quarta-feira, 26 de junho de 2013

blog da Selma_89



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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A raiz quadrada de 233

De acordo com o meu professor do colegial, você precisa separar os números em grupo de dois, da esquerda para direita.

Assim 233, ficaria assim: 2 33

Primeiro, você calcula a raiz do primeiro grupo, no caso, o 2.

Só existe um número que multiplicado por ele dá próximo de 2, é o 1.

Logo, 1 é uma parte da raiz.

Ai, você pega o que sobrou e ajunta com o próximo grupo.

Nesse caso, temos 133.

Agora, você dobra a parte da raiz que achou e ajunta mais um dígito e tudo multiplicado por esse dígito tem que estar mais próximo do novo número que você quer radicar.

Vamos por parte: 2 x 1 (a parte da raiz encontrada) dá 2.
Por tentativa e erro, temos 21 x 1 = 21 ... muito longe do 133
22 x 2 = 44 ... ainda longe
23 x 3 = 66 ... ainda longe
24 x 4 = 96 ... está chegando perto
25 x 5 = 125 .. bem mais perto
26 x 6 = 156 .. passou!

E aqui encontramos a segunda parte da raiz, que é o 5.

Ou seja, a raiz quadrada de 233 é 15. Mas, fazendo a prova dos nove, 15 x 15 = 255, o que sobra ainda 8 até completar a tarefa.

Para completar a tarefa, vamos ter que avançar no campo dos números decimais, colocar uma vírgula, e agrupar dois zeros ao que restou na operação.

Assim teremos 800.

Como já temos 15 na raiz, o dobro dele é 30.

Por tentativa e erro, podemos começar assim:

301 x 1 = 301 ... tá perto
302 x 2 = 604 ... bem perto
303 x 3 = 909 ... ops, passou...

Logo, a raiz quadrada de 233, com uma casa decimal de precisão é 15,2.

Agora, a grande pergunta: para que serve a raiz quadrada de 233?

Isso, só Deus sabe.

Diante do Trono



Hoje de manhã, eu vi uma simpática moreninha, eu sorri para ela, e ela sorriu para mim, e aquilo me fez lembrar dos bons tempos dos anos 70, quando corria até a moça, e perguntava o nome, onde morava e se precisava de um namorado novo. Como eu sou bem velho, não perguntei nada disso, perguntei o que ela estava ouvindo pelo celular.

Ela disse que estava ouvindo uma música Gospel, Diante do Trono. Como o meu repertório está cada vez mais pobre, pelo menos tirei da moça o tema que escrevo no Blogue da Selma. A minha intenção é mudar a opinião do Sr MB que reclama da fúria das minhas palavras, mas não entende o que elas querem dizer.

De acordo com o Wikipedia, Diante do Trono não se trata de uma música gospel mas de uma banda liderada pela vocalista Ana Paula Valadão que vendeu mais de 10 milhões de CDs desde que a banda foi fundada em 1997 em Belo Horizonte. Atualmente, ela distribui os seus trabalhos através da Som Livre, o que mereceu do Bispo Edir Macedo em setembro de 2011 a fama de endemoniada, isso de acordo com o Wikipédia.

Eu não gosto de música gospel, eu acho que elas são piores do que aquelas canções lá da Paróquia, mas enfim 10 milhões de discos é um número bastante respeitável. Com esse vídeo, espero que o Sr MB sinta que dentro de mim há algo além de uma simples fúria, não sei bem o que é, mas espero que ele descubra nessa música barulhenta do grupo Diante do Trono.

domingo, 14 de outubro de 2012

A foto de R$ 1,00


Eu sou um rapaz simples que vive como se fosse uma ilha, só saio de casa para ir ao trabalho, não frequento bar, não frequento as baladas da noite, só fico vendo na internet as flores virtuais da Nihil no Blogue da Selma, na esperança de um dia ela publicar uma perereca, afinal as pererecas também fazem parte da Natureza Viva. É uma vida bem sedentária, mas bastante tranquila, não preciso me preocupar com os inúmeros viciados que roubam celulares para trocar por um papelote de maconha ou coisa parecida.

Mas toda ilha tem os seus dias de tempestade. Assim, precisei sair um pouco da rotina e buscar no continente da vida a solução de um grave problema que a minha mãe pediu para resolver. Ela é pensionista e só ganha R$ 622,00, dá para garantir o ovo, o arroz e feijão de todo mês, enquanto que eu fico com a Net, Luz e a Água com os meus R$ 622,00 como trabalhador ativo, sou um Office Man, que fica horas e horas na fila do banco, do cartório ou da prefeitura.

Uma amiga arrastou minha mãe para uma loja de cosméticos, e lá minha mãe encontrou os cosméticos da Shiseido em três embalagens diferentes, dando um total de R$ 1.000,00, e assim a minha mãe torrou a metade de sua poupança. Isso me fez lembrar do Sr MB que não cansa de repetir de que cosméticos é coisa de otária, e lá do outro lado do planeta, a minha tia informou que minha mãe foi roubada, e pediu para ela mandar fotos para o Japão, que ela iria providenciar os mesmos cosméticos a um custo bem menor.

A maneira mais fácil de mandar fotos para o Japão é através do Galaxy S3, ele tira fotos nítidas e você pode mandar diretamente na internet através da opção compartilhar, o grande problema é que eu não sei falar japonês e a minha tia não sabe falar português, e o Galaxy não tem nenhum meio de mandar fotos para o Japão sem o endereço da rede.

A única saída, pensei eu, é revelar a foto e mandar pelo endereço postal. Quando cheguei na loja que revela foto, a moça me pediu o cabo de dados do Galaxy S3 e conectou no USB do micro dela, à base de Ubuntu. O Ubuntu não conseguiu enxergar o conteúdo do cartão externo. Assim, desmontei o Galaxy S3, e tirei o cartão de memória, e o Ubuntu conseguiu enxergar todas as imagens que haviam nela. Pedi para revelar apenas a primeira foto, e depois de cinco minutos, a moça me trouxe no papel especial de fotos o que só via através da tela do Galaxy S3.

Fiquei espantado com o preço: R$ 1,00.

O continente da vida tem coisas impressionantes e caras como o Galaxy S3 e os cosméticos da Shiseido, coisas assustadoras como os maconheiros, os vereadores, os prefeitos e os petistas, e coisas boas e baratas como a revelação de uma foto de 10 cm x 15 cm, por isso, a sugestão do Sr MB é muito boa, quanto mais você estuda menos groselha você escreve no Blogue da Selma, e menos vexame você faz.

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Nota de última hora: a minha tia foi mais esperta. No micro dela, haviam três endereços eletrônicos que eram do Brasil. Ela escreveu "Japan" para todos eles. Uma delas chegou na minha caixa postal, o Galaxy S3 me avisou na hora que chegou, e assim economizei R$ 3,00.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

É possível ser ateu?

Ateu é todo camarada que não acredita que o vinho se multiplica e que o pão nunca se acaba. O crente é justamente o contrário.

O Sr MB (apelido usado por não sei quem para ressuscitar a memória do professor Andros do UOL e do Terra) espera por respostas mais convincentes, um pouco além da clássica "vontade de Deus".

Na verdade, se os ateus usassem um pouco de cérebro, a maneira mais correta de interpretar a "vontade de Deus" que nós crentes usamos e abusamos é mudar toda a frase assim: "eu não sei!", coisa que qualquer cabeça de porongo sabe, mas que os ateus como o Sr MB ainda não entenderam. No fundo, no fundo, nós crentes somos bem mais racionais que os ateus.

A parábola do vinho a gente vê na própria uva, ele é uma espécie de trepadeira, que produz um monte de cachos, e cada uva com um monte de sementes, e cada uma produz novas trepadeiras, e assim concluímos que o vinho nunca acaba. Por analogia, a parábola do pão é o mesmo do vinho, o trigo se multiplica, e assim o pão nunca acaba.

Certa vez, um tal de Malthus fez uma desastrosa profecia segundo a qual os alimentos cresciam em progressão aritmética e a população em progressão geométrica, e isso iria acabar com a raça humana. No século XIX, Karl Marx disse que a profecia do Malthus era uma tremenda bobagem: foi graças a fertilidade dos alimentos é que a vida humana também se tornou fértil. No tempo do Adão e da Eva, só havia uma macieira. Como hoje temos imensas plantações de soja, jaca, mandioca, trigo, feijão, arroz, cana de açuçar, quiabo, café, alface, couve-flor, jabuticaba, ervilha, é isso tudo que dá subsistência aos sete bilhões de seres humanos que habitam o planeta.

Com toda essa estatística, todos nós crentes estamos convencidos que a fertilidade do trigo e da uva nunca se acaba, e o que podemos fazer é copiar o exemplo da natureza em nossas vidas, e multiplicar os abraços para encher esse planeta de mais e mais crentes tementes à Deus. Agora, se o Sr MB não acredita na fertilidade dos abraços, que mais posso fazer, senão sugerir para plantar coquinho?

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

18 características de um bom mentiroso

O   responsável pelo marketing   de Hitler e seu amigo íntimo que acabou se suicidando juntamente com ele, Paul Goebbels, dizia que  uma mentira repetida até à exaustão é, por fim,  aceita como verdade.
Conheço muitos mentirosos, que de tanto mentir, não sabem mais qual é a verdade. Tenho muitos parentes assim, que acabei por considerá-los manipuladores e - não sei se com razão ou não - psicopatas!



A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo  holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes para ajudar a identificá-los:

1- São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

2- São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores).

3- Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

4- Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

5- São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

6- São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

7- Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

8- Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

9- São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10- São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11- Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12- Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13- São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15- Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16- Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17- São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

18- Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.


 http://blogs.scientificamerican.com/bering-in-mind/2011/07/07/18-attributes-of-highly-effective-liars/

SA

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Subpoderes e superpoderes

Poder é algo difícil de definir para mim, pois eu tenho pouca cultura e pouca leitura. Ao contrário do Sr Adilson que leu todos os textos do professor Rivail em menos de oito anos, eu nem consegui chegar no terceiro parágrafo de Gênesis. Eu presumo que o Sr Adilson leu muito além do nascimento dos gêmeos, e também sabe como Adão e Eva se viraram para saber quem era Caim e quem era Abel.

Ou seja, eu e o Sr Adilson somos diferentes. Ele tem superpoder de leitura e eu subpoder de leitura. Depois de oito anos, estudando o professor Rivail à exaustão, o Sr Adilson chegou à conclusão de que os espíritos não existem. Como eu não li nenhum parágrafo do professor Rivail, eu não tenho nem como contestar e nem como corroborar a tese do Sr Adilson.

Mas, um dos argumentos mais fortes do Sr Adilson sobre a farsa do espiritismo são as famosas fotos de espíritos se materializando na forma de um lençol. Isso eu tenho que dar o braço a torcer ao Sr Adilson. Toda vez que levo um monte de papelada lá na Prefeitura, eles simplesmente se recusam a protocolar o Requerimento, quando esqueço de autenticar algum documento. No caso das fotos dos espíritos materializados, nenhum deles têm autenticação de nenhum cartório, quando muito firma reconhecida.

Ou seja, aquelas fotos não são válidas como prova autêntica de que os espíritos existem. Só resta saber em que cartório o Sr Adilson foi para autenticar e reconhecer a firma da sua tese de que os espíritos não existem, que no ponto A havia pó, que no ponto B haverá pó, e no meio há apenas carne e osso que dão vida ao que chamamos de o Blogue da Selma.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Constituição da internet

O Estado de S Paulo

Ao culpar o Google pelo que aparece no YouTube, determinando a prisão do diretor-geral da empresa no Brasil e a suspensão, por 24 horas, da divulgação de vídeo considerado ofensivo por um candidato à Prefeitura de Campo Grande, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul mostrou a dificuldade de alguns setores da magistratura de entender o funcionamento das novas tecnologias de comunicação.

Fundado há 14 anos por dois estudantes da Stanford University, o Google é uma multinacional de serviços online e software, que atua como mecanismo de busca de informações e hospeda uma série de serviços e produtos na internet. Com base em diferentes bancos de dados no mundo inteiro, o Google processa 1 bilhão de solicitações de pesquisa diariamente. Já o YouTube é um canal da internet especializado em divulgar vídeos, com audiência mundial.

Esta não foi a primeira vez que o Judiciário brasileiro tomou uma decisão equivocada envolvendo as novas tecnologias de comunicação. Há seis anos, um juiz paulista ganhou as manchetes da imprensa mundial por ter determinado o bloqueio do acesso dos internautas brasileiros ao YouTube. Segundo ele, a medida foi tomada porque a empresa se recusou a tirar do ar um vídeo que exibia uma apresentadora de televisão e seu namorado. Por desconhecer o funcionamento da internet, o juiz não sabia que o YouTube, por ser uma empresa americana, estava subordinado às leis dos Estados Unidos.

Para esclarecer problemas como esses no Brasil, que tem quase 70 milhões de internautas, várias escolas de magistratura incluíram tecnologia de comunicações no currículo. A Secretaria de Assuntos Legislativos, em parceria com a Escola de Direito da FGV, no Rio de Janeiro, foi além. Preparou um projeto de lei para disciplinar a utilização da internet no País. Chamado de Marco Civil da Internet, o projeto foi enviado para a Câmara e submetido à audiência pública, tendo recebido mais de 800 sugestões de aprimoramento. O texto também foi discutido pela internet, tendo registrado 12 mil acessos entre abril e maio. Dias antes de ser preso por ordem da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul, o diretor do Google e dirigentes do Facebook, uma rede social com 950 milhões de usuários no mundo inteiro, assinaram um manifesto apoiando a aprovação do Marco Civil.

Inspirado na legislação americana, o projeto - que também é apoiado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - estabelece direitos e deveres para o uso da internet. Fixa sanções para quem violar sigilo de dados. Determina que os provedores na internet não são responsáveis pelo conteúdo publicado por seus usuários. E prevê que os provedores só responderão por informações postadas pelos usuários se não tirarem o conteúdo do ar após ordem judicial.

Apesar de a comissão especial da Câmara ter marcado a votação do projeto na semana retrasada, ele acabou sendo retirado da pauta por falta de acordo entre as lideranças. Uma das divergências é relativa à guarda dos registros de acesso do usuário - o que permite identificar seus hábitos. Outra divergência gira em torno do "princípio da neutralidade da rede", segundo o qual não pode haver discriminação de usuário ou conteúdo. O governo quer que o controle da "neutralidade da rede" fique a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações. Já os autores do projeto querem que o controle seja regulamentado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, integrado por 21 representantes de setores de telecomunicações. Eles ponderam, com razão, que quanto menos o governo interferir na regulação da internet, mais será protegida a liberdade desse meio de expressão e de seus usuários.

Leis semelhantes ao Marco Civil também já existem na Europa. Na América Latina, o Chile foi o primeiro país a tomar essa iniciativa. Ao assegurar proteção aos provedores, o Marco Civil promove a liberdade de expressão, garante o acesso à informação e possibilita um diálogo virtual sem interferências, gerando com isso novas formas de mobilização social e atuação política. A aprovação do Marco Civil definirá as garantias, os direitos e deveres de todos - autoridades e usuários - que se valerem dos meios mais modernos de comunicação.

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A matéria acima é bem complexa, está muito além da minha compreensão. Mas o que mais chamou a minha atenção é que O Estado grafa internet com a primeira letra em minúsculo. No tempo de escola, a regra era usar a capitalização em substantivos próprios, e até eu ler a matéria, eu imaginava que a internet era substantivo próprio. Agora estou confuso: o correto é escrever Adilson 233 ou adilson 233?

domingo, 7 de outubro de 2012

Como fazer o boot do Ubuntu no Samsung 530U, sem instalar no HD?

Fórum do Ubuntu


Encontrei o Samsung 530U no Magazine Luiza por 10 parcelas de R$ 260,00. Ele não tem leitor óptico, mas tem o processador i5 com dois núcleos, 4 gb de RAM, e vem com o Windows 7. Graças a um aplicativo que aparece logo no ínicio, o notebook é otimizado de tal forma que o boot do Windows 7 seja bem mais rápido. Outro ponto forte desse notebook é que ele tem uma bateria que dura três horas, ao invés das duas horas dos outros notebooks. Ele faz parte de nova família de notebook chamada de ultra-notebook.

O problema é como colocar o Ubuntu nessa máquina. Como sou usuário do Windows, eu uso o Ubuntu na forma de CD, pendrive ou HD externo, mas o notebook da Samsung não queria fazer o boot do Ubuntu de jeito nenhum. Passei dois dias pesquisando, alterando as prioridades do boot do BIOS, mas sem nenhum resultado. Agora pouco, fui no sítio da Samsung perguntando se o 530U é alérgico ao Ubuntu.

Depois que fiz a pergunta malcriada para a Samsung, encontrei um vídeo do YouTube, mostrando que é possível rodar o Ubuntu no 530U, e lá embaixo, nos comentários, um rapaz explicou como fazer o boot pelo CD, Pendrive ou HD Externo: é só desativar a opção Quick Bios. Quase que fui na loja para reclamar do notebook... Gostei dele!

Adilson, um bom pastor

O título dessa mensagem é ambíguo mesmo. Ao invés de afirmar que o Adilson é um bom pastor, usei a famosa vírgula. O verbo ser na terceira pessoa do singular é uma poderosa ferramenta de linguagem que conecta o sujeito ao predicado, já a vírgula abre um novo precedente: o leitor pode deduzir que estou fazendo uma lista das coisas que gostaria de falar e que, portanto, a vírgula separa duas coisas diferentes.

Já a Doutora S/A é de opinião que o uso ou a abstinência da vírgula pouco ajuda a diminuir a ambiguidade das nossas mensagens, ele faz parte da nossa cadeia genética e não há como eliminá-lo, mesmo que todo o nosso destino se resuma a um monte de pó. Mas como a minha tarefa aqui é aumentar a ambiguidade e não acabar com ela, vamos seguir em frente.

Jesus é considerado O Pastor, pois Ele é o Único que conhece o verdadeiro caminho que nos conduzirá ao Pai Todo Poderoso, o único que pode dizer se o Adilson vai sentar à direita ou à esquerda do Vai-Volta. Já o Adilson é considerado UM pastor, pois ele só sabe afirmar que o caminho dos padres, dos budistas e dos espíritas não leva a lugar nenhum.

Jesus cansou de ensinar ao povo em geral que fora da Bíblia não existe salvação, já o Adilson não se cansa de falar dos defuntos que não sabem consertar computadores, usando de uma bonita lógica: se os vivos não sabem como consertar computadores, como é que os mortos vão saber?

O Adilson lembra uma velha anedota muito comum lá na Paróquia. Se a fofoca desse dinheiro, o Adilson ficaria podre de rico. Lamentavelmente, na Paróquia temos muitos irmãos que falam mal um do outro. Mas o Adilson superou: ele fala mal dos espíritas, dos budistas e dos católicos, já Jesus é bem mais benevolente com os pecadores, pois Ele sabe que não temos a menor ideia do que fazemos com as nossas vidas.

Enfim, podemos eliminar a ambiguidade do título dessa mensagem, mudando o texto assim: o Adilson não é um, não é bom e nem tampouco é pastor. O máximo que podemos deduzir é que ele é careca, como afirmou o Filósofo no Terra: esse ódio doentio dele por Vai-Volta, pela S/A, pela LG, pelo MB, por mim, é porque ele não tem a mesma coragem que o Sr Francisco Candido Xavier teve ao usar uma simples peruca para se apresentar mais sociável aos que estavam encarnados em sua época. Esse foi o maior erro do Xico, ele esqueceu de avisar a turma que não é preciso ser espírita para usar uma peruca.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Bom Ladrão




Vamos ver sobre o bom ladrão nos quatro evangelhos:

Mateus 27, 38 e 44 – E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda. E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele. 

Marcos 15, 27 e 32 – Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.

Lucas 23, 39-43 – Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro repreendeu-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhes respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. 

João 19, 18 – Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio


Vamos analisar:
1. Mateus, Marcos e João nada relatam de qualquer diálogo entre os três crucificados.

2. Mateus e Marcos dizem que os ladrões estavam, isto sim, entre os que escarneciam de Jesus. Só Lucas diz que Jesus teria dito para um deles que hoje estarás comigo no Paraíso.

3. João, que estava ao pé da cruz, ou seja, a testemunha ocular, nada diz sobre este diálogo de Jesus com um dos ladrões. 

O que podemos concluir?

 "Os manuscritos originais do Novo Testamento não possuíam pontuação, e em face do fato de o grego clássico (incluindo o grego koiné, no qual foi escrito o Novo Testamento) gozar de ampla liberdade no tocante à ordem das palavras, é impossível, à base do próprio texto grego, provar um lado ou outro dessas idéias contraditórias". 

 Analisando, especificamente essa frase, e, se admitirmos que isso realmente tenha acontecido, teremos uma contradição de Jesus, pois Ele mesmo disse: a cada um segundo suas obras (Mateus 16, 27). E, quando do episódio com Madalena, após sua ressurreição, disse Ele a Madalena: "Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (João 20, 17). 

Ora, se Jesus, três dias após sua morte, ainda não tinha subido ao Pai, como Ele poderia ter afirmado ao "Bom Ladrão", que hoje estarás comigo, ou seja, justamente no dia de sua morte na cruz.?

Por outro lado, o "Bom Ladrão", ao reconhecer que "nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez", ele está aceitando a justiça dos homens, e por mais forte razão, aceitaria a Justiça de Deus que lhe daria uma pena merecida.

Além disso, o dito "Bom Ladrão" (e, diga-se de passagem, é o único ladrão bom da história da humanidade) somente reconheceu que ele e o outro tinham motivos para morrerem crucificados, e que Jesus era um inocente sendo condenado, assim, já que não houve nem mesmo um simples arrependimento, por que o prêmio?

Narra Mateus (20, 20-23) que a mãe dos filhos de Zebedeu chega a Jesus com o seguinte pedido: "Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino".  
Não vemos Jesus atendendo ao pedido desta abnegada mãe, ao contrário, disse-lhe: "Mas quanto a vos sentardes à minha direita ou à minha esquerda, não me cabe concedê-lo, porque estes lugares são destinados àqueles para os quais meu Pai os reservou".

 Ora, se aqui Jesus afirma que não cabe a Ele conceder um lugar no Paraíso ou reino dos céus, como, então promete um lugar ao "bom ladrão"? Será que Ele estaria contradizendo-se? Acreditamos que não, pois tanto nesse caso, quanto no outro, agiria sem conceder qualquer tipo de privilegio, ou seja, "a cada um segundo suas obras".

 Vamos colocar  a frase do seguinte modo: 

Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.

 Veja como uma simples vírgula muda completamente o sentido do texto. Desta forma, é muito mais condizente com a Justiça Divina, pois somente um indivíduo irá para o Paraíso, quando tiver realizado as obras que justifiquem merecê-lo, não importando quanto tempo levará para isso.
 




SA

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