e depois aparecem novos paínes que ajudam a configurar o painel, você pode criar um atalho na área de trabalho, mudar a configuração, eliminá-lo, ou simplesmente mudar o painel de lugar. É um sistema voltado para o celular à base de toque de tela, e que a Microsoft teve a brilhante ideia de trazer para o PC. Todas aquelas frescuras que você vê no celular, você também pode contemplar no Windows 8.

Testei o cabo HDMI, o pendrive, o WiFi, tudo parecia funcionar bem. Foi na hora de testar o navegador é que fiquei perplexo. O Windows 8 vem com o Internet Explorer versão n. 10, ou seja, ele não suporta o iMacros e o acesso ao Internet Banking é bastante problemático, e o pior é que ele é bem mais lento que o Internet Explorer 9 do Windows 7. Na área de trabalho, não existe mais o menu Iniciar, logo, você é obrigado a criar paineis na tela Início para criar os documentos ou entupir a área de trabalho com vários ícones.

Enfim, o Windows 8 não é ruim, na medida que ele for espalhando, é aí que os bancos vão ajustar o Internet Banking ao novo sistema, bem como o pessoal do iMacros vão tornar a automação do Internet Explorer 10 viável. Por enquanto, tudo indica que os americanos vão esperar o resto do mundo comprar o novo sistema, bem como o resto do mundo vão esperar os americanos atualizarem o novo sistema. Ou seja, só sobrou você para resolver o impasse.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Campanha Anti Drogas em Porto Alegre

Certa vez, um carioca foi visitar um amigo, professor de Sociologia, em Porto Alegre. O professor convidou o carioca a puxar um baseado no Jardim Botânico, mas a polícia pegou os dois.

O Juiz marcou o julgamento para 15 dias, mas ao invés de mandá-los para a cadeia, ele decidiu dar um serviço comunitário para os dois, o de tirar os víciados da vida de drogas.

Depois de 15 dias, os dois voltaram ao tribunal. O juiz perguntou ao carioca quantos usuários ele havia tirado das drogas.

- 65!

- Meus parabéns. Me explica como você conseguiu isso.

- Eu desenhei dois círculos, um grande e um pequeno, e expliquei para eles o que acontece com o tamanho do cérebro antes das drogas e depois das drogas.

- E você? perguntou o juiz ao professor de Sociologia.

- 277!

- Excelente! Me explica como você conseguiu isso.

- Eu desenhei dois círculos, um pequeno e um grande, e expliquei para eles o que acontece com o tamanho do buraco do traseiro, antes e depois de ser pego pela polícia, usando as drogas.


(fonte desconhecida)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Felicidade não é deste mundo?

Jesus disse que o reino dele não é deste mundo, e muito mais coisas que deveríamos fazer para viver bem, mas para uma vida melhor, em outro lugar. Prometeu ao bom ladrão o Paraíso. E para ir ao Pai era preciso passar por ele.
Resumindo:
De acordo com Jesus, devemos ter uma vida decente nesse planeta visando uma outra melhor, depois da morte.


Kardec disse que  a felicidade não é deste mundo. A vida verdadeira está em outro lugar, muito melhor que esse, sem dores, sem tristezas e decepções.

 Schopenhauer  disse para não sonharmos com um futuro brilhante, pois a felicidade é uma quimera, não existe  e somente a dor e o fracasso que são reais. Segundo ele, nosso objetivo de vida não pode ser o de ser feliz, mas sim de ficar longe da dor e do sofrimento.


Shakespeare foi paradoxal: é melhor viver sem felicidade do que sem amor. Ou seja, a felicidade não vale muito... Mas como ter amor e não ser feliz?

Segundo Freud, a  felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.

Segundo Voltaire,  os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm.

Millôr Fernandes foi irônico:  o dinheiro não traz felicidade. Mas paga tudo o que ela gasta.
Schopenhauer teria uma resposta para Millôr:  O dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele.

Oscar Wilde:  A felicidade do homem casado depende das mulheres com quem não se casou.

Victor Hugo pensava do seguinte modo: A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é.


Não é a força mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade, segundo Friedrich Nietzsche.


A maior felicidade é quando a pessoa sabe porque é que é infeliz, disse Fiodor Dostoievski.

 Einstein disse: "Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo."


A verdadeira felicidade é impossível sem verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem um rigoroso controle da gula. Mahatma Gandhi.


Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade. Epicuro


Uma alegria tumultuosa anuncia uma felicidade medíocre e breve. Plutarco.


Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Mario Quintana.

A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. Clarice Lispector.

A felicidade morava tão vizinha.  Que, de tolo. Até pensei que fosse minha. Chico Buarque.


A felicidade não entra em portas trancadas. Chico Xavier.


Tristeza não tem fim. Felicidade sim.Tom Jobim.



Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida. John Lennon







SA

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O último adeus

Foi aos cinquenta e quatro anos que o meu pai faleceu, e uma semana antes, quando mamãe e eu estávamos na UTI, o meu pai agradeceu, agradeceu e agradeceu várias vezes. É um dos momentos que o meu pai deixou gravado para a minha memória.

Hoje, quem tem cinquenta e quatro anos sou eu. Como não tenho vontade de agradecer a ninguém, principalmente o Sr MB por ter escamado o artigo Curso de Brinquedo, acredito que ainda vou sobreviver nessa semana.

No entanto, um dos irmãos do meu pai faleceu hoje, ele morava em Oregon (é um estado que fica bem perto do Canadá), e foi passear, levando na sua bagagem três gerações, sua esposa, filhos e netos, lá no Japão, onde ficou hospedado no hotel de sua irmã. A família do meu pai é enorme, eu não sei exatamente quantos tios e tias eu tenho, eu presumo que sejam uns dez.

O meu tio veio duas vezes no Brasil, a primeira vez, quando a Lilian nasceu, e a segunda vez, quando já estávamos morando em Diadema. Nas duas ocasiões, ele mostrou uma cartela cheia de remédios, aquilo é um horror ou um louvor à moderna medicina que garantiu setenta e quatro anos para o meu tio.

O passeio estava programado para março de 2011, mas o Japão foi pego de surpresa, além do tsunami, teve que enfrentar um sério problema com uma das usinas nucleares. Depois de um ano e meio, o meu tio executou o seu passeio. A minha mãe diz que o comentáiro é de que ele foi só para o Japão para dar o último adeus.

Problema mesmo é que ele morreu no vôo de retorno, e a última notícia que eu tenho é que o corpo está num dos hospitais de Florida, do outro lado e bem abaixo dos Estados Unidos. Certamente que será uma autópsia bem rigorosa, tomara que os médicos não encontrem nada relacionado ao desastre nuclear, e que se trata de um simples último adeus.

Diante do exemplo que o meu pai e os meus tios deixaram, só posso repetir o que eles já fizeram. Quando sentir que a minha hora está chegando, vou fazer o máximo possível para ver mais uma vez aqueles que me fizeram sentir como membro de uma família, e principalmente porque não sei onde moram o Adilson e o Sr MB, onde gostaria de deixar o meu último adeus, bem como todo o trabalho para trasladar o que sobrar de mim.

É uma notícia triste e inoportuna, mas também um presente de Deus que lembra que ainda é possível buscar a serenidade dentro de nós, basta fugir um pouco da correria do dia a dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário