quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Catarina e o Rio Fashion Week
Vocês sabem o que é o Rio Fashion
Week?
É um evento maravilhoso, onde os estilistas apresentam suas coleções do Inverno e do Verão do ano seguinte (RJ). Muitos estilistas apresentam roupas maravilhosas. Alguns - além das roupas maravilhosas - apresentam "coisas" exóticas, que nenhuma mulher usaria.
Mas, falando nisso, a alta costura é para mulheres especiais, magérrimas, que entram no manequim 36/38. Não é meu caso, que uso 40/42.
A marca TNG que produz camisetas, saias, calças jeans, convidou Catarina ( que na verdade se chama Ingrid) para desfilar suas criações. Quem é Catarina? Ora, Catarina é a moça que leiloou a virgindade na internet. Pois é. Aqui no Brasil é assim, se alguém leiloar a virgindade, vira celebridade instantânea. É convidado para festas, eventos, inauguração de lojas, clubes, ruas e supermercados. Obviamente que o objetivo é um só: atrair curiosos e com isso encher de gente os eventos.
Em cima da hora cancelaram o desfile da moça, que na verdade nada tem de manequim. Mas reservaram um lugar especial para ela na primeira fila. A marca TNG ficou com receio de ter suas roupas associadas à imagem de Catarina. Provavelmente as pessoas iriam falar: "Ah, você usa roupas da marca daquela moça que leiloou a virgindade?".
Penso que a mulher tem que ter muita coragem para aparecer num site leiloando a virgindade.Embora esteja leiloando o que é dela. E conseguindo dinheiro usando o corpo dela. Mas penso que a imagem fica meio arranhada com tanto blá, blá, blá.
Em uma entrevista que vi hoje pela manhã, um repórter perguntava para a Catarina se ela não tem medo de tanta publicidade ser desfavorável futuramente, um dia que ela queira se casar, ter filhos, etc, etc...
Ela disse que não tem medo, e ainda afirmou:
“As pessoas não gostam e nem sabem o motivo. Muita gente chama de prostituição, mas esquecem que isso é muito mais amplo. Sair nua na revista, fazer filme pornô e fazer sexo sem afeto são coisas que acontecem o tempo todo e ninguém fala. Sou responsável pelo meu próprio corpo e tudo o que estou fazendo é por livre e espontânea vontade. Quem tem moral de sobra também deve leiloar”.
“O amor verdadeiro não tem preconceito, é incondicional”.
E filosofou ainda mais, citando Victor Hugo: "a maior convicção da vida é ser amado por aquilo que você é ou, mais corretamente, apesar daquilo que você é".
A moça acha que tudo deve ser leiloado, até a moral, para quem tem de sobra. Já pensou se essa moda pega?
Meu vizinho vai leiloar o apêndice que retirou semana passada, o 233 vai leiloar o primeiro Livro dos Espíritos que comprou e ainda apresenta marcas nas páginas, o Hosaka vai leiloar a prótese removível que não usa mais, a Nihil vai leiloar uma orquídea seca, eu vou leiloar a minha foto do Chico Xavier...
Quem dá mais?
SA
É um evento maravilhoso, onde os estilistas apresentam suas coleções do Inverno e do Verão do ano seguinte (RJ). Muitos estilistas apresentam roupas maravilhosas. Alguns - além das roupas maravilhosas - apresentam "coisas" exóticas, que nenhuma mulher usaria.
Mas, falando nisso, a alta costura é para mulheres especiais, magérrimas, que entram no manequim 36/38. Não é meu caso, que uso 40/42.
A marca TNG que produz camisetas, saias, calças jeans, convidou Catarina ( que na verdade se chama Ingrid) para desfilar suas criações. Quem é Catarina? Ora, Catarina é a moça que leiloou a virgindade na internet. Pois é. Aqui no Brasil é assim, se alguém leiloar a virgindade, vira celebridade instantânea. É convidado para festas, eventos, inauguração de lojas, clubes, ruas e supermercados. Obviamente que o objetivo é um só: atrair curiosos e com isso encher de gente os eventos.
Em cima da hora cancelaram o desfile da moça, que na verdade nada tem de manequim. Mas reservaram um lugar especial para ela na primeira fila. A marca TNG ficou com receio de ter suas roupas associadas à imagem de Catarina. Provavelmente as pessoas iriam falar: "Ah, você usa roupas da marca daquela moça que leiloou a virgindade?".
Penso que a mulher tem que ter muita coragem para aparecer num site leiloando a virgindade.Embora esteja leiloando o que é dela. E conseguindo dinheiro usando o corpo dela. Mas penso que a imagem fica meio arranhada com tanto blá, blá, blá.
Em uma entrevista que vi hoje pela manhã, um repórter perguntava para a Catarina se ela não tem medo de tanta publicidade ser desfavorável futuramente, um dia que ela queira se casar, ter filhos, etc, etc...
Ela disse que não tem medo, e ainda afirmou:
“As pessoas não gostam e nem sabem o motivo. Muita gente chama de prostituição, mas esquecem que isso é muito mais amplo. Sair nua na revista, fazer filme pornô e fazer sexo sem afeto são coisas que acontecem o tempo todo e ninguém fala. Sou responsável pelo meu próprio corpo e tudo o que estou fazendo é por livre e espontânea vontade. Quem tem moral de sobra também deve leiloar”.
“O amor verdadeiro não tem preconceito, é incondicional”.
E filosofou ainda mais, citando Victor Hugo: "a maior convicção da vida é ser amado por aquilo que você é ou, mais corretamente, apesar daquilo que você é".
A moça acha que tudo deve ser leiloado, até a moral, para quem tem de sobra. Já pensou se essa moda pega?
Meu vizinho vai leiloar o apêndice que retirou semana passada, o 233 vai leiloar o primeiro Livro dos Espíritos que comprou e ainda apresenta marcas nas páginas, o Hosaka vai leiloar a prótese removível que não usa mais, a Nihil vai leiloar uma orquídea seca, eu vou leiloar a minha foto do Chico Xavier...
Quem dá mais?
SA
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Maconha faz mal, sim!
| ||
Maconha faz mal
sim
Adriana Dias Lopes
Rev Veja 2293, nº44
O atual
liberalismo em torno do consumo da droga está em descompasso com as pesquisas
médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o
uso se dá na adolescência.
"Hoje ainda, até
o fim do dia, 1 milhão de brasileiros terão fumado maconha. A maioria dessas
pessoas está plenamente convencida de a droga não faz mal. Elas conseguem
trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos... A folha
seca e as flores de Cannabis são consumidas agora com uma naturalidade tal que
nem parece ser um comportamento definido como crime pela lei penal brasileira. O
aroma penetrante inconfundível permeia o ar nas baladas, nas áreas de lazer dos
condomínios fechados, nos carros, nas imediações das escolas. A maconha que em
outros tempos já foi chamada de "erva maldita", agora ganhou uma aura inocente
de produto orgânico e muitos de seus usuários acendem os "baseados" como se isso
fosse parte de um ritual de comunhão com a natureza, uma militância-. espiritual
de sintonia com o cosmo. Ha uma gigantesca onda de tolerância com esse vício.
Nos Estados Unidos, dezessete estados já regulamentaram seu uso medicinal. Em
novembro, os estados de Washington E Colorado farão um plebiscito sobre a
legalização. No Uruguai, o presidente José Mujica pretende estatizar a produção
e a distribuirão da droga. Em maio deste ano, no Brasil, sob o argumento do
direito à liberdade de expressão, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a
marcha da maconha - desde, é caro que ela não fosse consumida pelos
manifestantes, em um de seus shows, em janeiro, Rita Lee causou tumulto ao
interromper a apresentação em Sergipe para interpelar os policiais que tentavam
reprimir o fumacê na platéia: ""Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso?
Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar
aqui?"".
Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social
com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais
eloquentes de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário
crônico - quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano. Fumar na
adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o
resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que "maconha
faz menos mal do que álcool e cigarro" são fruto de percepções disseminadas por
usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis. Maconha
não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o
organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém
sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo. Diz um dos mais
respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da
Universidade Federal de São Paulo: "Encarar o uso da maconha com leniência é uma
tese equivocada, arcaica e perigosa".
Alguns dos argumentos para a legalização da maconha têm
uma lógica perfeita apenas na aparência. Os defensores da legalização alegam
que. vendida legalmente, a maconha também seria cultivada dentro da lei e
industrializada. A oferta aumentaria e os preços cairiam. Isso tornaria inúteis
os traficantes. Eles sumiriam do mapa, levando consigo todo o imenso colar de
roubos, assassinatos e corrupção policial que a repressão à maconha provoca. O
argumento não resiste ao mais simples teste de realidade embutido na pergunta:
"Quem disse que traficante vende só maconha?". Se a maconha fosse liberada, o
tráfico de cocaína, heroína e crack continuaria e todos os problemas sociais
decorrentes do poder desse submundo ficariam intactos. Acrescente-se à equação o
fato de que a maconha efetivamente faz mal à saúde, e a lógica dos defensores de
sua legalização evapora-se no ar ainda mais rapidamente.
Um dos estudos
mais impactantes e recentes sobre os males da maconha foi conduzido por treze
reputadas instituições de pesquisa, entre elas as universidade Duke, nos Estados
Unidos, e de Otago, na Nova Zelândia. Os pesquisadores acompanharam 1000
voluntários durante 25 anos. Eles começaram a ser estudados aos 13 anos de
idade. Um grupo era composto de fumantes regulares de maconha. Os integrantes do
outro grupo não fumavam. Quando os grupos foram comparados, ficou evidente o
dano à saúde dos adolescentes usuários de maconha que mantiveram o hábito até a
idade adulta. Os fumantes tiveram uma queda significativa no desempenho
intelectual. Na média, os consumidores crônicos de maconha ficavam 8 pontos
abaixo dos não fumantes nos testes de Q.I. Os usuários de maconha saíram-se mal
também nos testes de memória, concentração e raciocínio rápido. Os resultados
mostram que é falaciosa a tese de que fumar maconha com frequência não
compromete a cognição. Diz o psiquiatra Laranjeira: "Se o usuário crônico acha
que está bem, a ciência mostra que ele poderia estar muito melhor sem a droga. A
maconha priva a pessoa de atingir todo o potencial de sua
capacidade"."
O cineasta
paulistano Álvaro Zunckeller, de 32 anos, fumou maconha durante duas décadas,
desde a adolescência, com os amigos, na roda do bar e na saída da escola. No
início, era um cigarro a cada duas semanas. Chegou a três por dia. "Era um
viciado, mas para a maioria das pessoas eu era um sujeito sossegado, apenas um
pouco desatento", conta ele. Zunckeller é um caso típico da brasa dormida dos
danos da maconha ao cérebro confundidos com um comportamento ameno e um estilo
de vida mais contemplativo. Apenas 10% dos pacientes internados em clínicas de
recuperação de dependentes foram parar ali para tentar se livrar do vício da
maconha. Ainda assim, muitos dos usuários da droga nessas clínicas foram
diagnosticados com esquizofrenia, bipolaridade, depressão aguda ou ansiedade —
sendo o vício de maconha apenas um componente do quadro psicótico e não seu
determinante.
Até pouco tempo
atrás vigorou a tese de que a maconha só deflagra transtornos mentais em pessoas
com histórico familiar dessas doenças. Essa noção benigna da maconha foi
sepultada, entre outros trabalhos, por uma pesquisa feita pelo Instituto de
Saúde Pública da Suécia. Um grupo de 50000 voluntários foi avaliado durante 35
anos. Eles consumiram maconha na adolescência. Os suecos demonstraram que o
risco de usuário de maconha sem antecedentes genéticos vir a desenvolver
esquizofrenia ou depressão é muito mais alto do que o da população em geral.
Entre os usuários de maconha pesquisados, surgiram 3,5 mais casos de
esquizofrenia do que na média da população. No que se refere à depressão, o
número de casos clínicos foi o dobro. Os sinais de perigo da fumaça estão
surgindo em toda parte. "O bombardeio repetido da maconha sobre o cérebro cria
uma marca neuronal indelével", diz Ana Cristina Fraia, psicóloga da Clínica Maia
Prime, em São Paulo, especializada no tratamento de dependência
química.
A razão básica
pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da
espécie humana. Nem ó álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína
ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para
interagir com ela no cérebro como a cannabis. Ela imita a ação de compostos
naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias
são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha
interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções
cerebrais. O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de
que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em
muitos casos para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na
adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o
cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
Com 224 milhões
de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais
popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma do cigarro de seda tinha
metade desse tamanho. Cerca de 60% são adolescentes. Quanto mais precoce for o
consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o
cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda
neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das
que devem ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de
reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornando-se
débeis. As que deveriam desaparecer, ganham força.
Os efeitos
psicoativos da maconha são conhecidos desde o ano 2000 antes de Cristo. Seu
princípio psicoativo mais atuante é o tetraidrocanabinol (THC). Um outro
componente da droga, o canabidiol, é o principal responsável pelos seus efeitos
potencialmente terapêuticos. No campus de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo, o psiquiatra José Alexandre Crippa estuda o efeito do canabidiol no
tratamento da fobia social. Trinta e seis voluntários, metade deles composta de
fóbicos, ingeriram cápsulas da substância e, em seguida, tiveram de falar em
público. Os níveis de ansiedade apresentados pelos portadores do transtorno
equivaleram aos registrados pelos participantes sem a fobia. Todos os estudos
sérios sobre os potenciais usos médicos da maconha mediram os efeitos de uma
única substância, selecionada e isolada em laboratório — e não da inalação da
fumaça de um cigarro. Diz Crippa: "Os defensores do uso medicinal do cigarro da
maconha querem mesmo é obter a liberação da droga". Nos Estados Unidos floresce
uma indústria de falsificação de receitas depois da legalização da erva para o
tratamento do glaucoma e no controle da náusea de pacientes submetidos a
quimioterapia. Para a alegria dos viciados, médicos inescrupulosos prescrevem a
droga por preços que variam de 100 a 500 dólares.
Em nenhum país a
maconha é completamente liberada. Um dos mais notoriamente tolerantes é a
Holanda, que permite o consumo da erva nos coffee shops, mas, ainda assim, os
proprietários só estão autorizados a vender 5 gramas, o equivalente a um
cigarro, para cada cliente. Recentemente, o governo holandês proibiu a venda da
droga para estrangeiros. Nem sempre foi assim. Na década de 70, quando a Holanda
descriminalizou a maconha e se tornou uma espécie de Disney libertária,
fumava-se em praça pública. A festa acabou cedo. Desde então, o tráfico só
aumentou. A experiência holandesa — e o recuo das autoridades — derruba um dos
mais rígidos pilares da defesa pela liberação: o de que a venda autorizada poria
fim ao tráfico. Não pôs.
No Brasil, desde
2006, com a lei antidrogas sancionada pelo então presidente Lula, foi
estabelecida uma distinção na punição de traficantes e usuários. Os bandidos
estão sujeitos a até quinze anos de prisão. O consumidor não vai para a cadeia.
Nesse caso, o juiz decide por uma advertência verbal, pela prestação de serviços
comunitários ou recomenda um tratamento médico. A lei brasileira não contempla o
volume máximo da droga a ser classificado como uso pessoal. Luana Piovani e
Isabel Filardis são algumas das celebridades que defendem a tese de que a
maioria dos presos com maconha "nunca cometeu outros delitos, não tem relação
com o crime organizado e portava pequenas quantidades da droga no ato da
detenção". Do ponto de vista social, elas estão corretíssimas. Do ponto de vista
da saúde e da aplicação das leis, nem tanto. O advogado criminalista Pedro
Lazarini faz restrições: "Um bandido pode se valer desses limites para nunca ser
condenado". O ideal seria que as evidências científicas incontestáveis sobre os
ruinosos efeitos da maconha para a saúde sejam levadas em conta. Todos ganham
com isso.
"Atualmente,
"pega mal" ser contra a liberação da maconha"
Aos 66 anos, o
paulistano Valentim Gentil Filho é um dos mais renomados psiquiatras do país.
Com doutorado em psicofarmacologia clínica pela Universidade de Londres, ocupou
o cargo de presidente do conselho diretor do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas durante doze anos — sem nunca ter abandonado a prática
clínica. Tamanha experiência o levou a defender a condenação da maconha.
"Trata-se da única droga a interferir nas funções cerebrais de forma a causar
psicoses irreversíveis", disse a VEJA. "Se fosse para escolher uma única droga a
ser banida, seria a maconha."
Nos últimos dois
anos, a ideia da descriminalização para o usuário da maconha ganhou força no
país. Recentemente, um grupo de juristas apresentou a proposta no Senado com o
objetivo de a medida ser adotada na reforma do Código Penal. O que o senhor acha
disso?
O tráfico deve
adorar isso. Em hipótese alguma dá para liberar geral. Estamos fadando de
substâncias altamente tóxicas. Um dos argumentos pró-maconha é que a legalização
reduziria o consumo da droga. As pesquisas mostram, no entanto, que, quando o
consumo é referendado e a droga é considerada segura, o adolescente experimenta
mais. A história de que os jovens se sentem estimulados a usar drogas por serem
proibidas se aplica apenas a uma minoria,
Há muitos
médicos, inclusive da sua especialidade, que não pensam como o senhor.
Não é simpático
expressar uma opinião contrária à cultura da "anticaretice" que impera no país
em relação à maconha. Atualmente, "pega mal" ser contra a liberação da maconha.
Até mesmo entre oi médicos. O fato de a maconha não ser tão agressiva como
primeiras vezes contribui para isso. Mas ou esses médicos estão muito
desinformados ou eles têm acesso a fontes científicas bem diferentes das minhas.
Se fosse obrigado a escolher uma única droga a ser banida, seria a maconha, sem
sombra de dúvida.
De que forma a
maconha seria mais prejudicial do que as outras drogas?
Drogas como
heroína, cocaína e crack são devastadoras porque podem matar a curto ou
curtíssimo prazo. Além disso, é difícil se livrar dessas substâncias pelo alto
grau de dependência que apresentam. Os danos que elas causam ao cérebro, porém,
cessam quando deixam de ser usadas. Ou seja, passado o período de abstinência,
as funções do organismo se restabelecem. Com a maconha a história é outra. É a
única droga a interferir nas funções cerebrais de forma a causar psicoses
definitivas, mesmo quando seu uso é interrompido.
Qualquer usuário
está suscetível a tais danos?
Sim, mas em
graus diferentes, a depender da frequência de consumo e da tolerância do
organismo do usuário. É uma roleta-russa. O consumidor esporádico, aquele que
fuma às vezes, está sujeito a sofrer estados psicóticos transitórios, como
alucinação e paranoia, ataques de pânico e ansiedade. O efeito permanente nas
conexões nervosas se dá no uso crônico. Aí, sim, absolutamente todos sofrem
algum prejuízo.
O astrônomo
americano Carl Sagan (1934-1996) foi usuário da maconha e um defensor ferrenho
da droga. Ainda assim, deixou o legado de uma carreira brilhante. Ele teria sido
uma exceção?
Sagan foi um
gênio, e sou fã dele. Mas penso que, se não tivesse usado tanta maconha, ele
teria sido um profissional ainda mais brilhante e mais responsável. Sagan tinha
algumas idéias estapafúrdias para um astrônomo. Por exemplo: ele se tomou um dos
líderes do Seti (Search for Extra-Terrestrial Intelligence — Busca por
Inteligência Extraterrestre), que investiu centenas de milhões de dólares na
busca de sinais alienígenas ou provas de alguma civilização extraterreste.
Repito aqui: Não há exceções para os danos causados pela maconha.
É possível
identificar os adolescentes mais propensos a usar a droga?
Há entre eles um
traço de personalidade conhecido como "busca de novidade" (novelty seeking) ou
"busca de sensações" (sensation seeking). Pessoas com esse perfil se expõem mais
a riscos, têm menor controle sobre suas emoções, são mais impulsivas e têm maior
probabilidade de se tomarem dependentes da maconha. No extremo oposto, alguns
jovens introvertidos e ansiosos também ficam vulneráveis, dependendo do
ambiente. Famílias estruturadas ajudam, e a presença dos pais monitorando o
comportamento é uma proteção importante, mas não é garantia contra o
uso.
Qual é a sua
opinião sobre o uso medicinal da maconha?
Acredito em
benefícios de determinadas substâncias extraídas da planta que dá origem à
maconha, a Cannabis. Isso é diferente de preconizar o uso terapêutico da maconha
fumada, que tem muitos compostos nocivos ao organismo, além da fumaça quente
retida no pulmão, com potencial cancerígeno. Não acredito nem mesmo nas versões
"purificadas" da planta, vendidas em alguns estados americanos e em coffee shops
europeus. Não há tecnologia capaz de certificar que um baseado tenha apenas
substâncias não tóxicas da planta. Aliás, a venda nesses lugares é uma bagunça.
O filho de um amigo conseguiu comprar maconha medicinal na Califórnia porque no
mesmo lugar onde comprou a droga comprou também a receita médica. Uma coisa tem
de ficar clara: a agência de saúde oficial americana (FDA) não valida o consumo
da maconha ou de outros preparados da Cannabis para fins medicinais. Alguns
estados liberam por meio de seus governos.
SA
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Eleições X Fé
Eleições nos EEUU dependem em parte da fé do candidato.
Romney tem feito um grande esforço para NÃO falar sobre sua crença mórmon, apesar de ser um membro ativo e ter liderado uma congregação em Boston. Mas ao mesmo tempo, ele se apresenta como um candidato presidencial que tem fé religiosa. O objetivo é atrair o apoio de integrantes de outras religiões que compartilham suas posições sociais conservadoras.
O objetivo de não fala r que é Mórmon, é atrair muitos outros religiosos, além daqueles que frequentam a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para se eleger. A estratégia do republicano tem dado certo.
Ele tem angariado o apoio da maior parte dos evangélicos brancos. De acordo com levantamento do Centro de Pesquisa Pew realizado de 4 a 7 de outubro, Mitt Romney tem 73% destas intenções de votos, contra 21% para o presidente Barack Obama. Os evangélicos são atraídos pelas suas posições sociais conservadoras, como as contrárias ao aborto e casamento entre homossexuais.
O presidente Barack Obama, por outro lado, frequenta a Igreja Unida de Cristo, religião de denominação protestante que se orgulha de ser inclusiva das minorias raciais, gays e lésbicas. A igreja, que se descreve como muito plural e diversa, foi a primeira denominação protestante a ter um pastor gay, o reverendo William R. Johnson, em 1972. E desde 2005 apoia abertamente casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Mas seja qual for a religião, ter fé é fundamental para se eleger nos Estados Unidos, país que dificilmente terá um presidente ATEU.
A religião é muito importante entre os americanos.
Muitos indivíduos acreditam em Deus e vão à igreja regularmente. Por isso, se identificam com candidatos que têm uma fé.
Entre os exemplos da influência da religião na política, está o discurso anual do presidente para o Congresso chamado "Estado da União". Ao final da fala, já é tradicional que o presidente diga "Que Deus abençoe os Estados Unidos da América". Além disso, todos os ex-presidentes americanos tinham uma religião, como Bill Clinton, que era evangélico.
Mas claro que Romney conta, primeiramente, com o apoio da comunidade mórmon espalhada pelos Estados Unidos. Eles votam no republicano porque têm a mesma crença e tiveram mesmo tipo de experiências de vida.
Apesar de a maioria dos moradores de Provo, em Utah, serem mórmons e republicanos, a tendência é que poucos votem nas eleições presidenciais. O motivo é o sistema de colégio eleitoral, que certamente contará o Estado como republicano, por causa do histórico de votos. E já que o voto é facultativo, não faz muito sentido votar nas eleições.
Eu penso que essa é uma das maravilhas dos EEUU: voto
facultativo!
O problema é que lá as eleições não são tão organizadas
como as do Brasil. Parece que irá demorar muito tempo para se saber quem é o
vencedor. Nesses casos a fé não ajuda
muito!
07/11/2012 > Obama venceu as eleições. O candidato
mórmon perdeu.
SA
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Movimento imigratório no Brasil, século XXI
Esse foi o tema da redação do ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio). Muita gente reclamou, pois acharam que o tema seria
outro, talvez mensalão, corrupção ou revoltas nos países muçulmanos. Mas não...
O tema foi interessante: movimento imigratório do século XXI.
Quando criança eu acompanhava meu pai nas compras em uma mercearia que ficava na rodoviária de Jacareí. Era uma mercearia muito simples, mas tinha tudo o que precisávamos. E o mais interessante: os donos deixavam meu pai pagar lá no final do mês, que é quando saía o pagamento dele. Os donos da mercearia eram dois portugueses gordos. O mais velho deles tinha um anel muito grande, onde havia um símbolo, que é o mesmo que se acha na bandeira de Portugal. Gostava de ouvi-lo falar, o sotaque português me encantava. E uma vez perguntei ao meu pai: "Por que eles vieram morar aqui?" .
A resposta de meu pai -atual- embora no século passado, resumiria a redação do ENEM: "Eles vieram para cá em busca de uma vida melhor".
O tempo passou, e os portugueses fecharam a mercearia que foi substituída por uma lojinha qualquer. Até hoje existe o local, mas me parece que é uma loja de 1.99. Os portugueses envelheceram e morreram. Mas a certeza é uma só: vieram em busca de uma vida melhor.
Ainda lembro do professor de geografia explicando que imigração é quando alguém entra no país, emigração é quando sai.
Hoje muita tragédia traz imigrantes ao Brasil: guerras, terremotos, pobreza. muitos haitianos vieram trabalhar aqui em Minas, em uma fazenda especializada em cultivos de rosas. Mal falando português, muitos estão trabalhando e mandando ajuda para parentes no Haiti.
Com os imigrantes vêm também os hábitos de vida e religiosos. Uma pessoa me contou que conhece um haitiano que faz bonecos vodu. E está ganhando uma parte de sua vida fabricando vodus dos desafetos. É preciso madeira, fazer uma cruz, enrolar musgo na cruz ( o musgo é muito fácil de ser encontrado aqui) e depois um tecido. Não me lembro a cor do tecido, mas se enrola tecido, procurando deixar a cruz recoberta com musgo o mais parecido possível com um ser humano. Depois é só espetar uma agulha onde você quer causar mal para a vítima. Ainda há uma série de palavras esquisitas para serem ditas.
Não sei se dá certo ou não, ainda não experimentei.
Mas não são só aqueles que estão com problemas de terremoto e guerras que vêm para cá. Na TV sempre se ouve falar que o Brasil é um país de oportunidades e a Dona Dilma fica feliz com isso, facilitando o emprego de dinheiro estrangeiro. A Europa está em crise. Muitas empresas têm a participação de estrangeiros, e isso é bom para nós todos.
Talvez só o vodu cause problemas. Mas isso já é outro assunto.
SA.
* vote na enquete
Quando criança eu acompanhava meu pai nas compras em uma mercearia que ficava na rodoviária de Jacareí. Era uma mercearia muito simples, mas tinha tudo o que precisávamos. E o mais interessante: os donos deixavam meu pai pagar lá no final do mês, que é quando saía o pagamento dele. Os donos da mercearia eram dois portugueses gordos. O mais velho deles tinha um anel muito grande, onde havia um símbolo, que é o mesmo que se acha na bandeira de Portugal. Gostava de ouvi-lo falar, o sotaque português me encantava. E uma vez perguntei ao meu pai: "Por que eles vieram morar aqui?" .
A resposta de meu pai -atual- embora no século passado, resumiria a redação do ENEM: "Eles vieram para cá em busca de uma vida melhor".
O tempo passou, e os portugueses fecharam a mercearia que foi substituída por uma lojinha qualquer. Até hoje existe o local, mas me parece que é uma loja de 1.99. Os portugueses envelheceram e morreram. Mas a certeza é uma só: vieram em busca de uma vida melhor.
Ainda lembro do professor de geografia explicando que imigração é quando alguém entra no país, emigração é quando sai.
Hoje muita tragédia traz imigrantes ao Brasil: guerras, terremotos, pobreza. muitos haitianos vieram trabalhar aqui em Minas, em uma fazenda especializada em cultivos de rosas. Mal falando português, muitos estão trabalhando e mandando ajuda para parentes no Haiti.
Com os imigrantes vêm também os hábitos de vida e religiosos. Uma pessoa me contou que conhece um haitiano que faz bonecos vodu. E está ganhando uma parte de sua vida fabricando vodus dos desafetos. É preciso madeira, fazer uma cruz, enrolar musgo na cruz ( o musgo é muito fácil de ser encontrado aqui) e depois um tecido. Não me lembro a cor do tecido, mas se enrola tecido, procurando deixar a cruz recoberta com musgo o mais parecido possível com um ser humano. Depois é só espetar uma agulha onde você quer causar mal para a vítima. Ainda há uma série de palavras esquisitas para serem ditas.
Não sei se dá certo ou não, ainda não experimentei.
Mas não são só aqueles que estão com problemas de terremoto e guerras que vêm para cá. Na TV sempre se ouve falar que o Brasil é um país de oportunidades e a Dona Dilma fica feliz com isso, facilitando o emprego de dinheiro estrangeiro. A Europa está em crise. Muitas empresas têm a participação de estrangeiros, e isso é bom para nós todos.
Talvez só o vodu cause problemas. Mas isso já é outro assunto.
SA.
* vote na enquete
domingo, 4 de novembro de 2012
A curiosa neutralidade da Srta LG
A Srta LG nunca escondeu a sua simpatia
pelo professor Andros, o que lhe custou a cólica da Sra Dith. Muita gente, como
eu, ficamos bem longe da troca de tapas entre as duas. Pelo telefone, a Dith fez
um longo comentário sobre a Srta LG, naquela ocasião mais conhecida como Srta
Nihil, e para não tomar partido dessa briga, eu desconversei, disse para a Dith
que a Nihil nada mais é que o próprio professor Andros, mostrando o seu lado
bucólico e feminino, o que fez a Dith cair em gargalhada. Tentei demonstrar para
a Dith que o fórum nada mais é que um encontro de anônimos que não querem saber
de estudar, trabalhar ou falar de seus problemas, apenas usamos o expediente
para queimar o tempo.
Sabemos bem pouco sobre o Arquiteto do Mundo, agora eu não lembro qual o nome que o Amaral usava para descrevê-lo. Como eu me reporto ao Santo Bento XVI, eu acredito que o Arquiteto do Mundo será capaz de recompor todo o pó que somos hoje no famoso último dia do Universo, para dali virarmos pó para sempre ou o novo trigo do famoso projeto que um dia Jesus chamou de Reino dos Céus ou o Paraíso. Nada disso ainda está pronto, ou seja, o Santo Dimas também continua na fila.
Hoje, o colaborador mais importante é o Sr Adilson, o 233, é ele que induz todo o blogue a repensar na tese do professor Rivail, segundo o qual o Arquiteto do Mundo está quase conseguindo reagrupar o pó que fomos um dia, mas o máximo que conseguiu foi girar algumas mesas e escrever algumas cartas psicografadas, tentando nos convencer que o outro lado da vida não é tão ruim quanto pintamos nessa vida. O Numeral, é assim que o Sr Vai-Volta chama o Sr Adilson, afirma que a tese do professor Rivail está furada, e que o Arquiteto do Mundo não vai mudar a agenda, ou seja, só vai recompor o pó que fomos um dia de acordo com a sua agenda, o Arquiteto do Mundo é completamente fiel à sua agenda. É o que está escrito, e não há nenhum motivo para o Arquiteto do Mundo mudar o seu itinerário, de acordo com o Sr Adilson.
Eu nunca vi uma mesa girar, nunca recebi uma carta psicografada e nem tampouco nunca recebi um cartão de Natal da princesa, mas eu acredito que o Arquiteto do Mundo exista, isso graças à persistência do Padre José que repetiu esse axioma várias e várias vezes. Ou seja, tudo que aprendemos no catolicismo é por osmose, a mentira é repetida tantas vezes, que é bem mais fácil aceitar as mentiras do que rejeitá-las.
Já a Srta LG, não. Ela é neutra. Ela não acredita na força do hábito, ela não acredita que um católico seja capaz de encontrar a sua paz de espírito dentro da paróquia, ela não acredita que um evangélico seja capaz de encontrar a força do espírito numa assembleia, ela não acredita que o espírita seja capaz de encontrar o altruísmo numa sessão com um mediúnico. Ela só acredita no esforço da lembrança de uma orquídea. As orquídeas são plantas que não dão frutos, mas mostram a sua beleza uma vez por ano. Ou seja, a harmonia só é possível quando todos nós pudermos mostrar as nossas pétalas ao mesmo tempo, ela não acredita na equação de que a desgraça de um é a alegria do outro. Ou todos somos felizes, ou ninguém é.
Ou seja, para a Srta LG, o Arquiteto do Mundo não só fez o mundo em seis dias, bem como deixou uma complicada equação para resolver, e ela não vai ser resolvida na base de orações repetitivas, ou leitura repetitiva de versículos, ou no esforço inútil de chamar os mortos. Ou seja, ela só lê os meus artigos, os do Vai-Volta, os do Adilson, os da Doutora Selma, isso porque ela é neutra. Imagine, então, se ela não fosse.
Sabemos bem pouco sobre o Arquiteto do Mundo, agora eu não lembro qual o nome que o Amaral usava para descrevê-lo. Como eu me reporto ao Santo Bento XVI, eu acredito que o Arquiteto do Mundo será capaz de recompor todo o pó que somos hoje no famoso último dia do Universo, para dali virarmos pó para sempre ou o novo trigo do famoso projeto que um dia Jesus chamou de Reino dos Céus ou o Paraíso. Nada disso ainda está pronto, ou seja, o Santo Dimas também continua na fila.
Hoje, o colaborador mais importante é o Sr Adilson, o 233, é ele que induz todo o blogue a repensar na tese do professor Rivail, segundo o qual o Arquiteto do Mundo está quase conseguindo reagrupar o pó que fomos um dia, mas o máximo que conseguiu foi girar algumas mesas e escrever algumas cartas psicografadas, tentando nos convencer que o outro lado da vida não é tão ruim quanto pintamos nessa vida. O Numeral, é assim que o Sr Vai-Volta chama o Sr Adilson, afirma que a tese do professor Rivail está furada, e que o Arquiteto do Mundo não vai mudar a agenda, ou seja, só vai recompor o pó que fomos um dia de acordo com a sua agenda, o Arquiteto do Mundo é completamente fiel à sua agenda. É o que está escrito, e não há nenhum motivo para o Arquiteto do Mundo mudar o seu itinerário, de acordo com o Sr Adilson.
Eu nunca vi uma mesa girar, nunca recebi uma carta psicografada e nem tampouco nunca recebi um cartão de Natal da princesa, mas eu acredito que o Arquiteto do Mundo exista, isso graças à persistência do Padre José que repetiu esse axioma várias e várias vezes. Ou seja, tudo que aprendemos no catolicismo é por osmose, a mentira é repetida tantas vezes, que é bem mais fácil aceitar as mentiras do que rejeitá-las.
Já a Srta LG, não. Ela é neutra. Ela não acredita na força do hábito, ela não acredita que um católico seja capaz de encontrar a sua paz de espírito dentro da paróquia, ela não acredita que um evangélico seja capaz de encontrar a força do espírito numa assembleia, ela não acredita que o espírita seja capaz de encontrar o altruísmo numa sessão com um mediúnico. Ela só acredita no esforço da lembrança de uma orquídea. As orquídeas são plantas que não dão frutos, mas mostram a sua beleza uma vez por ano. Ou seja, a harmonia só é possível quando todos nós pudermos mostrar as nossas pétalas ao mesmo tempo, ela não acredita na equação de que a desgraça de um é a alegria do outro. Ou todos somos felizes, ou ninguém é.
Ou seja, para a Srta LG, o Arquiteto do Mundo não só fez o mundo em seis dias, bem como deixou uma complicada equação para resolver, e ela não vai ser resolvida na base de orações repetitivas, ou leitura repetitiva de versículos, ou no esforço inútil de chamar os mortos. Ou seja, ela só lê os meus artigos, os do Vai-Volta, os do Adilson, os da Doutora Selma, isso porque ela é neutra. Imagine, então, se ela não fosse.
Como saber se o seu Android foi deodexado?
AndroidZ
O poderoso Jhonny está de volta!
Perguntei para ele o que é um Android deodexed, e ele me respondeu assim:http://www.androidpt.info/index.php?title=Deodexed
Só que eu fiquei na mesma.
Eu uso Wanam Lite 4.2.1 com o kernel do se.infra@SEP, já o Jhonny usa o kernel do gm@ubuntu, e por conta disso a dica do menu extendido não funcionou comigo. O Jhonny disse que pode disponibilizar o kernel num outro site, mas quero responder através dessa mensagem que prefiro não arriscar. Eu sei que esse negócio de mexer no ROM é super perigoso, mas quando vejo o Norton desabonar um site inteiro, é nessa hora que eu paro mesmo, não sigo adiante.
Mas, voltemos ao Android deodexed.
Como todo mundo já sabe, estou faz meses procurando o aplicativo do Bradesco dentro do sistema de arquivos do Android, sem nenhum sucesso. Ontem, decidi procurar outro aplicativo, a calculadora. Para quem usa o ROM oficial, a calculadora do Android responde com um toque sonoro toda vez que você toca numa tecla, o que não é o caso do WanamLite. Assim naveguei, naveguei e naveguei na internet até encontrar isso aqui: http://www.codeweblog.com/analysis-android-system-folder-structure/
É nesse site que vejo pela primeira vejo a estrutura do arquivo do Android.
No caso dele, ele mostra a calculadora assim:
\ \ System \ \ app \ \ Calculator.apk Calculator
\ \ System \ \ app \ \ Calculator.odex
No meu caso, no entanto, só encontrei isso:
\ \ System \ \ app \ \ SecCalculator2.apk
Ou seja, são vários arquivos com a extensão .apk, mas nenhum com a extensão .odex. Ou seja, o meu Android é o deodexed, e para aqueles que não atravessaram a espoçosa porta do Root, o Android é odexed, ou seja, para cada .apk deve existir um arquivo com o mesmo nome, só que com a extensão .odex - ou seja, esse é o selo da garantia de quem leu as regras de uso do Galaxy SIII, concordou com as regras, e continua no estreito caminho do que a Samsung projetou para os seus usuários.
Ou eu estou só escrevendo groselha?
Frank K Hosaka
Galaxy S3 4.1.1 WanamLite Rom XXDLJ4 V4.2
O poderoso Jhonny está de volta!
Perguntei para ele o que é um Android deodexed, e ele me respondeu assim:http://www.androidpt.info/index.php?title=Deodexed
Só que eu fiquei na mesma.
Eu uso Wanam Lite 4.2.1 com o kernel do se.infra@SEP, já o Jhonny usa o kernel do gm@ubuntu, e por conta disso a dica do menu extendido não funcionou comigo. O Jhonny disse que pode disponibilizar o kernel num outro site, mas quero responder através dessa mensagem que prefiro não arriscar. Eu sei que esse negócio de mexer no ROM é super perigoso, mas quando vejo o Norton desabonar um site inteiro, é nessa hora que eu paro mesmo, não sigo adiante.
Mas, voltemos ao Android deodexed.
Como todo mundo já sabe, estou faz meses procurando o aplicativo do Bradesco dentro do sistema de arquivos do Android, sem nenhum sucesso. Ontem, decidi procurar outro aplicativo, a calculadora. Para quem usa o ROM oficial, a calculadora do Android responde com um toque sonoro toda vez que você toca numa tecla, o que não é o caso do WanamLite. Assim naveguei, naveguei e naveguei na internet até encontrar isso aqui: http://www.codeweblog.com/analysis-android-system-folder-structure/
É nesse site que vejo pela primeira vejo a estrutura do arquivo do Android.
No caso dele, ele mostra a calculadora assim:
\ \ System \ \ app \ \ Calculator.apk Calculator
\ \ System \ \ app \ \ Calculator.odex
No meu caso, no entanto, só encontrei isso:
\ \ System \ \ app \ \ SecCalculator2.apk
Ou seja, são vários arquivos com a extensão .apk, mas nenhum com a extensão .odex. Ou seja, o meu Android é o deodexed, e para aqueles que não atravessaram a espoçosa porta do Root, o Android é odexed, ou seja, para cada .apk deve existir um arquivo com o mesmo nome, só que com a extensão .odex - ou seja, esse é o selo da garantia de quem leu as regras de uso do Galaxy SIII, concordou com as regras, e continua no estreito caminho do que a Samsung projetou para os seus usuários.
Ou eu estou só escrevendo groselha?
Frank K Hosaka
Galaxy S3 4.1.1 WanamLite Rom XXDLJ4 V4.2
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Outra imagem do 233
"bela" imagem do dois-três-três...
veja-se como é refletida "alma" desse coisa
dois-três-três...
Proposta indecente
O
Estado de S Paulo
O governo federal pretende propor ao governo de São Paulo a ocupação militar da Favela de Paraisópolis, onde atuam chefes do PCC, principal organização criminosa do Estado. Conforme afirmou a titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a ação seria semelhante à que resultou na "pacificação" do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010. Trata-se de uma ideia de quem não conhece São Paulo.
O modelo adotado no Rio é o de recuperação de território perdido para o narcotráfico. Para isso, as favelas (chamadas ali de "comunidades") estão sendo ocupadas pela tropa de elite da polícia fluminense, com o apoio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública, obrigando os bandidos a abandonar o local. Em seguida, instalam-se as já famosas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Não é uma ação que vise prioritariamente a prender traficantes, mas sim restabelecer a presença do Estado em áreas nas quais sua atuação era inviabilizada pelo crime organizado.
Em São Paulo o Estado está presente nas favelas, que não são territórios controlados pelas organizações criminosas. Os chefes do narcotráfico utilizam as favelas como esconderijo e base para sua atuação, mas não se impõem como substitutos do Estado, como acontece nos morros do Rio. Uma vez denunciados pelos moradores, o que ocorre com frequência, esses criminosos são presos.
Nada disso impede a secretária Regina de fazer a "oferta" a São Paulo. "É uma crise. A gente estanca a crise e sai de lá (da favela), porque entende a autonomia e a competência do Estado", afirmou ela ao Estado. "A gente fez isso no Rio. Você faz a dosimetria das forças, analisando cada caso." Regina reconheceu a "expertise em segurança" de São Paulo, mas disse que os policiais estão com "medo por eles e pela família deles", referindo-se aos ataques contra Policiais militares (PMs) na região metropolitana.
A reação do governo paulista foi imediata e dura. Para o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, somente quem não conhece Paraisópolis ou mesmo São Paulo poderia ter feito semelhante proposta. "É uma comunidade de 70 mil habitantes. Temos base da PM funcionando lá dentro, guardas-civis metropolitanos, escolas, postos de saúde e diversos equipamentos", disse Ferreira Pinto. O secretário acusou o governo federal de querer "desconstruir a segurança pública" em São Paulo.
Há um evidente odor político na "oferta" do governo federal a São Paulo. As UPPs, convém lembrar, são uma patente do governador Sérgio Cabral (PMDB), grande aliado do governo petista, e sua suposta eficiência foi festejada a tal ponto que se tornou a principal promessa da campanha presidencial de Dilma Rousseff para a área de segurança. Logo no início do mandato, a presidente incluiu o projeto na segunda fase do PAC, mas, 15 meses depois, a instalação nacional de UPPs foi abandonada, por sua óbvia inviabilidade. Mais do que isso: os cortes no Orçamento federal atingiram o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e os Estados que decidiram abraçar a ideia das UPPs tiveram de fazê-las com recursos próprios. Na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) precisou passar o chapéu entre empresários para construir as unidades.
Como se nota, a atual situação de confronto com o crime organizado em São Paulo, com o acentuado aumento do número de homicídios, animou o governo Dilma a oferecer a "ajuda" que o próprio Planalto sabe não ser viável. Logo, trata-se de "oportunismo barato", como salientou, corretamente, o secretário Ferreira Pinto.
A crise enfrentada pelos paulistas na segurança pública não pode ser transformada em peça de jogo político, ainda mais quando agentes do Estado são executados sistematicamente por bandidos. Na quinta-feira, mais dois policiais militares à paisana foram mortos em São Paulo, na Favela de Heliópolis, elevando para 88 o número de PMs assassinados apenas neste ano. A exploração dessa onda de terrorismo contra policiais, com inconfessável objetivo político, é simplesmente indecente.
O governo federal pretende propor ao governo de São Paulo a ocupação militar da Favela de Paraisópolis, onde atuam chefes do PCC, principal organização criminosa do Estado. Conforme afirmou a titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a ação seria semelhante à que resultou na "pacificação" do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010. Trata-se de uma ideia de quem não conhece São Paulo.
O modelo adotado no Rio é o de recuperação de território perdido para o narcotráfico. Para isso, as favelas (chamadas ali de "comunidades") estão sendo ocupadas pela tropa de elite da polícia fluminense, com o apoio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública, obrigando os bandidos a abandonar o local. Em seguida, instalam-se as já famosas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Não é uma ação que vise prioritariamente a prender traficantes, mas sim restabelecer a presença do Estado em áreas nas quais sua atuação era inviabilizada pelo crime organizado.
Em São Paulo o Estado está presente nas favelas, que não são territórios controlados pelas organizações criminosas. Os chefes do narcotráfico utilizam as favelas como esconderijo e base para sua atuação, mas não se impõem como substitutos do Estado, como acontece nos morros do Rio. Uma vez denunciados pelos moradores, o que ocorre com frequência, esses criminosos são presos.
Nada disso impede a secretária Regina de fazer a "oferta" a São Paulo. "É uma crise. A gente estanca a crise e sai de lá (da favela), porque entende a autonomia e a competência do Estado", afirmou ela ao Estado. "A gente fez isso no Rio. Você faz a dosimetria das forças, analisando cada caso." Regina reconheceu a "expertise em segurança" de São Paulo, mas disse que os policiais estão com "medo por eles e pela família deles", referindo-se aos ataques contra Policiais militares (PMs) na região metropolitana.
A reação do governo paulista foi imediata e dura. Para o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, somente quem não conhece Paraisópolis ou mesmo São Paulo poderia ter feito semelhante proposta. "É uma comunidade de 70 mil habitantes. Temos base da PM funcionando lá dentro, guardas-civis metropolitanos, escolas, postos de saúde e diversos equipamentos", disse Ferreira Pinto. O secretário acusou o governo federal de querer "desconstruir a segurança pública" em São Paulo.
Há um evidente odor político na "oferta" do governo federal a São Paulo. As UPPs, convém lembrar, são uma patente do governador Sérgio Cabral (PMDB), grande aliado do governo petista, e sua suposta eficiência foi festejada a tal ponto que se tornou a principal promessa da campanha presidencial de Dilma Rousseff para a área de segurança. Logo no início do mandato, a presidente incluiu o projeto na segunda fase do PAC, mas, 15 meses depois, a instalação nacional de UPPs foi abandonada, por sua óbvia inviabilidade. Mais do que isso: os cortes no Orçamento federal atingiram o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e os Estados que decidiram abraçar a ideia das UPPs tiveram de fazê-las com recursos próprios. Na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) precisou passar o chapéu entre empresários para construir as unidades.
Como se nota, a atual situação de confronto com o crime organizado em São Paulo, com o acentuado aumento do número de homicídios, animou o governo Dilma a oferecer a "ajuda" que o próprio Planalto sabe não ser viável. Logo, trata-se de "oportunismo barato", como salientou, corretamente, o secretário Ferreira Pinto.
A crise enfrentada pelos paulistas na segurança pública não pode ser transformada em peça de jogo político, ainda mais quando agentes do Estado são executados sistematicamente por bandidos. Na quinta-feira, mais dois policiais militares à paisana foram mortos em São Paulo, na Favela de Heliópolis, elevando para 88 o número de PMs assassinados apenas neste ano. A exploração dessa onda de terrorismo contra policiais, com inconfessável objetivo político, é simplesmente indecente.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Nascer novamente
Um dos grandes problemas da Bíblia é a sua interpretação. Algo que foi escrito há 2000 anos e que foi compilado por várias pessoas, que falavam línguas diferentes, que tinham um ponto de vista particular imprimiram em cada cópia um pouco de si.
Uma passagem que é usada por várias religiões é a de Jesus conversando com Nicodemos. Jesus emprega uma linguagem figurada, simbólica, cheia de interpretações, falando em "nascer de novo". Mas por que será que Jesus falava assim? Por que não foi curto e grosso e disse para Nicodemos:
- Você tem que nascer novamente, reencarnar, cara! Entende?
Era costume da época falar dessa forma, cheio de metáforas? Não sei... Andei pesquisando sobre isso e confesso que nada encontrei.
Talvez Jesus gostasse de falar assim, contando histórias que cada um interpretasse de uma forma. Porque talvez a fé seja isso: cada um escolhe um caminho, mas o fim, o destino é sempre igual. Ou seja, cada um interpretava de uma forma o que Jesus ensinava. Mas a finalidade era uma só: ir ao Pai através Dele e de Suas palavras.
Afinal, quem foi Nicodemos?
Era um Fariseu que, como “líder dos Judeus”, parece ter sido um membro do Sinedrio. Ele aparece três vezes no Evangelho de João.
Na primeira vez, Nicodemos visita Jesus à noite, presumidamente para evitar detecção por outros da liderança Judaica, mas talvez em uma visita oficial como um delegado Fariseu do Sinedrio para ter acesso às intenções e caráter de Jesus. Seu encontro com Jesus foi palco para o discurso de Jesus sobre o “Novo Nascimento” (João 3:1-21), no qual Jesus afirma a necessidade para que cada pessoa “nascer de novo”, ou "nascer do alto", dependendo de quem traduziu a palabra "anothen".
Embora Nicodemos inicialmente tenha ficado confuso, talvez revelando que sua opinião prévia de Jesus estava sendo remodelada, Jesus enfatizou a fonte da nova vida descrevendo a si mesmo como exemplo daquele que “desceu do céu”, que Deus enviou porque ele “amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:13, 16).
Nicodemos é mencionado novamente quando os Fariseus e os principais do sacerdotes procuram prender Jesus enquanto ele frequenta a Festa do Tabernáculo em Jerusalém (João 7:45-53). Lembrando que ele era o mesmo homem que “de noite fora ter com Jesus” (João 7:50), João nota que Nicodemos foi reprovado quando lembrou a multidão que suas leis não condenavam homem algum sem antes ouvir o que ele tinha a dizer.
Nicodemos é algumas vezes identificado como discípulo secreto de Jesus ou como um que representa aqueles que tinham falta de fé suficiente para o apoiar abertamente. Entretanto, em sua terceira aparição no Evangelho de João, no enterro de Jesus (João 19:38-42) Nicodemos, que antes tinha vindo a Jesus quando estava de noite, veio quando era dia, trazendo consigo generosas quantidades de especiarias para ajudar José de Arimatéia a preparar o corpo de Jesus para ser colocado no sepulcro e fazendo publica seu discipulado.
Significantemente, esse evento ocorreu depois de Jesus ter sido levantado na cruz, permitindo Nicodemos ver o cumprimento de uma profecia feita por Jesus de que ele seria levantado “como Moisés levantou a serpente no deserto” (João 3:14).
Na New American Standard Bible (NASB), uma tradução conservadoras, Jesus diz: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer [anothen] ele não pode ver o reino de Deus."
Algumas palavras gregas possuem inúmeros significados.
Anothen é uma delas.
Parece haver três usos para anothen nesta ordem: 1. a partir de cima, 2. desde o início, b. durante muito tempo, 3. de novo.
Quando Jesus disse a Nicodemos: "... se alguém não nascer anothen", ele pode querer dizer "de cima", ou "de novo"?
Nicodemos continua, "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e nascer, pode?"
Jesus responde sim enigmaticamente sem realmente responder a pergunta: "Em verdade, em verdade vos digo para que, se alguém não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. "
A resposta enigmática.
Anothen ocorre 13 vezes no Novo Testamento. Na NASB, é traduzido apenas duas vezes como "novo", a cada vez, na passagem 3:1-17. Cinco vezes ela é traduzida como "acima." No livro de João, anothen aparece três vezes outros e é traduzido "acima" duas vezes e está sem tradução no momento final, mas a inferência é "de cima".
A beleza da palavra anothen está no fato de que ele pode conter significados duplos simultaneamente, uma característica do grego.
Mas sabem o melhor disso tudo?
É que de quem se preocupa em saber o que Jesus disse a Nicodemos, podemos tirar as seguintes conclusões:
1. leu o evangelho,
2. acredita que Jesus existiu
3. acredita que Nicodemos existiu
4. preocupa-se em saber o verdadeiro sentido da frase.
5. conclui-se, então, que essa é uma pessoa diferente no meio da multidão, que já "nasceu de novo e do alto"...
Não tem coisa melhor? Independente da crença, da ressurreição ou reencarnação!
SA
Pesquisa em:
http://jesusocristo.org/10/quem-foi-nicodemos
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