sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Uma estranha sebe


Preciso de um motivo
para viver
Pode ser um amor
para estar, para ser.


O mundo é complicado
A viagem é caótica
A gente ainda vai saber porquê.
Tem horas que eu queria me apagar
não mais nascer,
Mas se penso no amor
Uso lentes cor-de-rosa,


Preciso
de qualquer motivo
Pode ser um pensamento
um humanismo qualquer
sou uma mulher
de sentimentos nítidos.


Talvez uma filosofia de vida
é o que nos faz sofrer
O preço a pagar por existir
é saber que a conta vêm
Não há gratuidades nesse solo
Nada tem o dever
de nos fazer felizes
que triste
o destino pertence ao nosso espírito
insondável e impreciso.


Motivos,motivos,cadê os motivos
o tempo se mescla ao nosso brilho
O sonho acabou
Preciso de listas e livros.




Lá longe,uma borboleta adeja
espalhando o encanto
na cristalina natureza,
emudeci o meu canto,pois
no meio dos crisântemos e dos lírios,
ergueu-se uma estranha touceira,
com uma relativa beleza.
Nasceu um ..."pé de igreja".

12 comentários:

  1. Agradecimentos ao sr.William4 de agosto de 2012 às 06:46

    em primeiro lugar.
    Foi ele quem editou a publicação.

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  2. Quando eu era menina,gostava de muito de passear em praças,parques e reservas naturais.
    Era capaz de trocar festas,por idas às exposições de orquídeas,na cidade onde morei.
    Eu me sentia muito unida à natureza.

    Passei por uma fase de desajuste emotivo,nesse tempo,e essa aproximação então foi maior.
    Eu andava horas sozinha,e aí,recuperava o pensamento correto.
    Todavia,fiquei também implicante.
    Nessa época,eu ainda não tinha uma simpatia religiosa.
    Para mim,a natureza - fora e dentro de nós,é que era o templo.
    Um dia,passeei num bosque -e no meio de toda a exuberância em volta,vi uma igreja católica.
    Fiquei um constrangida.
    Igrejas,eram locais de adestramento.
    Estavam ligadas a histórias comunitárias dolorosas,elas mesmas,umas vezes,as protagonizaram.
    Não podiam aparecer logo no meio das reservas naturais.

    Mas,eu senti o impulso de entrar ali,pela primeira vez.
    Minha reação começou a mudar.

    A natureza não foi feita para o homem,mas o homem foi feito para a natureza.
    Entretanto,precisamos sobreviver.
    A culpa do estado do mundo,não se deve às nossas pífias tentativas de espiritualizarmo-nos.
    Nem tudo o que é natural,é tão bom assim.
    Nossos instintos,mudam a história.
    A excessiva crença neles modifica a vida,para melhor ou para pior.
    De todo modo,sem o povoamento dos espaços,não teríamos podido viver.
    Algum dia seremos melhores,seremos menos numerosos,e devolveremos à natureza,seu lugar de dignidade.
    Mas,primeiro,iremos alterar nossos impulsos.

    A igreja,antes das escolas,das clínicas psiquiátricas,e dos consultórios psicológicos,foi inventada para isso.
    Ela deseja domesticar as feras dos nossos bosques "internos", eliminar,ou limitar os espaços de terra das pragas,dos venenos,e das árvores que inviabilizam o solo ao redor,em nossa interioridade.
    O homem em equilíbrio,é o maior amante possível de tudo o que existe,e está lindamente integrado ao todo.
    Ele consome menos,cumpre seus deveres,colabora com a comunidade,com o planeta,com a ecologia.
    Ele liberta a si,e liberta a todos os seres vivos.
    Suas ações são as melhores.

    O simbolismo da paisagem,para mim,ficou claro.
    As plantas tem raízes na terra,e em seu local,há uma construção que aponta para o céu.
    A espiritualidade é civilizadora.

    Entrei nessa igreja.
    Imitei o sinal da cruz,dos outros católicos.
    Fui embora.
    Dias depois,fui à casa de uma amiga da comunidade oriental,que havia tido um óbito na família.
    Na entrada,havia uma estatueta do Buda.

    Eu me reconciliei com a idéia religiosa,deixei meio para trás,o tempo dos "deuses pagãos"(acho que era naqueles tempos mágicos que a minha mente havia se fixado),e decidi,naquele período,que tipo de devota eu iria ser.
    Certas decisões,praticamente,são para sempre.

    Escrevi a primeira versão desse texto,para o gd do Terra,em dezembro de 2.009,escrevi uma segunda versão no Filosofia Matemática,(não sei onde se encontra),então,essa é a terceira dissertação do tipo.
    Foi lembrando dela,e foi rememorando mais uma vez as lembranças que motivaram esses textos,que eu escrevi a poesia acima.
    Era assim que eu me sentia em 1.983.

    Ainda por uns anos,em sonhos e devaneios,eu sempre estava em bosques densos e floridos.
    Haviam neles,locais onde eu me escondia com frequência.
    Ficava horas "fragmentando" mentalmente folhas e flores.

    Com o tempo,essa identificação excessiva acabou superada.
    Mas,ainda sonho em ter uma floricultura,e em escrever uma série de poesias botânicas.

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  3. Revista Realidade 124 de agosto de 2012 às 08:38

    A sequência com esse nome foi criada há pouco tempo,no blog do sr.William,e seu objetivo,é falar sobre "como viver no mundo".
    Daqui a um período,ela irá se concentrar em comentários sobre os indicadores econômicos.

    Comentarei uma "experiência farmácia",pois nem todos os temas sobre a saúde,cabem na série Turbilhão(cérebro e comportamento).
    Muitas de nós mulheres,após certa idade,temos dores articulares,artrite,artrose,ou reumatismo.
    Safo,numa das suas últimas poesias(eu a transcrevi no "Filosofia Matemática",e em seguida,escrevi,de próprio punho,uma que ficou entitulada "Climatério") (esses versos irão todos aparecer nesse blog também),reclamou dos joelhos doloridos,que lhe dificultavam os movimentos.
    Na meia idade,ela ainda tinha umas poucas alunas.

    Andei com esse problema,devido a uma queda.
    Passei um supercreme que me foi indicado,e o "supercreme" se revelou inferior ao famigerado gelol.
    Eu ia ser mais uma dessas senhoras a ir no ortopedista,e a tomar um fármaco caro por uns meses,de reconstituição do volume ósseo.(o que muitas fazem)
    Por um acaso,passei a ingerir o "óleo de côco" para diminuir o apetite.
    Ele é indicado para quem quer emagrecer.
    Logo vi que não é sempre que ele modera a fome.
    Mas,depois de umas duas semanas tomando,junto com o colágeno,outra invenção,para manter a aparência "jovem",algo imprescindível,quando se deseja voltar ao mercado de trabalho,notei que eu estava usando menos gelol.

    O côco tonifica os ossos também.
    O colágeno refaz as articulações.

    O colágeno é obtido através de um processo desumano para com os animais.
    Mas,não estou podendo evitar tomá-lo.
    Ele tem sido usado por atrizes que querem manter a aparência,todavia,para mim,é uma solução que eu uso,por ser "pobre".
    Se eu fôsse mais abonada,tomaria cápsulas de embelezamento da Avon.
    Necessito "normalizar" minha situação de serviço,e além disso,ninguém pode trabalhar fora,com dores no joelho.
    Então, o óleo de côco,e o colágeno serão ingeridos por seis meses.
    Irei imitar a terapia que muitas portadoras de artrite e artrose,fazem.

    Peço perdão aos seres vivos.
    Mas,é que realmente eu estou precisando.
    Vai chegar uma hora,em que trocarei o colágeno,por outras alternativas.

    °
    °

    Toma-se só meia colher de sopa de colágeno por dia.
    O prazo mínimo para os resultados,é duas semanas.

    O óleo de côco,merece ser consumido em pequenas doses diárias,ou nem isso,pois sua ingestão excessiva pode elevar o colesterol.
    E o colesterol,aumenta a fome.
    É por isso,que no começo,ele promove a sensação de saciedade,e depois de uns dias,promove um apetite maior.
    Então,ele não colabora com o emagrecimento.
    Mas,uma colher de chá por dia,ou uma cápsula diária(agora,também é encontrado em cápsulas) é recomendável,para a melhoria da saúde em geral,para o aumento da disposição física,e para a saúde dos ossos de quem está na meia idade,e/ou de quem tem dieta vegetariana.
    E mesmo essa terapia,pode ser por parte do ano.
    Não precisa ser o ano inteiro.

    Uma "revista realidade" também é a favor da saúde do leitor.

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    1. Na meia idade,Safo ainda tinha alunas na sua escola de dança.
      Ela foi dançarina,poeta,cantora,e revolucionária política.

      O colesterol que aumenta a fome,é o colesterol ruim alterado para cima.
      O colesterol bom,é imprescindível para o bom funcionamento hormonal do organismo.

      Sou uma leitora assídua de temas sobre a saúde.

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    1. Datas de vida dos personagens históricos mencionados,

      _Ditador grego Pitaco viveu há dois mil e seiscentos anos atrás,e sua história fez uma "intersecção provisória" com a biografia da Safo de Lesbos.
      Evitou uma guerra para a cidade deles,e por isso,foi aclamado como ditador.

      _O orador Lísias,viveu duzentos anos depois,e foi discípulo do sábio Sócrates.
      Existem duzentos e trinta e três discursos de sua suposta autoria,mas apenas trinta e três estão autenticados.
      Os primeiros deles, se parecem com a poesia da moça de Metilene.
      Os subsequentes,...foram bem mais desembaraçados,e menos concisos.
      Um hábito curioso que ele teve,a merecer destaque,era o uso de aspas,para sublinhar expressões.

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  5. Senhora dos Céus
    com seu formato de pipa
    ou de orquídea
    e sua luminosidade de véu

    Sou sua admiradora milenar
    Sempre desejei para mim
    a sua aura angelical
    a sua beleza,os seus meios,e os seus fins,

    Vc,que acende as luzes da cidade
    escondendo os seres vivos em seus nichos
    reunindo famílias e apriscos
    me dê a felicidade
    e a benção de uma vida só de trabalho.

    Todo mundo deseja uma biografia
    mas perdemos tempo com histórias
    psicológicas
    e em meio a tanta fofoca
    somos pouco produtivos.

    Estampamos a agonia
    dos enfermos de corpo e de mente
    Entupimo-nos em nossa hipocondria
    do veneno da botica
    A violência nas cidades
    a desordem dos lares
    as irresponsabilidades
    a política arrivista,
    as insolvíveis questões relativas
    promovem a falta de interesse.

    Ajude-nos a aproveitar as horas
    e os dias
    nos dê uma paciência bíblica
    nos faça reconhecer nossas glórias
    nos ajude a aceitar os limites
    nos dê uma paz estrangeira
    em terras brasileiras
    faça-nos menos tristes,
    dote-nos de uma disposição japonesa
    ou chinesa
    para uma rotina em silêncio
    enquando apenas nos preocupamos
    com o fazer
    que brote amor em nosso coração
    que brotem flores,espinhos e frutos,das nossas mãos.

    Soberana Deusa
    em formato de orquídea
    sou sua velha amiga
    Vi você há poucos meses
    no meio da natureza
    viva de um jardim,
    uma estátua que se movia
    mostrando um amor sem fim
    Moça produtiva
    Patronesse da terra,dos métodos e das colheitas
    acende em nós a nossa melhor natureza
    e receba de nós,posteriormente,
    o dízimo das nossas ofertas
    sinceras
    ao fim de cada dia
    no fim dos tempos
    no Juízo Final.

    ...nossa taça transbordante de alegria...

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    1. Vésper
      trazendo de volta os que se foram
      à luz do claro dia nascente,
      ovelha e cabra nos traze de volta;
      trazes de volta,à mãe,o seu filho

      [Ó Vésper}
      dos astros,o mais belo!

      -Safo de Lesbos

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    2. Sempre gostei de olhar os céus,e entre as estrelas,minhas preferidas são Vênus e Júpiter.
      Vênus tem um formato de orquídea,e a orquídea também é a flor que mais aprecio.
      (Safo gostava das rosas)

      O poemão que escrevi hoje,será reeditado,posteriormente.
      Precisa melhorar.
      De tempos em tempos,desde 1.993,faço uma poesia nova para a estrela Vênus,ou Vésper.
      Ensinei minhas sobrinhas a localizarem no céu,os luminares que conheço.
      As três marias,a vermelha de Antares,e ensinei-lhes que tem brilhos luminosos na abóbada,que são universos que não existem mais,mas cuja luz ainda não se apagou.

      Surpresa para mim,foi saber(há dois anos) sobre outra pessoa que idem foi interessada nas estrelas.(a poeta em referência)

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  6. Vou falar de uma história que ouço com alguma frequência,que é sobre a "falta de identidade".

    O que é uma "falta de identidade pessoal" ou uma "crise de identidade"?
    Creio ser possível,uma pessoa passar a vida inteira,sem saber quem ela é realmente,ou sem mesmo saber "o que ela é".
    Em outros casos,um problema assim,é passageiro.
    Elementos que trabalham demais em ocupações que não lhes agradam,pessoas que vivem só para cumprir tarefas à revelia,e pacientes em recuperação de longas doenças,podem perder por um tempo,a noção de si mesmos.

    Isso é sério,e deveria merecer atenção educacional,pedagógica e política.
    Escrevi uns textos versando sobre esse tema,no gd do terra,mas ele não suscitou quase nenhum interesse,a não ser de um "joão",que não tinha como elogiar minha série,porque "joões" não são mesmo identidades constituídas.

    Uma pessoa não pode ser tão condicionada a uma obediência cega às imposições do "sistema",ao ponto de "não saber nunca quais são suas tendências reais".
    Crianças precisam ter um amplo contato com temas,e ser induzidas a uma autonomia nas escolhas.
    Os jovens carecem de "aprender a viver", com exemplos,em debates e aulas de filosofia,de modo a evitar erros fundamentais,que irão lhes comprometer negativamente,o futuro.
    Devem ser orientados sobre a finitude do tempo,e sobre o quanto custa e pesa,uma decisão errada de certa importância.
    A parte mais séria disso, deveria fazer parte do currículo escolar do ensino médio,e dos cursinhos.
    Igrejas,poderiam ter "escolas de noivos",onde os pares testariam seu potencial de convívio futuro,para entender se realmente são compatíveis.

    Sociólogos necessitam produzir estatísticas dos custos coletivos da infelicidade pessoal,e da influência dela sobre as gerações vindouras.
    Os países de Terceiro Mundo,campeões em números de pessoas que frequentemente,perdem a noção da própria realidade,também tem um maior número de pacientes de demência senil.
    Acredito,faz um tempo,que a "amnésia doentia" de algumas pessoas mais velhas,teve uma origem psicossomática numa vida sem objetivo.

    Tenho certeza que ninguém lucra com nada disso,e que funcionários desambientados,produzem a metade do que poderiam produzir.
    Mas esse tema tem sido tratado como uma simples questão psicológica,ou como uma história de velhos.
    De homens cansados de tudo,de mulheres enfaradas com tarefas ou profissões.
    E quando imaginamos os "felizes em suas vidas",logo nos vêm à memória,artesãs,artistas plásticas,o José Mayer,o Amyr Klink,o escultor Franz Krajcberg,etc.

    Mas,para sermos felizes de verdade,não precisamos "destruir mundos para construir outros",como fizeram os personagens acima mencionados.
    Em nossa maioria,somos comuns,e nem temos desejos tão originais assim.
    Se pudéssemos,muitos trocaríamos de vida,mas para fazermos coisas apenas um pouco diferentes do que fazemos agora.
    Tem secretárias que queriam ser cabelereiras,tem donas de casa,que queriam administrar Ongs,tem garis que queriam ser jardineiros,tem professores que queriam ser advogados,tem advogados que queriam tempo para escrever alguns ensaios literários,tem corretores de seguro,que queriam ser consultores financeiros.

    Enfim, nossas necessidades muitas vezes,são bem específicas,e para os outros,podem ser um pouco "sem brilho".
    E justamente aí reside o problema.
    A intensa publicidade à qual estamos sujeitos,nos ensina que só o que "brilha" é que vale alguma coisa.
    Se nosso desejo não é escalar o Monte Everest,então não estamos desejando nada.
    É assim que muitos entendem o mundo.
    E se nos deixamos levar por tais prosas,acabamos por ignorar e desprezar desejos reais nossos,que poderiam dar bons resultados.

    segue

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  7. Nesse ponto,a meditação,e seguir a nobre senda óctupla,muito ajudam.
    Ajudam a limpar nossa mente das futilidades,diminuindo o "ego ruim" e nos separando da parte inservível do "Superego"(da parte inservível,pois na maior parte do tempo,a junção ao Superego,nos leva a respeitar as normatividades)-e com o lago limpo,podemos finalmente enxergar o monstro que mora nele.(hahahahaha!...)
    Nosso "verdadeiro eu".

    Eu mesma tive esse problema,de uma forma parcial,e precisei da ajuda de uma "poeta antiga" para saber quem eu sou,atualmente.
    Essa é uma outra questão.
    Não há como controlar os lares,e cada criatura será formada,de acordo com a influência parental.Nós brasileiros somos conhecidos por nossa baixa autoestima.
    Contudo,se não for através de exemplos,nem de palavras,ao menos por meio de jogos,brincadeiras,filmes,e de uma boa escolarização,os mais novos devem ser levados a ter autoconhecimento.
    Para isso,a autonomia nas escolhas,precisa ser incentivada a partir dos sete ou dos oito anos de idade,que é quando tal impulso começa a existir,como entidade real.

    Sinceramente,tenho pena quando ouço alguém dizer "que nunca se conheceu..."
    Quer dizer que aquela pessoa só fez a vida toda o que mandaram ela fazer.
    Foi para uma determinada faculdade,pois era só aquela faculdade que ia ser paga para ela,trabalhou num emprego que arrumaram para a mesma,casou errado,etc,etc.
    Mesmo que com o passar do tempo,tudo tenha se ajustado- e se tornado benéfico,ela ainda não valoriza nada do que tem,porque não conseguiu fazer uma escolha consciente disso que lhe "veio parar em mãos".

    Pior é a história dos que se viciam em tóxicos,por influência dos amigos,ou por influência de uma tristeza passageira.
    Além de não estarem fazendo "o que queriam de verdade fazer",caso sobreviverem,e se recuperarem,precisarão de uns dez anos para "saberem o que são",pois sua cognição estará comprometida.
    Com o "cérebro diminuído",as pessoas demoram para ter discernimento.
    Portanto,outro quesito pegagógico importante- na formação de um autoconhecimento,é uma vida saudável,nos anos precoces.
    (isso inclui evitar a maternidade imatura,ou infantil)

    Essas são minhas idéias sobre o tema.
    Aqui eu resumi muitos textos registrados a respeito disso,no gd do Terra,em 2.008,sob "a ótica budista" então,e essas prosas,eu mantive com o Ctátil,filho do Teacher.
    O impulso que me levou a falar nisso hoje,foi lembrar de uma irmã religiosa da Meditação Transcendental,que naquele tempo(quando eu frequentei a sociedade),estava começando outra faculdade,pois quando fez a primeira,na juventude ,"ainda não tinha uma vocação".
    Aos cinquenta anos,ela "já sabia o que queria".
    Gente,cinquenta anos é tempo demais para "decidirmos o que vamos ser quando crescer".
    Até então,ela havia trabalhado num emprego,que não fôra do seu agrado.

    Pessoas em posição de "mudar as coisas",esse tema precisa de maior atenção,e profilaxia.
    Não é um "problema meramente individual",como pode parecer.
    Não precisamos de uma vida perfeccionista,onde tudo esteja de acordo com nossa vontade,nem isso é possível,mas as gerações precisam ser ensinadas a viver,pelo menos,um pouco mais próximas,dos seus reais interesses.

    Dirijo com modéstia,meu assunto de agora,a vcs-pessoas que estão em posição de tentar alterar as coisas,a nível político.

    °°°°°°°°

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    1. A "crise da meia idade" só é famosa,porque alguns atingidos por ela, antes,passaram a vida sem um contato produtivo consigo mesmos.
      A falta de "autocontato próprio" também colabora no surgimento das doenças,na depressão,nos vícios,e até na obesidade mórbida.
      O mundo melhorou,mas continuamos provincianos,e fixados na sobrevivência,com sua rotina gástrica.

      Muitas vezes,temos sonhos que não poderemos realizar,mesmo quando são simples.
      Mas,sempre podemos descobrir,nos mínimos detalhes,nossos interesses.
      A maioria deles pode ser satisfeita.
      Um objetivo maior,se não for difícil,é substituível por algo semelhante,ou por uma coisa próxima.

      Quem não conseguiu ser um médico,poderá virar um "terapeuta holístico",ou um vendedor de produtos naturais.
      A administradora de empresas que sonhava em pintar quadros,pode gerenciar galerias de arte.
      Um contador que queria ser professor, irá trabalhar numa escola,como contador(ou contabilista).
      E assim,colaborará com a educação no país,fazendo aquela instituição funcionar melhor.
      Quem não pôde ser mãe(mas queria muito),irá se dar bem como berçarista.

      Tem muitos outros exemplos.

      A vida não precisa ser uma chatice,na qual só nos preocupamos em comer,ou com inovações tecnológicas.
      Lidar com celulares,é bom.
      Se compramos celulares e/ou eletroeletrônicos novos,ficaremos sim, umas semanas,decorando suas funções.
      Mas,rapidamente,deveremos usar as vantagens ao nosso favor.

      Eu mesma,não penso mais em comprar um tablet,mas sim,em ter um celular semelhante ao iphone,onde eu possa o Onírica,e os blogs conhecidos.
      Se eu "estiver em trânsito",isso será mais eficiente.
      Um computador novo,propriamente dito,será mais um notebook(tenho dois),ou um "e-book",e a compra,ficará para daqui a dois anos.
      Todavia,as máquinas estarão ao meu serviço,e não serei eu a estar a serviço delas.

      Outra consequência da "falta de autocontato próprio",é a impressão de que tudo o que acontece,invade nossa rotina.
      Por que isso ocorre?
      O problema está em nós.
      Estamos adiando a vida que queríamos,ou mesmo que nem saibamos qual era a vida que desejávamos,ficamos com uma sensação de "falta",porque a necessidade em nós pede "alguma coisa" e não é o desconhecimento dela,que a torna menos real.

      Assim como tem alguns que percebem a fome apenas como uma sensação de fraqueza,depois de umas horas após a refeição principal.

      Aqui,continuando com os parênteses abertos para falar em tecnologia,alertarei que crianças não devem ficar plugadas no mundo digital o tempo inteiro.
      Precisam de tempo não apenas para estudar,mas para aprenderem a ter "vida individual e própria".
      Pois só quando vivemos "holisticamente",é que temos experiência conosco mesmos,e é com essa experiência,que iremos ter autoconhecimento.

      (talvez,muitos meninos e meninas "quietos" demais,atualmente,devido ao fascínio da tecnologia,futuramente,irão precisar fazer "análise" até para escolherem o noivo,ou a noiva).
      Arriscam-se a não conseguir viver de modo normal,por muito tempo,a rotina das escolhas comuns.)

      Isso aí.

      Esse tema é bom,e costuma render mesmo,algo para pensar.

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