sábado, 29 de outubro de 2011
Convite
Olá
pessoal,
Em
26.10 eu publiquei um artigo (Conjectura simplificada sobre o funcionamento do
mundo) com os fundamentos do que me levou a ter a opinião que atualmente tenho a
respeito do mundo atualmente considerado físico.
Vou
tentar aprofundar levemente o assunto, de modo a permitir mostrar mais adiante
como isto interfere na minha maneira de ver questões atualmente consideradas
metafísicas.
Até
certo ponto considero esta divisão artificial e decorrente apenas de nossa falta
de conhecimento, da mesma maneira que antes responsabilizávamos indevidamente
fatores totalmente incorretos por terremotos e outros eventos, decorrentes
apenas das leis naturais que desconhecíamos.
Bastou
a teoria das placas tectônicas de Alfred Wegener ser comprovada para que as
antigas superstições, científicas ou não, se esvanecessem como neblina que nos
impedia a visão lúcida desta questão.
Só
que, antes disto, o Wegener foi "queimado" nas fogueiras da ridicularização de
sua teoria no meio acadêmico (o restante do mundo nem sabia de sua existência),
até que os maiores críticos dela a confirmaram, três décadas depois, apenas no
final de década de 1960 (já tínhamos ido á Lua!).
Wegener
morreu estigmatizado como louco pelos cegos que éramos, todos os demais, o que
me parece mais rotineiro neste planeta do seria de se desejar e, pelo visto,
costume ainda largamente em uso.
Para
não encher a página do blog de uma só vez, como ocorreu com o artigo sobre a
conjectura simplificada, vou postar pequenos trechos com questionamentos a
respeito do que nos explicam nos cursos, artigos e livros na área de exatas, bem
como um leve detalhamento do que já foi postado.
Como
já disse no artigo
“Conjectura simplificada”, somos acostumados
a confiar cegamente em nossos sentidos, os quais podem nos
enganar.
Podemos
ver até a luz fazer curvas, mesmo ela se movendo em linha reta, conforme foi
mostrado.
Mesmo
cálculos podem nos enganar, pois se calculou no século XIX que trens que se
movessem a mais de 36 Km/h nos matariam asfixiados (não morremos) e que besouros
não podem voar (voam).
Além
disto há uma boa quantidade de questões muito mal explicadas ou sem explicação
nenhuma se analisadas pelos modelos mais amplamente aceitos pela comunidade
científica atual, as quais passo a colocar a seguir, para o que os
convido.
Peço
desculpas pela extensão do conteúdo, mas aparenta-me ser necessário começar
pelos mais simples conceitos, para que questões atualmente consideradas mais
complexas passem a ser vistas também como simples.
[]s
Um
aprendiz
Apenas
a Verdade prevalecerá
Paz
e Felicidade a todos
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-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
Também não é bem assim, você já se perguntou porque o planeta precisa ter placas tectônicas ?
Parece muito com a menstruação e a TPM, tem mais a ver com uma maldição divina que com algo que precisasse acontecer...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Dante tinha razão, estamos todos no INFERNO!
É bom vê-lo por aqui.
Quanto às placas tectônicas, eu já pensei e tenho uma posição muito clara do porque elas necessitam existir em planetas que estão na fase evolucionária em que este se encontra.
O que não me faz discordar em tudo do Dante, não vejo diferença efetiva entre o que o hoje se considera física e o que se considera metafísico, apenas duas faces da mesma moeda, tirados os exageros de ambos os lados, como depois explico com calma.
Com o andamento dos meus artigos eu pretendo mostrar porque considero que planetas nesta fase evolucionária apresentam tectonismo ativo (em Marte também tem, menos escandaloso, mas tem).
Já de TPM eu apenas sei dos efeitos e são terríveis. Das causas ainda não pensei.
[]s
Robson Z. Conti
Apenas a Verdade prevalecerá
Paz e felicidade a todos
Aproveitando que o dia está calmo (e os comentários não aparecem na abertura do Blog, o que evita estourá-la) um planeta é um corpo celeste que atingiu uma condição de equilíbrio e limpou a sua órbita em torno de uma estrela (ou, em casos especiais, desgarrou-se da estrela e vaga perdido no espaço interestelar).
Plutão, por exemplo, perdeu o posto pois faz parte de um anel, o cinturão de Kuiper, em que há incontáveis objetos, alguns quase do tamanho dele (Éris, outro planeta anão).
Existe uma lua de Júpiter (Ganímedes) que é maior que Mercúrio mas, como orbita outro planeta, é satélite deste.
Em planetas rochosos como a Terra, o tipo de estratificação de sua porção sólida (que jamais conseguimos observar nos planetas gasosos, os quais possuem região sólida muito escondida pelos gases de suas densas atmosferas) produz uma crosta sólida que envolve uma região líquida (magma).
Marte e Mercúrio, em vista de sua pouca massa, não apresentam atualmente tectonismo tão ativo.
Vênus, quase do tamanho (e massa) da Terra, tem mil vezes mais vulcanismo e uma crosta muito mais forte, o que lhe permite liberar o calor interno sem movimentação tectônica (só que aquilo não tem como acabar bem, qualquer hora ele estoura e manda a crosta, ou parte dela, para o espaço).
Já no nosso querido planeta o tectonismo faz parte do sistema de reciclagem do material e distribuição do calor gerado no núcleo pelo decaimento de material radioativo e pela elevada pressão (o núcleo da Terra tem temperatura equivalente à da superfície do Sol, em torno de 5700 graus).
Esta situação peculiar permite a nossa existência, pois o vulcanismo moderado gerou e mantém a atmosfera respirável, o que não existe nos demais planetas, por falta ou excesso de vulcanismo.
O efeito colateral é o tectonismo moderado que, apesar dos solavancos, nos permitiu chegar aos 7 bilhões de habitantes, apesar de todo o nosso esforço para nos extinguirmos a tapa.
[]
Robson Z. Conti
Apenas a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos