sábado, 29 de outubro de 2011
A explicação existe, é simples, mas não é a que mais nos dão
Como
a atmosfera da Terra não é toda sugada para o espaço, já que a diferença de
pressão é imensa, e a gravidade muito fraca, principalmente nas altas camadas da
nossa atmosfera?
Se
no espaço extraterrestre temos vácuo quase absoluto, e na Terra temos tantos
gases na atmosfera, por que estes gases não são sugados pelo vácuo?
Cinzas
do Vulcão Puyehue se espalhando
Tanto
que as cinzas de um vulcão, como o da figura anterior, sobem apenas até
determinada altitude e depois fazem uma curva de quase 90 graus, passando a
deslocar-se na horizontal
Se
a gravidade não consegue segurá-las aqui em baixo, por que conseguiria mais
acima, onde é muito mais fraca?
Alguém
já viu alguma coisa assim no dia a dia, abrir um balão com o ar sob pressão e o
ar não sair?
A
resposta é até simples, mas apenas a gravidade não faria tudo isto, como dizem
por aí.
Por enquanto é melhor parar para não estourar a tela do blog.
[]
Um aprendiz
Apenas a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos
Que estória mal contada é esta?
Como
os objetos emitem fótons quando a porção do material em que se encontram está em
temperatura constante, e mantém a quantidade de massa?
Quando
os materiais estão com temperatura constante eles continuam a emitir fótons, a
emitir energia.
Pelo
princípio de equivalência entre massa e energia, proposto por Einstein e
amplamente aceito, quando é emitida energia, também é emitida
massa.
Então
os materiais deveriam perder massa ao manter-se a
temperaturas constantes, ou em queda, se bem que isto também só seria
perceptível em grandes escalas de tempo.
Já
se isolarmos um simples átomo, ele deveria também perder massa de
forma mais facilmente perceptível nestas condições.
Nos
átomos os elétrons assumem orbitais cada vez mais distantes do
núcleo
com
o aumento da sua quantidade de energia, ou seja, de sua temperatura.
Eles
ganham temperatura, ou energia, quando absorvem fótons.
Quando
retornam à posição menos energética há a emissão de um fóton.
Só
que mesmo com temperatura constante eles emitem fótons e continuam com a mesma
massa.
Alguém
já viu alguma coisa assim no dia a dia, algo como uma lâmpada emitir luz
continuamente, mesmo apagada?
Na
mesma linha, como explicar então, pelo modelo atual, a emissão cíclica de fótons
por elétrons, como efeito da mudança de orbital, em materiais que estão perdendo
temperatura, ou seja, se para emitir um fóton, o elétron passa a uma posição
energeticamente inferior, se aquele átomo está perdendo temperatura, como ele
faz para voltar para a posição mais energética, de modo a voltar a emitir um
fóton, no próximo ciclo, sem reposição de energia e sem perder
massa?
Este
caso é pior ainda.
Não
podemos tirar alguma porção de algo sem que ele passe a ter menor quantidade
deste algo, sem reposição.
Poderiam
dizer que há sempre troca de energia entre porções com temperaturas ligeiramente
diferentes do material.
Mas
como aplicar isto a um único átomo, o qual continua a irradiar mesmo perdendo
temperatura quando isolado?
Alguém
já viu alguma coisa assim na vida, água subir pela cachoeira, gelo transferir
energia para água quente?
Como é que estão se repelindo?
Como
um elétron não é compelido, a chocar-se alegremente com os prótons, mesmo sendo
eles dotados de cargas elétricas contrárias, principalmente quando sob pressão,
como ocorre em estrelas de nêutrons e buracos-negros, e também entre nós,
ocorrendo na verdade, uma grande resistência a este que deveria ser um muito
desejado encontro?
Se
fosse como dizem, e a energia do movimento do elétron em torno núcleo do átomo
produzisse esta resistência, como explicar que esta resistência, continuaria sob
imensa pressão, como a existente no núcleo da Terra, com pressões de mais de um
milhão de vezes a existente ao nível do mar.
Como
explicar que esta resistência continuaria na região mais central do Sol, com
pressões suficientes para fundir núcleos de átomos de hidrogênio, mas incapazes
de obrigar um elétron, negativo, unir-se a um próton, positivo (não era para se
atraírem?).
Gravidade é coisa séria, lei é lei
As
estrelas do pulsar duplo PSR1913+16, estão se aproximando uma da outra e girando
cada vez mais rápido. A própria Terra está se aproximando lentamente do Sol
(conforme relatado à página 190 do livro “O universo numa casca de noz”, de
Stephen Hawking).
Robson Z. Conti
Apenas a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos
Pulsar binário
PSR1913+16
Se
a massa está caindo, já que emitem energia, a atração gravitacional deveria cair
e não aumentar, o que levaria os corpos a se afastar.
Para
que astros se aproximem a soma de suas massas necessita aumentar, e não cair,
pela fórmula da força gravitacional.
Mesmo
através do princípio de conservação do momento angular a situação é
paradoxal.
Pois
um aumento na velocidade orbital leva um corpo a se afastar, e não se aproximar,
que é o que está ocorrendo.
Alguém já viu alguma coisa assim na
vida cotidiana, leis naturais que não valem em algumas
situações?
[]
Robson Z. Conti
Apenas a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos
O Universo
Olá
pessoal,
Prosseguindo
com a série de artigos destinados a explicar porque tenho a opinião que tenho a
respeito do mundo, e como isto acaba chegando na parte atualmente considerada
sobrenatural, coloco agora em questão o modelo de universo mais aceito pela
comunidade científica atual e o único conhecido do grande público.
Além
deste há, apenas os oriundos da comunidade científica, pelo menos os modelos do
universo quase estável, de Fred Hoyle (Nobel de física), do multiverso (vários
autores, que incluem universos bolha, teoria das cordas, expansão eterna), do
universo de plasma, de Hannes Alfvén (Nobel de física), do universo eterno
(Mário Novelo) e do universo hierárquico (Immanuel Kant), sendo que alguns
acabam sendo variantes de uma mesma ideia, assim como a teoria do universo
cíclico pode acomodar vários modelos, inclusive a teoria do Big-Bang, e uni-la
com outros modelos.
Vejamos
a figura a seguir.
Credit: NASA/WMAP Science Team
[http://map.gsfc.nasa.gov/media/060915/index.html]
Representação
do modelo atual deste universo
Ela
é uma maneira do nosso universo ser representado.
Notem
que entre o Big-Bang e os dias de hoje
esta figura mostra o tempo,
e não o espaço, pois segundo as concepções da corrente atualmente
majoritária da física, o universo é de tal formato que não pode nem ser
desenhado.
Alguém
já viu alguma coisa assim na vida cotidiana, um lugar do qual não se pode fazer
um mapa e nem desenhar, uma casa da qual não se pode fazer a planta, um
equipamento que não se possa desenhar?
E
alguém viu algo explodir com tempo no meio em vez de espaço e
matéria?
Alguém
já viu um objeto separado de outro por algo que não seja espaço, ou por outro
objeto ou substância material, a qual sempre conterá espaço entre seus
átomos?
A
respeito disto o badalado físico Marcelo Gleiser, que acredita neste modelo,
escreveu, em seu livro “A Dança do Universo” que a
associação médica americana determinou que "tentar visualizar" geometrias
fechadas em três dimensões pode levar sua pressão arterial a níveis perigosos à
sua saúde.
E
o próprio Einstein, conforme relatado no mesmo livro teria escrito que
“Mais
uma vez [...] devido a uma nova aplicação da teoria da gravitação, corro o risco
de ser internado num sanatório”.
Ou
seja, mesmo ele já desconfiava que havia algo de muito estranho em suas
teses.
E,
se o pai da criança pode desconfiar delas, porque alguém teria de confiar
cegamente?
[]
Um
aprendiz
Apenas
a Verdade prevalecerá
Paz
e Felicidade a todos
Convite
Olá
pessoal,
Em
26.10 eu publiquei um artigo (Conjectura simplificada sobre o funcionamento do
mundo) com os fundamentos do que me levou a ter a opinião que atualmente tenho a
respeito do mundo atualmente considerado físico.
Vou
tentar aprofundar levemente o assunto, de modo a permitir mostrar mais adiante
como isto interfere na minha maneira de ver questões atualmente consideradas
metafísicas.
Até
certo ponto considero esta divisão artificial e decorrente apenas de nossa falta
de conhecimento, da mesma maneira que antes responsabilizávamos indevidamente
fatores totalmente incorretos por terremotos e outros eventos, decorrentes
apenas das leis naturais que desconhecíamos.
Bastou
a teoria das placas tectônicas de Alfred Wegener ser comprovada para que as
antigas superstições, científicas ou não, se esvanecessem como neblina que nos
impedia a visão lúcida desta questão.
Só
que, antes disto, o Wegener foi "queimado" nas fogueiras da ridicularização de
sua teoria no meio acadêmico (o restante do mundo nem sabia de sua existência),
até que os maiores críticos dela a confirmaram, três décadas depois, apenas no
final de década de 1960 (já tínhamos ido á Lua!).
Wegener
morreu estigmatizado como louco pelos cegos que éramos, todos os demais, o que
me parece mais rotineiro neste planeta do seria de se desejar e, pelo visto,
costume ainda largamente em uso.
Para
não encher a página do blog de uma só vez, como ocorreu com o artigo sobre a
conjectura simplificada, vou postar pequenos trechos com questionamentos a
respeito do que nos explicam nos cursos, artigos e livros na área de exatas, bem
como um leve detalhamento do que já foi postado.
Como
já disse no artigo
“Conjectura simplificada”, somos acostumados
a confiar cegamente em nossos sentidos, os quais podem nos
enganar.
Podemos
ver até a luz fazer curvas, mesmo ela se movendo em linha reta, conforme foi
mostrado.
Mesmo
cálculos podem nos enganar, pois se calculou no século XIX que trens que se
movessem a mais de 36 Km/h nos matariam asfixiados (não morremos) e que besouros
não podem voar (voam).
Além
disto há uma boa quantidade de questões muito mal explicadas ou sem explicação
nenhuma se analisadas pelos modelos mais amplamente aceitos pela comunidade
científica atual, as quais passo a colocar a seguir, para o que os
convido.
Peço
desculpas pela extensão do conteúdo, mas aparenta-me ser necessário começar
pelos mais simples conceitos, para que questões atualmente consideradas mais
complexas passem a ser vistas também como simples.
[]s
Um
aprendiz
Apenas
a Verdade prevalecerá
Paz
e Felicidade a todos
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Fé e Opinião
Olá
pessoal,
O artigo sobre a conjectura do funcionamento do mundo
físico teve a finalidade de estabelecer alguns conceitos, ainda que sem
detalhamento, que permitam avançar algumas discussões, as quais ficariam muito
complicadas sem que uma base mínima fosse estabelecida.
Não vou postar nada mais substancial e nem me envolver
muito em debates até o final de semana. Pois não considero produtivo discutir
questões mais complexas sem que alguma base mínima esteja
estabelecida.
Enquanto isto, de modo a não deixar vazios
interpretativos, escrevo um pouco sobre detalhes outros.
A posição pessoal de uma pessoa em relação a um assunto
pode ser, em termos bem gerais, produto de fé ou de análise, a qual pode assumir
vários níveis de rigor.
O que é decorrente de fé não depende de nada, a não ser
da decisão da pessoa em considerar algo como verdadeiro.
O que é produto de análise pode gerar diversos tipos de
conclusão, as quais podem ser basicamente classificadas como opinião,
inferência, hipótese, tese, conjectura, teoria, parecer técnico ou uma conclusão
formalmente estabelecida em função de evidências lógicas ou empíricas
indiscutíveis, ou seja, em silogismos e teoremas.
Cada qual tem um nível de credibilidade, função do nível
de rigor, da quantidade e da qualidade das evidências empíricas e lógicas que
sustenta aquela posição.
Apesar de tudo isto, não há garantia nenhuma de que algo
fundado apenas na fé não seja correto e que uma teoria científica não seja
incorreta.
Mas uma coisa entendo que podemos considerar com o mais
elevado grau de certeza permitido a nós humanos: o que é absurdo é
absurdo.
Ou seja, se contraria à Razão, não tem como ser
verdadeiro. Não há como acreditar, por exemplo, que “a” é diferente de “a” no
mesmo período de tempo, pois todos sabemos que a=a, ou seja, que algo é sempre
igual a si mesmo no mesmo intervalo de tempo.
Por hoje é só.
[]s
Um aprendiz
Somente a Verdade prevalecerá
Paz e felicidade a todos
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Como olhar o mundo?
Foi em 1979 que conheci um pouco do
materialismo histórico, onde a sociedade era dividido em classes sociais que
brigavam entre si, cada um querendo ficar com a maior parte do bolo.
Em 1984, ouvindo o Padre José, conheci o modo evangélico de ver o mundo, onde
as pessoas brigam entre si para pegar o bolo do outro.
Aqui em 2011, eu não sei quem é burguês ou proletário, nem tão pouco quem é
Filho de Deus ou um simples pecador. O que mais vejo no dia a dia é a relação
entre compradores e fornecedores, o meu pequeno universo é o comércio, e o tema
principal é o preço, o custo e o lucro. Em teoria, acredito na tese de que
quanto mais você vende, mais lucro você vai ter. O problema todo, o meu é claro,
é como vender.
Primeiro, você tem que ser muito paciente, e isso eu não sou. Eu sou muito
rude com os clientes, e muitos me admiram por ainda ter clientes que compram de
mim, nem eu mesmo sei explicar como isso é possível. Aqui é que entra a
intervenção divina, acho que Deus é que manda os clientes mais chatos desse
universo ficarem no meu pé, ou Deus tem muita raiva dos pecadores e arranjou
para eles o pior vendedor do mundo.
Ao contrário do Sr Robson, acho que Sócrates foi o único que tinha a
capacidade de pensar. Se o Sr Robson conhecesse os meus clientes logo chegaria à
conclusão de que ninguém tem cérebro nesse universo. Eu sempre explico que o
produto veio da China, não tem assistência técnica, que não dou nenhuma
garantia, que não vale a pena comprar, mas o teimoso do cliente quer que quer
comprar a porcaria do produto, e depois vem reclamar comigo que aquilo é uma
porcaria mesmo e quer o dinheiro de volta. "Meu senhor, eu não tinha alertado
várias vezes que o produto não prestava?". "Pois é, é que eu não levei a sério,
mas agora estou falando sério: quero o meu dinheiro de volta, quero que o Sr
respeite os meus direitos".
Então, de que adianta eu saber se existe uma forma simples de ver o mundo, se
eu não consigo convencer o cliente a não comprar o produto que não presta? Claro
que de noite eu fico contente com aquele monte de dinheiro no meu bolso vendendo
esses modens da China que não conectam o computador à Internet nem com reza
brava, mas eu lembro de Karl Marx que morria de dó do proletariado sempre
explorado pela burguesia com produtos de péssima qualidade e com mais-valia
acima do socialmente aceitável, ou do Padre José que lembrava a mensagem de
Jesus de que todo mau vendedor iria acabar naquele lago que cheira e arde
enxofre por toda a eternidade ou para sempre, o que for mais longo.
É nessa hora que desejo ser burro, desejo parar de pensar. Mas não consigo, e
como o meu fim está próximo, é que apelo para o Blog da Selma, lendo as
mensagens do Adilson, da Srta Nihil, do Robson e do Sr Joseph para ver se
consigo dormir na marra. Porque amanhã começa tudo de novo. É o que o Robson
chama de "a inevitável cédula da repetição".
Frank K Hosaka fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
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