domingo, 20 de novembro de 2011
A primeira comunhão
A missa das nove, o último do calendário
litúrgico, deixou a Paróquia de Santa Tereza lotada. Para garantir um lugar para
mim, cheguei às 8:15 hs. Depois de três anos, Diego e umas trinta crianças na
faixa dos dez anos receberiam pela primeira vez o alimento da Eucaristia. A
catequese não dura tanto tempo assim em todas as paróquias, algumass fazem em
apenas um ano, eu mesmo fiz em quatro meses de catequese pela própria Paróquia
de Santa Tereza de Ávila.
A cerimônia durou mais de uma hora, além da primeira comunhão, o Padre
Gilberto abençoou a bodas de prata de um casal. Boa parte do ritual da missa,
como a leitura de Ezequiel e dos Coríntios 1, foram conduzidas por uma das
crianças que iriam receber a primeira comunhão, deixando a platéia de boca
aberta: como Jesus conseguiu arranjar crianças de dez anos para ler um dos
textos mais difíceis?
Milagres à parte, uma das catequistas encerrou a missa, agradecendo aos pais
por ensinar aos filhos que a participação das missas não se faz marcando a
presença num caderno, mas no coração, e que é muito gratificante encontrar seus
filhos na paróquia do que nesses becos, onde perdemos várias almas para as
drogas e a miséria. Enfim, a comunhão é importante porque não deixa Deus do lado
de fora de nossas vidas, mas traz Ele para dentro de nossas vidas.
A catequista foi longamente aplaudida.
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-eu, a Maleta, estou curiosa para saber,
como vai,... ... a sua alergia?
Sobre iniciações religiosas,falarei com o sr.Hosaka,mais tarde.
que graça ele ter "tomado" a primeira comunhão.
No meu primeiro refúgio budista, não lembrava dos gestos,e fui orientada por uma menina do lado,que ia "se refugiar" também.
Jovens começando na fé em Deus, dão esperança no bem em cada um.
E que bom ele estar enturmadinho.
Nesse mundo tão agitado,temos que ter amigos nos lugares certos.
Se prepara,sr.Hosaka,
-virão outros eventos pela frente.
E assim o mundo vai, e as crianças crescem.