quinta-feira, 20 de junho de 2013

blog da Selma 38



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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Conjectura simplificada sobre o funcionamento do Mundo

“A natureza não é estranha. A natureza é natural, é simples.
Estranha é a imagem que nós fazemos dela.”

“O mundo é mecanicamente simples e não quanticamente caótico”

Olá pessoal,

As frases acima representam de maneira resumida, mas suficientemente exata, o modo como eu vejo o mundo.

Depois de investigá-lo, passei a perceber uma grande uniformidade nos mecanismos, formatos e modos de funcionamento das partes e dos diversos conjuntos de partes, o Universo, o Todo.

Muitos dos debates que têm ocorrido neste blog ficam muito difíceis de serem explicados olhando apenas uma peça do quebra cabeças e tentando explicar o quadro todo.

Em função disto, estou preferindo postar uma série de observações, de modo que pode ficar menos complicado a apreensão do que estou tentando dizer.

A princípio parece apenas filosofia natural, atualmente conhecida como física (natureza, em grego).

Mas depois poderemos discorrer um pouco sobre a não separação efetiva da natureza em natural e sobrenatural, em física e metafísica, de modo que ambas seriam apenas a natureza, com a separação sendo feita apenas por densidade.

Para quem não sabe as equações de campo de Maxwell e a teoria do campo unificado de Einstein apenas formalizam matematicamente um modelo em que as variações da densidade de campo, seja ele de natureza elétrica ou gravitacional, governam o mundo.

Como os campos de Yang-Mills, que governam o interior dos núcleos dos átomos, é apenas uma generalização dos campos de Maxwell, então a variação da densidade dos campos governa o mundo, de acordo com a física atual (só falta os pesquisadores descobrirem o que é campo, do que são feitos e o seu mecanismo de funcionamento).

Se a ciência sem a religião é manca e
a religião sem a ciência é cega, como disse Einstein,
então podemos estar mancos e cegos,
pois cientistas e religiosos não se entendem há milênios.


Na figura acima vemos que quem estiver na superfície da Terra verá a luz fazer curvas, e terá certeza disto, mesmo com a luz se deslocando em linha reta.

Da mesma maneira, outras certezas nossas podem também nos enganar, sendo elas certezas matemáticas, sentimentos ou decorrentes de fé.


A figura anterior é uma representação artística de como os cientistas imaginam que o nosso universo é.

O grande problema é que ela é uma representação artística incompleta, pois o modo como estas pessoas imaginam o universo é impossível ser desenhada ou mesmo mentalmente visualizada de tão estranha.

Em vez de espaço, no meio do universo teríamos o tempo, algo que ninguém jamais viu e que jamais verá.

Então como é que só o universo seria diferente de tudo o que existe nele e estranho a ponto de nem podermos visualizá-lo mentalmente.

Como o próprio Einstein teria dito que Deus é sutil, mas não malicioso, sinto-me mais à vontade para procurar pela simplicidade e não pela complexidade.

Desta forma, a maneira como os cientistas atuais acreditam que o universo seja não tem como estar correta, pois é tão complicada que não podermos vê-lo, desenhá-lo ou sequer formar uma imagem compreensível em nossa mente.

No máximo fazemos desenhos que não têm como exprimir adequadamente a absurda maneira como eles veem o universo

Se um modelo assim fosse o correto, isto certamente seria algo de alguém malicioso.
Vamos então à simplicidade.

Mesmo que vocês não entendam tudo a princípio, vamos adiante porque depois entenderão.

A atmosfera da Terra é cheia de células de convecção de ar, que fazem a circulação do ar quente do equador e do ar frio dos polos, como se pode ver a seguir.


Elas são parecidas com as que se formam em nossas panelas.


Visão tridimensional de célula de convecção

Abaixo temos a divisão em camadas da atmosfera terrestre.


No interior da Terra temos o mesmo, células de convecção e camadas.


O mesmo ocorre no interior do Sol e de outros planetas.


E também na alta atmosfera deles, como nas figuras a seguir.

Mais uma vez temos camadas e células de convecção.


Na internet pode-se animar esta figura de Júpiter. Vale a pena conferir.

Em Saturno novamente temos camadas e células de convecção.

E também nos oceanos, como se vê aqui.

E entre os oceanos e a atmosfera terrestre.


Olhando a figura acima, furacões podem não parecer com células de convecção.


Mas se olharmos de lado, como na foto acima.


 E tirarmos uma radiografia dele, veremos a mesma célula de convecção, que também gira na horizontal, produzindo o turbilhão que observamos nas fotos de satélites.


Se fizermos um desenho da sua estrutura tridimensional, como a acima, veremos que ele é idêntico às células de convecção da atmosfera do nosso planeta, mostradas novamente abaixo.


Mesmo não parecendo, a própria crosta terrestre também forma células de convecção, como se pode ver nestas curvas de deriva dos continentes.

Mapa da idade do solo oceânico

Que acabam formando continentes parecidos. Notem como as Américas e a África são parecidas entre si.

Mesmo a Oceania que parece diferente, se melhor olhada fica bem parecida com a América do Sul, com o se pode ver na figura seguinte.

Se usarmos as curvas de deriva e fizermos a extrapolação, em alguns bilhões de anos a América do Norte ficará muito parecida com a Eurásia, que é a soma da Europa com a Ásia.


Também acima de nossas cabeças se formam fenômenos parecidos, como os vórtices ciclônicos de altos níveis e os vórtices polares.

Esta foto parece com o olho de um furacão. Mas não é um furacão, nem nada na nossa atmosfera.

Galáxia M101

Ela é a foto negativa de uma galáxia espiral, aqui mostrada em cores.

Como se vê, a foto negativa de uma galáxia espiral é indistinguível da foto do olho de um furacão, o que ajuda a confirmar o padrão que já se pode observar.

O campo magnético solar tem uma distribuição que começa a de tornar familiar.


Que não se diferencia de seres vivos deste planeta, como esta bela flor.


Já esta árvore pode parecer diferente.


Mas não se diferencia desta célula de tempestade.


Se observarmos o núcleo destas células de ar atmosférico.


Eles não se diferenciarão de imãs.


Se olharmos o campo magnético da Terra então, fica com o mesmo mecanismo de um furacão.


E se levamos em conta que o nosso planeta não é apenas o que podemos enxergar e sim tudo o que nele existe, então a Terra teria esta aparência se pudéssemos enxergar o campo magnético dela.

Ou seja, a mesma forma de sempre, a de uma célula de convecção.

A foto abaixo é de dois furacões se orbitando.

E a seguinte é de duas galáxias espirais se orbitando.



A seguir vamos ver o que tem sobre os polos de Vênus.



Já dava para desconfiar, não? Em outros planetas (gasosos) há sistemas similares.

Abaixo temos a comparação de uma foto de Vênus, de lado, com o esquema de circulação da atmosfera da Terra.

Comparação entre as atmosferas da Terra e de Vênus

Em Vênus os gases circulam como aqui.

E aqui nós já vimos que eles circulam como se fosse um furacão.

Abaixo temos uma imagem da superfície de Marte.
Marte invertido

As regiões mais escuras são continentes, ou seja, regiões de maior altitude, e as vermelhas são chamados de mares marcianos, apesar de não terem água, pois são terrenos de menor altitude.

Claramente podemos observar a formação de estruturas muito parecidas com os continentes aqui da Terra. O que indica um mesmo mecanismo de funcionamento.

Em seguida temos o desenho da estrutura de uma manha solar.


Podemos mais uma vez reconhecer o mesmo formato de costume.

Em seguida temos a emissão de massa coronal pelo Sol.


Isto pode parecer diferente de tudo o que já vimos, mas logo vai ficar mais claro o motivo desta imagem ter sido mostrada.


Acima temos uma erupção solar, na região inferior esquerda da foto. O comprimento dela é maior do que a distância da Terra à Lua e tem o formato helicoidal do olho dos furacões.

Normalmente elas ocorrem no colapso das manchas solares e produzem ejeções de massa coronal, como as que vimos na página anterior.

Quase todos sabem dos anéis de Saturno, mas todos os planetas gasosos que conhecemos também têm anéis. Estes são de Júpiter, alinhados com o equador dele.

Estes são os famosos anéis de Saturno, alinhados com o equador dele.

Estes são de Urano, alinhados com o equador dele, mesmo Urano estando quase perpendicular ao equador do Sol.

E estes são de Netuno, alinhados com o equador dele.

Aqui temos o cinturão de Kuiper, alinhado com o equador do Sol. Plutão mora neste cinturão, por isso deixou de ser considerado planeta e hoje é chamado de planeta anão. Para ser planeta deveria morar sozinho.

Sistema Solar em perspectiva

Aqui temos o sistema solar com seus planetas e mais um cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter.

Todos os planetas e cinturões ficam alinhados com o equador do Sol.

Então, fora o tamanho, qual a diferença entre os cinturões e os anéis? Qual a diferença entre planetas e uma boa parte das luas, se são satélites de um astro maior, e alinhados com o equador dele?


Aqui vemos uma representação do sistema solar em 3D, de forma a podermos ver melhor onde moramos, mostrando a nuvem de Oort, com bilhões de cometas envolvendo o sistema solar todo.

Mas por que estou falando tanto de anéis, cinturões, planetas, luas, cometas e nuvens, se antes eu estava falando de células de convecção?

Porque anéis, cinturões, planetas, planetas, luas, cometas e nuvens são apenas parte de células de convecção, como eu vou explicar agora.

Aqui na Terra uma célula de convecção faz a circulação de material quando uma parte dele está mais quente, mais fria, mais densa ou menos densa que a vizinhança. Aqui o material mais quente ou menos denso sempre sobe. E depois desce.

Mas no espaço interplanetário não existe lado de cima e nem de baixo.

Por isso o material mais aquecido vai para dois lados opostos e depois retorna à região central.

Ao retornar por fora e passar a dirigir-se para dentro, para ocupar o lugar do que saiu, se forma um tipo diferente de célula de convecção, que eu chamo de célula bipolar, pois emite material pelos dois polos simultaneamente.

Ela fica parecida com uma célula de convecção em cima da outra, formando um 8. Na figura acima isto não está desenhado, pois uma grande parcela das partículas que fazem parte dos fluxos que levam material para os anéis são muito pequenas e não podem ser vistas nem com microscópios.


Em 3D ficaria parecido com esta figura (completada).

Só que esta figura é de um simples átomo de hidrogênio.

O fato dela ser parecida com um sistema solar não é coincidência.

Pois também no espaço entre os átomos não existe lado de cima.

Esta outra figura, também de um átomo de hidrogênio é muito parecida com a figura do sistema solar em visão tridimensional, mais acima mostrada.

Está figura, de um átomo de hélio fica ainda mais parecida com a figura do sistema solar mais acima.

E aqui temos uma ideia do fluxo de material em uma célula bipolar, se bem que a maior parte do material em geral é invisível e não dá para ver isto tudo.

O universo é cheio de células bipolares. Aqui temos uma rádio-galáxia.

Rádio-galáxia 3C219

E mais outra.

Nebulosa do Bumerangue

E outra.

Nebulosa da Borboleta

E mais outra ainda.

Nebulosa da Ampulheta

Mesmo a nossa galáxia é uma célula bipolar.

Emissão de raios gama e raios-X pela nossa galáxia

Enquanto outras estão em processo de preparação.

Estimativa de processo de formação de uma célula bipolar

E outras em processo de formação.

Supernova 1987A

Concepção artística de um buraco-negro

Mesmo os famigerados buracos-negros são células bipolares, e não coisas do outro mundo, como dizem por aí (dizem que lá as leis da natureza não funcionariam).

De tal forma que estou começando a achar que é mais fácil o mundo ser assim...

ou assim...

Universo Sustentável

...formado por matéria e espaço, como tudo o que conhecemos no mundo físico...

...do que assim, do que não existe absolutamente nenhum exemplo.

Representação do modelo atual deste universo...

...que seria como um balão enchendo sem material algum em seu interior, apenas uma superfície inflando com o tempo em seu interior.

Como o tempo, sendo imaterial e quase indefinível, poderia levar um balão do tamanho do universo a encher?

Resumindo, por tudo o que consigo observar, o mundo parece ser feito de células de convecção.

E dividido em camadas, com descontinuidades entre elas, sendo que, mesmo as partículas subatômicas que conhecemos como prótons, nêutrons e elétrons, dentre outras, seriam formadas de partículas primordiais muito pequenas (seria o equivalente ao éter dos antigos e atualmente chamadas de préons).

Estas partículas primordiais constituiriam células de convecção de vários tipos, de modo que tudo o que vemos seria formado por apenas um tipo de partícula, que ganharia coesão em função dos fluxos e da rotação dos mesmos em espiral.

Por hoje é isto.

[]s

Somente a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos

Dia do Dentista




Comemora-se o Dia do Dentista em 25 de outubro, porque nesta data, em 1884, foi assinado o decreto 9.311, que criou os primeiros cursos de graduação de odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia. Uma portaria do Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro

Os registros históricos demonstram que as agressões aos dentes e suas consequências começaram quando o homem passou a ter domínio do fogo e pelo fato de ele começar a cozinhar os alimentos, associado com o ingresso da dieta à base de amido.

Pesquisas comprovam que o primeiro instrumento para limpar os dentes já existia há mais de cinco mil anos, tendo sido encontrado em uma tumba, no Egito Antigo. O modelo era um graveto com as pontas desfiadas, que foi copiado pelos chineses, dando o formato das escovas de hoje, porém feitos com varinhas de bambu ou osso e pelos de porco. As escovas de cerdas de nylon foram criadas pelos americanos, em 1938.

Os egípcios também foram os primeiros a usar pasta de dentes, há 2.400 anos. Os ingredientes incluíam sal, menta, pimenta e flor íris seca.




 Durante muito tempo, o ofício de tratar os dentes era praticado pelos barbeiros e curiosos. Foi no século 18, devido aos trabalhos do francês Pierre Fauchard, que foi fundada a Odontologia moderna.

A primeira escola dentária, para formar dentistas, surgiu em 1840, em Baltimore, nos Estados Unidos.

Quem descobriu da anestesia foi um dentista americano, Horace Wells. Em 1844, assistindo a um espetáculo de variedades, impressionou-se porque as pessoas, agitadas sob efeito de um gás que fazia rir, não sentiam dor quando se feriam ao tropeçar nas cadeiras do teatro. Wells começou a usar o gás para anestesiar seus pacientes, até que um deles morreu na cadeira. Condenado à prisão, Wells terminou a vida na miséria.

O dia mundial do dentista é comemorado no dia 3 de outubro.

Curiosidade: Carlos Drummond de Andrade começou a estudar Odontologia, mas desistiu.


A Odontologia aportou no Brasil, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500. Naquela época o que existia eram as extrações dentárias. As técnicas eram quase primitivas, o instrumental impróprio e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. A odontologia era praticada pelo barbeiro ou sangrador,desinformados. As técnicas de "curar de cirurgia, sangrar e tirar dentes" eram passadas sem qualquer teoria.



Com tantos riscos para os pacientes, o exercício da odontologia era evitado pelos médicos e cirurgiões da época, que temiam se responsabilizar pela presente possibilidade de morte por hemorragias e inevitáveis infecções.



A odontologia era vista como uma prática que tornava as mãos dos profissionais de medicina pesadas, diminuindo a destreza para intervenções consideradas delicadas.



Para exercer a odontologia da época os barbeiros ou Tiradentes necessitavam da licença especial conferida pelo "cirurgião-mor mestre Gil". Quem não possuía essa licença poderia ser preso e multado. A reforma do regimento em 12 de dezembro de 1631 determinava a multa de dois mil réis às pessoas que "tirassem dentes" sem licença. Os oficios de Tiradentes e sangrador eram acumulados pelos barbeiros. O sangrador também podia tirar dentes, pois nos exames de habilitação tinham de provar que durante dois anos "sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro.



Com o início do ciclo do ouro no Estado de Minas Gerais, a Casa Real Portuguesa nomeia o primeiro cirurgião-mór deste Estado, regulamentando os práticos da arte dentária. A Lei 17 de junho de 1782 cria a Real Junta de Proto-Medicato, formada por sete deputados, médicos ou cirurgiões, para um período de três anos. A essa junta caberia a estes o exame e a expedição de cartas e licenciamento das pessoas que tirassem dentes.



Nas últimas décadas deste século, Joaquim José da Silva Xavier praticou a Odontologia que aprendera com seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão. Seu confessor, Frei Raymundo de Pennaforte disse sobre ele: "Tirava com efeito dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais".


Dentaduras eram esculpidas em marfim ou osso. Dentes humanos e de animais eram utilizados e retidos na boca por molas, sistemas também usados na Europa. Os barbeiros e sangradores aprendiam o ofício com um mais experiente e tinham que provar uma prática de dois anos, depois de pagar a taxa.



Em 23 de maio de 1800, foi criado o "plano de exames", um aperfeiçoamento das formalidades e dos exames. Nesse ano é encontrado pela primeira vez em documentos do Reino, o vocábulo "dentista". Porém, o termo foi criado pelo cirurgião francês Guy Chauliac e apareceu pela primeira vez em seu livro "Chirurgia Magna" publicado em 1363.



Em março de 1808, fugindo das forças francesas, o príncipe regente D. João VI, sua corte, totalizando cerca de 15 mil pessoas chegaram a Salvador, tornando-se o Brasil por esta contigência sede do reino.

No hospital de São José, na Bahia, foi criada a Escola de Cirurgia.

Os ditados populares da época: "ou casa, ou dente" - ou "ou dente, ou queixo, ou língua, ou beiço" indicavam que devido ao pouco conhecimento e inabilidade dos "tira-dentes" ocorria freqüentemente traumatismos nestas regiões.



Para moralizar esta atividade ante as inúmeras queixas contra os profissionais, o cirurgião-mór determinava em suas "cartas", que o barbeiro poderia exercer a sua arte com restrições, "não sangrando sem ordem de médico ou cirurgião aprovado e não tirando dentes sem ser examinado".



Antes do final de 1808, D. João VI transfere-se de Salvador para o Rio de Janeiro. Em 07 de outubro de 1809 é abolida a Real Junta do Proto-Medicato. Todas as responsabilidades ficaram ao encargo do físico-mór do Reino era Manoel Vieira da Silva, encarregado do controle do exercício de Medicina e Farmácia e o cirurgião-mór dos exércitos, José Correa Picanço tinha poderes análogos em relação à cirurgia, controlando o exercício das funções realizadas pelos sangradores, dentistas, parteiras e algebristas.



Nesta época o mestre Domingos, "barbeiro" popular no bairro da Saúde, Rio de Janeiro, se tornou famoso. O negro exercia sua atividade também na casa de clientes. Sob o braço levava uma esteira de taboa, que servia de cadeira e uma enferrujada chave de Garangeot. Dado a manobras intempestivas, algumas vezes extraía também o dente vizinho, mas cobrava apenas um. Às crianças, sugeriu que o dente extraído fosse jogado no telhado, dizendo antes e por três vezes: "Mourão, toma teu dente podre e dá cá o meu são".



Em 1820, o cirurgião mór concedeu ao francês Doutor Eugênio Frederico Guertin a "carta" para exercer sua profissão no Rio de Janeiro. Era diplomado pela Faculdade de Odontologia de Paris e aqui atingiu elevado conceito, atendendo a maior parte da nobreza, inclusive D. Pedro II e familiares. Publicou em 1819, 'Avisos Tendentes à Conservação dos Dentes e sua Substituição', a primeira obra de odontologia feita no Brasil.



Outros dentistas franceses vieram a seguir trazendo o que havia de melhor na Odontologia mundial.



As dentaduras eram constituídas de duas fileiras de dentes, esculpidas em marfim ou adaptadas em base metálica, e as arcadas ligadas por molas elásticas. Em 01 de junho de 1824, Gregório Raphael Silva, do Rio de Janeiro, recebeu a primeira "carta de dentista" após a Independência do Brasil.




Em 1839, é criada por Chaplin A. Harris, em Baltimore, Estados Unidos, a primeira Escola de Odontologia do mundo: Colégio de Cirurgia Dentária. Um dentista português, Luiz Antunes de Carvalho, obteve notoriedade e riqueza, sendo um dos pioneiros na cirurgia buco-maxilar no Brasil. Em 18 de janeiro de 1832 havia obtido em Buenos Aires o direito de exercer a profissão. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1836, sendo o primeiro dentista a registrar sua "carta" na secretaria da Câmara Municipal. Ficou famoso na Argentina pela propaganda em forma de versos e depois em prosa. Já se fazia marketing. No Brasil foi mais comedido, mas demonstrando sempre ser profissional conhecedor e atualizado, publicou no Almanak Administrativo Mercantil e Comercial: "Luiz Antunes de Carvalho enxerta outros dentes nas raízes dos podres, firma dentes e dentaduras inteiras, firma quexos, céus da boca, narizes artificiais e cura moléstias da boca, rua Larga de São Joaquim,125".






O Doutor Whittemore, que tornou-se mais tarde o dentista da Corte Imperial, propalava em 1850 ter recebido "uma porção de clorofómio puro para tirar dentes sem dor".


Obviamente que desde então a Odontologia só tem evoluído e hoje, infelizmente, devido a falta de fiscalização do MEC muitas faculdades particulares foram criadas  devido a fome mercantilista de seus donos e centenas de dentistas são despejados no mercado de trabalho anualmente. A maioria pensa só nos ganhos monetários pouco se importando com a qualidade do serviço, o que faz com que em algumas partes do Brasil a boa Odontologia esteja desvalorizada. Mesmo assim amo de coração a minha profissão.


Procurem somente profissionais de confiança e que sejam especialistas naquilo que se propõe a fazer. Por exemplo... Um bom ortodontista, especialista, faz o tratamento em pouco tempo. Aquele que não sabe planejar o caso, provavelmente irá estender esse tratamento por anos e anos... Obviamente que há exceções, mas muitas pessoas são lesadas dessa forma. Também é importante lembrar que não há nada de graça: aparelho de graça, profilaxia de graça...

Tomem cuidado com planos que prometem muito.
E que Santa Apolônia (Padroeira dos Dentistas) nos proteja!


Baseado nos sites:
http://www.dentalpress.com.br/v5/noticias.php?id=6365
 CRO

Dúvidas sobre conexão- quase resolvidas - srta Nihil

Vejam do lado direito do blog.
Tenho um título de mensagem,parecido com o supracitado,do dia dez de outubro.
Eu precisaria contar que "o problema foi resolvido".
Contudo,esperei esses dias todos,temendo que voltassem.
Ainda não passaram,de forma total.
Estou usando só o modem 3G que não é da operadora.
O primeiro, da operadora,faz a internet funcionar,mas se a "dita cuja" está "querendo" sair do ar, ele colabora com a suspensão.
O segundo,simplesmente, comprei estragado,e não tenho ânimo para ir trocar.
Sem comentários.
O avulso, faz a internet funcionar,e segura a conexão,se está problemática.
Mas, ainda estou com alguns limites.
Quando mudo de site,a internet cai,dependendo do endereço onde estou.
No shopping Tatuapé,onde estive no último domingo, de manhã, o sinal estava ruim.

Não preciso mais,porém, reconectar a cada cinco minutos,como antes.
Meus pcs(tenho dois) se acostumaram ao modem novo.
Ou a TIM, tomou jeito.
Meu Acer está lento, -deve estar bichado,e vou por um segundo antivírus ali.
(agora,estou usando o "note" maior.)

Ainda penso em trocar de operadora,também porque eu queria receber a fatura da conta,no e-mail.
Para evitar problemas causados por greves de correios,ou extravios de correspondência.
Procurarei saber qual das outras,aceitaria ter esse procedimento.

Seguindo a "tradição blogonauta" de finalizar uma história "tecnológica",então, contarei;
-o problema está (quase) resolvido.
Não é o mesmo que "estar resolvido".
Pois não sei que hora a conexão pode dricar de novo.
Em se tratando de banda larga que não é speedy, só podemos confiar mesmo, é no momento presente.

Uma boa noite aos "que viram".

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não consigo escrever "estará" no iPhone [Resolvido]

Quando escrevo "estará", o iPhone substitui por "estarawee". Já desativei Correção Automática, já usei a opção Redefinir Dicionário do Teclado, já confirmei o Idioma, mas nada disso resolve o problema. Uso iOs 5 no iPhone 4 com Jailbreak. ------- Agora que eu percebi, o problema só acontece no campo de Notas de Contatos ou no Bloco de Notas do iPhone. Tal problema não ocorre no Word do Documents To Go ou do Pages do iWorks. Lá no iPad 1 que tem iOs 5, mas não tem Jailbreak, esse problema não aparece. ------- Tomei uma atitude drástica, e restaurei o iOs 5 pelo iTunes. Agora, posso escrever "estará", "proclamação", que o iPhone não tenta fazer a "incorreção automática". Ou seja, creio que a Apple fez com que o iOs 5 não executasse o iBooks bem como executasse "incorreção automática" aonde não é necessário correção nenhuma (Bloco de Notas, Calendário, Contatos, e quem sabe mais o quê). Enfim, o novo sistema operacional do iPhone é alérgico ao Jailbreak e os seus sintomas são sutis. Aplaudo à engenhosidade da Apple, parabéns. Creio que esse é o fim do Jailbreak. Que chato, né? Graças a Deus que temos um Android na vida, assim que a DDH Software implantar o formulário no Handbase na plataforma Android, certamente vou migrar para o Samsung Galaxy S, talvez já na edição 4.0. Até lá, o negócio é sobreviver com o que a gente tem. iPhoneMod Brasil

A mente de auto-apreço

É corriqueiro que pessoas deem-se direitos que não dão aos demais, vítimas da ilusão de serem seres diferentes deles.

E melhores que os outros (que as vezes são referidos simploriamente como “o resto”, indicando a pré disposição em arrogar-se superior), mesmo quando a justificativa para tais atitudes começa com “Deus que me perdoe, mas...”.

É o que os budistas chamam de mente de auto-apreço (não consegui encontrar definição melhor na literatura ocidental, podendo ser que exista e eu a desconheça), a qual nos leva a imaginar que temos mais direitos que os demais, simplesmente porque somos nós que estamos tendo aquela atitude e pelos nossos sempre justificados e “justíssimos” motivos (para nós mesmos, evidentemente).

Não, não temos mais direitos que os demais. Fazemos (incluo-me) quase o tempo todo as mesmas coisas que criticamos e até combatemos (as vezes de armas em punho, em locais menos pacíficos).

E nem percebemos. É necessária alguma atenção, talvez olhar-se de fora, as vezes como se fôssemos de um país ou planeta distante, não soubéssemos das convenções aqui existentes e, aqui chegando, observássemos alguém fazendo o que nós fazemos.

Já me peguei fazendo cada absurdo. Quem está dentro da situação não tem como perceber de forma mais completa o que faz e esta desatenção nos prega peças.

Paciência, se fôssemos muito melhores do que isto não estaríamos aqui.

[]

Robson
Somente a Verdade prevalecerá
Paz e Felicidade a todos e a cada um de todos

Teste

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