quinta-feira, 27 de junho de 2013

blog da Selma_103



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segunda-feira, 11 de março de 2013

Magistratura dividida

O Estado de S.Paulo

Descontentes com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que classificou o sistema penal como "frouxo" e reclamou da "cultura da impunidade" que reinaria entre os operadores jurídicos do País, numa entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros, três associações de magistrados distribuíram uma nota conjunta cobrando dele um "comportamento compatível com o cargo". A nota acusa Barbosa - que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - de lançar "dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados" e criticar a corporação de "forma preconceituosa, generalista e desrespeitosa".


Divergências doutrinárias, confrontos políticos e discussões causadas por interesses corporativos entre magistrados já se tornaram corriqueiros na história do Poder Judiciário. Recentemente, por exemplo, o ministro Joaquim Barbosa disse ser contra o direito dos juízes a dois meses de férias. E, na última sessão do CNJ, manifestou-se contrariamente ao patrocínio de eventos da magistratura por empresas privadas. Esta foi, no entanto, a primeira vez em que as críticas das associações de magistrados a um membro do Supremo foram marcadas por um tom inusitadamente agressivo. "A violência simbólica das palavras do ministro acende o aviso de alerta contra eventuais tentativas de se diminuírem a liberdade e a independência da magistratura brasileira. Violar a independência da magistratura é violar a democracia", dizem a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Trata-se, evidendentemente, de um exagero. O ministro Joaquim Barbosa não discutiu a liberdade e a independência dos magistrados. Limitou-se a classificar a mentalidade da categoria como "conservadora, burocrática e formalista". Criticou a morosidade dos tribunais e o número excessivo de recursos previsto por Códigos de Processo Civil e Penal, que considera "anacrônicos".

O presidente do STF pode ter se excedido, retoricamente, quando defendeu um sistema penal mais eficiente e rigoroso. Em momento algum, no entanto, ameaçou a autonomia e a independência da magistratura, como afirma nota da AMB, Ajufe e Anamatra. O ministro, afinal, apenas repetiu o que há muito se sabe.

Afirmou, por exemplo, que "há juízes que prevaricam e que têm comportamentos estranhos dentro ou fora dos processos". Há um ano e meio, a então corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, hoje vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, já havia dito o mesmo, quando reconheceu que a magistratura abriga alguns "bandidos de toga".

Joaquim Barbosa também classificou como "vergonhosos" os critérios de contagem de prazo para a prescrição de crimes financeiros e crimes de corrupção, lembrando como eles costumam ser usados pelos advogados de defesa, com seus recursos protelatórios, ou manipulados por magistrados lenientes ou mal-intencionados. "Basta que um juiz engavete um processo durante cinco, seis anos. Ele esquece a ação e, quando se lembrar, o caso está prescrito. As regras de prescrição tornam a legislação penal um faz de conta, propiciando um sistema jurídico pró-réu, pró-criminalidade", afirmou.

Opiniões como essas têm sido emitidas com frequência nos meios políticos, empresarais, acadêmicos e jurídicos - a ponto de terem inspirado os projetos de reforma do Código Penal e dos Códigos de Processo Penal e Civil que estão tramitando no Senado e na Câmara dos Deputados. Elas não constituem novidade. Somente chamam a atenção para conhecidos problemas estruturais do Poder Judiciário - problemas esses que já se constituíram em objeto de inúmeros discursos de outros presidentes do Supremo.

As críticas das associações de juízes ao ministro Joaquim Barbosa são injustas. Ao dirigente máximo do Judiciário cabe defender os interesses maiores da instituição, e não ser porta-voz dos interesses corporativos daqueles que a integram.

domingo, 10 de março de 2013

Use o fone de ouvido, colabore para o bem estar de todos

Esse anúncio eu vi ontem, quando estava voltando do Jabaquara para Diadema, dentro de um ônibus movido à eletricidade. Na minha contagem superficial, de cada dez passageiros, pelo menos dois usavam fones de ouvido. Eu achei o anúncio bem inteligente. Lembro da Lilian, reclamando de um passageiro que usava o seu celular para todos ouvirem a sua playlist. Eu já não sou muito fã do fone de ouvido, só uso de noite, quando tenho dificuldade de dormir. No meu celular tenho exatamente 21 músicas, são praticamente as mesmas que sempre ouço desde o começo desse século, quando comprei o Zire 72 da Palm. Mas nunca forcei ninguém a ouvi-los.

Enfim, as coisas mudam. Ontem eu fui na Rua Santa Ifigênia, a meca dos eletrônicos da grande São Paulo. Eu estava atrás de um cabo serial para impressora com nove pinos macho e nove pinos fêmea. Não precisei andar a rua toda, eu consegui o cabo por R$ 35,00 logo na segunda loja que entrei. O rapaz não estava conseguindo encontrar o cabo, e assim ele usou um celular para pedir ajuda.

Do meu lado, estava uma senhora tentando negociar preço de uma bateria externa para o seu iPhone 4, coisa de 75 Reais, se usar o cartão, ou 65 Reais, se em espécie.

Com isso, acabei tendo tempo de sobra para passear na Grande São Paulo, decidi passear a pé, da Praça da República até a Liberdade, coisa que fazia muito quando era adolescente. Muitas vezes eu pegava encomenda da minha mãe, para confeccionar vestidos para Well Sport. Antes disso, na estação São Bento, eu vi um monte de "gringos" (eles parecem peruanos, bolivianos, enfim não dá para saber, pois não estou familiarizado com o dialeto espanhol) vendendo rato de borracha, cachorrinho movido a corda, dvd de músicas com muita flauta, e até pedestre fazendo pose para tirar foto.

Percebi que é mais fácil passear da Praça da República até a Liberdade hoje do que há 35 anos. Naquela época, eu precisava levantar o pé a 20 cm de altura para sair da rua e pegar a calçada. Hoje, você não precisa mais fazer esse esforço, o nível da calçada é o mesmo da rua, aonde existe a faixa do pedestre. Claro que isso feito para pessoas com dificuldade de locomoção, os famosos deficientes físicos. Como eu já tenho 54 anos, sou oficialmente um deficiente físico. Levantar o pé a 20 cm de altura não é fácil não.

Lá na Av São João, eu vi a Casa da Mortadela. Há 35 anos, eu ficava imaginando o quanto é gostoso aqueles lanches feito a base de calabresa, o cheiro dava água na boca. Mas eu era muito pobre. Hoje, continuo pobre, mas tenho dinheiro suficiente para o lanche. R$ 3,50 não é muito dinheiro, só que o sanduíche tem 5 cm de altura por 15 cm de largura. Para comer um negócio desses, você precisa ter mais de 27 dentes. Ou seja, a vida é bruta, lembrando o Amaral: quando temos os dentes, não temos o dinheiro, e quando temos o dinheiro, não temos os dentes. É muito difícil ser feliz na Terra, tomara que os dentes não sejam necessários lá do outro lado dessa vida, se é que ela existe.

Chegando no antigo Mappin, lá eu vi a Casa Bahia, muito bem organizado, não havia mais aquela baderna de 35 anos atrás. Ali na frente, estava o Viaduto do Chá, eu contei uns doze videntes, a maior parte de senhoras, com aquele monte de conchas que haviam fisgado pelo menos três pedestres. Eu não tive a menor curiosidade para saber sobre o meu futuro, com 54 anos, a gente aprende a sobreviver no presente com os poucos dentes que ainda restaram.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher

Que o dia das mulheres seja todo o dia e não somente hoje. Que Deus ampare e abençoe aquela mulher que nasceu em lugares  onde ainda reina a ignorância, onde o homem se acha senhor absoluto de tudo e de todas, onde o fanatismo religioso se julga no direito de dominá-las.
Que Deus ilumine todas as mulheres, de todos os lugares, de todos os países e de todas as idades  dando a elas luz suficiente para a sua evolução tanto no mundo espiritual quanto material e para que daí nasça e se fortaleça o respeito.

No Gênesis, Moisés conta que Deus criou a mulher - Eva -  para ser a companheira do homem, a partir de uma costela de Adão.  Deus criou a mulher a partir da costela porque esse osso está perto do coração, simbolizando  o amor que deve haver entre os sexos. Não usou um osso da cabeça, para estar acima do homem, nem um osso do pé, para ser pisada por esse mesmo homem. 

O objetivo de Deus foi colocar os dois - homem e mulher - lado a lado, unidos pelo amor.



LYA LUFT - 'CANÇÂO DAS MULHERES'



Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. 

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma MULHER.

Lya Luft


Nada é para sempre?

Apesar do extenso trabalho do professor Rivail sobre a hipótese da morte ser apenas uma porta e de que voltaremos ao planeta Terra com uma roupa diferente, a verdade é que ninguém pensa no longo prazo, mas sim no curto prazo. Todo santo dia, vivemos preocupados com o que comer na hora do almoço, bem como somos assombrados por uma melodia que ouvimos no passado e que não sai de nossas cabeças. Por que não conseguimos esquecer do nosso passado, e assim dedicar mais atenção aos problemas do nosso presente?

Ontem, eu li o título de uma manchete, afirmando que o Sr José Dirceu pediu autorização ao STF para ver o velório do Sr Hugo Chaves. Eu não li a matéria, mas isso demonstra sem dúvida que não conseguimos enfrentar os problemas atuais. Por exemplo, o orçamento de 2013 ainda não foi aprovado. Se eu fosse juiz do STF certamente não deixaria o Sr Dirceu folgar no Congresso, onde temos centenas de pendências para resolver, o dinheiro do contribuinte deveria ser mais respeitado que as vocações particulares.

Por outro lado, se eu tivesse no lugar no Sr Chaves, certamente que gostaria de receber a última visita de um importante amigo do passado, que ajudou a arruinar a empresa petrolífera, comprando gasolina mais caro no exterior e vendendo mais barato no país, o que garantiu a reeleição em vários momentos e a perpetuação de várias amizades. O orçamento não é importante, ninguém consegue planejar coisa alguma, e se planeja, ninguém é capaz de executar as metas, do tipo segurar a inflação a um nível mais decente.

Enfim, todo esse medo doentio de viver o presente, de encarar os problemas atuais, é que nos incentiva a entupir os blogues do Google com um monte de lembranças do passado, provando categoricamente que não aprendemos nada com essas lembranças. Logo, "Nada é para sempre" da SA é mais um alerta do que uma experiência particular. Estamos prestes a perder mais essa boquinha como aconteceu lá no Terra e no UOL. Adianta chorar?

quarta-feira, 6 de março de 2013

Nada é para sempre

Essa canção lembra minha infância  na minha cidade natal lá no interior de São Paulo.
Esqueceram de me avisar que o tempo passaria sim,  e com ele levaria essa e outras partes de minha vida. Levou pessoas amadas, que não posso mais visitar. Nem eles e nem suas casas existem mais. A cidade está lá, existe mas não existe. Minhas amigas e amigos também se foram, cada um viver a beleza e a amargura da vida. A escola está lá, mas não é a mesma escola.
Enfim, esqueceram de me avisar...
 E o tempo passou. Escapou por entre meus dedos.



terça-feira, 5 de março de 2013

O Deus do VT não gosta de vegetarianos?

Comentei com um amigo que havia virado vegetariana e  ele me disse o seguinte:
"Você sabia que o Deus do Velho Testamento parece não gostar muito dos vegetarianos?"

À partir daí começou com a seguinte explicação, começando pelo Gênesis.


Adão e Eva, após serem expulsos do jardim do Éden, tiveram um filho, chamado Caim, e, posteriormente, tiveram Abel. Os dois irmãos cresceram juntos, até Caim ter decidido tomar como sua a função de lavrador. Ele rapidamente obteve um alto status, e tornou-se a elite da sociedade da época, tomando um diferente caminho do que de seu irmão. Abel haveria tornado-se um cuidador de um rebanho.
Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutas do solo e Abel ofereceu primícias do seu rebanho (uma ovelha > Gênesis 4:3, 4). A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não.
Deus diz a Caim, apos ver o seu semblante caído por ter sua oferta rejeitada: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gn 4.7).
Caim conduzindo Abel para a morte, quadro de James Tissot
Possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão;
Respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento do solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido em um deserto de homens.
 Caim lamentou a severidade da sua punição e mostrou ansiedade quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou nenhum arrependimento. O Criador "estabeleceu um sinal para Caim", o signo protetor que designa a criatura de Deus, a marca do filho de Adão, para impedir que fosse morto, mas o registo não diz que esse sinal ou marca fosse colocado de algum modo no próprio Caim. Deus disse ainda que quem o matasse seria "castigado sete vezes".
Após ter matado Abel, Caim teria partido para a "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", levando consigo a sua esposa, cujo nome não é mencionado na Bíblia.

Por que, afinal,  dizer que o Deus do VT não gosta de vegetarianos? 
Essa afirmação surgiu ao ver que Deus recusou a oferta de Caim (frutas) e aceitou a de Abel (carneiro).

E mais, no Levítico:
“E a degolará ao lado do altar, aspergindo seu sangue.”
“E porá sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o Senhor.”
“Torça o pescoço de pombos para Deus.”
“Em pedaços a partirás…é oferta de manjares.”
“Depois que uma mulher der à luz, um cordeiro e um pombo serão oferecidos pelo pecado”


Penso que  talvez Deus tenha aceitado a oferta de Abel e não de Caim por causa da sinceridade da oferta e não por ser oferta de  carne. Dizem até que na Bíblia há promessas para que o homem se torne vegetariano em algum lugar no futuro. E recomendações para comer carnes, como proibindo carne de porco e selecionando melhor o  tipo de carne. E como matar aquilo que pode ser comido.

Faz um tempo que não como carne. E confesso que não comer carne melhora em muito a saúde. A pele melhora, o cansaço do dia a dia parece ser menor... talvez seja impressão minha, mas parece que é o que acontece.

Não comer carne não faz uma pessoa melhor que a outra.Hitler (dizem) era vegetariano. 

Adão e Eva, antes de serem expulsos do Paraíso, não comiam carne. Apenas frutos de uma e outra árvore.Menos DAQUELA  árvore.






Fonte: Wikipedia
SA

domingo, 3 de março de 2013

As aventuras de Pi

Consegui uma cópia desse filme ontem, na banca do César, no Shopping Popular de Diadema, esse é um filme extraordinário que você deve rodar num blu-ray com uma tevê de 40 polegadas e som a 60 decibéis. Essa é a incrível história de um tigre chamado Mr. Parker que passou a vida toda procurando Deus. Ele começou a sua peregrinação na Índia, de onde ouviu falar da famosa porta estreita. Intrigado, ele queria saber onde ficava a porta estreita.

A porta estreita, como todo mundo sabe, é a Bíblia. O problema é que para passar para essa porta você precisa saber ler, mas todo mundo tinha medo do Sr Parker, ninguém se prontificou a ensinar a ler, o máximo que arranjaram para ele foi um bode na Índia. Completamente analfabeto, a sua vida foi conduzido por pecadores. Botaram o Sr Parker num navio japonês em direção ao Canadá, os pecadores queriam vende-lo num zoológico, na América do Norte.

O Sr Parker invocou Deus de toda a sua alma e todo o seu coração. E Deus ouviu as preces do Sr Parker, e Deus afundou o navio. Só que o Sr Parker não entendeu a mensagem de Deus, e assim ele usou o seu instinto primitivo e abandonou o navio, e nadou, nadou e nadou, até encontrar uma pequena balsa. O Sr Parker logo imaginou que fosse Jesus que veio para salvar os seus pelos, mas, não, era mais um pecador, um menino chamado Pi.

O Sr Parker conseguiu expulsar o menino, mas foi por pouco tempo. Quando a tempestade passou, o Sr Parker viu o Pi lendo o manual de sobrevivência numa situação de naufrágio, e mais uma vez o Sr Parker amargou a triste experiência de ser analfabeto em pleno mar. Ou seja, o Sr Parker viveu no cativeiro desde a sua infância, e agora um menino aprendeu como cativa-lo dentro de um pequeno barco.

O Sr Parker teve que conviver com Pi durante várias semanas, passando sede e fome, e o pior é que não tinha mais coragem para chamar Deus. A última vez que o Sr Parker chamou Deus deixou a sua vida bem pior do que era antes. O final do filme é emocionante. O barco foi atracado por uma corrente que levou os dois para a costa do México, e chegando lá, o Sr Parker decidiu escolher o espaçoso caminho da floresta, sem olhar para trás a famosa porta estreita.

Vale a pena ver o filme, ele é sensacional!

sábado, 2 de março de 2013

Social

Texto distribuido por Andros 3C - amaral3x@hotmail.com

Segue o relato de interessante experimento realizado em 1931 por um professor, para uma turma que defendia o socialismo como a melhor opção para uma sociedade.

Um professor de economia, numa universidade do Texas, disse que ele nunca havia reprovado um só aluno antes mas, uma vez, tinha reprovado uma classe inteira.

Essa classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam justas. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano... para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado.

Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

" É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

sexta-feira, 1 de março de 2013

Deus Matemático


O 233 citou o matemático Ivan Panin e seus cálculos matemáticos na Bíblia. Eis aqui um breve texto sobre esse matemático, traduzido do site http://www.biblebelievers.org.au/panin2.htm


Eu poderia ter traduzido o conteúdo todo, mas o tempo é curto. E a tradução do Google é terrível.


Foi em 1890 que Panin fez a descoberta da estrutura matemática sublinhando o vocabulário do Novo Testamento grego. Ele estava casualmente  a ler o primeiro versículo do evangelho de João, no grego: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus ...".


Panin estava curioso para saber por que a palavra grega para "o"  era precedido da palavra "Deus" "em um caso e não o outro. Ao examinar o texto que ele tomou conhecimento de uma relação de números. Esta foi a primeira das descobertas que levaram à sua conversão e descobriu um código numérico extenso.
Foi a curiosidade que  primeiro influenciou Panin a começar  brincar com os números por trás dos textos. Sequências e padrões começaram a surgir. Isso  criou tanta agitação no coração do russo,  que dedicou 50 anos de sua vida a vasculhar cuidadosamente as páginas da Bíblia.


A própria Bíblia afirma claramente que é a palavra inspirada por Deus''. As palavras "Assim diz o Senhor '" e "Deus disse"' ocorrem mais de 2.500 vezes ao longo da escritura.
Vamos pegar o número sete como uma ilustração da forma para os padrões de trabalho. Sete é o mais prolífico da série matemática que liga as escrituras juntos. O primeiro versículo da Bíblia: "No princípio Deus criou o céu ea terra" (Gn 1:1), contém mais de 30 diferentes combinações de sete.
No livro do Apocalipse sete positivamente brilha: há sete candelabros de ouro, sete cartas para sete igrejas, um livro selado com sete selos, sete anjos que estão diante do Senhor, com sete trombetas, sete trovões e sete últimas pragas. Na verdade, existem mais de 50 ocorrências do número sete em Apocalipse sozinho.




Ivan Panin nasceu na Rússia em 12 de dezembro de 1855 e morreu em 1942.


Nas línguas originais da Bíblia, principalmente hebraico e grego, não há símbolos separados para números, e letras do alfabeto também são usados ​​para indicar os números.

Este complexo sistema de numeração visível e invisível satura cada livro das Escrituras, enfatizando certas passagens e ilustrando um significado mais profundo. Os 66 livros da Bíblia,  39 no AT e 27 no NT foram escritas por 33 pessoas diferentes.
Esses autores estavam espalhados em  vários países do mundo e de origens muito diferentes. Muitos deles tinham pouca ou nenhuma escolaridade. Toda a Bíblia foi escrita ao longo de um período de 1500 anos, com um silêncio 400 anos além dos apócrifos entre os dois testamentos. 

 " Em tudo estamos simplesmente levados à conclusão de que, se os fatos que apresentei são verdadeiros, o homem nunca poderia ter feito isso.
"Temos de assumir que um Poder superior ao homem guiou os escritores de tal maneira (não sei  se eles sabiam ou não), eles fizeram isso e Deus os inspirou a fazê-lo''.

Em 2 Timóteo 3:16 ele afirma: "Toda a Escritura é inspirada por Deus". Então, em 2 Pedro 9:20-21 ele diz claramente: ". Nenhuma profecia das escrituras é de particular interpretação porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram movidos pelo do Espírito Santo ".

Este verso tem sete palavras hebraicas com um total de 28 cartas de 4 x 7. O valor numérico dos três substantivos "Deus", "céu" e "terra" totaliza 777. Qualquer número em triplicado expressa sentido, completa final ou total.
Também sete são a genealogia de Jesus, a conta do nascimento virginal e a ressurreição. Sete ocorre como um número de 187 vezes na Bíblia (41 x 7), a frase "de sete vezes" ocorre sete vezes e "70" ocorre 56 vezes (7 x 8).

Há 21 escritores do Velho Testamento cujos nomes aparecem na Bíblia (3 x 7). O valor numérico de seus nomes é divisível por sete. Destes 21, sete são nomeados no Novo Testamento: Moisés, Davi, Isaías, Jeremias, Daniel, Oséias e Joel. Os valores numéricos desses nomes é 1554 (222 x 7). O nome de David é encontrada 1134 vezes (162 x 7).


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Cruzes! Parece aqueles filmes de suspense...
Acho que o que combina com a leitura desse texto é a música "O Fortuna", da ópera Carmina Burana.  Todas as letras de Carmina Burana são retiradas de mais de 200 poemas medievais que são sobre: amor não correspondido; que estranha é a igreja,  governo... 


SA

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Apocalipse

Sabe quem foi João de Patmos ou São João de Patmos?
O autor do Apocalipse, parte integrante do Novo Testamento. Acredita-se que também possa ter sido o mesmo João, autor do quarto Evangelho, que foi discípulo de Jesus, mas não se tem certeza. Patmos é uma ilha da grécia, local de banimento (exílio) nos tempos de perseguição romana e até hoje lá existe uma caverna que acredita-se foi usada por João para escrever o Apocalipse.

O fato é que João faz uma leitura econômica, política e social do momento do conflito, explica as causas dele e anuncia como será o fim daqueles dias: a vitória dos que sofriam, do bem sobre o mal. A cada capítulo, o autor procurava passar uma mensagem de conforto que, longe de produzir conformismo, pretendia ajudar o povo a entender aquela situação, resistir e enfrentá-la. Algo como “continue na luta que você vencerá”.



Mais do que o fim do mundo, o Apocalipse de João anunciava, portanto, o fim dos que mandavam no mundo. Acontece que o Apocalipse (apokálypsis, em grego, significa revelação) e outros textos do gênero – que começaram a surgir pelo menos 200 anos antes do de João – são férteis em metáforas e passagens fantásticas. E é esse traço que dá margem a interpretações acerca do fim dos tempos por parte de diferentes correntes religiosas. Personagens e passagens como a besta (que seria, muito provavelmente, o imperador Nero, segundo o Apocalipse de João), o dragão que persegue os descendentes de uma mulher (a Igreja Católica), o cordeiro (Jesus Cristo) enviado dos céus para julgar os homens e os mil anos de paz na Terra vão sendo relidos ao mesmo tempo que fatos históricos, como a ascensão de Hitler, o comunismo, a Guerra Fria e o 11 de Setembro, ganham contornos de sinais do final de tudo. 

Entre os judeus, os textos de caráter apocalíptico se encontram no Livro de Daniel, no Antigo Testamento, e não no de João. Em comum com os escritos seguidos pelos católicos estão, entre outros pontos, a vinda de um juiz, no caso o Messias, e a ideia de que a história caminha para o seu final. A batalha do bem contra o mal, porém, não tem destaque na literatura rabínica.

 Religião monoteísta como o catolicismo e o judaísmo, o islã também conta com uma teologia apocalíptica. Segundo o “Alcorão” e as profecias de profetas como Jesus, Abraão e Mohammad – existem, no total, 124 mil profetas –, Deus daria pequenos sinais (como a banalização da vida e da morte, as mudanças climáticas bruscas e o fato de o homem imitar a mulher na maneira de se vestir) e grandes avisos (a vinda do anticristo, o retorno de Jesus, a grande guerra mundial, a inversão da rotação da Terra e o nascimento do Sol no Ocidente) da proximidade do fim dos dias. Os muçulmanos aguardariam o retorno de Jesus, que eliminaria o anticristo. Um reino de paz se estabeleceria até um novo tempo de injustiças se reiniciar. Cristo, então, morreria e com ele seus fiéis. Na Terra restariam os injustos, que seriam eliminados no fim do mundo.



O “Hallelujah Chorus” é uma obra de coral inteiramente sobre Jesus Cristo. Porém, o “Hallelujah Chorus “, especificamente, é praticamente a trilha sonora para sua suposta segunda visita à Terra. É o fim do mundo como Jesus o conhece: Ele comanda o total extermínio em cima de uma nuvem negra monstruosa enquanto tudo abaixo se colapsa.
Cada peça de música é uma parte da vida de Cristo, do início ao fim até depois do fim. O “Hallelujah Chorus” obteve sua letra a partir do Apocalipse. Estamos todos gritando, enquanto Jesus termina o mundo que nos rodeia. Dizem que quando Handel terminou “Hallelujah Chorus”, foi encontrado chorando. Seu assistente perguntou o que havia acontecido, e Handel respondeu: “Eu pensei ter visto o rosto de Deus”. 
Anuncia também  a segunda vinda como O Reino Eterno do Cordeiro( coro “Worth is the Lamb”).
A música é linda, divina. Arrepiante.  Handel  era um gênio... 
SA
Baseado em: http://www.istoe.com.br/reportagens/184615_O+APOCALIPSE+SEGUNDO+A+BIBLIA+

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