ONÍRICA: blog da Selma 37

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domingo, 23 de outubro de 2011

Wapédia: um Wikipédia em português

O iOs 5 melhorou bastante o Safari, mas ainda faltam algumas lacunas para preencher. Por exemplo, você entra no Wikipédia, procura o assunto, e seleciona a matéria, o Safari oferece o recurso do Leitor, que amplia ao seu gosto o tamanho da fonte do texto. O problema é que alguns textos do Wikipédia são bem grandes, e o que você vai ver no modo Leitor do Safari é apenas o primeiro tópico, o outros tópicos estão reduzidos em títulos e o botão "Mostrar" não funciona no modo Leitor do Safari, é uma pena.

Para contornar a situação, encontrei no Google a sugestão de usar o programa Wapedia, um programa dedicado a abrir as matérias do Wikipédia, e, o que é melhor, com a opção de definir o idioma em português. Ele não permite aumentar a fonte como faz o Leitor do Safari, mas a fonte é um pouquinho maior que o da página da Web do Safari. Outro ponto bastante positivo é que você pode salvar a página do Wapedia no iPhone, ou seja, pode consultar em qualquer momento a matéria sem depender de nenhuma conexão com a Internet. Já o Safari não salva coisa alguma, tudo tem que ser on line.

Mais detalhes nesse link: http://itunes.apple.com/us/app/wapedia-mobile-wiki/id294507263?mt=8

Muitos professores questionam a qualidade de informação do Wikipédia, e eu já questiono a qualidade desses professores que mandam consultar matérias complicadas na Internet, mas não forçam o aluno sequer a ler o material coletado na Web. A matéria que imprimi da Internet para a minha sobrinha de 8 anos é sobre Santos Dumont, 19 páginas, não tenho a menor ideia do que o professor vai fazer com essa matéria. Será que ele vai ensinar a minha sobrinha a fazer aviãozinho? Mas eu concordo com o Wikipédia, o Alberto Santos Dumont não é o pai do avião. O verdadeiro pai do avião foi Deus, que tirou das costas do Adão o primeiro avião do mundo e que fez o Adão voar do paraíso para essa terra onde tem iPhone, pranto, dor e choro.

iPhoneMod Brasil

Terremoto na Turquia

http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/pager/events/us/b0006bqc/index.html

Houve há poucas horas um terremoto M7.2 na Turquia, conforme o link acima, o qual gerou um alerta vermelho por parte do USGS, com a possibilidade de milhares de mortos e bilhões de dólares em perdas materiais.

Estão ocorrendo várias réplicas, inclusive uma M6.0 (alerta amarelo, dezenas a centenas de mortos e de milhões de dólares em danos materiais). Os dados podem ser verificados nos links abaixo.

MAP	7.2	2011/10/23 10:41:21	38.628	43.486	20.0	EASTERN TURKEY
MAP	6.0	2011/10/23 20:45:37	38.555	43.161	9.8	EASTERN TURKEY

A baixa profundidade destes tremores (20.0 e 9.8 Km, respectivamente) os tornou mais devastadores. Até o presente momento há 65 mortos confirmados e a esperança de que não passe disto (mas difícil de se concretizar neste tipo de situação).

O fato das construções lá serem um pouco mais nem preparadas para estes eventos, relativamente comuns na região, pode diminuir muito o impacto (pelo menos é o que se espera), pois um terremoto até menor (M7.0) matou mais de 200.000 pessoas no Haiti, em janeiro de 2010.

A energia liberada neste evento (M7.2) é equivalente à detonação de uma bomba 47 vezes mais forte que a de Hiroshima. Aqui nos teria matado a quase todos.
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Adendo em 11.12.11

RedsnOw 0.9.9b7, o Jailbreak mais rápido

Na página http://cydiahelp.com/redsn0w-0.9.9b7-released-to-make-jailbreaking-faster/, encontrei um dos programas mais rápidos de se fazer Jailbreak. Nessa versão, você não precisa do firmware.

O Jailbreak não é necessário no iPad, mas como a Apple fez essa cachorrada de separar o iPad 1 do iPad 2 com o novo iOs 5, o redsnOw consegue ativar o serviço de multitarefa através de multitoques no iPad 1. Após selecionar o Jailbreak e depois da rotina do DFU, você terá a opção de instalar o Cydia. No caso do iPad 1, você desativa a opção de instalar o Cydia e escolhe a opção de habilitar o serviço de multitarefa através de gestos. Mais detalhes em http://www.lifehacker.com.au/2011/10/how-to-enable-multitasking-gestures-and-display-mirroring-on-the-ipad-1-without-jailbreaking/

O Jailbreak também não é necessário no iPhone, mas para quem não precisa do iBooks e quer se livrar do ícone da Banca de Jornal do iOs 5, o único caminho é pelo Cydia, através do aplicativo NoNewsIsGoodNews. Eu instalei o Jailbreak no iPhone na esperança de instalar o teclado iSwipe da página http://www.simonblog.com/2011/07/19/how-to-install-swype-keyboard-on-iphone-and-ipad/, mas não deu nada certo, o Cydia reclama que faltam arquivos no suposto repositório onde deveria estar o lendário iSwipe. Enquanto espero as coisas se acertarem no Cydia, vou usando o SBSettings, o iFile, Five Icon Dock e Five-Column Springboard para trabalhar com uma única tela do iPhone, para evitar aquele zigue zague para ativar os poucos aplicativos que mais uso no dia a dia.

iPhoneMod Brasil

Por que o Robson pergunta tanto?

No início, o Robson perguntou por que as unhas crescem, depois perguntou aonde enfiar os dedos com as unhas cortadas, e agora questiona porque as ímãs se grudam uma na outra. Ele já leu várias matérias que oferecem uma idéia do que é campo magnético, de como usar de maneira prática a tesoura e recebeu várias sugestões de onde enfiar o dedo com a unha cortada, mas nenhuma conseguiu responder de maneira satisfatória o porque.
Eu já não tenho esse problema. Desde criança, mamãe me ensinou que devo procurar as pessoas que sabem das coisas. Por exemplo, para trocar o disjuntor, eu chamo o eletricista. Para saber de Deus, eu procuro o padre. Para parar o ônibus, eu procuro o motorista. Para fazer jailbreak no iPhone, eu procuro o Google. Eu sou pragmático, procuro resolver o problema em menor tempo, e aproveitar o resto do dia para dormir.
Acho inútil perguntar por que as unhas crescem, quando o meu problema é só cortá-los, porque elas me machucam quando coço as minhas partes mais intímas. Eu sou da tese de que a cabeça foi feito para enfeitar as orelhas, se você tentar usá-las, nunca vai acabar cortando as unhas.
Eu estou contente com a minha ignorância. Eu não sei como a energia elétrica consegue sair da tomada e ficar dentro do iPhone, eu não sei como o pneu consegue mudar de direção só com o motorista girando o volante, eu não sei se o Adilson é casado, se tem filhos e se trabalha, enfim eu não sei nada, nem mesmo escrever uma bela mensagem para a princesa, quando muito no Blog da Selma.
Acho mais prático o Robson explicar como consegue escrever tanto, trabalhando de segunda a sexta, levando as cinco crianças para escola, 3 da primeira esposa, 2 da segunda esposa, lendo apostilas científicas, joga futebol no sábado, faz uma roda no barzinho da esquina nos domingos, e além de escrever o seu Blog, no do William, ainda assim, encontra tempo para o Blog da Selma. A pergunta é como e não por que. Eu sei porque do Robson escreve aqui, é que ele detesta lavar prato, e enrola a patroa, afirmando que está respondendo os emails de seus clientes, além de enrolar a nós também.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

sábado, 22 de outubro de 2011

William Robson

O William Robson (ou o Robson que também é William) postou em seu blog (http://terapiadalogica.blogspot.com), há alguns dias atrás, o seguinte texto, o qual apenas agora vi, comentando uma frase minha.

"Quem sabe isto nos torne mais humildes e sábios, no lugar de nossa arrogância e ilusão materialista." [Robson]
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“Entendo, mas por enquanto nossa ilusão é "espiritualista".
No excelente Jornadas nas Estrelas, mesmo depois de séculos e séculos ainda estávamos tentando encontrar Deus, mas só encontramos formas mais evoluídas de vida.
Talvez a vida imite a arte e o "materialismo" nos leve a ir onde nenhum homem jamais esteve tornar a nós mesmos formas mais evoluídas de vida.
Se é arrogância acreditarmos que um dia viajaremos a velocidade de da luz...então sejamos arrogantes.
Se a humildade é ficar em casa orando para que Deus nos ilumine...tudo bem para quem quer isto para sua vida.
Eu quero muita ciência, quero ir ao encontro de Deus, talvez ele esteja me aguardando ansioso e se não estiver, bem, conhecer outros povos já será interessante.
Um dia este planeta deixará de existir, não vejo razão para a humanidade deixar de existir também.
As pessoas sempre estão me dizendo o que eu tenho que ser, eu não ligo muito, estou mais preocupado com o que quero ser e o que posso ser.
Vida longa e próspera a humanidade! Que um Deus justo e bom esteja torcendo pela nossa evolução e de um jeito todo especial nos dando a maior força, amém?”

Ele poderia ter comentado aqui o que aqui escrevi, era mais fácil eu ter visto e feito a réplica. De qualquer maneira posto a réplica aqui e eu o aviso lá.

Quando eu disse que a ilusão era materialista, referia-me ao fato de nossa arrogante comunidade científica e dos ateus fisicistas que a transformaram em profetas sagrados de uma nova religião, o fisicismo reducionista e sofista, que julga poder explicar o Universo com estas ridículas teorias que atualmente temos.

Como exemplo disto vou falar de um dos mais corriqueiros objetos da atualidade (quase toda casa tem imãs, de geladeira, para fechá-las, e alguns dentro de equipamentos sem que as pessoas desconfiem). Temos também vários sistemas que funcionam devido a controle que aprendemos a exercer sobre campos elétricos.

Pois pergunte o que é o campo magnético do imã (ou o campo elétrico) na academia. A resposta que se obtém é que um campo magnético (ou elétrico) é o que é capaz de produzir efeitos conhecidos como magnéticos (ou elétricos) em determinada região do espaço, ou seja, capaz de influenciar uma carga magnética (ou elétrica).

Ao serem perguntados sobre o que é uma carga magnética (ou elétrica) a resposta será que é o que produz um campo magnético (ou elétrico) em uma região do espaço. Ou seja, há um raciocínio circular, que não explica nada.

Ninguém nos diz do que são constituídas as misteriosas e milagrosas “linhas de força” destes campos. As respostas que nos dão são, em resumo, “porque sim” ou “porque é assim”, enquanto a Ciência deve tentar nos dizer o motivo de ser assim e o mecanismo que faz com que seja assim.

A quem duvida que nem um campo elétrico eles conseguem dizer do que é feito eu sugiro a leitura de um artigo em pdf na internet chamado ASPECTOS FÍSICO E MATEMÁTICO NO ENSINO DO CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO, de Otto Henrique Martins da Silva e Nilson Marcos Dias Garcia.

Este tipo de resposta, que é mesmo resposta tipo “porque sim” e não explicação, está na base de todo o nosso conhecimento. Os engenheiros e técnicos apenas usam o conhecimento de como as coisas se comportam para poder controlá-las e fazer as maravilhas tecnológicas de que nos orgulhamos. Mas saber mesmo, o que é que faz um reles imã funcionar, nós não sabemos.

Quanto ao restante então, estrelas, galáxias, buracos negros, rádio galáxias, conglomerados, regiões super cheias e super vazias se alternando neste universo, e o próprio Universo, muito menos.

Só que a ilusão de que sabemos alguma coisa sobre o mecanismo das coisas, apenas porque sabemos COMO (mas não por que) elas reagem em determinadas situações, nos leva a julgar que este universo que habitamos é único e limitado à região em que existem campos gravitacionais (para os quais temos também várias teorias e nenhuma resposta categórica), que emanam da matéria que milagrosamente surgiu no exato instante do Big-Bang, a partir de milagrosas “flutuações quânticas”, ou seja, do nada, em um mágica sem mágico (isto sim é milagre, efeito sem causa e sem causador que dura dezenas de bilhões de anos).

Sem esta ilusão, fundada na maior falácia de que tenho conhecimento, tudo surgir do nada, e em um milagre sem santo para fazê-lo, e com a perspectiva de sermos ainda muito menores do que já sabemos ser (de grão de areia em um universo imenso, passaríamos a ser um grão de areia em um universo imenso que seria menos que um átomo em um universo descomunalmente colossal, também ele na mesma situação em relação a outro, desmedidamente maior), pode ser que tomemos mais consciência de nossa pequenez e passemos a desconfiar que o mundo não tem como ser só matéria bariônica.

Quanto à “Jornada nas Estrelas”, é apenas uma obra de ficção, sem fundamento em algo mais substancial, apenas uma especulação livre de um artista.

Em relação a apenas ficar em casa e orar, considero que uma postura mais adequada pode ser saber que Deus existe (para não nos descuidarmos em relação aos nossos atos), mas considerar, para todos os efeitos práticos, que Ele não existe e corrermos atrás de solução para os nossos problemas individuais e coletivos, pois Ele acaba ajudando quem é ativo e não fica omisso e apático em relação aos seus problemas e os da sociedade.

Mesmo quando estou em casa, não gasto minha a vida a orar. Sou inconformado com o mundo (todo profissional da área de engenharia o é) e faço o que posso para mudá-lo, além de investigar muito como ele funciona. Orar é em momentos em que estou sem possibilidade de agir de outra maneira.

Concordo plenamente com o final: vida longa e próspera para a humanidade. E que Deus tenha paciência com a nossa (incluo-me) falta de clareza (ainda bem que a paciência d’Ele é divinamente grandiosa, senão...).

[]

Robson que não é William
Paz e Felicidade a todos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Elias X João Batista

Em vários textos da Bíblia encontramos claras referências sugestivas de reencarnação.
A famosa enciclopédia alemã Konversationslexicon, de Meyer, datada de 1907,contem a seguinte passagem sobre o tema “A Reencarnação no Talmud Judeu”: “Os judeus, no tempo e Jesus, acreditavam na transmigração da alma. Os talmudistas
pensavam que Deus havia criado um número limitado de almas judias, que
renasceriam enquanto houvessem judeus, com ocasionais reencarnações punitivas,
sob forma de animais. Todas apresentar-se-iam purificadas no dia da ressurreição
e viveriam no corpo dos justos na terra prometida”. (Vol. 18, pág. 263).

O antigo Testamento termina com a profecia da “reencarnação” de Elias, como
tinha sido pressagiado por volta de 870 a.C.: “Eis que vos enviarei Elias, o
profeta, antes que chegue o Dia do Senhor, grande e terrível” (Malaquias, 3-23)
Alguns séculos depois, um mensageiro (anjo?) anuncia a Zacarias o nascimento
de um filho: “Isabel, tua mulher, vai te dar um filho, a quem porás o nome de
João. ... Ele caminhará à sua frente com o espírito e poder de Elias ...” (Lucas
1, 13-17) E mais tarde, Jesus respondeu expressamente aos discípulos que
perguntavam se João Batista era Elias: “Em verdade vos digo que, entre os
nascidos de mulheres, não surgiu nenhum maior que João Batista até agora.
Desde os dias de João Batista até agora , o reinos dos céus (porque o plural ?)
sofre violências, e violentos se apossaram dele. Porque todos os Profetas e a
lei profetizaram até João. E, se quiseres dar crédito, ele é o Elias, que deve
vir.” (Mateus 1, 13-17)

Em outra passagem, bastante intrigante, do Novo testamento, Jesus perguntou a
seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam:
“Uns afirmam que é João Batista, outros que é Elias, outros ainda, que é
Jeremias um dos profetas.” (Mateus 16, 13-16). As respostas dos primeiros
seguidores do Mestre dão prova que eles acreditavam na reencarnação e Jesus não
contestou. E os discípulos Lhe perguntaram: “Por que razão os escribas dizem
que é preciso que Elias venha primeiro?” E Jesus, disse: “Certamente terá de vir
para restaurar tudo. Eu vos digo, porém, que Elias já veio, mas vocês não o
reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo quanto quiseram” (Mateus 17,
10-13).

Nesta parte do Evangelho, parece estar clara e incontestável a referencia de que Jesus
confirmou que o espírito de Elias reencarnou em João. Os seguidores de Jesus "sabiam"
o que era reencarnação, pois perguntaram a Ele, depois que curou um cego de
nascença : “Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que ele nascesse
cego?” A idéia de que alguém pudesse ter nascido cego por causa de um pecado
anterior, só poderia partir da premissa de uma vida anterior de um subsequente
renascimento. A questão também sugere, implicitamente, o sublime conceito de
carma, pelo qual os atos da vida anterior de uma pessoa determinam seu novo
destino.

(Texto baseado no livro Jesus Viveu na Índia de Hoger Kerstem da editora
Best Seller.)

Mas surge uma dúvida em relação a reencarnação de Elias. Se Elias não morreu, como pode ter reencarnado?(Segundo a Bíblia, foi arrebatado em corpo e espírito)

Segundo... não existe uma passagem bíblica dizendo que ninguém pode "ir para os céus" com o corpo carnal? Disse Paulo: "Mas isto vos digo, irmãos: a carne e o sangue não podem possuir o Reino de Deus".

Incoerência, contradição ou tradução errada?

Quem sabe num destes dias encontremos o Profeta Elias caminhando
alegremente por aí, com seus 3000 anos ou mais. Quem o encontrar peça* para ele se tornar colaborador desse blog e contar a sua história.

*peça = imperativo do verbo pedir

Abs.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

iOs 5

Hoje eu vi um vídeo bacana sobre o iOs 5, o novo sistema operacional do iPhone, que faz do aparelho um dos mais notáveis do mercado. O vídeo está aqui. Agora pouco, estava ouvindo pelo iPhone a mensagem do Robson, sobre um suposto conluio das superpotências em enganar bilhões de seres humanos com a falácia de que o homem foi à Lua, posto que ele não é capaz de ir até lá. A seguir o Sr 233 afirma que não acredita no espiritismo, porque ele não é capaz de ver um espírito. Além de ouvir o texto selecionado, é possível criar atalhos de texto. Por exemplo, você escreve animu e o iPhone substitui por "Sr aNônimo, vá tomar tubaína lá no meio da esquina, bem no meio do bar". Eu sofri muito ao ler os textos de O Estado na tela do iPhone, agora o navegador tem um novo comando que aumenta a fonte e distribui o texto de forma que seja fácil a leitura do artigo selecionado. Enfim, são mais de 200 novas funções que fazem do iPhone um brinquedo da hora. Claro que nada disso ajuda a convencer o Srs Anônimo, Robson e Adilson de que sou um menino bom e puro de coração, a menos que eu dê uma prova material da minha inocência, e o problema é esse: só tenho um cabo de picareta, para quem dou primeiro?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coisa de lunáticos

Muito já foi dito e escrito a respeito do homem ter ido ou não a Lua. Como eu não estava lá, nada posso afirmar categoricamente à respeito.

Mas um detalhe me intriga nesta pendenga, pois não foi o “homem” que foi à Lua, não foi fincada a bandeira da ONU ou algo parecido e sim de um país apenas, o qual estava em uma guerra fria com uma superpotência rival, a extinta União Soviética (além de ter acabado de travar uma guerra bem quente com os chineses na Coréia e estar em uma guerra nada fria no Vietnã). Neste caso, o que mais me intriga é:

Por que o programa espacial soviético até hoje não desmentiu os americanos?

Por que o governo soviético não desmentiu os americanos à época e nem o governo russo o fez até hoje?

Por que o Pravda (verdade, em russo), órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, não disse a verdade sobre as intrigas capitalistas?

Por que o Izvetia (notícia, em russo), órgão oficial do Soviete Supremo da União Soviética, não deu a notícia da farsa capitalista?

Por que o Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês, não denunciou a enganosa propaganda reacionária do imperialismo ao explorado povo chinês?

Por que até hoje a imprensa oficiosa russa (http://ria.ru ou http://en.rian.ru, em inglês) trata o assunto com naturalidade e sem teorias conspiracionistas, as quais são até citadas como curiosidade de vez em quando?

Pois me enganar é uma coisa, eu estava e estou em um país de terceiro mundo sem a menor condição de conferir o que supostamente se passa a 380 mil Km de distância.

Mas, como enganar os russos, que também enviaram naves robôs para lá? Se houve um acordo com os russos, já que ninguém teria mandado naves para lá, os russos deveriam também poder dizer que foram à Lua.

Comprar os russos hoje, até que poderia parecer possível a desavisados conspiracionistas (mas nem assim minimamente plausível, teriam de comprar muita gente, milhares de pessoas).

Mas naquela época, eles estavam quase se mandando pelos ares com o resto do mundo junto, como é que poderia haver um acordo que beneficiasse apenas um deles?

Esta é minha dúvida. Se alguém me responder, posso mudar de opinião. Até lá, fico com a que tenho.

Paz e Felicidade a todos

Até as tartarugas...

Com a verificação de alterações na ionosfera terrestre até dezenas de minutos antes de grandes sismos, o grande problema será dizer, como é que um terremoto que ainda não ocorreu produz alterações a dezenas ou centenas de quilômetros de altitude, até 40 minutos antes!

Há vários fatores que causam alteração na ionosfera. São eles o vento solar, raios cósmicos, atividade solar (erupções solares, manchas, ciclo solar) e o campo magnético terrestre.

De todos estes fatores, o único que teria condições de alterar as condições da ionosfera, a centenas de quilômetros acima da superfície terrestre quando da iminência de um terremoto, seria uma alteração no campo magnético terrestre naquela região.

Em função da disformidade do campo geomagnético, a ionosfera é também irregular, havendo inclusive o que se chama de Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul, região na qual o campo magnético terrestre é menos espesso, o que faz inclusive com que o telescópio espacial Hubble não faça observações quando passa por ela (ele fecha o “olho” para não correr o risco de ser atingido e ficar cego).

O terremoto M8.8 em 27.02.2010 no Chile teve profundidade de 35 km e o M9.0 do Japão em 11.03.2011 teve profundidade de 24 Km, segundo o USGS (www.usgs.gov), ou seja, não foram muito profundos, o que foi péssimo para seres humanos, pois causaram grandes danos.

Esta baixa profundidade os colocaria ainda na crosta terrestre se os epicentros dos terremotos tivessem ocorrido em região continental. Como ocorreram em subsolo oceânico, apesar de estarem ainda na litosfera, estavam na região de transição entre ela e o manto, ou seja, no manto superior.

Dadas as características mecânicas, térmicas e a rigidez do manto superior não se diferenciarem muito das observadas nas camadas inferiores da crosta, o fato dos terremotos terem ocorrido nele não podem explicar terem ocorrido alterações na ionosfera anteriores aos sismos de grande magnitude pois, para tanto, alguma alteração capaz de alterar o campo magnético terrestre seria necessária, o que seria inviável neste tipo de região.

Só que as regiões onde estes tremores ocorreram são regiões de subducção, ou seja, são regiões onde a crosta suboceânica mergulha no manto terrestre, fazendo a reciclagem da mesma. E isto muda tudo.

Pois neste caso a fronteira entre a litosfera e o manto inferior não mais é determinada pela profundidade e sim pela morfologia específica daquela região, a qual é dinâmica e altera-se exatamente pela movimentação das estruturas do local. Aí pode estar a resposta.

O que aparentemente ocorre é a alteração nas condições destas fronteiras, com a movimentação de material menos rígido pertencente ao manto, alterando com isto o campo geomagnético de forma a produzir mudanças também na interação das partículas do vento solar com este mesmo campo apenas nesta região, o que produziria a alteração verificada na ionosfera.

Tanto que animais, que reconhecidamente são mais sensíveis a campos elétricos e magnéticos, como serpentes, rãs, pavões, roedores, animais em hibernação, animais aquáticos, cervos, esquilos, hipopótamos, girafas e mesmo tartarugas (até elas são mais sensíveis que nós) alteram de modo drástico o seu comportamento nos momentos que antecedem a grandes tremores.

Talvez seja o caso verificar se podemos produzir pequenas variações na amplitude e na orientação do campo magnético próximo a estes animais e verificar se isto (ou alguma outra alteração) faz os mesmos passarem a se comportar como passam a fazê-lo na iminência de grandes tremores.

Com isto poderemos desenvolver medidores e sistemas automáticos de aquisição e análise de dados para determinar a ocorrência do mesmo padrão observado na iminência destes tremores e utilizar esta informação para prevenir a população em regiões de elevada sismicidade.

Afinal, se tartarugas conseguem, vai ficar muito chato passarmos muito tempo mais sem consegui-lo, mesmo depois de descobrirmos a relação entre a variação na ionosfera e grandes tremores.

Paz e Felicidade a todos