terça-feira, 25 de junho de 2013

blog da Selma_64



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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Como importar epub no iBooks?

Eu não tenho o link, mas encontrei uma dica de como importar um livro digital no formato Epub lá nos Estados Unidos; a dica recomendava você mandar um email do computador para o seu iPhone, e no aplicativo do Email você abre o anexo com o "Abrir com o iBooks". Isso, eu achei uma besteira. Se você está do lado do computador, muito mais fácil é usar o iTunes. Imagine que você está no Safari, navegando em http://www.brasilepub.com.br e lá você encontra a Carta de Pero Vaz Caminha, quando você apertar o botão download, o Safari vai dar essa opção de importar o livro diretamente no iBooks, assim que ele terminar o download. Note que o Safari não abre uma janela de download, ele só tarja a barra de endereço. Quanto à Carta de Pero Vaz Caminha, você sabia que ele morreu em 15 de dezembro de 1500, curioso não? Lá no Blog da Selma, onde eu e o Adilson participamos esporadicamente de manhã, de tarde e de noite, tem um ateu anônimo que insiste em prever que o mundo vai acabar em 20/12/2012. Claro que a morte de Pero Vaz de Caminha não tem nenhuma relação numérica, mas o fato é que ele morreu no mesmo ano que escreveu a carta à Dom Manuel I, que chato, não? IMPORTANTE: Se você está tendo problemas com o iBooks, leia "Corona" no seguinte link: http://itouchbrasil.com/2012/01/resolvendo-o-problema-do-ibooks-apos-jailbreak-5-0-1-untethered.html iPhoneMod Brasil

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Como comprar aplicativos no Android Market?

Até ontem, eu imaginava que era impossível comprar um aplicativo pago no Android Market. Depois de muita pesquisa, eis o resultado: Faz mais de meio ano que comprei um Galaxy S para o meu sobrinho, só que ele não tem cartão de crédito, o máximo que ele pode fazer é baixar os aplicativos gratuitos. Hoje, descobri que existe um portal chamado Google Wallet.http://www.google.com/wallet/ e usando a conta e senha do meu sobrinho, eu posso cadastrar o meu cartão de crédito internacional na opção forma de pagamento. Depois de efetuar as compras, basta excluir o meu cartão, para que o safado do meu sobrinho não compre games ao invés de aplicativos produtivos ou livros digitais. No mundo do iPhone, a coisa é bem mais fácil. Eu tenho uma conta na App Store que está vinculado ao meu cartão de crédito, e de lá eu posso presentear o meu sobrinho com o aplicativo, bastando apenas cadastrar o seu emai. Claro que o aplicativo nunca vai chegar no Galaxy S, pois ele é incompatível com o sistema da Apple, mesmo assim deixo essa nota para lembrar a todos que tudo é possível nesse mundo, quando a gente tem dinheiro. Androidz

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Céu x Inferno

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.
Deu um gemido e apagou.
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?


- No céu.


- No céu?...


- É.


- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?


- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.


Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.

- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

- Assim? (...)

- Pois não?


A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...


- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?


- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?


- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.


Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.


- É mesmo?


- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?


- Ah, não sabemos.


- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.


- Que interessante...


- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.


- !!!...???...!!!...???...!!!


- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?


- Sobre todas as coisas.


- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.


- Incrível!


- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.


- Impressionante!


- Isso significa que podemos partir para a implementação?


- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...


Max Gehringer
(Revista Exame)

Clear: um programa super inteligente

Ao contrário da Bíblia que nos explica que todos viemos do ventre de nossas mães, e que estamos no planeta para superar os tropeços e que o nosso destino é pastar naquele lago que arde e cheira enxofre, finalmente chegou um programa que auxília no dia a dia de nossas vidas. A nossa vida nada mais é que uma rotina. Toda manhã a gente tem que baixar as calças para tirar água do joelho, botar as calças no lugar para não expor o nosso vergonhoso joelho, escovar os dentes, pentear o cabelo, trocar de roupa, pegar o dinheiro da condução, tomar café, abrir a porta, trancar a porta, mas nada disso dá para colocar no Aplicativo Calendário, pois o intervalo é de cinco em cinco minutos, e todas essas tarefas tem que ser feito em, no máximo, três minutos. Ou seja, o Aplicativo Relógio também não ajuda a compor essa lista de tarefa pois o intervalo dele é de minuto em minuto. O Clear é um programa bem simples, ele é um sofisticado editor de texto, e que custa US$ 0,99 na App Store. Ele oferece a possibilidade de criar listas de tarefas, o que está no topo é mais prioritário e que vem abaixo é menos prioritário. Pegando o exemplo acima, a lista ficaria assim: Tirar água do joelho
Escovar o dente
Trocar de Roupa
Pegar o dinheiro da condução
Correr atrás do ônibus
Depois você pode agrupar tudo isso, e chamá-lo de Rotina Matinal. Ou seja, Clear nada mais é que um monte de listas. Ajuntando todas as listas, aí você chega no painel de controle do programa que explica como mudar as prioridades, mudar a descrição da lista ou da tarefa, ou seja, é coisa que dá para aprender em cinco minutos (se as dicas estivessem em português, dá para dominar o programa em dois minutos). No topo das listas, certamente que o título será "Caso de vida e morte", onde existe apenas uma única tarefa, é a que Jesus ensinou, quando veio na Terra há 2012 anos: Procurar Deus! O único problema é que você terá que escrever duas vezes, para poder ajuntar e subir no nível das listas. iPhoneMod Brasil

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O espírito do Adilson

Há exatamente 6.000 anos, Deus fez o céu e a terra, a luz, as árvores, as estrelas, os peixes, os pássaros, os animais, e finalmente no 6o. dia, ele fez o homem parecido com ele, com carne, osso e espírito, e baseado na primeira matriz, Deus arrancou das costas do homem a primeira mulher, podemos deduzir daqui que Deus tinha criado, no mínimo, dois espíritos. Adão e Eva viveram setecentos anos, mas só tiveram dois filhos. Ou seja, fazer as plantas e os animais se multiplicaram era fácil, o problema era fazer o homem se multiplicar. O maior problema do Adão não era ausência da revista Playboy e nem a ausência do Viagra, mas o terrível peso na consciência, o de abraçar a irmã e sentir uma enorme culpa por praticar o incesto. Mas, enfim, nasceu Caim e Abel. Pergunta: de onde vieram os espíritos deles? Até ontem, concluimos que os espíritos não tem coração, baseado nas premissas do anti-espiritismo que o Adilson quer nos ensinar. Baseado na equação de Einstein, também concluímos que a força da gravidade do planeta Terra não tem nenhum efeito sobre os espíritos, e só assim é possível o espirito se desencarnar. Ou seja, a força da gravidade age encima da carne cada vez mais podre e dos ossos que estão no caixão - nesse momento, a posição do espírito é x1, y1, z1, e a posição do defunto acompanha o planeta Terra em x2, y2, z2 ... x3, y3, z3... x4, y4, z4... Ou seja, a comunicação com o espírito só será possível quando a Terra voltar na posição x1, y1, z1, e isso pode acontecer daqui a 365 dias ou depois de vários séculos, talvez isso explique porque muitos mediúnicos se encontram com espíritos de vários séculos atrás. Mas na teoria anti-espírita do Adilson, os espíritos também não tem força suficiente para dizer coisa alguma. Nesses 6.000 anos, bilhões de espíritos ficaram espalhados em torno da órbita do Sol, parados exatamente no mesmo lugar, quando eles desecarnaram. O único incoveniente é quando o espírito dos vivos colide com o espírito dos mortos. No começo, ninguém reclamava. Mas hoje o Adilson sofre com essas colisões que provocam zumbidos que não lhe deixam dormir, e por isso hoje ele é o anti-espírita mais famoso do planeta. Ou seja, ele está revoltado com Einstein que fez uma inútil equação que transforma matéria em energia, mas em nada ajuda a eliminar esse amontoado de espíritos espalhados na rota do Planeta Terra e que ficam zumbindo, zumbindo e zumbindo em seus ouvidos.

Dúvidas X Certezas

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esse tal de Arduíno

Por Tatiana de Mello Dias Como uma plataforma aberta criada para estudantes impulsionou o hardware livre ao atrair curiosos e fãs de eletrônica que querem construir seus próprios aparelhos Sábado, 11h, 30 graus. O calor em São Paulo estava quase insuportável, mas em um casarão no bairro Santa Cecília, ele não foi páreo para placas, fios e circuitos – trio que centralizou as atenções dos presentes. Na Oficina Arduino 100 Noção, todos os olhares estavam fixos nas entradas da protoboard, placa usada para o aprendizado de eletrônica. Eles estavam lá para entender o que é, afinal, o Arduino, plataforma que populariza o conceito de hardware livre. Assim como o software, o hardware open source é desenvolvido de forma aberta, sem patentes, e seu projeto pode ser recriado de diferentes formas. E, depois dos conceitos, vem a prática. Tudo o que todo mundo queria, naquela manhã, era só uma coisa: fazer que a luzinha da placa acendesse. A oficina ocorre quinzenalmente no Garoa Hacker Clube, comunidade de amantes de eletrônica que funciona no porão da Casa de Cultura Digital. Quem dá as aulas é o desenvolvedor Cláudio Miklos, membro do clube fundado no começo de 2011. Ele não pediu autorização para começar a dar as oficinas sobre uma de suas paixões. Criado em 2005, o Arduino surgiu como um projeto para estudantes. Aprender eletrônica era caro: um microcontrolador custava 100 euros. Por isso estudantes do Instituto de Design de Interação de Ivrea, na Itália, decidiram fazer sua própria placa. Buscaram colaboradores e, assim, Massimo Banzi criou uma tecnologia eficiente e acessível, compatível com Windows, Mac e Linux. As placas foram feitas em dois dias. Chegou a hora de fazer um software que as fizesse conversar com o computador. “Surgiu a vontade de fabricar algo de maneira mais profissional”, diz Gianluca Maertino, cocriador da plataforma, no filme Arduino, o Documentário. Logo as placas começaram a ser vendidas – sem perder sua característica livre: qualquer um poderia recriá-las, desenvolvê-las e fazer qualquer coisa com aquilo. É isso o que permitiu o surgimento de oficinas como a de Cláudio Miklos. Uma placa de Arduino custa cerca de R$ 100. Mas o padrão aberto permite que ela seja reproduzida e conectada ao software, barateando ainda mais a produção. Naquele sábado, os alunos trabalhavam em um kit que não custou mais do que R$ 30. E ali cada um tinha um objetivo diferente. “Quero virar nerd de Arduino”, brincou a estudante de artes Aline Arcuri. Ela foi à aula por indicação de um professor da faculdade. Interessada em arte eletrônica, quer aprender a usar a plataforma para criar uma “floresta de LEDs” na Voodoohop, festa alternativa paulistana. “Arduino está em alta, mas não tenho muita paciência. Quer dizer, não tinha. Estou me forçando a ser nerd. Se tivesse ido para a balada ontem, hoje não estaria entendendo nada”, riu. O analista de sistemas Dorival Lopes quer automatizar o acendimento das luzes da sua casa. “É muito caro comprar essas coisas”, disse, enquanto quebrava a cabeça para descobrir qual conexão estava errada – o seu LED não acendia. E acender a lâmpada é o primeiro indício de que a placa montada pelos alunos está funcionando. “Não precisa ser nenhum gênio”, disse Miklos, forçando os alunos a testar uma a uma as conexões da placa atrás dos problemas. O primeiro LED a acender foi o do bancário Leonardo Luciano Silva. Ele é um aluno aplicado. Quer entrar para o Garoa Hacker Clube, mas precisa de uma indicação de um sócio – enquanto isso não acontece, ele frequenta os eventos ajudando os outros alunos. “Acendeu!”, comemorou Rodolfo Araújo, também analista de sistemas. Ele tem um objetivo ambicioso: quer montar uma estação meteorológica na laje de sua casa e enviar as informações para a web, para oferecer previsão do tempo à região de Guarulhos. “Depois que se aprende a falar, o céu é o limite”, disse. A placa de Arduino comprada pronta já vem com o LED funcionando e outras saídas – como USB e Bluetooth. Mas a ideia da oficina é mostrar aos alunos que é possível criar a própria placa – e desenvolver interações a partir dela. “Fazer nessa plaquinha dá muito mais noção do que está acontecendo”, disse Aline, a última a conseguir acender o LED – sem um pingo frustração. “Fazer hardware aberto é se divertir”, diz Miklos. “O Arduino é uma forma de entender o que está dentro dos eletrônicos e pegar o controle de volta”, diz o professor do ensino médio Joan Carlos de Mena no documentário. Para todos. A revolução do Arduino vai além do hardware. Seu software transforma uma linguagem relativamente fácil para humanos (um C simplificado) em outra língua, mais difícil para homens, mas mais fácil para o hardware entender. Isso simplifica a criação de comandos para a placa, que vai conversar com o ambiente via sensores (de presença e temperatura) e pode ser conectada a outros objetos (até a um celular Android). Por ser open source, há uma grande biblioteca de comandos. Quem cria um robô, objeto de arte, impressora 3D ou qualquer outro objeto físico para Arduino contribui com funções para a biblioteca. É conhecimento sobre conhecimento, o mesmo princípio do software livre. Quando ouviu falar da plataforma, o programador Zach “Hoeken” Smith pensou de cara em uma máquina que fabricasse objetos. Ele não entendia muito de eletrônica, mas deu certo. E hoje sua empresa, a Makerbot, vende impressoras 3D a um preço acessível (cerca de US$ 1 mil). É a única do tipo. A Makerbot pega um projeto de objeto em 3D e, com múltiplos Arduinos, funciona como um robô recriando o projeto em plástico. Se o projeto do objeto for open source, então os objetos também serão abertos. “O que nós tentamos fazer é tornar tudo open source”, diz Smith. Como o Arduino é a primeira plataforma a adotar o conceito de hardware aberto, os padrões ainda são nebulosos. “A questão de open hardware ainda é complicada, não existe ainda uma licença”, diz Massimo Banzi. Mas, se o ritmo de desenvolvimento continuar o mesmo – hoje há 120 mil usuários do Arduino, contando só a placa oficial – a expectativa de seus criadores é que, em dez anos, apareça o primeiro computador Arduino. “Por que não?”, brinca David Cuartielles, cocriador da plataforma. O Estado de S Paulo

Adilson, Matéria, Energia & Cia

Agora, o Adilson questiona a tese da Selma, segundo a qual o espírito é o equivalente à energia, estudado por Einstein entre 1879 e 1955. De acordo com o Einstein, se você colocar o Adilson (m = 120 kg) numa catapulta e arremessá-lo a 300.000 km/s ao quadrado, é nessa hora que você transforma matéria em energia. O problema é como chegar nessa espantosa velocidade. Se você pegar o Adilson no topo de um prédio de 10m de altura e empurrá-lo, ele vai chegar no chão em apenas um segundo. Usando a equação de Einstein, você precisaria procurar um prédio de 300.000 km de altura, para ver se consegue fazer o Adilson chegar no solo em apenas um segundo. O problema é que o planeta Terra tem apenas um perímetro de apenas 12.600 km, logo é impossível transformar o Adilson em energia, principalmente aqui que simplifiquei a equação na primeira potência e não na segunda potência. Mais uma vez o Adilson tem razão. Não existem espíritos que andem a 300.000 km/s, tudo elevado ao quadrado. Se existissem, não seriamos capazes de enxergá-los ou ter tempo para resgatar qualquer mensagem que eles gostariam de nos transmitir.

Pulsação espiritual

Eu vejo apenas as primeiras linhas dos comentários do Vai Volta com o Adilson, e pelo que pude estrapolar, cheguei à conclusão de que o Adilson custa a acreditar que o espírito tem as mesmas funções orgânicas que o nosso corpo tem, tipo, que seja capaz de andar, abrir portas ou mandar um beijo, tocando os lábios na palma da mão. Eu não sei praticamente nada do espiritismo e menos ainda do Adilson. Já faz mais de dez anos que acompanho esse rapaz, e o máximo que consegui foi imaginar que é careca (a tese do Filósofo no Terra), é pai de um moço que foi perseguido por uma bela gata e que acabou encarando o Adilson, frente a frente. Mas lá na Paróquia, sempre ouço o Padre Magalhães afirmar que o Espirito de Deus está presente em todos os lugares e é ele que nos protege de todo o mal. Já frequento a Paróquia desde os meus 25 anos e hoje estou com 53 anos, e confesso que a definição de Deus em Pai+Filho+Espírito é complicado para mim, tanto quanto a "evolução espiritual" que o Dr Esio tanto defende. Mas hoje usei o programa AcroBible no iPhone e pedi para localizar na Bíblia alguma mensão sobre o "coração do espírito", e o programa retornou que não existe nenhuma mensagem usando exatamente essas palavras. Ou seja, se o Adilson se reporta apenas aos textos bíblicos, podemos concluir que ele está certo. Nenhum espírito tem coração, de acordo com a Bíblia, logo não faz sentido em falar de pulsação espiritual. Também baixei o programa Livro dos Espíritos no iPhone, de Allan Kardec. Também procurei o texto "coração do espírito" e o iPhone não achou nenhuma ocorrência com essa palavra. Ou seja, o Adilson está completamente certo. O espírito não tem coração nem na Bíblia e muito menos no famoso texto de Allan Kardec.

Como atualizar o iPhone?

Tem uma mensagem nesse fórum de um rapaz com o iPhone 3GS e ele perguntou se a Maria leva alguma vantagem em atualizar o iOs de 3.1.1 para o 5.0.1. A melhor resposta foi a de que as novas versões consertam bugs encontrados no caminho, mas o rapaz decidiu não atualizar, porque ele só precisa das funções básicas do iPhone, o celular, o Safari, e só. Aqui em casa, eu tenho um outro usuário que tem iPhone 4 com iOs 4, é a minha sobrinha, e ela gostou do iOs 5, só que eu não tenho a menor ideia de como atualizar o iPhone dela. Para atualizar o iPhone são necessários três pré-requisitos: um PC, uma conta no iTunes e uma conexão decente com a Internet. Ela não tem nada disso. Ela tem essa tranqueira chamada Netbook, ela não tem cartão de crédito e a conexão da Telefonica só alcança a velocidade de 30 kb/s aqui em casa. Mas, enfim, ela está feliz com o iPhone que comprei para ela. O iPhone é para ela símbolo de status, só uma pessoa muito rica é que tem esse aparelho. Ou seja, ela não tem a menor ideia do que seja um iPhone, onde o núcleo do relacionamento está entre o usuário e o portal do iTunes, e não o aparelho em si. A minha sobrinha já trabalha e o banco também ofereceu um cartão de crédito, mas ela morre de medo de ter o seu cartão. Ela é uma consumidora compulsiva, gosta de comprar roupas, e sempre tem um carnezinho para pagar na Renner. Ou seja, o cartão de crédito iria transformar a vida dela num desastre financeiro. O máximo que pude fazer foi sincronizar o iPhone dela com a minha conta, e de vez em quando ela pede para eu digitar a senha para atualizar um ou outro programa. Agora, mudar o sistema nessas condições, é complicado. Não posso sincronizar simplesmente com o meu micro novamente porque isso iria acabar com as informações que já gravou no iPhone e que são importantes para ela. Ou seja, essa é uma boa razão para você não atualizar o sistema: você não tem conta no iTunes, não tem um micro decente e você é usuário da Telefonica. Pelo menos, o iPhone faz a sua função de celular bacana, mesmo que completamente desatualizado. iPhoneMod Brasil

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