domingo, 13 de novembro de 2011
Pequeno detalhamento adicional da proposta
Este
texto foi preparado para detalhar, para pessoal um pouco mais acostumado com
este assunto, o modelo já apresentado de maneira muito superficial. Deste modo,
ele repete e aprofunda um pouco os assuntos já apresentados. Pode ser necessário
recorrer a informações nele contidas, mas é longo o suficiente para eu ter
adiado a sua publicação dele neste blog mais de uma vez. Acabei, no entanto.
considerando ser melhor acabar logo as explicações para evitar
confusão.
Até
então eu apresentei a minha conjectura sobre o funcionamento do mundo de
maneiras muito simples e pouco profundas, falei
das estruturas e das forças fazendo analogias entre elas, de modo a demonstrar o
que eu estou até o momento considerando um princípio comum de funcionamento de
todas elas.
Vou
tentar agora dar uma definição mais precisa ao acima mostrado, sem as fórmulas
entretanto, pois isto não é assunto.
Até
hoje os campos de natureza elétrica, ou seja, elétricos, magnéticos e
eletromagnéticos são vistos por nós como um conjunto de misteriosas linhas de
força, a respeito das quais ninguém fala nada além dos efeitos que produzem,
como se fossem mágicas e imateriais.
O
que eu estou propondo é que fluxos de préons seriam as linhas de força dos
campos de natureza elétrica, como também as linhas de força do campo
gravitacional e dos nucleares.
Apenas
a densidade destes fluxos se alteraria, de acordo com a densidade do meio e das
estruturas que os produzem, as quais seriam apenas superpostas formando um
universo multicamadas, o que também poderíamos chamar de
multidimensional.
Estou
me fundamentando em Maxwell, que trabalhou com as equações de Coulomb e Ampere,
propondo uma maneira de solucionar uma incoerência entre as teorias dos campos
elétrico e magnético da época (ambas estavam corretas, mas a conta não
fechava).
E
é exatamente isto que eu estou tentando fazer.
Há
uma série de teorias, algumas atualmente em desuso, que tentam explicar as
mesmas coisas.
O
que eu fiz foi juntá-las.
Aí
aparenta-me que a conta fecha.
Nós
abandonamos antigas teorias a favor de novas, mas mesmo com as novas a conta não
está fechando.
A
relatividade afirma que a gravidade são depressões no espaço-tempo e teoria
quântica garante que é coisa de grávitons.
O
Nicolas Fatio (mais o Le Sage) dizia que era sombra-empurrão e o Descartes que
eram vórtices.
Eu
digo que é a soma de tudo isto (o Newton “apenas” derivou a fórmula e disse que
não formularia hipóteses sobre o mecanismo, se bem que há relatos dele preferir
o modelo de Nicolas Fatio).
Se
os préons forem os grávitons, se os vórtices das células ciclônicas forem os
vórtices da teoria do Descartes, se a diferença de pressão entre duas células
ciclônicas, como a que ocorre entre dois furacões e os faz se atraírem como se
fossem duas galáxias, for a sombra do Nicolas Fatio e os efeitos da passagem de
préons do campo magnético deste universo pelas estruturas massivas gerar uma
carência de préons (uma depressão) em relação às regiões que não tenham
estruturas massivas for o empenamento de que falava Einstein, então estão todos
corretos.
Apenas
incompletos.
A
conta fecha se considerarmos todas ao mesmo tempo.
Por falar em Maxwell, a equação dele para os campos
eletromagnéticos, ao ser colocada no
tempo, dá as famosas senóides com polarização defasada de 90 graus, conforme
se pode ver na figura 1.

Figura 1 - Luz (Onda
Eletromagnética)
Mas, se fizermos uma representação geométrica, ou
seja, no espaço, teremos uma célula
ciclônica simétrica (algo similar à figura 2, porém simétrica), com as linhas de
força do campo magnético produzindo as linhas de força do campo elétrico e
vice-versa.

Figura 2 - Estrutura de um
furacão
Se
nós substituirmos as misteriosas “linhas de força” por fluxos de préons o
sistema trabalha de forma concordante.
Tanto
em sistemas eletromagnéticos, cosmológicos e no interior dos átomos.
Os
grávitons seriam os próprios préons e os glúons os gradientes de pressão de
préons nos vórtices ciclônicos que manteriam a coesão dos quarks nas partículas
como prótons e nêutrons.
Já
em um furacão o que faria as vezes das linhas de força (que na verdade seriam
helicoidais e não verticais e horizontais) seriam os fluxos de moléculas de
gases (e secundariamente de préons).
Já
nas galáxias seriam fluxos de estrelas (e secundariamente de gases e préons).
E
neste universo seriam fluxos de galáxias (e secundariamente de estrelas, gases e
préons)
Ou
seja, as equações de campo de Maxwell explicariam e se aplicariam não apenas à
força eletromagnética.
Mas
também às forças nuclear e gravitacional.
A
força gravitacional pode ser calculada por uma fórmula que diz que ela é
proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado das
distâncias.
A
força elétrica também pode ser calculada por uma fórmula que diz que ela é
proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado das
distâncias.
Elas
são forças coulombianas ou newtonianas.
Da
mesma maneira o campo de Yang-Mills é uma generalização do campo de Maxwell para
o interior do núcleo do átomo e os campos gravitacionais de Einstein para o
espaço interplanetário, interestelar e intergaláctico.
O
que eu estou tentando dizer é que as misteriosas linhas de força dos campos
elétrico, magnético ou eletromagnético seriam apenas fluxos de préons, e que em
cada escala de tamanho apenas muda a partícula principal daquela célula: fluxos
de préons nas células do microcosmo e nos campos eletromagnéticos,
gravitacionais e atômicos de todo e qualquer tamanho, fluxos de moléculas em
células de nossa escala de tamanho (furacões e células de convecção em geral),
fluxos de estrelas nas células-galáxias e fluxos de galáxias para nossa
célula-Universo (e ainda poderíamos ter fluxos de universos formando a
célula-Todo).
Verifiquemos
a proporcionalidade da intensidade das forças fundamentais da
natureza.
A
força gravitacional é de 1036 a 1040 vezes mais fraca que
a força elétrica.
A
densidade média dos elétrons é de 9,7 x 1012
Kg/m3.
A
densidade do meio interestelar é da ordem de 10-25
Kg/m3.
A
diferença é de 38 ordens de grandeza, coincidentemente na média do quanto a
força eletrostática é mais forte que a força gravitacional.
A
densidade dos prótons é da ordem de 1017
Kg/m3.
A
dos elétrons em torno de 9,7 x 1012 Kg/m3.
A
força nuclear também é bem mais forte que a elétrica, de forma a manter
confinados prótons positivos dentro do núcleo, mesmo se repelindo.
Ou
seja, o campo de Maxwell resolveria praticamente tudo, e de maneira
clássica.
E
neste caso eu nem estou acrescentando peça nenhuma ao
quebra-cabeças.
Apenas
juntando as que já existem.
O
que eu estou tentando dizer é que já sabíamos tudo e não sabíamos que sabíamos,
pois tentamos modelos exclusivistas e não complementares entre si para descrever
a realidade.
Concordo
que um modelo que dá certo leva-nos a considerar razoável avançar naquela
direção.
Em
relação a isto, o modelo de Ptolomeu explicou tudo por 1400 anos, prevendo
eclipses com séculos de antecedência.
E
estava equivocado.
Além
disto, não temos ainda um modelo.
Temos
vários, com luta ferrenha de seus defensores entre si.
Desde
o início da teoria quântica (1900) nós seguimos nesta direção e, com todos os
nossos modernos recursos tecnológicos, estamos ainda empacados, sem uma teoria
completa.
Apenas
sabemos fazer as coisas do mesmo modo que muitas pessoas dirigem carros ou usam
celulares, televisores e computadores: operam o equipamento até com maestria,
mas não fazem a menor ideia do mecanismo envolvido naquele
funcionamento.
Também
os antigos navegavam os mares com maestria e não faziam a menor ideia das leis
que envolvem o empuxo, o equilíbrio hidrostático e outros detalhes
técnicos.
Em
termos de conhecimento humano, uma tese que é levada ao limite em suas
consequências e produz contradições internas (consigo mesma, com previsões
diferentes ou contraditórias para os mesmos dados) ou entra em contradição com
observações e princípios, pode ser declarada logicamente inválida.
Os
atuais modelos padrão para o microcosmo e o cosmo, ou seja, as teorias quântica
e da relatividade, levados ao limite, produzem contradições internas e
externas.
Contradizem
a segunda lei da termodinâmica (entropia crescente em sistemas fechados) e a
terceira lei de Newton (ação e reação).
Além
de contradizerem o princípio da causalidade (causa e efeito).
É
evidente que todos podemos nos enganar, a infalibilidade não é atributo
humano.
Mas
podemos usar a razão para tentar diminuir a probabilidade do erro.
Quem
sabe o que é um arco-íris, mesmo vendo um, não tenta achar a ponta dele e nem
acredita em estórias deste tipo.
Se
vermos a luz fazendo uma curva em relação à superfície da Terra, podemos
interpretar mentalmente isto sabendo que quem é curva é a superfície do planeta,
de forma a evitar o equívoco.
Quem
vê são os olhos, mas é a mente que pode enxergar (ou não).
Vejamos
os sábios ensinamentos de Leucipo, há 24 séculos: “muitos
vêem e não enxergam; use os 'olhos da mente', pois estes nunca o deixarão na
escuridão do conhecimento. Em verdade, lhe digo: todos os materiais são feitos
de partículas com espaços vazios ou vácuo entre elas”.
Este
cavalheiro sabia há milênios mais do que nós sabemos hoje, pois usou a mais
poderosa ferramenta que temos de maneira meticulosa, a mente humana, sem nenhum
recurso tecnológico, e até hoje está à nossa frente, com todos os recursos
tecnológicos que temos. Isto sim, é que é uma vergonha.
Mais
acima eu disse que os modelos para o cosmo (relatividade) e o microcosmo
(quântica), por apresentarem contradições insolúveis com leis da natureza, podem
ser afirmados logicamente inválidos enquanto soluções que podem aspirar a serem
a descrição completa da realidade.
Já
o modelo clássico é absolutamente coerente com nossas observações, consigo mesmo
e com os princípios da lógica, irmã do bom senso, filhos da
razão.
A
minha ideia foi simplesmente transferir para o microcosmo e para o cosmo o
modelo clássico.
Só
que eu o transferi geometricamente e não aritmeticamente.
Em
vez de considerar que um elétron é uma partícula única e indivisível, eu a
considerei algo estrutural, como são todas as estruturas que observamos de
maneira direta.
E
em vez de considerar estas estruturas atômicas como monopolos puntiformes eu as
considerei dipolos elétricos, como tudo o mais que é observado.
O
mesmo foi feito para o cosmo.
A
diferença estaria nos seguintes itens:
(1) O
tamanho;
(2) A
densidade;
(3) A
inexistência de limitações rígidas no cosmo e no microcosmo, de modo que as
células de convecção formam-se não apenas para cima, como aqui na Terra e nos
planetas rochosos. E sim para dois lados opostos, como um furacão com dois
olhos, produzindo células bipolares, cujo melhor exemplo são os
pulsares;
(4) Quando
olhamos o microcosmo, nós interagimos com ele olhando-o de fora;
(5) Quando
olhamos as coisas em nossa escala de tamanho (ao que alguns chamam de mundo
macroscópico), nós as olhamos ora de fora e ora de dentro, dependendo das
circunstâncias;
(6) Quando
olhamos o mundo astronômico, nós o olhamos ora de fora, como olhamos planetas,
estrelas e outras galáxias, e ora de dentro, como a nossa galáxia, planeta, e
sistema solar;
(7) Quando
olhamos o cosmo em seu conjunto, nós apenas o observamos de dentro, pois estamos
dentro deste universo;
(8) Quando
olhamos o Todo, não vemos nada porque a luz (fótons) segue o campo magnético
deste universo e nada do que existir fora dele poderá ser visto a não ser que
entre em nosso universo, que seria a porção de espaço em que os préons (linhas
de força do campo magnético e gravitacional) de nossa célula bipolar
circulam.
Quando
isto foi feito todos os paradoxos da física quântica e da relatividade
desapareceram, todas as estruturas e fenômenos conhecidos passaram a ser
explicados de maneira simples, coerente e sem contradições, passou a haver uma
identidade entre os modelos, todas as leis da física clássica se mantiveram
válidas e aplicáveis em todos os locais e épocas de qualquer universo, sem
nenhuma singularidade, nem mesmo dentro de buracos-negros ou no
Big-Bang.
Como
exemplo das explicações que este sistema produz, os astrônomos estão assombrados
com a descoberta de planetas maiores que Júpiter em órbitas menores que a de
Mercúrio e não sabem explicar o motivo.
Este
modelo prevê que Júpiter, sendo uma célula com discos de acresção (anéis), vai
continuar a acrescentar massa (já que os discos são de acresção) e se deslocar
para regiões cada vez mais próximas do Sol, o qual é apenas o núcleo de outra
célula em que os planetas estão em seu disco de acresção (não preciso dizer que
a Terra vai ser engolida neste processo).
Pode
ser que Júpiter entre em ignição e transforme-se em uma estrela anã, o que
transformaria o sistema solar em um sistema duplo (o que confere com as
observações, pois a maioria dos sistemas estelares é duplo).
Bilhões
de anos mais tarde, com a continuidade da evolução das estrelas, o sistema solar
se transformaria em um sistema com dois pulsares espiralando enlouquecidamente
em torno de um centro comum, o que também está de acordo com observações que se
faz de outros sistemas estelares.
Este
modelo também prevê que a anti-matéria, que deveria existir em quantidades
iguais em nosso universo e que não está sendo encontrada, estaria do outro lado
do disco de acresção deste universo.
No
outro lado deste universo haveria muita anti-matéria e pouca matéria, o oposto
do que se observa neste lado deste universo.
Como
eu já disse mais acima, se o elétron for uma nuvem, uma parte da nuvem pode
passar por uma das fendas enquanto a outra parte passa pela outra fenda, na
experiência da dupla-fenda, sem nenhum paradoxo.
Da
mesma maneira, o colapso de uma célula de convecção (elétrons), em uma região de
maior nível energético em um átomo, emitiria material para fora do átomo
(fótons), da mesma forma que o colapso de uma mancha solar emite massa coronal
nas mesmas circunstâncias.
Além
de liberar uma grande quantidade de préons que estavam coesos na célula, os
quais aumentariam a densidade naquela camada e provocariam a formação de outra
célula de convecção (que no mundo macroscópico são formadas na tentativa de
equalizar temperatura/pressão e poderiam ser chamadas de células de equalização)
no limite da camada inferior.
Ou
seja, seria formado outro elétron sem nenhum salto quântico, acabando com a
própria razão de existência da teoria quântica.
Em
termos elétricos a emissão de um fóton seria equivalente à emissão de um
transiente elétrico quando do colapso de um campo eletromagnético.
Tudo
muito clássico.
Pois
a física que explica furacões e células de convecção também é a física
clássica.
Ou
seja, se transportamos geometricamente a física clássica para o microcosmo, o
“astrocosmo”, o cosmo e o Todo, ela explica tudo e sem nenhuma contradição ou
paradoxo que eu tenha percebido.
Apesar
de eu estar considerando como isto como um sucesso inicial, estou pedindo a
ajuda de pessoas com algum conhecimento no assunto para desafiarem o modelo, ou
seja, apresentarem fatos que ele não pode explicar ou que o
contradigam.
Havendo
questões não explicáveis, dentro da física, ele estará incompleto (do que não
tenho nenhuma dúvida: ele não vai explicar tudo).
Havendo
contradição com fatos, ele poderá ser logicamente negado.
Tento
privilegiar a simplicidade e considero que tudo o que está complicado demais
está errado.
E
não consigo imaginar algo mais complicado do que a soma das interpretações da
teoria da relatividade com as interpretações da teoria quântica.
Nem
mesmo os mistérios religiosos (talvez a mente humana e a consciência sejam ainda
mais complexas, mas são tão complexas que não existam teorias científicas a
respeito).
Se
nos desfizermos dos conceitos e convenções que arrumaram para dividir o mundo em
uma infinidade de coisas distintas, e olharmos apenas a essência delas, entendo
que poderemos estar mais próximos, até por definição, da essência
dele.
Mais
simples do que ser tudo igual e apenas em tamanhos diferentes eu não consigo
imaginar.
Mesmo
o tempo, considerado indefinível, se for olhado da maneira mais essencial, me
aparenta ser apenas a duração da existência das coisas. Só.
Se
algo existe, tem duração.
Se
tem duração, o tempo está passando.
Além
disto me parece acessório e complicação desnecessária.
O
que existe não pode deixar de existir.
Mesmo
que algo se desintegre, o que o constitui não desaparece, apenas deixa de
integrar aquele algo.
Ou
seja, pelos princípios de conservação de massa e energia, algo não tem como
desaparecer, logo o tempo sempre passa.
Também
da maneira mais simples que consegui vê-lo, o espaço é a região onde existem e
se deslocam as coisas, onde se passam os fenômenos e eventos.
Mais
do que isto aparenta-me complicação desnecessária.
Sem
a existência do espaço não haveria como as coisas estarem distanciadas umas das
outras, como se moverem, como ocorrerem fenômenos.
De
um pouco mais de um século para cá nós estamos confundindo medida com
medição.
A
medida de algo é uma característica intrínseca, natural e imutável deste
algo.
Já
a medição que podemos fazer disto, depende de nossa capacidade e sempre carrega
um grau de incerteza.
Mas
a incerteza está apenas na medição e não na medida.
Nós
tomamos a nossa capacidade de fazer medições com exatidão como se fosse a medida
das coisas e em função deste equívoco inventamos a certeza absoluta, matemática,
na incerteza quântica e na relatividade.
Daí
em diante, enquanto não nos livrarmos destes modos, a meu ver equivocados de ver
as coisas, não sairemos do beco sem saída em que se meteu a humanidade, e não só
na física.
A
medida real, objetiva e concreta de algo não é definida pela nossa capacidade de
medi-la.
A
medida real, objetiva e concreta de algo independe da existência de seres ou
entidades exteriores a ela e da condição destes de fazer medições.
Em
termos objetivos as coisas são o que não, de forma absolutamente independente de
nossa presunçosa existência.
Já
de algum tempo eu vinha com uma grande insatisfação com os fundamentos das
teorias quântica e relativística.
Por
um lado elas produziam explicações e previsões confiáveis.
E
por outro lado tinham implicações que desafiavam observações, pois jamais se viu
algo ser diferente de si mesmo no mesmo período de tempo, algo vivo e morto ao
mesmo tempo, coisas que tinham mais de um tamanho ao mesmo tempo, coisas em dois
(ou muito mais) lugares ao mesmo tempo, os eventos se passando de trás para
frente, dentre outras estranhezas quânticas e relativísticas.
Resolvi
estudar um pouco esta situação e percebi que o que sustentava estas teses
estranhas era sempre a mesma coisa: a partir de determinada época, passamos a
confundir algo com as medições deste algo e com a sua representação
matemática.
A
coisa chegou ao ponto da situação se inverter, pois não mais as medições e
equações eram tidas como representação da realidade e sim como a própria
realidade, que o mundo físico deveria espelhar, ou seja, se submeter (o que
continua até hoje, esta é a definição da física atual, exceto na física
clássica, se bem que também lá estão querendo mudar as coisas).
Em
outras palavras, os fatos deixaram de ser o fiel da balança.
Quando
os fatos não confirmam as equações quânticas, eles dizem que é uma
“incoerência”, e que coerentes são as equações.
E
que “o universo” escolhe “quanticamente" entre uma das alternativas, de maneira
caótica e leviana.
Em
relação a estas interpretações, nem mesmo Einstein e Schrödinger, o autor da
equação utilizada pelos físicos quânticos, aceitaram, tendo refutado de forma
vigorosa e até deselegante (principalmente o Schrödinger, o pai da equação).
Atualmente
os físicos quânticos fazem as experiências escolhendo o resultado que desejam
obter (isto pode ser visto com uma busca por “experiência da escolha retardada”
na Internet, em um artigo chamado “100 anos de mistérios
quânticos”).
Os
artigos sobre “imortalidade quântica” também são de chorar, primeiro de rir, e
depois de tristeza mesmo.
E
dizem que isto é ciência (onde se escolhe em que acreditar é nas religiões e não
na ciência).
E
ainda postulam absurdos com a interpretação dos muitos mundos, em que a cada
instante infinitesimal o universo está se partindo em uma infinidade de outros
universos, sem dizer de onde está vindo a matéria prima para eles.
Fora
outras interpretações, mais ou menos com a mesma premissa: a realidade deve se
submeter à sua representação matemática, e não o contrário.
E
tudo isto, todas estas interpretações, são matematicamente exatas e
coerentes.
O
que já foi-nos advertido por Kant há séculos: o uso da razão pura sem crítica
prova logicamente conclusões opostas.
Só
que não são contraditórias apenas entre si ou consigo mesmas, e sim com
observações, ou seja, com fatos.
Em
outros tempos, quando, apesar de nossos poucos recursos tecnológicos, nós
tínhamos juízo em quantidade suficiente para usar a lógica e os fatos para
definir a validade das teses, isto seria suficiente para que as teses fossem
abandonadas, pois contra fatos não haviam argumentos.
Até
a relatividade e a física quântica.
Agora
a regra mudou e agora é “contra os números não há argumentos”.
Se,
de repente, todos desaparecêssemos, quantos números restariam?
Nenhum.
Restariam
comprimentos, larguras, alturas, distâncias, amplitudes, grandezas, fases,
matéria, espaço, velocidades, tempo, luz, planetas, estrelas, a realidade
objetiva, com toda a sua complexidade.
Nenhum
número e nenhuma equação sobrariam.
Nós
necessitamos destas muletas, destas racionalizações, mas a realidade objetiva
não.
E
ela sobraria.
As
coisas são o que são por sua natureza, complexa, indefinível e completa e não
necessitam destas pífias e grosseiras abstrações e representações da
realidade.
As
teorias da relatividade e quântica negam a existência de uma realidade objetiva,
independente da existência e das abstrações de seres racionais, em função de se
fundamentarem no que podemos medir, o que produz um mundo em que os corpos
teriam tamanhos diferentes e dependentes da diferença de velocidade entre o
observador e o objeto.
Uma
boa parte da teoria quântica é fundamentada no princípio da incerteza ou da
indeterminação.
Ele
diz que não podemos MEDIR simultaneamente, e com precisão indiscriminadamente
alta, a velocidade e a posição de uma partícula e que isto produz um nível de
indeterminação em nosso conhecimento
que poderemos jamais ultrapassar.
O
que está correto.
Mas
isto não pode se aplicar à realidade.
No
mundo físico a posição e a velocidade de qualquer partícula existe de forma
exata e totalmente determinista, mesmo que não possamos sabê-lo.
Nem
no mundo clássico, onde podemos observar diretamente as estruturas, sabemos as
dimensões exatas de uma nuvem, pois ela é uma estrutura fluida, mutável, em
movimento e transformação constante.
Por
que exigir isto no mundo subatômico?
A
realidade não é determinada pelo que sabemos dela como nossa presunção está
querendo, e sim pelo que ela objetivamente é.
A
maioria das coisas só podem ser de uma única maneira fundamental, ou não
funcionariam.
Não
adianta construir uma usina de força em que a água tenha de subir para acionar
as turbinas que ela não vai subir.
Pois
o fundamental não se altera.
Uma
vez determinada esta maneira fundamental, temos de abandonar o que é
contraditório com isto.
E
as teorias quântica e relativística são contraditórias com as leis básicas da
física clássica, com os princípios de lógica e do próprio conhecimento
humano.
Enquanto
solução provisória elas foram fantásticas para o ambiente interatômico e
cósmico.
Mas
talvez tenha chegado a hora de serem incorporadas ao restante da física,
finalmente peças que se encaixam de modo perfeito em um quebra-cabeças coerente
e completo.
Devido
a isto passei a procurar por uma maneira do mundo ser em que as mesmas leis
valessem para todos os locais, todas as épocas e todas as escalas, fácil e de
simples compreensão, como seria de se esperar de um modelo mais próximo do
completo.
E
achei um mundo muito mais simples do que jamais imaginei, com apenas uma lei
(causa e efeito, ação e reação), uma força (mecânica elástica), uma estrutura
(células), uma busca (a igualdade, outro nome da Justiça) e uma partícula
(préons), que é o que justamente se poderia esperar de um modelo com a condição
de descrever o mundo de forma mais elegante.
Pois
não se pode querer comer omeletes e manter os ovos inteiros.
Ou
uma coisa ou outra.
Se
acreditamos que a teoria da relatividade está correta, temos de acreditar que,
se a gravidade vencer a luta contra a entropia, e o universo começar a se
contrair rumo a um Big-Crunch, as coisas terão de começar a passar ao
contrário.
Ou
não mais podemos considerar que a teoria da relatividade está correta.
Ou
uma coisa ou outra.
Mesmo
Einstein, ao ser questionado a respeito, recusou estas consequências de sua
própria teoria e disse que elas contrariavam o bom senso.
Se
acreditarmos que o tempo pode voltar, temos de abandonar lei da ação e reação, a
lei da entropia crescente e o princípio da causalidade, ou seja, toda a base da
física clássica e do próprio conhecimento humano.
Ao
longo de nossa caminhada vamos aos poucos construindo as nossas posições sobre
as coisas com base em algumas poucas coisas a respeito das quais não temos
dúvidas.
E
neste caso, não podendo duvidar que duvido de algumas coisas e não de outras,
não posso negar que penso e que se penso existo (estou claramente concordando
com Descartes).
Se
penso e existo, não tendo explicação para a minha existência, algo externo a ela
há de existir, que a explique.
Pela
análise do conjunto do que percebo existir, sendo ilusão minha ou não a minha
percepção, não tenho como negar a necessidade de origem minha e do existe
além de mim.
Isto
pede causa anterior a efeito.
Quando
perguntados a respeito do que haveria antes do Big-Bang, os físicos atuais dizem
que antes do Big-Bang não existia tempo e que esta pergunta não tem sentido
nesta situação, pois o termo antes só tem sentido se existir
tempo.
Outros
dizem que eram “flutuações quânticas”.
Mas
flutuações do que, perguntamos sem resposta plausível.
Chego
a ter saudades das estórias de assombração e maus fluídos: eram muito mais
coerentes, tinham pé, cabeça e corpo, as assombrações iam e vinham de algum
lugar, enquanto as soluções quânticas formam universos inteiros do
nada.
Mesmo
que o tempo não existisse, o que produziu o Big-Bang, sendo causa, tem
necessariamente de ter existência causalmente anterior ao seu
efeito.
No
mundo natural algo não pode ser causa de si próprio, o que leva à necessidade da
existência de causa capaz de produzir o que percebemos existente.
Já
desenvolvi vários raciocínios tentando uma maneira em que a lógica permitisse
que o que existe fosse efeito de si próprio mas não consegui.
Os
únicos que têm coragem de dizer que coisas surgem do nada são físicos quânticos,
a respeito das partículas virtuais.
Se
as tais partículas virtuais deles podem apenas ser préons ou algum outro tipo de
partícula que formam estruturas que não conseguem alcançar estabilidade e se
dissipam, da mesma forma que em nosso planeta as vezes surge um pequeno
redemoinho que alguns segundos após se desfaz, porque acreditar que a única
solução é que partículas surjam do nada, como se o vácuo fosse nada, como se o
vácuo não fosse apenas uma porção de espaço, com baixa densidade de
matéria, cercado de tudo por todos os lados, com seus campos gravitacionais e de
natureza eletromagnética.
Não
consigo conceber que algo possa ser efeito de si próprio (para tanto teria de
existir antes de existir).
E
isto é fundamental.
Como
não posso duvidar disto, tudo o que contrarie isto deve ser considerado falso ou
incompleto.
O
que me levou a questionar e a contestar a atual maneira como a ciência atual
descreve o mundo.
Só
que eu não tinha nada que funcionasse para por no lugar.
Quando
deixei todas as convenções que nos são impostas quase desde o berço e que
facilmente fazem que vejamos apenas o que desejam, e olhei para o mundo
procurando pela sua essência, a simplicidade começou a se impor e a me mostrar
que se tudo fosse igual, que é a mais simples solução possível, tudo funcionaria
e ainda seria condizente com o que se poderia esperar de uma teoria mais
completa.
Posso
estar enganado em minhas teses, e mesmo que tenha acertado algo, sei que não
acertei tudo.
Mas
estou procurando pela simplicidade que entendo ser o modo que este mundo é
feito.
Mesmo
Einstein, ao propor a relatividade, procurava pela simplicidade.
Ainda
que eu discorde do resultado final e de suas implicações lógicas, o raciocínio
dele foi magnífico ao tentar resolver o impasse entre a relatividade galileana e
as equações de Maxwell, que só faziam sentido se a velocidade das ondas
eletromagnéticas no vácuo fosse 300 mil Km/s.
Se
velocidade da luz não poderia variar no vácuo, ela a tornou fixa.
A
diferença entre este modelo e a solução de Einstein é que esta diz que a luz é
sempre observada na mesma velocidade, privilegiando o
observador.
E
o que eu digo é que a luz sempre está na mesma velocidade, privilegiando
a realidade como ela é, independente de nossa existência ou
inexistência.
Sempre
temos de fazer escolhas, em relação ao que vamos acreditar.
Eu
prefiro acreditar na lógica e no bom senso, filhos da Razão, aplicados a fatos,
a observações.
Há
quem prefira acreditar em equações.
Mas
mesmo estas dependem de nossa interpretação, pois a equação de Newton sobre a
força centrífuga é interpretada hoje de forma contrária à dele, a equação de
Lorentz foi interpretada por Einstein (e pelos físicos atuais) de maneira
diferente à de seu autor e a equação de Schrödinger foi e é interpretada pelos
físicos quânticos de maneira totalmente oposta a pretendida pelo
próprio.
Deste
modo sempre sobra para o intelecto humano decidir, mesmo a interpretação de uma
equação e de números.
Que,
em nossa ausência, nada significariam.
Logo,
estas entidades artificiais são desprovidas de existência objetiva, são
abstrações nossas e não podem determinar a realidade, apenas são grosseira
representação dela e não podem determinar nada.
De
forma a explicitar com mais precisão a analogia entre o mundo subatômico e o
mundo astronômico, coloco a seguir como este modelo prevê a relativa
equivalência.
-
Estrelas de nêutrons seriam equivalentes a nêutrons, e, como esperado, têm capa
sólida, assim como os planetas rochosos têm crosta.
-
Pulsares seriam nêutrons decaindo, ou se transformando em átomos de
hidrogênio.
-
Uma supernova, com a expulsão da capa sólida da estrela de nêutrons seria
equivalente ao decaimento beta menos, em que um nêutron vira um próton emitindo
um elétron e um neutrino.
Há
um assunto, a respeito do qual talvez seja interessante nos estendermos um
pouco, já que este modelo é fundado na hipótese de estamos imersos em um vasto
oceano de partículas elementares de matéria (préons), de forma que todos os
campos e todas as forças seriam resultado de fluxos destes
préons.
Se
o campo elétrico for formado por préons, este modelo prevê que os préons se
deslocarão com a velocidade do fluxo de préons dos campos de forças nesta região
deste universo, ou seja, 300.000 Km/s (observo que na verdade eu não tenho
escolha a respeito das previsões do modelo).
Para
que a “energia” de um campo elétrico se propagasse a uma velocidade superior,
este modelo prevê que seria necessário estar em uma região em que os préons
estivessem a velocidade maiores do que estariam se deslocando nesta região deste
universo.
Em
outras regiões deste universo, e também em outros universos, a velocidade de
deslocamento dos fluxos de préons será diferente da existente nesta região em
que nos encontramos, de forma que a velocidade da luz no vácuo seria uma
característica apenas desta região e deste universo e não do todo o cosmo ou do
hipercosmo.
Se
ficou alguma dúvida sobre como seriam estes fluxos de préons, eles seriam como
as famosas linhas de força do campo magnético.
E
também do campo elétrico. Neste modelo, no entanto, não existe
monopolo.
Nenhum.
Mesmo
o próton seria uma estrutura formada por três quarks, ou seja, ele tem duas
regiões positivas (quarks Up)
e uma região negativa (quark Down),
ou seja, ele é PNP (ou UDU).
Como
as regiões positivas mantêm a região negativa enclausurada, nós interagimos
apenas com as positivas, o que nos dá a impressão do próton ser uma estrutura
unipolar positiva.
Em
termos astronômicos seria como um AGN, ou o núcleo ativo de uma galáxia, um
blazar ou um quasar muito ativo, com os jatos bipolares sendo equivalentes ao
fluxo de préons que produzem a carga do próton.
Um
nêutron tem duas regiões negativas cercando uma região positiva, ou seja ele é
NPN (ou DUD).
Como
a carga somada das duas regiões negativas é idêntica a da região positiva, o
nêutron não emite partículas e é eletricamente neutro.
Em
termos astronômicos seria uma estrela de nêutrons, na fase em que ela ainda não
esta emitindo os jatos bipolares.
Um
elétron seria uma estrutura com características similares ao próton, porém com
as regiões exteriores negativas.
Um
buraco-negro estelar, do tipo que ainda não está emitindo jatos bipolares seria
o equivalente astronômico dele.
A
distribuição espacial deste tipo de estrutura no espaço teria a aparência muito
aproximada da
figura do campo magnético terrestre, do qual a melhor representação que
encontrei pode ser vista no endereço http://apod.nasa.gov/apod/ap021125.html,
mostrada como figura 3.

Figura 3 - Campo Magnético Terrestre (APOD NASA/Gary
Glatzmaier)
Seria
o que ocorre em imãs permanentes, condutores percorridos por corrente elétrica e
principalmente em eletroímãs.
Para
prótons seriam duas figuras destas sobrepostas, porém com uma delas invertida
verticalmente, de forma que as duas regiões negativas fiquem encostadas no
centro.
Para
elétrons seria o mesmo, porém com as regiões positivas encostadas entre
si.
Só
que apenas o fluxo seria visível (se pudéssemos observar fluxos de préons), pois
a região central não emitiria nada.
Ou
seja, desde que a carga elétrica exista numa determinada região (e não em um
ponto), o campo também deverá existir.
Pois
ponto é algo difícil de definir e talvez possa ser a região do espaço ocupada ou
ocupável por um préon.
O
campo não pode ser algo mágico e imaterial.
Campo
é uma região do espaço sujeita as efeitos de uma força.
Força
é algo capaz de produzir aceleração em um corpo.
O
grande problema é que a nossa poderosa ciência não consegue definir o que é
campo elétrico sem falar de carga e nem definir carga elétrica sem falar de
campo, em um raciocínio circular e autocontido, que usa a si mesmo para se
explicar.
O
que eu estou fazendo é tentando dar nomes às coisas, de forma que há causa e
efeito exatamente definidos, nomeados e minuciosamente explicados.
-
Carga elétrica é o atributo de determinadas estruturas subatômicas que emitem e
atraem préons.
Note
que estas estruturas emitem e atraem, e não emitem ou atraem.
Pois
um próton tem uma região que atrai (o quark Down)
e duas que repelem (os quarks Up).
-
Campo elétrico é a região do espaço sujeita os efeitos dos préons emitidos por
estas estruturas.
-
O fluxo de préons é o que forma as famosas linhas de força.
-
O
elétron seria constituído de préons.
O
elétron livre seria similar a um buraco-negro estelar, ainda sem os jatos
bipolares, não emitindo préons e apenas os recebendo.
-
O próton seria constituído de préons.
O
próton isolado seria similar a um quasar ou a um blazar.
-
Quando uma região passa a ter uma menor concentração de partículas em relação ao
seu entorno, pela variabilidade natural das situações, ela passa a ter afluxo de
partículas das regiões vizinhas, as quais são compelidas a isto pelos choques
entre maiores quantidades de partículas.
-
Aqui na Terra quando isto ocorre as partículas afluentes chocam-se umas com as
outras na região com baixa pressão e sobem, produzindo fluxos helicoidais
ascendentes, formando um olho.
-
O espaço deixado pelas partículas que se deslocaram é preenchido pelas
partículas acima colocadas, o que leva à formação de ciclos verticais e
horizontais.
-
Se há continuidade de fornecimento de energia para este fluxo ascendente
formam-se imensas células de convecção bi-orientadas, as quais passam a obter
alguma estabilidade e grande poder: são os furacões e similares.
-
Se esta situação ocorrer no espaço interplanetário, com gases e poeira, ou no
espaço interatômico, com préons, há a formação de células parecidas, porém com a
diferença que haverão dois olhos, diametralmente opostos e com sentidos
invertidos de rotação, uma célula bipolar.
Agora
vamos estender isto ao espaço inter-cósmico, ou seja, o espaço entre
universos.
Ou
ainda para um espaço sem nenhuma célula.
Imaginemos
a formação de uma célula que se tornou tudo o que observamos e mais uma
quantidade imensa de coisas que não observamos nesta célula cósmica.
Quando
eu me refiro a esta célula cósmica eu me refiro a uma célula bipolar, como as
que eu descrevi bem mais acima, neste mesmo documento.
O esquema de funcionamento de uma célula cósmica
seria o mostrado na figura 4.

Figura 4 – UniversocSustentável
-
A região que a ciência atual conhece como “universo observável” estaria no canal
central de uma das células de convecção sobrepostas e diametralmente opostas,
entre as linhas em vermelho, na posição em que as linhas das circunferências
começam a se distanciar, em um dos ciclos que vemos acima e abaixo da região
central, em dourado (apenas seriam tridimensionais).
Adicionei
figuras de “universos” em cada uma das células de convecção.
-
Os jatos bipolares que emanam da região mais central, em dourado, seriam a fonte
de todos os préons.
-
Cada um destes ciclos, acima e abaixo da região central, em dourado, seriam
universos, um de matéria e outro de antimatéria.
-
O período que os préons passam nas regiões em vermelho seria o tempo de formação
e manutenção das estruturas materiais deste universo.
Para
a formação de furacões é necessário um fluxo vertical estável de ar.
No
olho desta célula temos um fluxo vertical estável de préons.
Para
a formação de furacões é necessário que passem a existir correntes convectivas
verticais e horizontais.
No
olho desta célula temos o movimento helicoidal, que é o resultante de correntes
convectivas verticais e horizontais.
Com
isto formam-se pequenos furacões de préons que seriam os prótons e deles nascem
as demais partículas, os nêutrons, os elétrons e todas as outras.
-
Com o passar de centenas de trilhões de anos a região que contém matéria se
aproxima da região em que as linhas passam de vermelhas para azuis.
Neste
ponto o fluxo de préons diminui de velocidade, as constantes e leis da natureza
se modificam e a matéria se desmancha em préons, os quais iniciam um longo
retorno até o disco de acresção desta célula cósmica, onde serão mais uma vez
aspergidos em jatos bipolares.
-
Enquando uma região está se dissolvendo em préons em outra outros préons formam
mais matéria, o que torma esta célula reciclante e sustentável. Neste instante
há porções do universo com matéria bariônica se dissolvendo e porções com
matéria bariônica se formando.
Isto
levaria o que nós chamamos de universo a ser apenas uma pequena região em que
existe matéria bariônica em um dos jatos bipolares de uma célula bipolar, cujo
centro é um buraco-negro cósmico (e os jatos são a contraparte do buraco-negro,
ou seja, dois buracos-brancos).
Esta
célula cósmica em que moramos seria, por sua vez, apenas um mísero próton em um
universo muito maior, que poderá também ser outro reles próton em outro
escandalosamente maior.
Em
termos de cosmologia, entendo que chegamos à penúltima explicação (detalhes
técnicos não foram e nem serão tratados).
A
última explicação não é comigo.
Este
modelo é muito parecido com o da teoria unificada do campo de
Einstein.
Só
que ele desenvolveu a sua teoria para os campos elétrico e
gravitacional.
Na
teoria do Einstein, a única coisa que existia era o campo.
As
partículas (prótons, elétrons, nêutrons, fótons) eram apenas adensamento do
campo.
O
que eu fiz foi generalizar esta ideia também para as forças nucleares e dar nome
aos bois.
O
campo seria formado por fluxos de préons, e as partículas seriam o adensamento
destes mesmos préons, mantidos coesos pelos vórtices bi-orientados, da mesma
maneira que uma tempestade ciclônica (furacões e similares) são adensamento de
moléculas de gases mantidos coesos por estes mesmos vórtices.
Ou
seja, apenas dei forma geométrica às suas ideias e equações.
No
modelo que eu mostrei acima, o resultado de um fluxo de préons a partir de uma
região central produziria um universo como o da figura 5, o nosso universo, com
galáxias fazendo o papel de moléculas.

Figura 5 – Universo (Catálogo Cfa de
galáxias)
E
em expansão acelerada, pois teríamos passado do meio do olho, no ponto em que as
linhas vermelhas passam a se distanciar na figura mostrada antes
desta.
Olhando
para o passado veríamos um universo menor, como se tivesse surgido de um ponto,
o que hoje chamamos de Big-Bang.
O
fluxo de préons inflando um universo apenas substituiria o tempo inflando este
mesmo universo, conforme prevê a teoria da relatividade.
Ou
seja, eu apenas generalizei a teoria unificada dos campos, disse do que o campo
seria constituído, dei forma geométrica às equações e formas de onda e mantive
um padrão geométrico e constitutivo universalmente observado para o que não
podemos ver por ser muito pequeno, por ser muito grande ou por estarmos dentro
delas, o que nos impede a visualização adequada.
Não
há contradição real nem com a física quântica, nem com a teoria de campos do
Einstein, nem com a física clássica e nem com as nossas observações.
E
ainda mostra como outras teorias, como a dos vórtices (Descartes) e da
sombra-empurrão de Nicolas Fatio seriam também peças do mesmo
quebra-cabeças.
Contradiz
apenas a ideia de uma só delas descrever sozinha a realidade.
Um
detalhe adicional seria que a existência de campo, ou seja, de fluxos de préons,
por todo este universo explicaria alguns resultados da física
quântica.
Pois
o que ocorre com uma partícula interfere diretamente com o seu campo e produz
efeitos instantâneos em outra região, pois os fluxos de préons estão
interconectados.
Não
é necessário esperar pelo fluxo de préons ir até lá, da mesma maneira que
abrimos a torneira e a água sai “imediatamente”, porque o cano já está
cheio.
Já,
se a partícula for introduzida em um ambiente sem campo (teria de estar fora
desta célula cósmica), haverá tempo de propagação, pois o cano está
vazio.
De
modo a entendermos a propagação a produção de efeitos a distância, sem tempo de
propagação, podemos imaginar que vamos colher um fruta em uma
árvore.
Se
estamos com um bastão encostado a uma fruta em uma árvore e movemos subitamente
o braço para que a fruta caia, qual o tempo entre o movimento súbito do nosso
braço e o mesmo ocorrer com a fruta?
O
tempo é praticamente nulo, pois o bastão se tornou uma extensão no nosso braço
e, estando o bastão encostado à fruta, é como se a distância também fosse
nula.
O
fato de vermos o bastão nos leva a perceber nitidamente o que ocorre e não
consideramos necessária a existência de um sinal portador de informação entre o
nosso braço e a fruta.
Já
o fato dos fluxos de préons que formam os campos elétrico, magnético e
gravitacional serem invisíveis, pode estar nos embaçando a percepção de certos
fenômenos.
Pois
há casos em que há a necessidade de um sinal portador de informação (se
atirássemos pedras para derrubar os frutos) e casos em que uma ação é
transmitida mecanicamente à distância (como quando se usa um bastão para obter o
mesmo efeito).
O
que acaba dando razão a todos, aos físicos de partículas, aos cosmólogos, aos
relativistas, aos clássicos e a outros menos em moda. Basta juntar as peças e
montar o quebra-cabeças.
Em
geral a solução pode se dar da maneira mais simples.
Estou
cada vez mais propenso a crer que uma grande parte do problema é que nos
condicionaram a pensar de modo complexo e não mais percebemos a simplicidade das
coisas.
Apesar
das melhores intenções, nos acostumamos a pensar exclusivamente em termos de
sinal portador de informação e não em termos de equilíbrio hidrostático, do
velho e sempre bom Arquimedes.
Cada
caso é um caso e pode ser que o termo instantâneo, que eu usei, não seja o mais
adequado.
O
exemplo do cano d’água pode ser bom para esclarecer este detalhe.
Imaginemos
um cano d’água na vertical com a extremidade aberta e o registro a 10 metros do
topo.
Se
o cano está cheio, ao abrirmos o registro (ou acionarmos uma válvula) sairá água
na extremidade, sem a transmissão de nenhum sinal portador de
informação.
Se
o cano tiver centenas de metros ocorrerá o mesmo.
Não
foi necessário um sinal portador de informação pois, com as moléculas todas
encostadas, o efeito se transmite da forma mais simples,
mecanicamente.
Se
colocamos um corpo na água de um tanque fechado, que está a ponto de transbordar
por um tubo acima do mesmo, o volume deslocado pelo corpo levará ao
transbordamento quase imediato, sem a necessidade de nenhum sinal transmissor de
informação.
Se
existirem vários tubos verticais, a água se deslocará em todos eles
simultaneamente, sem necessidade de sinal, pela alteração da pressão em todo o
volume do tanque.
Como
o espaço interplanetário, interatômico e intra-atômico seriam repletos de préons
organizados em células de convecção (o tal campo de Einstein), uma alteração
pode ser transmitida a grande distância, da mesma maneira que uma bomba d’água,
ligada a centenas de metros de distância, produz efeito virtualmente imediato em
uma grande quantidade de locais diferentes (torneiras abertas), sem que haja
nenhum sinal portador de informação transmitido, desde que a tubulação esteja
cheia.
Já
uma quantidade de água, que até pode ser marcada com anilina, vai demorar para
ir de uma bomba até uma torneira a centenas de metros dela, pois é um sinal
portador e depende de tempo de propagação.
Apesar
da minha intenção ser mostrar que as coisas podem ser resolvidas da maneira mais
simples, usando exemplos do nosso dia a dia, eu posso estar produzindo alguma
confusão ao falar de duas situações distintas como se fossem a mesma, do que vou
tentar me redimir agora.
Para
que uma partícula isolada (um préon ou um fóton) possa atingir um objeto
distante um ano luz, vai realmente demorar pelo menos um ano.
Pois
a velocidade dos fluxos de préons que constituiriam as linhas de força dos
campos elétrico, magnético e gravitacional, da região que habitamos nesta célula
cósmica, é de 300.000 Km/s.
Já
uma alteração do campo magnético, elétrico ou gravitacional de uma região desta
mesma célula pode produzir efeitos de forma virtualmente imediata nesta mesma
distância, pois o espaço todo estaria preenchido pelo campo e não haveria a
necessidade de nenhum sinal portador de informação, da mesma maneira que ocorre
em tanques de água e tubulações.
Neste
último caso haveria um efeito “imediato”, sem tempo de propagação do sinal,
simplesmente porque não haveria sinal.
O
que explicaria o que os físicos chamam de salto quântico, sem nenhuma
contradição com o limite de 300.000 Km/s para sinais, porque não houve
sinal.
Da
mesma maneira o entrelaçamento quântico (como na experiência do Alain Aspect)
pode ser explicado sem nenhum susto, da mesma maneira que não nos assustamos se
imediatamente jorrar água com mais pressão quando abrimos um registro ou ligamos
uma bomba, mesmo a centenas de metros de distância.
Uma
ocorrência de grande magnitude no Sol, não teria de esperar quatro anos para ser
sentida pelo sistema estelar mais próximo, Alfa de Centauro.
Pois
os campos gravitacionais já estão encostados e uma alteração na densidade de um
destes campos produziria efeitos imediatos no outro, sem violar a velocidade
máxima para sinais apenas porque não há sinal algum.
Já
a luz emitida por este evento levaria os quatro anos para chegar lá, pois seria
um sinal.
Um
exemplo ainda mais simples é a diferença de tempo entre um movimento do ombro
direito e do ombro esquerdo, no sentido do deslocamento, de uma pessoa que se
desloca lateralmente para a direita.
Não
há diferença de tempo pois este corpo está coeso e o que ocorre com um ombro
ocorre com o outro.
Ou
seja, o que estou dizendo é que as várias interpretações, que hoje conhecemos
como as teorias físicas mais aceitas pela comunidade científica atual, estão
tentando explicar de maneira exclusivista um conjunto de descobertas e
experimentos que se auto explicam se as considerarmos um conjunto de peças do
mesmo quebra-cabeças.
A
soma da teoria de campo unificado de Einstein, dos resultados dos experimentos
dos físicos de partículas (e não as interpretações que deles se faz, totalmente
contraditórias entre si), da física clássica e de outras teorias, algumas das
quais consideradas obsoletas na atualidade, se tomadas em conjunto, descrevem o
mundo de forma mais completa e sem paradoxos.
Vejamos
de maneira mais detalhada a questão da luz.
-
Se a luz fosse propagação de ondas eletromagnéticas, como explicar o efeito
fotoelétrico, em que elétrons são arrancados de seus orbitais pela ação da
luz.
Para
tanto é necessário que tenha massa, o que levou algumas pessoas a concluir que
ela tem natureza corpuscular (partículas monolíticas).
-
Se a luz fosse uma partícula monolítica, como explicar o que ocorre na
experiência da dupla fenda, e fenômenos como a difração, típicos de
ondas.
Os
nossos espertíssimos físicos, diante deste beco sem saída, fizeram uma adaptação
circunstancial (ou seja, uma solução provisória) e disseram que a luz é os dois,
onda e partícula.
Mas
como algo pode ser duas coisas diferentes no mesmo intervalo de
tempo?
Ora,
algo é sempre idêntico a si mesmo, “a” é sempre igual a “a”.
Se
a luz tiver estrutura multi-corpuscular, como se fosse munição de escopetas, ela
poderá produzir os dois efeitos contraditórios acima citados e ainda ser uma
coisa só durante todo o tempo.
Além
do movimento de translação a 300 mil Km/s, esta esquadrilha também possuiria o
de rotação em torno de dois eixos perpendiculares entre si, ou seja, um vórtice
ciclônico, ao qual denominamos fóton.
A
velocidade deste movimento de rotação determinaria a frequência da
luz.
Um
arranjo de préons, com este tipo de estrutura e com este mecanismo de
funcionamento, pode produzir todos os efeitos que a luz produz sem nenhuma
contradição.
Seu
comprimento de onda é inversamente proporcional à sua frequência, ou seja,
depende da velocidade com que os ciclos ortogonais ocorrem e da sua velocidade
de translação, a velocidade da luz.
Acostumamo-nos
a considerar que se uma equação nos permite calcular um fenômeno, a sua
interpretação atual também é exata.
Mas
uma coisa é ter a equação, outra é ter a explicação e outra é a explicação
descrever adequadamente o fenômeno.
Pois
da fórmula da gravitação universal ninguém duvida, desde Newton.
Já
a explicação para ela divide a comunidade científica até hoje, com empenamentos
de espaço-tempo (Einstein), grávitons (Teoria Quântica) de branas (Teoria da
Cordas) disputando a preferência da comunidade científica.
As
equações de Maxwell, no tempo,
produzem as famosas senóides deslocadas espacialmente de 90 graus entre
si.
Estas
mesmas equações, no espaço,
descrevem um vórtice ciclônico (um furacão).
A
oscilação de um pêndulo ou a rotação de um objeto produzem uma
senóide.
Para
produzir as duas senóides, espacialmente defasadas e temporalmente em fase, que
caracterizam uma onda eletromagnética, seriam necessários dois pêndulos se
entrecruzando ou um dispositivo com dois anéis ortogonais entre si girando
sincronizados.
Esta última é a descrição de um vórtice
ciclônico.
Nós
nos acostumamos com a representação cartesiana de um fenômeno, em um gráfico com
duas ordenadas, mas esquecemos do fenômeno em si, do mundo físico.
Fisicamente,
o fenômeno que produz as senóides é um ciclo, que pode ser pendular ou
rotativo.
Para
que as senóides sejam espacialmente defasadas de 90 graus, e em fase no tempo, é
necessário que o que as produz tenha as mesmas características estruturais em
três dimensões, ou seja, um anel dentro do outro (adiante está explicado este
mecanismo).
Alguém
já viu uma onda eletromagnética? Não, não vimos.
Apenas
percebemos efeitos de estruturas tão pequenas que chamamos de onda
eletromagnética, em alguns momentos, e de partículas em outros (fótons), pois
não conseguimos saber o que efetivamente
são.
A
descrição destas ondas eletromagnéticas é idêntica à descrição que se pode fazer
do miolo de um furacão se deslocando no espaço, ao qual chamamos fóton, como se
fosse o campo magnético H, com fluxos helicoidais, que são a resultante dos
campos elétrico e magnético.
Mas,
assim como o furacão não se limita ao seu olho, havendo também os fluxos
longitudinais externos ao olho (análogos ao campo magnético B, o campo de
indução), o fóton não se limitaria aos fluxos helicoidais e teria uma área bem
maior de influência, com interações entre estes fluxos produzindo fenômenos que
a teoria corpuscular da luz não pode explicar.
Ainda
no século XIX, Maxwell previu qual deveria ser a velocidade de propagação de uma
onda eletromagnética em função dos índices de permeabilidade magnética e
elétrica do vácuo.
Ou
seja, partindo de informações retiradas da realidade que nos cerca, ele deduziu
uma equação para explicar esta mesma realidade.
Absolutamente
todos os experimentos que forem efetuados para testar esta equação, vão produzir
os resultados esperados, enquanto estivermos na região do espaço em que estas
características são válidas.
Em
uma região do universo com diferentes densidades ou velocidades dos fluxos de
préons das existentes na região que ocupamos na célula cósmica, elas não mais
descreveriam os fenômenos ou nos permitiriam fazer previsões
acertadas.
Antes
de aceitar passivamente conclusões com base em equações, talvez fosse o caso de
lembrar o que o físico Michio Kaku escreveu em seu livro Hiperespaço, à página
26.
Ele
disse que “As equações que usávamos para
a eletricidade e magnetismo, descobertas por Maxwell no século XIX, embora
funcionassem surpreendentemente bem, pareciam bastante arbitrárias. Eu sentia
que os físicos ... inventavam aquelas “forças” para esconder a nossa ignorância
sobre como objetos podem mover uns aos outros sem se tocar.”
No
mesmo livro (página 138) ele também conta a estória do cientista que foi
anestesiando uma a uma as pernas de uma pulga e tocando um sino para que
saltasse, após cada perna ser anestesiada, para o que havia treinado a
pulga.
Quando
anestesiou a última perna e a pulga não saltou ao soar o sino repetidas vezes, o
cientista concluiu, absolutamente convencido, com o uso de procedimento previsto
pelo rigoroso método científico, e com base em observações e dados irrefutáveis,
que pulgas escutam com as pernas!
No
caso dos campos elétricos, magnéticos, gravitacionais (campo unificado de
Einstein) e nucleares (Yang-Mills) o fato de não os vermos pode estar nos
deixando sem entender determinados fenômenos como apenas decorrentes da simples
existência destes campos entre um ponto e outro, e nos levar a procurar soluções
complexas para questões simples (que é o que ocorreria se não víssemos o bastão
entre nosso braço e a fruta na árvore).
E
também nos levar a interpretar estes fenômenos como quebra de alguns princípios
fundamentais, quando podemos estar tratando de diferentes tipos de fenômenos
como se fossem do mesmo tipo.
Mas
quem vá viu motores de 16 mil CV, esmagando dezenas de toneladas aço em
laminadores, sabe que o campo magnético é algo tão real e poderoso quanto os
mais sólidos e resistentes materiais que conhecemos.
E
não se surpreende com algo que altera o seu comportamento “instantaneamente”, em
função da alteração do comportamento de algo a distância, pois isto é comum
nestes motores e também nos que comandam sistemas de corte e de sincronismo de
impressão em alta velocidade, onde não há atraso entre a alteração no campo
magnético e os efeitos desta alteração.
Pois
não há propagação e nem velocidade desta propagação, e sim alteração do que
produz e sustenta estes campos, a corrente elétrica, por sua vez função da
variação da tensão elétrica, minuciosamente controlada pelos sistemas de
regulação, que nada mais fazem do que levar os semicondutores a aplicar maior ou
menor tensão nas bobinas dos motores.
Em
um ambiente repleto de campos elétricos, magnéticos e gravitacionais, existe
apenas modulação destes campos e não exatamente a sua propagação.
Pois
não existe apenas o campo magnético H (medido em Amperes por metro), o campo
principal. Existe também o campo magnético B (medido em Tesla), o campo de
indução, que preenche o espaço e não tem limite de atuação, podendo estender-se
ilimitadamente.
Isto
tornaria a luz não apenas o campo H, com as típicas ondas helicoidais do olho
dos furacões, mas também o campo B, com as esferas concêntricas do campo de
indução (isto também valeria para tudo o que atualmente denominamos de ondas
eletromagnéticas).
Se
considerarmos que estamos imersos em um oceano de préons, os quais formam
correntes, fluxos, contra-fluxos, fronteiras e membranas, de acordo com os
campos gravitacionais, elétricos e magnéticos, talvez fique mais
simples.
Este
conjunto produz algo como uma pressão de préons (análoga à pressão atmosférica),
a qual existe de forma onipresente, assim como os fluxos de préons, os quais,
mesmo sendo fluxos, não fluem a partir de determinado momento e sim estão
fluindo o tempo todo. Apenas alteramos os fluxos já existentes e não os
criamos.
Consideremos
um balão (este de festas infantis) que tenha uma região mais frágil.
Assim
que o balão atinja o seu limite de pressão, a introdução de qualquer pequeno
conjunto de moléculas de ar produzirá o estouro do balão, pois a força de
repulsão entre as moléculas elevará a pressão contra toda a superfície interna
do balão de forma simultânea, sem que a molécula que entrou por último tenha de
se movimentar até a superfície do balão.
Em
uma situação com a qual estamos mais acostumados, a circulação de corrente
elétrica em um condutor, vamos tentar ver passo a passo o que ocorreria com os
campos.
Antes
mesmo de ser fechado o interruptor para dar inicio à circulação de corrente
elétrica, ou seja, ainda sem fluxo de elétrons, vamos analisar a periferia do
condutor para ver se houve alguma alteração.
Assim
que um condutor é conectado ao polo de uma fonte de alimentação energizada ou de
uma bateria, imediatamente, mesmo que não seja ligado nenhum interruptor, este
condutor se torna também energizado.
Ou
seja, ele passa a possuir o mesmo valor de tensão elétrica que o polo ao qual
foi conectado e mesmo que não haja a passagem de corrente, ele já pode produzir
praticamente todos os efeitos elétricos que a fonte pode, mesmo estando
fisicamente distante dela.
Mas
como isto pode ocorrer?
Acontece
porque quando o conectamos ao polo nós produzimos uma grande alteração, pois os
seus elétrons livres foram deixados em contato com um lugar com excesso de
elétrons, se for o polo negativo, ou com falta de elétrons, se for o polo
positivo.
Como
os elétrons têm fobia de lugares cheios de mais elétrons, ao serem conectados a
um lugar cheio deles, eles passam a fugir de lá.
E
se forem conectados a um lugar com falta deles, os elétrons já passam a se
dirigir para lá.
É
evidente que elétrons não têm vontade própria e o deslocamento acima descrito é
em decorrência de sua carga, ou seja, da polaridade das partículas que estão
sobrando ou faltando em determinada região.
Mesmo
ainda não havendo fluxo de elétrons, um potencial elétrico aplicado aos
condutores já leva à existência de um campo elétrico próximo a eles.
Pelo
“modelo elétrico padrão” eu não faço a menor ideia de como este processo se
daria.
Pois
a simples conexão de um condutor ao polo de uma fonte já o dota de campo
elétrico.
Como
um campo elétrico seria uma região do espaço sujeita à influência de algo de
natureza elétrica (uma ou mais cargas elétricas), então a influência da presença
do elétron está estabelecida, mas não explicada.
Pois
já haviam elétrons no condutor antes dele ser conectado a um polo e não havia
campo elétrico com capacidade de produzir efeitos significativos próximo a
ele.
A
simples equalização do potencial elétrico daquele condutor com o terminal de uma
fonte não explicaria esta capacidade que o condutor passou a dispor de produzir
efeitos à distância, sem contato físico e sem algo que fosse interveniente entre
o condutor e um objeto próximo a ele (em sistemas de extra alta tensão ocorrem
até mesmo descargas entre pontos próximos do mesmo condutor com pequenas
irregularidades construtivas e corremos sério risco de vida mesmo a vários
metros de distância).
Já
se analisarmos a mesma situação considerando a existência de préons, e que a
carga elétrica de uma partícula é a capacidade desta partícula de injetar ou de
retirar préons do ambiente em que se encontram, há uma facilidade bem maior de
descrever as causas, os processos e os efeitos observados de maneira coerente e
sem usar o termo “tendência” nenhuma vez. Vejamos então como isto se
passaria.
Ao
conectar uma das extremidades de um condutor a um dos terminais de uma fonte de
alimentação (ou a um dos polos de uma pilha), passa a ocorrer um fluxo de préons
entre este terminal e a outra extremidade do condutor.
Estes
seriam os fluxos de préons do campo B, o campo magnético auxiliar da célula
ciclônica em formação.
Este
fluxo de préons pode ser medido, ou seja, se colocamos um amperímetro em série
com o condutor, haverá uma corrente de magnetização ou de carga do
circuito.
Ao
terminar a equalização, esta corrente cairá absurdamente, mas continuará uma
pequena corrente, muito baixa, que será considerada uma corrente de fuga devido
à isolação do circuito não ser infinita.
É
esta corrente que será a responsável pela manutenção do campo magnético de
indução (campo B) em torno deste condutor.
Terá
sido formada já uma célula ciclônica, pois já existem fluxos de préons
estabelecidos.
Quanto
ao campo magnético H, ele também existe mas é extremamente fraco, pois a
corrente é “de fuga”, ou seja, muito pequena para aquele sistema.
Se,
no entanto, pegarmos a outra ponta deste condutor e o ligarmos ao outro polo da
pilha (eu sei que estaria provocando um curto circuito, é só um exemplo, por
isto uso uma pilha) passará a haver um poderoso fluxo de elétrons por ele, o que
levaria o campo H a assumir o máximo valor para aquele circuito. Via de regra
não se faz isto e sim coloca-se alguma carga elétrica entre os
condutores.
De
qualquer forma os fluxos de préons do campo B, provenientes do terminal positivo
e que passariam por fora da superfície do condutor, seriam levados a se
aproximar do terminal negativo e lá, seriam rotacionados da mesma maneira que
moléculas são rotacionadas ao se aproximarem do olho dos furacões, de maneira a
formar o campo H em torno do condutor, com sentido de rotação determinado pela
regra da mão direita.
A
soma do campo B (formado por fluxos que se deslocariam em forma de anéis
“verticais” longitudinais) com o campo H (formado por fluxos na forma de anéis
horizontais sobrepostos, na verdade helicoidais) seria a descrição dos fluxos de
ar de um furacão e dos fluxos de préons que foram os campos magnéticos (B e H)
em torno de um condutor.
Um
detalhe interessante é que, se alguém conectar um condutor no outro terminal da
fonte, este condutor passará a apresentar também campo elétrico.
Se
colocarmos as extremidades de dois condutores cada vez mais próximas, passará a
existir uma corrente cada vez maior até que, mesmo sem encostar um condutor no
outro, haverá a formação de um arco voltaico entre as extremidades.
O
aumento da corrente de acordo com a proximidade é decorrente da interação entre
os campos de ambos, e poderá ser produzida também pelo aumento da tensão
elétrica fornecida pela fonte.
O
arco voltaico nada mais será do que uma tentativa de produzir equilíbrio entre
regiões com diferença de potencial (pressão de préons) maior que o que aquela
camada pode suportar.
Se
os campos de natureza elétrica e magnética forem formados por préons, uma
alteração na corrente elétrica de um circuito qualquer produzirá imediata
alteração neste campo e sem tempo ou velocidade de propagação, pois não haveria
sinal portador de informação.
Quando
temos condutores paralelos percorridos por correntes em idêntico sentido, eles
são atrativos entre si, em termos laterais, de modo que ficaria, em tese,
confirmada a analogia entre a força que faz furacões, galáxias e condutores se
atraírem, todas elas apenas manifestações adequadas à densidade dos corpos,
sejam eles elétrons (nos condutores), furacões (efeito Fujiwara) ou
galáxias.
Já
se os sentidos forem diferentes teremos repulsão lateral, o que está também de
acordo com o modelo que estou apresentando.
Nesta
situação cada condutor se transforma apenas no olho de uma célula ciclônica, com
o fluxo helicoidal de préons em torno do olho sendo o campo magnético H
(principal) e os fluxos circulares paralelos ao condutor sendo o campo B
(indução).
Algumas
pessoas, a quem descrevi resumidamente o meu modelo, disseram que viam alguma
semelhança entre ele e a teoria das cordas, o que me levou a investigá-la
melhor.
O
pouco que percebi da teoria das cordas me leva a ver uma semelhança
entre
-
Zero-branas e préons;
-
1-branas e fluxos de préons (que seriam as linhas de força dos
campos);
-
2-branas e as superfícies fluidas que se formam em vórtices ciclônicos
bi-orientados (neles são formados dois túneis: um é retilíneo e é o próprio olho
da célula – como se fosse o campo magnético H; o outro é uma toróide circundando
o olho - seria a região interna às linhas de força do campo magnético B. Se os
observamos com cuidado veremos que um está inserido no outro, da mesma maneira
que dois elos da mesma corrente, porém com uma geometria que faz com que um
préon possa fazer parte dos fluxos helicoidais que formam e mantém os dois
elos);
-
3-branas e a célula formada e mantida por vórtices ciclônicos
bi-orientados;
-
4-branas e as camadas de células de 3-branas separadas por
descontinuidades.
Eu
não consegui verificar contradições entre as previsões deste modelo e a
realidade, apesar de meus parcos recursos, o que não quer dizer que esteja
correto.
Continuo,
portanto, a solicitar questionamentos e contestações.
Apesar
de todo o rigor e severidade com que a comunidade científica trata os seus
assuntos, talvez por privilegiar a aritmética, o cálculo e gráficos no tempo
para a representação da realidade, em detrimento da representação geométrica,
aparenta-me que ela perdeu a acuidade e a condição mais eficiente de percebê-la
com mais exatidão.
Tanto
que Paul Dirac teria dito o célebre “cale a boca e calcule” a um de seus alunos,
ou seja, não pense, apenas raciocine.
Quando
as explicações que temos são soluções provisórias, o resultado obtido ao se
questionar a interpretação oficial pode ser este.
Podemos
ser levados a nos tornarmos tão questionadores e contestadores quanto uma
simples calculadora, que não pensa e nem raciocina, apenas calcula.
A
impressão que as vezes tenho é de estarmos sendo levados como um rebanho
indefeso, por mestres que entendem tanto da intimidade da estrutura e dos
mecanismos da matéria e do cosmos quanto nós, mas que sabem muito bem
calcular.
Enquanto
este for o método para a validação das teses, temo que estaremos com sérios
problemas para a construção de um edifício mais sólido de conhecimento, pois uma
mesma equação pode ter uma grande quantidade de interpretações, algumas delas
totalmente contraditórias, sobre o que nos advertiu Kant, a respeito da razão
pura, a qual deve ser criticada, questionada e contestada.
Se
queremos dizer que sabemos como funciona o mundo, nós temos de ter a capacidade
de explicá-lo sem jamais utilizar as palavras campo, força, massa, gravidade,
elétrica, magnética, nuclear, elétron, próton, fóton, nêutron, energia,
princípio, lei, tendência, fórmula, equação ou palavras que tenham o mesmo
sentido que estas na explicação, e sim como algo a ser explicado.
Até
chegarmos a este ponto, mais humildade, muito mais humildade.
Podem
dizer que nem eu o fiz. E não fiz mesmo, neste documento.
Mas
este modelo permite explicar o mundo sem usar estas palavras, apenas seria mais
longa.
Usando
o modelo em que o Cosmo seria dividido em camadas com células de convecção e
preenchido por préons, podemos explicar o mecanismo que produz o que chamamos de
campo, força, massa, energia e todas as demais estruturas e fenômenos que se
observa, de modo que estas palavras seriam explicadas pela
realidade.
E
não a explicação para a realidade.
Pois ele aponta para uma situação em que a única lei,
da ação e reação, é tão simples que nem merece o nome de lei da física, o que
aparentemente pode tornar este modelo tão simples quanto seria possível
ser.
Considerações
finais em relação ao até então apresentado
Uma
possível saída, a simplicidade
Vejamos
o que teriam dito os grandes mestres.
A
verdade é sempre encontrada na simplicidade, e não na multiplicidade e confusão
de coisas.
[Isaac
Newton, físico inglês]
A
natureza ama a simplicidade.
[Johannes
Kepler, astrônomo alemão]
Deus
é sutil, mas não é malicioso.
[Albert
Einstein, alemão, prêmio Nobel de Física]
Quanto
mais nos aproximamos da verdade, mais simples se tornam as coisas.
[Erwin
Schrödinger, austríaco, prêmio Nobel de Física]
Deus
não joga dados.
[Albert
Einstein]
Deus
não só joga dados, como os joga onde não podemos ver.
[Stephen
Hawking, físico britânico]
Parem
de dizer a Deus o que fazer com os seus dados.
[Niels
Bohr, dinamarquês, prêmio Nobel de Física]
Quem
quer que não fique chocado com a teoria quântica, não a conhece.
[Niels
Bohr]
Se
ainda vamos ter de lidar com esses malditos saltos quânticos, então eu lamento
profundamente ter me envolvido com a teoria quântica.
[Erwin
Schrödinger]
Como
se vê, nem os grandes gênios do século XX se entenderam a respeito de suas
próprias teorias, extremamente complexas, enquanto pediam
simplicidade.
Isto
nos deixa algumas questões.
O
tempo é relativo?
O
espaço é relativo?
O
tempo é intrinsecamente ligado ao espaço, formando o espaço-tempo?
A
massa de um corpo é relativa?
Em
vista do acima mostrado, aparentemente não seria necessário.
O
grande problema é que quando Maxwell derivou as fórmulas do eletromagnetismo
elas só faziam sentido a 300.000 Km/s, de modo que se uma pessoa viajasse à
velocidade da luz, haveria um sério problema.
Pelo
princípio da relatividade do Galileu, ela veria a luz parada.
Pelas
fórmulas do Maxwell a luz não poderia existir em outra velocidade.
Einstein
resolveu magnificamente o problema tornando a velocidade da luz no vácuo
absoluta e tudo o mais relativo, abandonando o princípio de Galileu.
Só
que isto tem implicações filosóficas e cosmológicas muito estranhas.
Uma
delas é que se as galáxias começarem a aproximar, rumo a um Big-Crunch, o tempo
teria de começar a voltar, ou seja, começaríamos a andar para traz e tudo
ocorreria novamente ao contrário.
E,
se o universo esticar muito rápido e se despedaçar em um Big-Rip, o tempo acaba,
seja lá o que isto quer dizer (principalmente se o tempo for a simples duração
da existência das coisas, como em geral nos dá a impressão de ser).
Como
isto é decorrência inequívoca das mesmas equações, aparentemente não teríamos
como aceitar algumas implicações e outras não.
Aqui
a redução ao absurdo me aparenta difícil de ser evitada.
Pois
isto contrariaria à segunda lei da termodinâmica, a da entropia crescente, à
terceira lei de Newton, a da ação e reação.
Jamais
foi observado um só fenômeno que contrariasse uma destas leis e a simples
contração gravitacional deste universo contrariaria a ambas.
E
mais, o tempo voltando inverteria a sequência da causalidade dos eventos, a lei
de causa e efeito, de forma que o efeito é que produziria a causa, o que é mais
do que absurdo.
Alguém
já observou isto em alguma situação real, o tempo passando ao contrário, exceto
em filmes e coisas do mesmo tipo?
Como,
no modelo que considera que o que não podemos ver é igual ao que podemos ver, e
no caso do universo o problema é que estamos dentro dele, em uma situação muito
complicada para o observarmos adequadamente, os fótons e os neutrinos se
deslocariam à velocidade da luz em função de serem levados pelo fluxo rotativo
de partículas elementares que a tudo permeia neste universo, da mesma maneira
que a água de um córrego transporta uma folha e um graveto à mesma velocidade,
de forma independente da maneira como aqueles objetos caíram na água e da
velocidade com que lá chegaram, o tempo e o espaço não necessitam mais ser
relativos, não mais precisam ser interligados, e tanto a relatividade de Galileu
quanto as equações de Maxwell continuariam valendo.
O
caso do fóton seria particularmente interessante, pois se ele for um vórtice
ciclônico bi-orientado e eletricamente neutro, no que seria uma célula ciclônica
que entrou em ressonância, ele manteria tanto a sua rotação horizontal quanto a
vertical, quase sem interagir com o fluxo de préons que constituiriam o campo
magnético do próprio universo.
Isto
permitiria ao fóton sempre manter o campo elétrico e o magnético,
perpendiculares entre si, permitindo a ele ser descrito pelas equações de
Maxwell.
A
ciência avança através da percepção de regularidades e padrões.
Se
estas regularidades todas são apenas coincidência, então realmente estamos em um
universo muito especial, tão especial que dá para ficar desconfiado.
Certamente
outras pessoas notaram estas regularidades e, talvez, não tenham levado em conta
as mesmas devido a quase só enxergarmos números e equações.
Mas,
se das mesmas causas esperamos os mesmos efeitos, dos mesmos efeitos não
poderíamos esperar causas ao menos parecidas?
Como
esta regularidade me leva a
(1)
Perceber que as formas, as estruturas e a constituição de tudo é muito simples e
facilmente compreensível; e
(2)
Perceber que tudo funciona em ciclos, o que nos permite não apenas entender como
prever no longo prazo o futuro de todas as estruturas físicas, dando-nos
condição privilegiada de sobreviver enquanto espécie;
mesmo
que eu não esteja acertado, como certamente não acertei todos os detalhes, penso
ser mais fácil que outro modelo esteja correto do que os atualmente em uso como
padrão.
Pois,
se Bohr e Heisenberg não convenceram Einstein e Schrödinger, que eram gênios, e
Einstein e Schrödinger não convenceram Bohr e Heisenberg, que também eram
gênios, é mais provável que nenhum deles esteja completamente
correto.
Não
vou ter a presunção de dizer que esta explicação é a verdadeira ou algo
assim.
Apenas
penso que se pudermos explicar com simplicidade e facilidade, por que complicar
e nos metermos com abstrações filosóficas de extrema complexidade?
Se
pudermos explicar através de coisas que vemos diretamente, por que usar de
explicações mirabolantes, que exigem que abandonemos até a razão, a lógica e o
bom senso?
Este
não seria um caso típico para a navalha de Occam?
Nos
últimos séculos, apesar de enaltecermos os grandes mestres da física clássica,
estamos deixando de seguir os sábios ensinamentos deles de maneira cada vez mais
abrangente.
Já
estamos contestando Newton e Kelvin não apenas em questões tratadas pelas
teorias quântica e da relatividade. E sim na física clássica!
Eu
considero muito estranho que estejamos querendo ensinar física clássica ao
Newton.
O
que, convenhamos, não é coisa a ser engolida assim a seco e pode ficar parecido
com ensinarmos o padre-nosso ao Papa.
Considero
interessante observar que este modelo não entra em contradição com nenhuma
fórmula, pois todas foram obtidas da observação da realidade.
E
que ele tenta fazer é a união de diversas teorias, mostrando onde elas se
encaixam e dando uma interpretação diferente às mesmas.
Um
exemplo disto seria o dos orbitais determinados pela equação de
Schrödinger.
Eles
não seriam a região onde o elétron teria maiores possibilidades de ser
encontrado e sim toda a região que ele ocuparia, da mesma maneira que uma nuvem
de tempestade ocupa uma extensa região, pois o elétron seria uma nuvem, o que me
parece mais parecido com a interpretação que o próprio Schrödinger dava à sua
equação.
Aliás,
a vigorosa reação de Schrödinger às interpretações que Bohr e Heisenberg davam
aos resultados de sua equação é realmente incomum neste meio.
Em
relação a isto, parece que equação não deve satisfação nenhuma ao seu
autor.
Tanto
que a equação da força centrífuga, que Huygens e Newton consideravam força real,
hoje é usada para a força centrípeta, sua antítese, e a força centrífuga é
considerada uma pseudo-força.
Da
mesma forma, a equação da contração dos corpos em função da velocidade dos
mesmos (1/raiz de
1-v^2/c^2 )
é de autoria de Lorentz, inicialmente utilizada para o elétron, mas Einstein a
generalizou e muitos o consideram seu autor, apesar das interpretações de
Einstein e de Lorentz não serem concordantes.
O
que me leva a considerar este modelo apenas como a montagem de um quebra cabeças
de outros modelos.
E,
se for tudo igual, podemos ao menos economizar várias fortunas, pois bastaria
estudar as estruturas que conhecemos melhor, a respeito das quais já temos
conhecimento matemático de alto nível, e fazer a extensão deste conhecimento
para as demais.
Quem
entender uma estrela de nêutrons pode entender um nêutron, quem conhecer bem as
camadas e a circulação de gases na atmosfera terrestre pode entender elétrons,
quem conhecer bem uma estrela de sequência principal pode entender um próton,
quem conhecer bem furacões pode entender galáxias espirais, quem entender nuvens
entenderá outras galáxias, quem conhecer bem o processo de produção de uma
supernova pode entender o decaimento de um nêutron, quem conhecer bem a gênese
de estrelas de sequência principal, ou de furacões, pode entender como se forma
massa, ou seja, prótons, a partir de préons, quem conhecer bem a produção de um
transiente elétrico no colapso de um campo eletromagnético, ou uma projeção de
massa coronal no colapso de uma mancha solar, pode entender a emissão de fótons
sem nenhum salto quântico, quem conhecer como funciona uma nebulosa bipolar pode
explicar este universo. E vice-versa.
Correndo
o risco de ser repetitivo, qual seria o
problema se elétrons, prótons e fótons, dentre outros, fossem formados por
partículas tão pequenas do ponto de vista deles quanto eles são pequenos para
nós?
Se
um fóton (ou um elétron) tivesse a estrutura similar à um furacão (que é uma
célula de convecção com polarização ortogonal, tal como vemos as ondas
eletromagnéticas (das quais a luz seria o exemplo mais conhecido) qual seria o
problema se uma parcela das partículas que o comporiam se separasse da outra
parcela, na experiência da dupla fenda e, após passar pelos orifícios,
interagissem entre si?
A
luz não tem de ser uma partícula ou uma onda.
Ela
pode muito bem ser uma nuvem.
E
pode ser efeito de ondulações produzidas pela passagem por nós de furacõezinhos,
ou melhor, de uma parte ejetada dos olhos de furacõezinhos, passando por nós a
300 mil Km por segundo e vibrando a trilhões de hertz, transmitindo estas
vibrações em um oceano de pequenas partículas em que estaríamos
imersos.
Se
este universo inteiro fosse uma célula de convecção, se a porção dele que
podemos observar estivesse girando em uma das bocas do olho da célula (como na
saída do olho de um furacão, na estratosfera), nós não estaríamos observando a
configuração que atualmente estamos, em expansão, com aceleração desta expansão
no último período (no nosso caso, um bilhão de anos) e com uma hiperinflação no
passado mais distante, resultado de uma explosão ou simplesmente da passagem da
região em que estamos pelo olho do “furacão” cósmico?
Ressalto
que as figuras e fotos aqui mostradas, não foram utilizadas para desenvolver
este modelo.
Depois
é que se verificou que a existência de estruturas que eram exatamente as que o
modelo previa como necessariamente existentes.
Este
modelo previu a existência de discos de acresção e jatos polares em
buracos-negros, quando eu não desconfiava de sua existência e sim era informado
de misteriosos horizontes de eventos.
Ele
também prevê a existência de discos de acresção e de buracos-negros centrais nas
galáxias espirais, que seriam exatamente os braços e os buracos-negros
supermassivos que temos nas mesmas.
Da
mesma maneira prevê e explica todas as estruturas que constam nas figuras
mostradas.
Poderia
ser apenas coincidência? Considero que seria coincidência demais.
Considerações
finais
Como
disse antes, prefiro crer que o mundo seja mecanicamente simples.
Esta
simplicidade poderia estar na igualdade de todas as estruturas, apenas maiores
ou menores, na existência de apenas uma partícula indivisível, da qual tudo
seria constituído, de uma única força, a qual agiria apenas pela ação e reação,
procurando sempre produzir a igualdade.
Desta
forma todas as forças seriam apenas manifestações da força de gradiente de
pressão, que por sua vez é efeito da força mecânica elástica, pelo princípio de
ação e reação, causa e efeito, do grande Newton, que produziria sistemas de
equilíbrio hidrostático, do grande Arquimedes.
Seria
tudo tão simples que seria tudo igual, apenas de tamanhos
diferentes.
A
exemplo do que já fizemos há alguns séculos, ao deixar de crer que somos o
centro do universo, que tudo gira em torno de nós, que a Terra é plana, pode ser
que esteja na hora de nos libertarmos da ideia deste universo ser
único.
Com
isto uma quantidade imensa de superstições que atualmente gozam de grande
reputação, pois o que a ciência propõe no lugar delas é imensamente menos
lógico, plausível, compreensível, explicável e mesmo imaginável, perderão o seu
poder de atração, deixando as pessoas e as sociedades muito mais
racionais.
Podemos
estender o princípio copernicano a todos os recantos, da mais profunda
intimidade do interior dos prótons até o conjunto de todos os universos, de
forma que este em que vivemos seria apenas um reles átomo, no qual a região que
habitamos seria um mero elétron, se formos tanto.
Por
último, mas não menos importante, muito pelo contrário, a percepção de estarmos
vivendo em um mundo em que tudo funciona em ciclos, nos levaria a nos
prepararmos de modo muito mais eficiente às inevitáveis mudanças que sempre nos
aguardarão, como sempre aguardaram.
Durante
todo o texto procurei não misturar a filosofia natural (física é a palavra em
grego para a natureza) com a metafísica.
Mas
não pude deixar de notar que a descrição que este modelo faz do universo, em
camadas, feito de matéria etérea, com separação em camadas sobrepostas, cada vez
menos densas à medida que se aumenta a distância do centro, confere de maneira
minuciosa com descrições que dele fazem várias doutrinas, de várias culturas, de
diversos e distantes locais e épocas.
Atualmente
isto não é tido como evidência.
Mas, mais uma vez, considero muita coincidência para
que não seja ao menos tido como indício deste modelo estar ao menos no caminho
certo.
80% da beleza de uma mulher
Graças a Santa Tereza de Ávila, o meu
computador está funcionado em perfeitas condições, e assim não precisei chamar
nenhum técnico para fazer reparos, mas eu estive ausente por um bom tempo nesse
blog, pois houve muita correria por aqui. O meu aniversário, por exemplo, foi no
dia 9 de novembro, mas muita gente lembrou dele nos dias que seguiram.
A mãe do Diego lembrou do meu aniversário no dia 10, e aproveitou a ocasião
para me convidar à Primeira Comunhão no próximo dia 20, na Paróquia Santa
Tereza. A minha sobrinha Lilian lembrou do meu aniversário no dia 11, recebi
três presentes, uma camisa, uma blusa e vários quindins. No dia 12, foi a vez da
mãe da Lilian fazer um bolo para mim. Nunca um evento foi tão celebrado em tanto
tempo, espero que isso não seja um sinal de Santa Tereza para me alertar que o
Pai está prestes a me chamar. Claro que ninguém escapa da chamada de Deus, mas
no meu caso acho que ainda não estou preparado para atender a chamada dEle.
Ainda no dia 12, os pais do Igor apareceram em casa para convidar toda a
família para celebrar o aniversário do Igor, que também faz aniversário nessa
semana. Eu não fui, mas passei a tarde com o meu sobrinho, apreciar uma feijoada
e um milk sheik. No meio do caminho, comentei com o meu sobrinho que achei a mãe
do Igor um pouco idosa demais, a primeira vez que a vi ela parecia bem mais
jovem. Nesse momento, o meu sobrinho disparou o seguinte comentário: "80% da
beleza das mulheres sai com água e sabão".
É um comentário impressionante, acho que o meu sobrinho de dezoito anos deve
ter sofrido uma baita decepção com alguém e por isso fez esse comentário amargo
sobre as mulheres. Mudei de assunto, e disse que estava decepcionado com o
Shopping Praça da Moça, não encontrei nenhum Blu-Ray para eu comprar. "Por que
você não compra um Blu-Ray pirata no Shopping Popular?"
Eu disse para o meu sobrinho que isso é impossível, e assim ele me arrastou
para vários box, do primeiro até o terceiro andar, até encontrar um tal de
César, e, pasmem, ele tinha três caixas de filmes gravados no formato Blu-Ray.
Paguei R$ 60,00 por Guerra nas Estrelas da Lucas Film e 20th Century Fox, do
episódio 1 até o 6, os três primeiros falam do Darth Vader e os três últimos
falam de seus filhos Leia e Lucas. O Blu-Ray pirata tem poucos recursos como o
DVD pirata, o máximo que dá para fazer é executar ou parar o filme, mas a imagem
do Blu-Ray é tão impressionante quanto o do original.
Enfim, eu sei que perdi o debate do Robson, indagando se o Adilson é cristão
ou não, mas de minha parte eu não poderia contribuir mesmo. Eu já perguntei
várias vezes para Santa Tereza que tipo de cristão é o Adilson, mas nessa caso,
ela fingiu-se de defunta.
Assinar: Postagens (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário