quarta-feira, 26 de junho de 2013

blog da Selma_73



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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Campinas e a obsessão

Estariam os administradores de Campinas aceitando sugestões de espíritos do mal e roubando "sem querer"? Penso que fui apenas uma vez à Campinas e faz tempo. É uma bela cidade. Mas uma das cidades mais corruptas do mundo? Quem pode explicar melhor isso é o  William, morador de Campinas...





Selma

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Vírus

Apesar de eu conviver no mundo da informática há muito tempo, só ontem de meia noite é que eu tive o meu primeiro contato com um vírus de computador. Era o notebook da Itautec da minha sobrinha, sem fazer nada, o Windows abria uma janela do Chrome. Eu tentei digitar algo, mas aí surgiu outra janela do navegador Chrome, enfim não era possível navegar nessas condições.

A primeira coisa que eu fiz foi desinstalar o Chrome. Mas, aí, o Windows começou a abrir janelas do Internet Explorer. Enfim, deduzi que a principal tarefa do vírus era abrir várias janelas do navegador definido como padrão no sistema.

Enfim, não sabia o que fazer. Como eu vivo muito no mundo católico, aquele castigo que estava enfrentando só tinha um culpado: eu mesmo. Todo mundo debochava da minha confiança no Norton AntiVirus, e quando passei o notebook para a minha sobrinha, eu deixei o Norton de lado, apostei no Microsoft Security Essentials, pensando que fosse tão bom quanto o Norton, principalmente por ser gratuito.

Arrependido, tentei instalar o Norton, mas não dava para ser feito pelo notebook da Lilian. Usei o meu mesmo, e passei o arquivo de instalação no outro notebook, usando o pendrive. Comecei rodar o Norton e lá pelas duas da madrugada, o Norton havia encontrado dois cokies maliciosos e ele também havia isolado essas ameaças, e ele estava escaneando 390.000 arquivos. O computador moderno é uma loucura, é um número gigantesco de arquivo. Mas aí a bateria do notebook da Lilian acabou e eu decidi dormir.

Mas, nas duas horas em que o Norton estava escaneando, li alguns textos sugeridos pelo Google, contando casos semelhantes com outros usuários. Um disse que se tratava de um vírus chamado Sality e informou que o Norton não era capaz de enfrentá-lo, e ele indicou um aplicativo criado pela AVG que lida com o Sality. Ele é bem mais simples que o Norton, só vasculha os executáveis e os arquivos com extensão .scr - mas ele não conseguiu abrir vários arquivos, e assim não conseguiu localizar ou exterminar qualquer tipo de ameaça.

Hoje decidi mandar o notebook da Lilian para a assistência técnica, mas no final da tarde o Erick disse que não conseguiu nada. Esgotado todos os recursos, é nessa hora que começo a rezar para a Santa Tereza de Ávila. Aparentemente, a Santa Tereza é para os devotos aquilo que Kardec chamava de "espírito", mas ele fala de vozes e imagens, já na convivência católica, tudo não passa de uma silenciosa oração, aliás, nem chega a ser isso, é apenas um suspiro de desespero, e quando ela atende a nossa prece, é nesse momento que acendemos uma vela para a santa. Não existe nada de racional nisso, isso é o que o William mais abomina, a tradição. Mas como a Santa Tereza sempre tem atendido as nossas preces e nunca reclamou das velas, é por isso que mantemos a tradição. É o que o técnico Leão sempre ensina: em time que vence, não se mexe.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Medicina reconhece obsessão espiritual


O CID 10 - Medicina Reconhece Obsessão Espiritual
Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos.
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*, com a palavra:

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. 


“Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...  Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.”
“A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina.”
“ A obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.  No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.”

Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual. 
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.  Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.


Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas. Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

“Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).”
“Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.”


Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatita que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenômeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.  Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente.  Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”. 

...
*Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.


CID é o Código Internacional de Doenças. Quando se é necessário fazer um atestado para um paciente, por exemplo, não se pode falar  explicitamente o problema que esse paciente tem. Então coloca-se o código referente a doença, que está no catálogo do CID.






Selma

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O Pastor - Frederick Forsyth

 Resumo do Livro

Um jovem  tenente piloto inglês, na véspera de Natal de 1957 deseja partir de avião o mais rápido possível para ainda estar com a família na noite natalina. Está na Alemanha e parte para a Inglaterra. Pilota um caça Vampire.
Ao sobrevoar Alemanha e Holanda vê as casas iluminadas e imagina que elas já se encontram comemorando alegremente o Natal. Sonha com o calor de seu lar.
Ao atravessar o Mar do Norte percebe que algo não vai bem no Vampire: descobre uma pane no sistema elétrico e percebe que a bússola não funciona e nem o rádio. Fica desesperado. Como pousar numa noite de nevoeiro, de inverno e com neve?

Lembra-se das aulas do sargento Norris, em casos de emergência:
"Todos os aviões que se aproximam das costas da Inglaterra são visíveis nas telas de radar do nosso sistema de aviso antecipado. Se, portanto, nosso rádio não funciona e nos impede de transmitir a situação de emergência em que nos encontramos, devemos tentar atrair a atenção dos homens que guarnecem as nossas telas de radar com um estranho comportamento no ar. Faremos isso tomando o caminho do mar e, então, voaremos em pequenos triângulos virando à esquerda, à esquerda, à esquerda e à esquerda novamente, de modo que cada lado do triângulo tenha a duração de dois minutos de tempo de vôo. Dessa manira esperaremos chamar a atenção.
Quando formos localizados, o chefe do tráfego aéreo será informado e destacará um avião para sair à nossa procura. Naturalmente que esse outro avião estará equipado com rádio. Quando formos descobertos pelo avião de socorro, deveremos voar em formação com ele e seremos assim levados através das nuvens ou do nevoeiro para um pouso seguro".

O avião de socorro que conduziria o piloto em dificuldade, voando com as pontas das asas quase juntas para um pouso seguro, era chamado de "pastor".

O combustível acabava e nada de aparecer socorro. O jovem piloto sofria.  O combustível estava por acabar e tudo indicava que logo seu avião iria cair em pleno Mar do Norte gelado e iria morrer aquela noite, dentro de alguns minutos.  Fazia muitos anos que não rezava, mas o desespero fez com que se lembrasse de Deus:

"Senhor, tirai-me dessa encrenca danada... Não, não é assim que se fala com ele... Pai Nosso que estais no céu... Ele tinha ouvido isso mil vezes e ouviria outras mil  aquela noite. Que é que se diz a Ele quando se quer ajuda? Por favor, Deus, fazei com que alguém me veja aqui, por favor, fazei com que alguém note que estou voando em triângulos e mande um pastor para me ajudar a fazer um pouso seguro. Ajudai-me, ajudai-me, por favor; e eu prometo... Que poderia eu prometer-Lhe? Ele não precisava e mim. E eu, que precisava tanto dele, deixara de tomar conhecimento da Sua existência havia tanto tempo que Ele já devia ter se esquecido que eu existia."

Quando tudo parecia perdido apareceu uma ajuda inesperada.  Um outro avião, acompanhava a sua curva, dentro do nevoeiro.  Era uma avião que voava mais devagar. Percebeu que era um avião a motor de pistões.  Constatou que o "pastor" era um De Havilland Mosquito, caça-bombardeiro da safra da Segunda Guerra Mundial.

"Dentro da carlinga do Mosquito, eu avistava contra a luz da lua a cabeça coberta do piloto e os círculos gêmeos de seus óculos quando olhava para mim da janela lateral. Levantou sua mão direita até que eu pudesse vê-la da janela, com os dedos esticados e a palma da mão para baixo. Empurrou os dedos apontando para a frente e depois para baixo, querendo dizer com isso: "Vamos descer, fique em formação comigo"".

O piloto em apuros pode observar o avião Mosquito e grandes letras neles gravadas e pintadas: JK. Com muito custo pode ver uma pista mal iluminadas no chão, o centro da pista. Pousou com segurança e no limite do combustível. Logo chega um homem em um carro velho para socorrê-lo. pensa ter aterrizado na base da RAF de Merriam St George, mas na verdade aterrizou em Minton.. O velho homem havia acendido as luzes da pista ao ouvir o ronco do avião, e o leva para a base desativada da RAF de Minton, no "Cassino dos Oficiais". O  velho homem pede então para que Joe, um encarregado do cassino lhe prepare um quarto para passar a noite.
Joe acende a lareira e prepara uma refeição para o piloto, que entabula uma conversa. Quer descobrir afinal que era o homem que pilotava um Mosquito em uma noite horrível de neblina e que se dispôs a salvá-lo.
Repara então que sobre a lareira há uma foto.

"A fotografia era velha e estava manchada, mas por trás do vidro que a cobria ainda se mostrava suficientemente nítida. Exibia uma rapaz mais ou menos da minha idade, vestido em uniforme de vôo. Mas não era um macacão azul de nylon e o cintilante capacete de plástico atuais. Usava espessas botas forradas de couro de carneiro, calças grossas de sarja e o pesado blusão de couro de carneiro com fecho ecler.
Atrás dele, bem visível, estava seu avião. Não havia engano possível. Era a fina e esguia silhueta do caça-bombardeiro Mosquito.
-Quem é o piloto Joe?
-Que piloto?
Apontei a fotografia sobre a lareira.
- Ah, sim. É uma fotografia do Sr. Kavanagh. Esteve aqui durante a segunda guerra."

Joe explica que Kavanagh  era irlandês e excelente homem. Era notável piloto. O narrador de nossa história descobre então que o JK do avião significa então "Johnny Kavanagh". Acredita então que depois da guerra Kavanagh, que fora um piloto soberbo, dera baixa na RAF ganhara muito dinehiro na próspera década de 50 e ainda ficara com bastante dinheiro para atender melhor sua paixão de voar. Comprara com certeza um velho Mosquito numa das vendas de leilão público da RAF.
Comenta com Joe que deveria ser mesmo um ótimo piloto. E Joe explica  que Kavanagh costumava decolar para voos à procura de aviões em dificuldades e quando os achava os levava para aquela pista. Lembra inclusive das palavras do jovem para com ele:
"Joe, sempre que houver alguém perdido lá fora, no meio da noite, tentando voltar, hei de sair ao encontro dele a fim de trazê-lo para terra."

"-Bem, ao que parece, ele ainda está fazendo a mesma coisa sabia?
O velho Joe sorriu.
-Infelizmente, isso não é possível. Johnny saiu no seu último voo de patrulhamento na noite de Natal de 1943. Faz exatamente catorze anos esta noite. Caiu com o avião em algum ponto do Mar do Norte. Boa noite, tenente. Feliz Natal."











Frederick Forsyth é  escritor de livros como O Dia do Chacal, O Dossiê Odessa e Cães de Guerra.
O Pastor
Distribuidora Record - 71 pags


S.

REENCARNAÇÃO (novamente!!)




A reencarnação surgiu no norte da Índia entre os anos 1.000 e 600 antes de Cristo, exatamente na época em que Davi e seus descendentes governavam Israel até a queda de Jerusalém. A primeira referência à ideia de reencarnação tem no mínimo 2.600 anos. Aparece nas Upanichades, as escrituras sagradas do hinduísmo, até hoje a maior religião da Índia.

Como o hinduísmo é o grande progenitor das chamadas religiões orientais e de outras nascidas no Ocidente, essas religiões se incumbiram de repassar por todo o mundo a teoria de que a alma habita diversos e diferentes corpos através dos séculos e em vários mundos. No século 6 antes de Cristo, duas novas religiões foram organizadas na Índia, ambas egressas do hinduísmo e ainda existentes. A primeira é o jainismo, fundado pelo príncipe indiano Nataputa Vardamana (cerca de 599 a 537 a.C.).


A segunda é o budismo, fundado por Siddharta Gautama, mais conhecido como o Buda (563-483 a.C.). A maior preocupação de Vardamana e de Gautama, mais ou menos contemporâneos dos profetas bíblicos Ageu, Zacarias e Malaquias, era como atravessar o “rio” que separa a samsara (o ciclo interminável de renascimentos) do moksha (a soltura ou a libertação final). Neste mesmo século, o filósofo e matemático grego Pitágoras, nascido por volta do ano 580 a.C., dizia que a alma era imortal e, depois da morte do corpo, ela ocupava outro corpo, às vezes, de um animal. Daí a palavra metempsicose, de origem grega, que significa transmigração. O quanto se saiba, é a primeira vez que a teoria da reencarnação foi mencionada no Ocidente. No século seguinte (5), Platão, outro filósofo grego, nascido lá pelo ano 427 a.C., ensinava que a alma nasce muitas vezes, até mesmo durante 10 mil anos, e, depois, parte para a bem-aventurança celestial. Mais de 600 anos depois da morte de Platão (347 a.C.), alguns monges começaram a pregar a restauração final de todos os seres, até mesmo o diabo e seus anjos, por meio de um processo de purificação, que incluía a reencarnação. Essa corrente teológica, conhecida como origenismo, foi progressivamente refutada, condenada e eliminada na primeira metade do sexto século.


 A reencarnação é evocada sumariamente no VT em face das tendências imediatistas do povo judeu, mais voltado aos interesses materiais, sem cogitações de ordem espiritual.

A palavra "reencarnação" só surgiu com Kardec. Jamais seria encontrada na bíblia.

Jó14:14 - "Morrendo um homem, porventura tornará a viver? todos os dias em que agora combato espero até que chegue a minha mudança".
Não havia motivo para o patriarca questionar sua fé na sobrevivência. certamente referia-se à possibilidade de retornar à experiência humana.

Livro da Sabedoria8:19-20 - atribui-se a Salomão a seguinte afirmativa: "Eu era um menino de um natural feliz e havia obtido uma alma boa. Sendo bom vim em um corpo sem nenhuma mancha".
Fica difícil entender o sentido de suas palavras se não admitirmos que ele se refere a uma existência anterior.
O que significa um corpo sem mancha? Parece haver uma clara relação de causa e efeito... Muitos de nossos males físicos e psíquicos estão relcionados com faltas cometidas ou impurezas acumuladas em pretéritas existências.


Jeremias1:5 - "Antes que te formasses no ventre, te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei: às nações te dei por profeta".  Evidencia-se a preexistência de Jeremias e sua elevada posição espiritual, habilitando-o à importante missão junto ao povo judeu, na condição de profeta.

Êxodo20:5 - No primeiro mandamento da Tábua da Lei  está registrado que Deus castiga, até a terceira e quarta geração, aqueles que o ofendem. Uma aberração se não admitirmos que nas gerações punidas  situam-se os próprios Espíritos que delinquiram. A culpa não pode transcender a pessoa do culpado.

A reencarnação serve à justiça divina, que não atua na base do olho por olho, levando em consideração o horizonte cultural do delinquente, seu estágio evolutivo. E não é inexorável que nossas culpas sejam remidas por sofrimento igual ao que impusemos ao próximo. Jesus ensinou isso, e o apóstolo Pedro(4:8) assimilou bem a lição. proclama, em sua epístola primeira, que  " o amor cobre a multidão dos pecados"




Baseado em:
Reencarnação - Richard Simonetti
Editora CEAC - edição  2001

http://www.reflexoes.diarias.nom.br/CRISTAS/ALONGAHISTORIADAREENCARNACAO.PDF

S.

domingo, 6 de maio de 2012

O que é religião?


Lembrando os bons tempos do UOL e Terra, "religião é o medo doentio de morrer", esse era o mote utilizado pelo professor. O professor também procurou na História da Mesopotamia muitos dos modismos encontrado no catolicismo. Na Igreja Católica, você encontra muitas imagens feitos de gesso, e os sumérios usavam barro. A Igreja Católica também é a que mais divulga a Lei Babilônica de "Olho por Olho, Dente por Dente", ou seja, todo contraventor deverá ser punido na proporção do delito. E a Igreja Católica demonstrou a vocação assiria de dominar o mundo através da Inquisição e da centralização do poder. Mas, ao contrário dos caldeus, que fizeram desaparecer a civilização mesopotâmica nas mãos dos persas, a Igreja Católica se expandiu muito além das fronteiras do Rio Eufrates e Rio Tigre. Ou seja, a denominação correta da Igreja Católica deveria ser Igreja Mesopotâmica Apostólica Romana, na conclusão do professor. Toda lenda da mãe que é virgem, das Bolas de Lanciano, dos inúmeros santos que consertam computadores e arranjam casamentos, tudo isso não passa de uma variante do que os mesopotâmicos já haviam inventado, na época que eles estavam aprendendo a tosquear os primeiros cordeiros.

Hoje, estamos na era do iPhone, onde a Apple ensina ao mundo que é possível prosperar, mesmo vivendo num país onde o débito fiscal assusta todo o planeta. Ao contrário dos chineses, que inventaram o mp3 mais barato do mundo, a Apple teve a genial ideia de criar o mp3 mais caro do universo. Ao invés de gesso ou barro, a Apple usa plástico, vidro e silício para dominar o mundo. Apesar dela ser a maior empresa do mundo, muito maior que a católica, ela não matou Deus, pelo contrário. O usuário do iPhone, por exemplo, precisa trabalhar dois anos para pagar por esse aparelho, e precisa rezar todo dia para que o aparelho não entre em pane, pois não existe assistência técnica desse aparelho nem mesmo no país de origem, ou seja, essa é velha técnica da Mesopotamia que prometia o Céu e o Paraíso, mas sem garantia nenhuma.

Hoje nós pensamos que somos muito mais materialistas. Ao invés de ter medo de perder a própria vida, hoje temos muito mais medo de perder aquilo que conseguimos comprar. São muito pouco as pessoas que pensam na morte física, ninguém separa parte do salário para comprar um jazigo, mas todo ano o cidadão separa R$ 1.000 a R$ 5.000 para pagar o seguro do carro, e apelamos para todos os santos para não utilizá-lo (Pode um negócio desses?).

Enfim, passaram-se 6.000 anos, e quase nada mudou. Temos sim água encanada, eletricidade, telefone e iPhone, não usamos mais argila, balde, camelo, mas para equilibrar a entrada de caixa de R$ 622,00 com a saída de caixa que custa o dobro da nossa existência, só mesmo rezando e acreditando em milagres. Ou seja, vivemos sempre além da racionalidade da Matemática, perpetuando a ideia de que podemos ir muito além do que os nossos bolsos vazios permitem. Concluindo, Religião é a principal característica humana de acreditar que somos muito mais que um monte de carne e osso.

O sonho do Adilson com Vai-Volta



Aurélio: Deleitar

[Do lat. delectare]

Verbo transitivo direto.

1. Causar prazer, deleite, a deliciar: A vida ao ar livre deleita-o.

Verbo pronominal.

2. Sentir ou receber grande prazer; deliciar-se;

Deleita-se com música clássica.

Presente do Indicativo:

eu deleito o Facebook
tu deleitas o Facebook
ele deleita o Facebook
nós deleitamos o Facebook
vós deleitais o Facebook
eles deleitam o Facebook

qui-qui-qui-qui...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Documento histórico

Esse é um jornal de Jacareí, minha cidade natal, de 29 de dezembro de 1929! Nessa época ainda se escrevia Jacarehy (com hy), do tupy guarani que quer dizer rio de jacarés.

Nesse jornal se você prestar atenção poderá ver no cantinho inferior, que fica do seu lado esquerdo um pequeno anúncio( clique para aumentar):

                                 AVISO


O Centro Espírita "Amor e Caridade" na rua Santa Cecília iniciará a propaganda da Sciencia Espírita no 1º domingo de Janeiro p. com entrada franca das 6 às 7 horas da tarde com explicações por um adepto.




Esse Centro Espírita ainda fica na mesma rua, depois de  oitenta anos. Era o CE que meu avô frequentava e que eu frequentei quando criança e adolescente. Talvez esse "adepto" disposto a explicar a doutrina Espírita fosse até meu jovem avô (que deveria ter 29 anos  naquele tempo), e que um dia relatou que os espíritas não eram vistos com bons olhos naquela época.

Pena que a máquina do tempo não existe. Queria poder dar uma espiadinha em 1929.


S.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como alegrar a tia Nilzinha?

Nilzinha é outro apelido inventado pelo Sr MB, que gosta de fazer anagramas com os nomes dos colaboradores desse Blog. É fácil perceber que se trata de diminutivo de Srta Nihil. E atrás desses apelidos de pouco esforço mental, o Sr MB vem reclamar do tempero das minhas crônicas, que nem servem para abrasar um churrasco de salsicha de soja. Como é impossível baixar mais o nível do que já está, o único jeito é revidar esses comentários com uma boa sugestão de como a tia Nilzinha pode contornar o problema das crônicas inodoras que vem encontrando por aqui. Ei-la:

terça-feira, 1 de maio de 2012

A Hora da Escuridão

Esse é um filme pirata que eu comprei por R$ 10,00. Ele é dublado em português, mas não sei se chegou nas locadoras. Faz tempo que não vou mais às locadoras. Ele não é um Blu-Ray original, mas a qualidade e o som da imagem são bastante aceitáveis. Claro que ao comprar um filme pirata, estou financiando a indústria do narcotráfico, da corrupção, do mensalão, do jogo do bicho, da informalidade e da bandidagem em geral. A coisa certa a se fazer é ver a Rede Globo, a TV Record, a Band, o SBT, todos os programas são excelentes, educativos e que evoluem o meu espírito para a fraternidade, a legalização, à vida, ao culto ao único e verdadeiro Deus, mas eu não consigo ver tanta propaganda, ainda mais de partido político que repete a mesma fala cinco vezes num intervalo de dez minutos. O meu irmão adora ver essas propagandas, ele consegue ficar com o olho preso na tela, apreciando as cores, as falas dos políticos, a beleza do carro, moças que têm sorrisos impressionantes que ninguém consegue afirmar que se trata de uma dentadura nova, mas eu já prefiro ver um filme do começo ao fim sem interrupção. O Vladimir oferece o Blu-Ray por dois dias a R$ 6,00, isso não pesa no meu bolso, o problema é que ele nunca tem os filmes que eu procuro, já o Cesar do Shopping Popular tem até filmes que nem chegaram nos cinemas.

Assim, o problema de comentar sobre um filme aqui é saber onde encontrá-lo. Pensando nisso, a seguir coloco o link do filme, que você pode baixar de forma gratuita: A Hora da Escuridão. O problema é que você precisa de banda larga, assinar um provedor que acelere o download (ao invés de fazer o download em uma hora, você pode acelerar o processo para dez minutos). O problema desse procedimento é que você só pode rodar no monitor do seu PC. O meu notebook da Sony é uma porcaria, ele tem leitor de Blu-Ray, mas a cor é bem esquisita. Eu gostei mesmo é do Itautec de R$ 1.200,00 que a Magazine Luiza anda vendendo, ele não tem Blu-Ray, mas a imagem é a quem mais esperava do meu Sony.

O filme é interessante, pois fala da invasão de alienígenas. Em menos de três dias, eles conseguiram transformar em pó 6.999.999.995 pessoas da face da Terra, restando apenas cinco sobreviventes no porão de uma boate na cidade de Moscou. O filme lembra bastante a Arca de Noé ou o massacre do Exôdo, quando o povo de Israel ergueu um bezerro de ouro. A raça humana sempre foi ameaçada de extinção ao longo da história, mas a gente nunca sabe como é que Noé conseguiu construir um barco que pudesse sobreviver ao maior Tsunami da História ou como Moisés e Arão conseguiram escapar da ira de Deus, quando eles estavam no pé do Monte Horeb.

Esses cinco sobreviventes são jovens, muitos deles ainda tinham a memória do professor de Física, que falou sobre Faraday, de como criar um micro-ondas doméstico, fita isolante e vidro como isolantes elétricos. Eu sinceramente não entendo nada de eletricidade, não entendi no filme como o alienígina conseguia acender uma lampada sem usar fio (eu já ouvi falar de celular WiFi, mas lampada WiFi, essa é a primeira que vez que vi no filme). Enfim, o filme não ensina como calcular a força elétrica entre duas cargas opostas, mas Sean descobre o que acontece quando a gente pega duas cargas iguais e joga um contra o outro: é um desastre! Enfim, o filme mostra que o ser humano é bastante criativista, e talvez seja por isso que ainda estamos nesse planeta.

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