sexta-feira, 6 de julho de 2012
A felicidade e o ateísmo
O ateísmo tem as suas evidentes vantagens,
a melhor delas é que você não precisa pagar o dizimo, não precisa ir à missa
todo santo domingo, não precisa ler a Bíblia, não precisa carregar nenhuma
imagem, não precisa participar de nenhuma procissão mesmo que faça muita seca
nos pampas ou muita chuva em Porto Alegre.
Enfim, o único compromisso do ateu com o mundo é a busca da verdade socialmente aceitável. Por exemplo, todo ateu aceita sem questionar ninguém aquele que ganha na loteria, ou seja, essa é a primeira regra do ateísmo: tudo o que pode acontecer, vai acontecer.
Por exemplo, se Spilberg é capaz de filmar o homem pisando na Lua, certamente que será possível ver esse filme no cinema.
E aqui o ateísmo divide a humanidade em duas classes intelectuais, aqueles que acreditam no que é projetado na tela, jocosamente chamados de porongos, e aqueles que tentam entender como Spilberg consegue ludibriar as pessoas com o fundo azul, um computador, atores de quinta categoria e roteiristas do jardim de infância, eles são ovacionados como "os epistemólogos da Verdade".
O ateu mais famoso desse blogue é o Sr MB. Ele usa o famoso método da tentativa e erro para tentar induzir os participantes daqui a apoiar a pena de morte, que existe uma doença mental chamada fake, que o Hosaka não passa de pé de chinelo, e tudo através de textos intercalados entre os comentários, com menos de dois parágrafos, trabalhando com a clássica tese de que todo porongo tem uma baita preguiça de ler e pensar.
Enfim, a felicidade do ateu é que ele também é capaz de fantasiar. A minha fantasia é de que Santa Tereza sempre vai ajudar o Norton a proteger dos vírus de computador, a fantasia do Adilson é de que Jesus irá ressuscitar os seus cabelos que lho abandonaram há muito tempo, a fantasia da Doutora Sônia é de que todo balconista faça pós-graduação no Sebrae e trate os clientes com um mínimo de respeito que o Código do Consumidor exige, a fantasia do Historiador é de querer ludibriar a todos daqui usando uma vez ou outra a assinatura do Sr MB.
A fantasia do Sr MB é acabar com a minha passoca, forçando-me a fazer o que todo católico faz, quando a passoca acaba, o de baixar a barraca, chutar o balde, e coisas do gênero. Se ele vai conseguir, eu não sei, pois eu sou apenas um porongo.
Enfim, o único compromisso do ateu com o mundo é a busca da verdade socialmente aceitável. Por exemplo, todo ateu aceita sem questionar ninguém aquele que ganha na loteria, ou seja, essa é a primeira regra do ateísmo: tudo o que pode acontecer, vai acontecer.
Por exemplo, se Spilberg é capaz de filmar o homem pisando na Lua, certamente que será possível ver esse filme no cinema.
E aqui o ateísmo divide a humanidade em duas classes intelectuais, aqueles que acreditam no que é projetado na tela, jocosamente chamados de porongos, e aqueles que tentam entender como Spilberg consegue ludibriar as pessoas com o fundo azul, um computador, atores de quinta categoria e roteiristas do jardim de infância, eles são ovacionados como "os epistemólogos da Verdade".
O ateu mais famoso desse blogue é o Sr MB. Ele usa o famoso método da tentativa e erro para tentar induzir os participantes daqui a apoiar a pena de morte, que existe uma doença mental chamada fake, que o Hosaka não passa de pé de chinelo, e tudo através de textos intercalados entre os comentários, com menos de dois parágrafos, trabalhando com a clássica tese de que todo porongo tem uma baita preguiça de ler e pensar.
Enfim, a felicidade do ateu é que ele também é capaz de fantasiar. A minha fantasia é de que Santa Tereza sempre vai ajudar o Norton a proteger dos vírus de computador, a fantasia do Adilson é de que Jesus irá ressuscitar os seus cabelos que lho abandonaram há muito tempo, a fantasia da Doutora Sônia é de que todo balconista faça pós-graduação no Sebrae e trate os clientes com um mínimo de respeito que o Código do Consumidor exige, a fantasia do Historiador é de querer ludibriar a todos daqui usando uma vez ou outra a assinatura do Sr MB.
A fantasia do Sr MB é acabar com a minha passoca, forçando-me a fazer o que todo católico faz, quando a passoca acaba, o de baixar a barraca, chutar o balde, e coisas do gênero. Se ele vai conseguir, eu não sei, pois eu sou apenas um porongo.
Marcadores: Ateísmo, Chico Xavier, Espiritismo, Kardec, religião
Reações: |
Natureza Viva - 63
A última edição dessa série,foi em 26 de
janeiro de 2.012.(Natureza Viva 62)
https://www.google.com.br/search?q=barkeria+lindleyana+var.alba&hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR432BR446&um=1&tbm=isch&tab=wi&oq=barkeria+lindleyana+var.alba&gs_l=img.3...19942.47322.0.49270.48.15.0.19.0.0.3079.3079.9-1.1.0...0.0.JugltqGZFuw
https://www.google.com.br/search?q=barkeria+lindleyana+var.alba&hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR432BR446&um=1&tbm=isch&tab=wi&oq=barkeria+lindleyana+var.alba&gs_l=img.3...19942.47322.0.49270.48.15.0.19.0.0.3079.3079.9-1.1.0...0.0.JugltqGZFuw
quinta-feira, 5 de julho de 2012
A religiosidade no início do Brasil
Por ocasião do descobrimento do Brasil
em 1500, Pero Vaz de Caminha menciona em sua Carta a religiosidade do povo
português e o potencial que ele vislumbrou nessa terra-de-papagaios. A sociedade
colonial brasileira é fruto de miscigenação entre brancos, negros e índios,
retratada detalhadamente por Freyre(1980).
Pode-se dizer que o entusiasmo religioso foi o primeiro a inflamar-se no Brasil diante das possibilidades só depois entrevistas pelo interesse econômico. Colônia fundada quase sem vontade, com um sobejo apenas de homens, estilhaços do bloco de gente nobre que só faltou ir inteira do reino para as índias, o Brasil foi por algum tempo a Nazaré das colônias portuguesas. Sem ouro nem prata. Somente pau-de-tinta e almas para Jesus Cristo.
O colonizador português trouxe diferentes contribuições para a cultura como alguns valores materiais: a telha mourisca, a janela quadriculada ou em xadrez, a gelosia, as paredes grossas, o gosto pelas comidas oleosas, ricas em açúcar. A arte do azulejo tem uma relação íntima com a higiene doméstica, deixando o ambiente limpo e claro, embora a história registre um descuido com a higiene do corpo e do vestuário.
Em contraste com tudo isso é que surpreendeu aos primeiros portugueses e franceses chegados nesta parte da América um povo ao que parece sem mancha de sífilis na pele, e cuja maior delícia era o banho de rio. Que se lavava constantemente da cabeça aos pés, que se conservava em asseada nudez, que fazia o uso de folhas e árvores como os europeus mais limpos de toalhas de enxugar as mãos e de panos de limpar menino novo, que ia lavar no rio a sua roupa suja, isto é, as redes de algodão - trabalho esse a a cargo dos homens.
A contribuição religiosa imbuída de cristianismo lírico e festivo aparece fortemente presente, seja no culto ao Menino Jesus, a Virgem, aos Santos, chagando aos que Freyre (1980) chama de intimidade entre o devoto e o santo. Nas procissões esses santos eram carregados como se fossem grandes chefes vitoriosos de guerras. A imagem de Nossa Senhora do Parto era colocada na cama da parturiente para ajudar na hora do nascimento e a Santa tornava-se madrinha da criança.
As crônicas coloniais referem-se à festa de São João com uma das primeiras festas populares já com fogueiras e danças e crendices, considerando o grande santo casamenteiro." Dai-me noivo São João, dai-me noivo, dai-me noivo, que eu quero casar."
Santo Antônio era o protetor dos amores perdidos, noivos, maridos ou amantes desaparecido. Para soluções rápidas, frequentemente sua imagem era encontrada de cabeça para baixo dentro da cacimba, do poço ou de urinóis velhos. São Gonçalo do Amarante, era considerado como o que tinha o poder de arrumar marido para as velhas e a São Pedro, o casamento de viúvas. "Casai-me, casai-me, São Gonçalinho. Que hei de rezar-vos. Amigo santinho".
A devoção aos santos estava muito presente nos processos de doença e cura, e, curiosamente, havia especialidades para cada santo.
Retirado e adaptado de:
"Da arte de contar histórias pelas trilhas da saúde"
Artigo de Dra Laura Helena Martins (C. dentista)
Jornal do CROMG - Mai/Jun 2012
Sonia A.
Pode-se dizer que o entusiasmo religioso foi o primeiro a inflamar-se no Brasil diante das possibilidades só depois entrevistas pelo interesse econômico. Colônia fundada quase sem vontade, com um sobejo apenas de homens, estilhaços do bloco de gente nobre que só faltou ir inteira do reino para as índias, o Brasil foi por algum tempo a Nazaré das colônias portuguesas. Sem ouro nem prata. Somente pau-de-tinta e almas para Jesus Cristo.
O colonizador português trouxe diferentes contribuições para a cultura como alguns valores materiais: a telha mourisca, a janela quadriculada ou em xadrez, a gelosia, as paredes grossas, o gosto pelas comidas oleosas, ricas em açúcar. A arte do azulejo tem uma relação íntima com a higiene doméstica, deixando o ambiente limpo e claro, embora a história registre um descuido com a higiene do corpo e do vestuário.
Em contraste com tudo isso é que surpreendeu aos primeiros portugueses e franceses chegados nesta parte da América um povo ao que parece sem mancha de sífilis na pele, e cuja maior delícia era o banho de rio. Que se lavava constantemente da cabeça aos pés, que se conservava em asseada nudez, que fazia o uso de folhas e árvores como os europeus mais limpos de toalhas de enxugar as mãos e de panos de limpar menino novo, que ia lavar no rio a sua roupa suja, isto é, as redes de algodão - trabalho esse a a cargo dos homens.
A contribuição religiosa imbuída de cristianismo lírico e festivo aparece fortemente presente, seja no culto ao Menino Jesus, a Virgem, aos Santos, chagando aos que Freyre (1980) chama de intimidade entre o devoto e o santo. Nas procissões esses santos eram carregados como se fossem grandes chefes vitoriosos de guerras. A imagem de Nossa Senhora do Parto era colocada na cama da parturiente para ajudar na hora do nascimento e a Santa tornava-se madrinha da criança.
As crônicas coloniais referem-se à festa de São João com uma das primeiras festas populares já com fogueiras e danças e crendices, considerando o grande santo casamenteiro." Dai-me noivo São João, dai-me noivo, dai-me noivo, que eu quero casar."
Santo Antônio era o protetor dos amores perdidos, noivos, maridos ou amantes desaparecido. Para soluções rápidas, frequentemente sua imagem era encontrada de cabeça para baixo dentro da cacimba, do poço ou de urinóis velhos. São Gonçalo do Amarante, era considerado como o que tinha o poder de arrumar marido para as velhas e a São Pedro, o casamento de viúvas. "Casai-me, casai-me, São Gonçalinho. Que hei de rezar-vos. Amigo santinho".
A devoção aos santos estava muito presente nos processos de doença e cura, e, curiosamente, havia especialidades para cada santo.
N. S.
Bom Despacho.........................................Protetora das
Noivas
N. S.
Conceição ............................................... Conceber filhos
Sadios
N. S.
do Ó ....................................................... Gestantes da
última semana
N. S.
dos Navegantes ....................................... Viagens no mar e
rios
Nossa
Senhora ................................................. Para
tudo
N. S.
do Bom Parto e Stª Margarida .............. Parturientes
Santa
Ágata ..................................................... Males
Pulmonares
Santa
Apolônia ................................................. Dores de
dente
Santa
Luzia e Santa Odília .................................. Afecções
Pulmonares
Santo
Amaro ................................................... Ulcerações e
mutilações
São
Bartolomeu e São Ciríaco ......................... Afecções
Nervosas
São
Benedito.................................................... Mordeduras de
cobra
São
Brás .......................................................... Engasgo e
garganta
São
Erasmo ..................................................... Cólicas
Abdominais
São
Geraldo ....................................................
Tuberculose
São
Judas Tadeu............................................... Clínico
geral
São
Lázaro ......................................................
Lepra
São
Libório ...................................................... Calculose
urinária
São
Lucas ........................................................
Médicos
São
Miguel ...................................................... Câncer e
Tumores
São
Roque e São Sebastião ............................ Peste
São
Tarcísio ....................................................
Meninos
São
Tomé .......................................................
Verminose
Retirado e adaptado de:
"Da arte de contar histórias pelas trilhas da saúde"
Artigo de Dra Laura Helena Martins (C. dentista)
Jornal do CROMG - Mai/Jun 2012
Sonia A.
Marcadores: Ateísmo, Chico Xavier, Espiritismo, Kardec, religião
Reações: |
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Evidencias em catadupa...
aí vai mais "materia" para o 233 contaminar com sua peçonhenta verborreia sobre tudo e todos que, com suas demonstrações inequívocas comprovam de alguma forma extraordinaria, Allan Kardec
e sua OBRA para dar a conhecer Deus; a imortalidade da alma; a existencia dos Espiritos e possibilidade de sua comunicação com a humanidade deste planeta... e muito mais...
atente-se
http://www.youtube.com/watch?v=dt9zY9ZqJ-k&feature=player_embedded#!
Quando a Nihil pede ajuda...
Antes de eu morrer
Agora, a Selma é mais um discípulo do
Adilson, ela também acredita que não há mais nada no vácuo do 233, e assim ela
sugere algumas leituras, antes de entrarmos no fim de nossa miserável
existência, que consiste em um amontoado de pranto e dor, principalmente com as
contas da Net, onde recebemos o valor dos serviços sem as promoções que nos
induziram a assinar o contrato. Antes eu pagava R$ 30,00, e tinha uma conexão de
10 mb. Agora que a promoção acabou, vou pagar R$ 60,00 e o pior é a conexão que
caiu para 4 mb.
Como ela não acredita mais na possibilidade da reencarnação, ele listou dezoito livros, nenhuma delas é do professor Rivail. Como ela é o novo discípulo do Adilson, não faz sentido ler um livro que fala de educação espiritual para a próxima etapa. Isso é um ponto para o Sr Adilson, que obstinadamente induz ao telespectador desse blog a não ler nada que seja sobre vida em Marte, no Nosso Lar ou técnicas de comunicação com espíritos perdidos na Terra. O Sr Adilson perdeu oito anos de sua vida, e, antes de morrer, decidiu pegar o Sr Vai Volta para convertê-lo.
Agora que o adilsinismo conquistou um novo adepto, eu é que não gostaria de estar na pelo do Sr Vai Volta. Será que ele vai aguentar a pressão? Como eu não sei quando vou morrer, vou ficar por aqui mesmo para ver como continuará a história, bem como continuar comendo frango assado, salsicha da Sadia, Big Mac, feijoada, enfim aproveitar o pouco que resta dos meus dentes. Ah que saudade que eu tenho do torresminho, da cartilagem da coxa de frango, enfim há coisas que não dá para fazer com os dentes que a gente perde antes de morrer. O correto era perder os dentes depois, vocês não acham?
Mas o maior drama não são os dentes. Há outras coisas importantes que também perdemos. Eu, com os meus cinquenta e três anos, perdi o entusiasmo para correr atrás das loiras de olhos azuis, enfim, a cada dia que passa eu sinto o famoso vácuo do 233 crescendo dentro de mim, silencioso, vazio e frio. Logo, não morremos de uma vez, mas sim tudo na base da prestação. E é por isso que tenho dó dos políticos, eles perderam a vergonha na cara e não há dentista que saiba como consertar isso.
Como ela não acredita mais na possibilidade da reencarnação, ele listou dezoito livros, nenhuma delas é do professor Rivail. Como ela é o novo discípulo do Adilson, não faz sentido ler um livro que fala de educação espiritual para a próxima etapa. Isso é um ponto para o Sr Adilson, que obstinadamente induz ao telespectador desse blog a não ler nada que seja sobre vida em Marte, no Nosso Lar ou técnicas de comunicação com espíritos perdidos na Terra. O Sr Adilson perdeu oito anos de sua vida, e, antes de morrer, decidiu pegar o Sr Vai Volta para convertê-lo.
Agora que o adilsinismo conquistou um novo adepto, eu é que não gostaria de estar na pelo do Sr Vai Volta. Será que ele vai aguentar a pressão? Como eu não sei quando vou morrer, vou ficar por aqui mesmo para ver como continuará a história, bem como continuar comendo frango assado, salsicha da Sadia, Big Mac, feijoada, enfim aproveitar o pouco que resta dos meus dentes. Ah que saudade que eu tenho do torresminho, da cartilagem da coxa de frango, enfim há coisas que não dá para fazer com os dentes que a gente perde antes de morrer. O correto era perder os dentes depois, vocês não acham?
Mas o maior drama não são os dentes. Há outras coisas importantes que também perdemos. Eu, com os meus cinquenta e três anos, perdi o entusiasmo para correr atrás das loiras de olhos azuis, enfim, a cada dia que passa eu sinto o famoso vácuo do 233 crescendo dentro de mim, silencioso, vazio e frio. Logo, não morremos de uma vez, mas sim tudo na base da prestação. E é por isso que tenho dó dos políticos, eles perderam a vergonha na cara e não há dentista que saiba como consertar isso.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Dezoito livros
18 livros que você precisa ler antes de morrer
Confira uma lista com os
clássicos que não podem ficar de fora das suas leituras mesmo que você tenha um
estilo muito pessoal. Clássicos como Machado de Assis e Franz Kafka estão no
ranking
Você tem um tipo preferido de leitura? Romances? Mistério? Ficção? Auto-ajuda? Seja lá qual for o seu tipo de leitura, você não pode deixar de lado os grandes clássicos da literatura.
Mas é claro que esses clássicos não incluem somente os grandes autores brasileiros. Entre eles você até vai encontrar grandes nomes da literatura nacional, como Machado de Assis e Euclides da Cunha, mas nós não deixamos de fora os grandes autores da literatura espanhola, como Miguel de Cervantes, e inglesa, como Shakespeare e Jane Austen.
Confira a seguir uma lista com os principais títulos que você precisa ler antes de morrer:
1. » Do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa2. » A Divina Comédia, de Dante Alighieri
3. » Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
4. » Fausto, de Goethe
5. » Madame Bovary, de Gustave Flaubert
6. » Os Sertões, de Euclides da Cunha
7. » O Príncipe, de Maquiavel
8. » As Viagens de Guliver, de Jonathan Swift
9. » Dom Quixote - (Volume I), de Miguel de Cervantes
10. » Dom Quixote - (Volume II), de Miguel de Cervantes
11. » Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
12. » Moby Dick, de Herman Melville
13. » O Processo, de Franz Kafka
14. » Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
15. » Coração das Trevas, de Joseph Conrad
16. » Hamlet, de William Shakespeare
17. » Os Miseráveis, de Victor Hugo
18. » Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
E aí, você concorda com a lista acima? Tem outras sugestões de livros para ler antes de morrer? Compartilhe sua opinião no campo de comentários e nos ajude a incrementar essa lista!
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/06/06/940904/18-livros-voce-precisa-ler-antes-morrer.html
http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/09/27/871674/120-livros-academicos-download-gratuito.html
Sonia A.
Colaborar no Blog
Se você deseja ser colaborador desse
Blog, mande um e-mail
para mim que eu lhe mandarei um convite.
Esse convite é válido para qualquer pessoa interessada.
*Nihil, suas postagens são importantes, mas não posso lhe fornecer a senha do blog, como antes. Como haviam vários ips entrando no Blog ao mesmo tempo e com a mesma senha, eu recebia constantemente pedidos para redefinir a senha... Portanto, terei o maior prazer em ter você como colaboradora, onde você poderá entrar com sua própria senha e ter os mesmos privilégios (deletar mensagens, comentários), mas entrando com seu e-mail e senha particulares.
Sonia A.
Esse convite é válido para qualquer pessoa interessada.
*Nihil, suas postagens são importantes, mas não posso lhe fornecer a senha do blog, como antes. Como haviam vários ips entrando no Blog ao mesmo tempo e com a mesma senha, eu recebia constantemente pedidos para redefinir a senha... Portanto, terei o maior prazer em ter você como colaboradora, onde você poderá entrar com sua própria senha e ter os mesmos privilégios (deletar mensagens, comentários), mas entrando com seu e-mail e senha particulares.
Sonia A.
domingo, 1 de julho de 2012
Cinco anos depois do iPhone
No mês passado, a Apple comemorou o quinto
ano de iPhone, e que trouxe um grande impacto em nossas vidas, a maior delas é o
Android, um software produzido pelo Google. O núcelo do iPhone é um software
chamado iTunes, por onde a Apple vende aplicativos, músicas, jogos e um monte de
quinquilharias, cujo aproveitamento é bastante duvidoso.
A estratégia do Sr Steve Jobs foi de enfiar o iTunes garganta abaixo através de um celular com o que há de mais moderno na tecnologia de comunicação, usando como algoritimo a facilidade de uso. Enquanto a Nokia, LG, Samsung, HTC e etc ofereciam celulares com dezenas de teclas, o iPhone mostrou-se bem original, ele só tem um botão, não há como o usuário não saber como usar esse aparelho.
Já o Google foi mais esperto, distribuindo o Android para vários fabricantes de celulares, com suporte aos vídeos em Adobe Flash que você encontra em várias páginas da Web. Steve Jobs jamais aprovou o Adobe Flash no iPhone. Enquanto os Androids tocavam músicas da rádio UOL, os usuários do iPhone só podiam se contentar com a estabilidade do aparelho.
Mas a Adobe já decidiu matar o Flash, o Android também não vai ter esse plug-in. O Sr Steve Jobs estava certo todo tempo, muita bugiganga num só aparelho não dá certo. Veja o caso do Windows, sem qualquer motivo, ele trava, anda devagar. O jeito é padronizar as páginas da Web para o HTML 5, coisa que vai demorar uns vinte ou trinta anos, isso se os paraguaios não explodirem Itaipu ou os ambientalistas de olhos rasgados não destruirem as usinas nucleares do Japão.
Mas o Google já invadiu o iPhone. No mês passado, ela distribuiu através da App Store da Apple o seu poderoso navegador, o Chrome. O Chrome coloca o Safari, o navegador do iPhone, no chinelo. O Google também invadiu o PC, para você escrever uma mensagem no Blog da Sônia só com o Chrome.
E quem saiu ganhando nessa guerra toda? Certamente que foram as operadoras. Para você receber chamadas no seu celular por um mês, você é obrigado a botar no bolso da Vivo a bagatela de R$ 12,00. Para acessar a Internet por um mês a 30 kb/s, a Vivo exige R$ 9,90 por mês. Enfim, a Vivo ganhou tanto dinheiro nessa guerra que depois de cinco anos comprou a vista a Telefonica, a rede fixa de telefones de São Paulo. E daqui a cinco anos, certamente que ela vai comprar a Apple e a Google, ganhando muito mais dinheiro de trouxas que acreditam que é possível conversar através do celular que, aliás, continua tão ruim como era há dez anos...
A estratégia do Sr Steve Jobs foi de enfiar o iTunes garganta abaixo através de um celular com o que há de mais moderno na tecnologia de comunicação, usando como algoritimo a facilidade de uso. Enquanto a Nokia, LG, Samsung, HTC e etc ofereciam celulares com dezenas de teclas, o iPhone mostrou-se bem original, ele só tem um botão, não há como o usuário não saber como usar esse aparelho.
Já o Google foi mais esperto, distribuindo o Android para vários fabricantes de celulares, com suporte aos vídeos em Adobe Flash que você encontra em várias páginas da Web. Steve Jobs jamais aprovou o Adobe Flash no iPhone. Enquanto os Androids tocavam músicas da rádio UOL, os usuários do iPhone só podiam se contentar com a estabilidade do aparelho.
Mas a Adobe já decidiu matar o Flash, o Android também não vai ter esse plug-in. O Sr Steve Jobs estava certo todo tempo, muita bugiganga num só aparelho não dá certo. Veja o caso do Windows, sem qualquer motivo, ele trava, anda devagar. O jeito é padronizar as páginas da Web para o HTML 5, coisa que vai demorar uns vinte ou trinta anos, isso se os paraguaios não explodirem Itaipu ou os ambientalistas de olhos rasgados não destruirem as usinas nucleares do Japão.
Mas o Google já invadiu o iPhone. No mês passado, ela distribuiu através da App Store da Apple o seu poderoso navegador, o Chrome. O Chrome coloca o Safari, o navegador do iPhone, no chinelo. O Google também invadiu o PC, para você escrever uma mensagem no Blog da Sônia só com o Chrome.
E quem saiu ganhando nessa guerra toda? Certamente que foram as operadoras. Para você receber chamadas no seu celular por um mês, você é obrigado a botar no bolso da Vivo a bagatela de R$ 12,00. Para acessar a Internet por um mês a 30 kb/s, a Vivo exige R$ 9,90 por mês. Enfim, a Vivo ganhou tanto dinheiro nessa guerra que depois de cinco anos comprou a vista a Telefonica, a rede fixa de telefones de São Paulo. E daqui a cinco anos, certamente que ela vai comprar a Apple e a Google, ganhando muito mais dinheiro de trouxas que acreditam que é possível conversar através do celular que, aliás, continua tão ruim como era há dez anos...
sábado, 30 de junho de 2012
O fim da legítima defesa
O
Estado de S Paulo
O anacronismo da legislação penal e processual penal do País vem gerando situações absurdas, levando cidadãos inocentes, que reagiram a criminosos que os assaltavam à mão armada, a serem processados por crime de homicídio doloso triplamente qualificado.
Só este mês, ocorreram três casos semelhantes. Um aconteceu numa joalheria de Porto Alegre, onde o proprietário, reagindo a um assalto no momento em que abria o estabelecimento, baleou um dos criminosos, que acabou morrendo. Outro caso aconteceu numa tarde de sábado no centro da cidade de Caxias do Sul. Surpreendida em seu apartamento por um ladrão que a ameaçava com uma faca de cozinha, uma senhora de 86 anos tirou da gaveta um revólver calibre 32 que pertencera a seu marido e que estava sem uso há mais de 30 anos e o matou com três disparos.
O terceiro caso aconteceu na região de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo. Rendido em sua loja por dois assaltantes e levado até um banheiro, um comerciante de produtos de informática aproveitou um momento de distração dos bandidos, sacou uma pistola Glock 380 que guardava na mochila e disparou contra os bandidos. Um deles também disparou um revólver calibre 32. Os bandidos foram feridos e morreram logo após dar entrada no Pronto-Socorro do Grajaú. A loja já havia sido assaltada oito vezes nos últimos três anos.
Apesar de terem agido em legítima defesa, nos três casos as vítimas dos assaltantes podem se converter em réus de ações criminais, correndo o risco de serem condenadas a penas privativas de liberdade a serem cumpridas em prisões de segurança máxima, o que representa uma absurda inversão de valores.
Por não ter registro de arma, por exemplo, a idosa de Caxias do Sul está sendo indiciada por crime de homicídio doloso - quando há intenção de matar. Pela legislação processual penal em vigor, explicou o delegado responsável pelo caso, sua tarefa é apenas elaborar o inquérito criminal e enviá-lo para a Justiça. A propositura de uma ação penal cabe ao Ministério Público e o acolhimento do pedido e a posterior condenação ou absolvição da acusada são de responsabilidade de um juiz criminal.
Já os proprietários da joalheira de Porto Alegre e da loja de informática de São Paulo tinham suas armas registradas pela polícia, como manda a Lei do Desarmamento. Apesar disso, os delegados responsáveis pelo inquérito criminal deixaram-se levar por um formalismo que parece exagerado.
No caso do comerciante paulista, por exemplo, o delegado colocou em dúvida a tese de legítima defesa e, alegando indícios de "reação excessiva" e "excesso doloso", pois um dos assaltantes era menor de idade, prendeu o comerciante na carceragem da delegacia. As testemunhas relataram que os assaltantes agiram com violência e que, após o tiroteio, o comerciante esperou a chegada da polícia, apresentou a arma e prestou depoimento. "Quanto à possibilidade do reconhecimento da legítima defesa, submeto à apreciação do Poder Judiciário, ouvindo representantes do Ministério Público", disse o delegado responsável pelo inquérito.
Ficou evidente que a idosa e os comerciantes apenas reagiram, defendendo seu patrimônio e sua vida. Como imputar exagero na reação que tiveram ao ter a vida ameaçada? Por que indiciá-los e convertê-los em réus, obrigando-os a gastar a poupança de uma vida para contratar advogados de defesa, uma vez que eram pessoas honestas colocadas sob risco em suas residências e locais de trabalho? Apesar de serem obrigados a observar a legislação processual penal, que tem mais de 70 anos, por que os delegados de polícia se deixaram levar por tanto formalismo?
A falta de bom senso na interpretação das leis propicia, assim, um cenário surrealista, no qual têm direitos os bandidos, devendo as vítimas de atos criminosos curvar-se à vontade de seus algozes. E quem se defende dentro de sua própria casa vai para a cadeia por ter ferido um criminoso. Não existe mais legítima defesa?
O anacronismo da legislação penal e processual penal do País vem gerando situações absurdas, levando cidadãos inocentes, que reagiram a criminosos que os assaltavam à mão armada, a serem processados por crime de homicídio doloso triplamente qualificado.
Só este mês, ocorreram três casos semelhantes. Um aconteceu numa joalheria de Porto Alegre, onde o proprietário, reagindo a um assalto no momento em que abria o estabelecimento, baleou um dos criminosos, que acabou morrendo. Outro caso aconteceu numa tarde de sábado no centro da cidade de Caxias do Sul. Surpreendida em seu apartamento por um ladrão que a ameaçava com uma faca de cozinha, uma senhora de 86 anos tirou da gaveta um revólver calibre 32 que pertencera a seu marido e que estava sem uso há mais de 30 anos e o matou com três disparos.
O terceiro caso aconteceu na região de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo. Rendido em sua loja por dois assaltantes e levado até um banheiro, um comerciante de produtos de informática aproveitou um momento de distração dos bandidos, sacou uma pistola Glock 380 que guardava na mochila e disparou contra os bandidos. Um deles também disparou um revólver calibre 32. Os bandidos foram feridos e morreram logo após dar entrada no Pronto-Socorro do Grajaú. A loja já havia sido assaltada oito vezes nos últimos três anos.
Apesar de terem agido em legítima defesa, nos três casos as vítimas dos assaltantes podem se converter em réus de ações criminais, correndo o risco de serem condenadas a penas privativas de liberdade a serem cumpridas em prisões de segurança máxima, o que representa uma absurda inversão de valores.
Por não ter registro de arma, por exemplo, a idosa de Caxias do Sul está sendo indiciada por crime de homicídio doloso - quando há intenção de matar. Pela legislação processual penal em vigor, explicou o delegado responsável pelo caso, sua tarefa é apenas elaborar o inquérito criminal e enviá-lo para a Justiça. A propositura de uma ação penal cabe ao Ministério Público e o acolhimento do pedido e a posterior condenação ou absolvição da acusada são de responsabilidade de um juiz criminal.
Já os proprietários da joalheira de Porto Alegre e da loja de informática de São Paulo tinham suas armas registradas pela polícia, como manda a Lei do Desarmamento. Apesar disso, os delegados responsáveis pelo inquérito criminal deixaram-se levar por um formalismo que parece exagerado.
No caso do comerciante paulista, por exemplo, o delegado colocou em dúvida a tese de legítima defesa e, alegando indícios de "reação excessiva" e "excesso doloso", pois um dos assaltantes era menor de idade, prendeu o comerciante na carceragem da delegacia. As testemunhas relataram que os assaltantes agiram com violência e que, após o tiroteio, o comerciante esperou a chegada da polícia, apresentou a arma e prestou depoimento. "Quanto à possibilidade do reconhecimento da legítima defesa, submeto à apreciação do Poder Judiciário, ouvindo representantes do Ministério Público", disse o delegado responsável pelo inquérito.
Ficou evidente que a idosa e os comerciantes apenas reagiram, defendendo seu patrimônio e sua vida. Como imputar exagero na reação que tiveram ao ter a vida ameaçada? Por que indiciá-los e convertê-los em réus, obrigando-os a gastar a poupança de uma vida para contratar advogados de defesa, uma vez que eram pessoas honestas colocadas sob risco em suas residências e locais de trabalho? Apesar de serem obrigados a observar a legislação processual penal, que tem mais de 70 anos, por que os delegados de polícia se deixaram levar por tanto formalismo?
A falta de bom senso na interpretação das leis propicia, assim, um cenário surrealista, no qual têm direitos os bandidos, devendo as vítimas de atos criminosos curvar-se à vontade de seus algozes. E quem se defende dentro de sua própria casa vai para a cadeia por ter ferido um criminoso. Não existe mais legítima defesa?
Assinar: Postagens (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário