terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Como importar epub no iBooks?
Eu não tenho o link, mas encontrei uma dica
de como importar um livro digital no formato Epub lá nos Estados Unidos; a dica
recomendava você mandar um email do computador para o seu iPhone, e no
aplicativo do Email você abre o anexo com o "Abrir com o iBooks". Isso, eu achei
uma besteira. Se você está do lado do computador, muito mais fácil é usar o
iTunes.
Imagine que você está no Safari, navegando em http://www.brasilepub.com.br e lá você
encontra a Carta de Pero Vaz Caminha, quando você apertar o botão download, o
Safari vai dar essa opção de importar o livro diretamente no iBooks, assim que
ele terminar o download. Note que o Safari não abre uma janela de download, ele
só tarja a barra de endereço. Quanto à Carta de Pero Vaz Caminha, você sabia que
ele morreu em 15 de dezembro de 1500, curioso não? Lá no Blog da Selma, onde eu
e o Adilson participamos esporadicamente de manhã, de tarde e de noite, tem um
ateu anônimo que insiste em prever que o mundo vai acabar em 20/12/2012. Claro
que a morte de Pero Vaz de Caminha não tem nenhuma relação numérica, mas o fato
é que ele morreu no mesmo ano que escreveu a carta à Dom Manuel I, que chato,
não?
IMPORTANTE: Se você está tendo problemas com o iBooks, leia "Corona" no
seguinte link: http://itouchbrasil.com/2012/01/resolvendo-o-problema-do-ibooks-apos-jailbreak-5-0-1-untethered.html
iPhoneMod
Brasil
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Como comprar aplicativos no Android Market?
Até ontem, eu imaginava que era impossível
comprar um aplicativo pago no Android Market. Depois de muita pesquisa, eis o
resultado:
Faz mais de meio ano que comprei um Galaxy S para o meu sobrinho, só que ele
não tem cartão de crédito, o máximo que ele pode fazer é baixar os aplicativos
gratuitos.
Hoje, descobri que existe um portal chamado Google
Wallet.http://www.google.com/wallet/ e usando a conta e senha do meu sobrinho,
eu posso cadastrar o meu cartão de crédito internacional na opção forma de
pagamento. Depois de efetuar as compras, basta excluir o meu cartão, para que o
safado do meu sobrinho não compre games ao invés de aplicativos produtivos ou
livros digitais.
No mundo do iPhone, a coisa é bem mais fácil. Eu tenho uma conta na App Store
que está vinculado ao meu cartão de crédito, e de lá eu posso presentear o meu
sobrinho com o aplicativo, bastando apenas cadastrar o seu emai. Claro que o
aplicativo nunca vai chegar no Galaxy S, pois ele é incompatível com o sistema
da Apple, mesmo assim deixo essa nota para lembrar a todos que tudo é possível
nesse mundo, quando a gente tem dinheiro.
Androidz
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Céu x Inferno
Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.Deu um gemido e apagou.
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso
Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
(Revista Exame)
Clear: um programa super inteligente
Ao contrário da Bíblia que nos explica que
todos viemos do ventre de nossas mães, e que estamos no planeta para superar os
tropeços e que o nosso destino é pastar naquele lago que arde e cheira enxofre,
finalmente chegou um programa que auxília no dia a dia de nossas vidas.
A nossa vida nada mais é que uma rotina. Toda manhã a gente tem que baixar as
calças para tirar água do joelho, botar as calças no lugar para não expor o
nosso vergonhoso joelho, escovar os dentes, pentear o cabelo, trocar de roupa,
pegar o dinheiro da condução, tomar café, abrir a porta, trancar a porta, mas
nada disso dá para colocar no Aplicativo Calendário, pois o intervalo é de cinco
em cinco minutos, e todas essas tarefas tem que ser feito em, no máximo, três
minutos. Ou seja, o Aplicativo Relógio também não ajuda a compor essa lista de
tarefa pois o intervalo dele é de minuto em minuto.
O Clear é um programa bem simples, ele é um sofisticado editor de texto, e
que custa US$ 0,99 na App Store. Ele oferece a possibilidade de criar listas de
tarefas, o que está no topo é mais prioritário e que vem abaixo é menos
prioritário. Pegando o exemplo acima, a lista ficaria assim:
Tirar água do joelho
Escovar o dente
Trocar de Roupa
Pegar o dinheiro da condução
Correr atrás do ônibus
Depois você pode agrupar tudo isso, e chamá-lo de Rotina Matinal. Ou seja, Clear nada mais é que um monte de listas. Ajuntando todas as listas, aí você chega no painel de controle do programa que explica como mudar as prioridades, mudar a descrição da lista ou da tarefa, ou seja, é coisa que dá para aprender em cinco minutos (se as dicas estivessem em português, dá para dominar o programa em dois minutos). No topo das listas, certamente que o título será "Caso de vida e morte", onde existe apenas uma única tarefa, é a que Jesus ensinou, quando veio na Terra há 2012 anos: Procurar Deus! O único problema é que você terá que escrever duas vezes, para poder ajuntar e subir no nível das listas. iPhoneMod Brasil
Escovar o dente
Trocar de Roupa
Pegar o dinheiro da condução
Correr atrás do ônibus
Depois você pode agrupar tudo isso, e chamá-lo de Rotina Matinal. Ou seja, Clear nada mais é que um monte de listas. Ajuntando todas as listas, aí você chega no painel de controle do programa que explica como mudar as prioridades, mudar a descrição da lista ou da tarefa, ou seja, é coisa que dá para aprender em cinco minutos (se as dicas estivessem em português, dá para dominar o programa em dois minutos). No topo das listas, certamente que o título será "Caso de vida e morte", onde existe apenas uma única tarefa, é a que Jesus ensinou, quando veio na Terra há 2012 anos: Procurar Deus! O único problema é que você terá que escrever duas vezes, para poder ajuntar e subir no nível das listas. iPhoneMod Brasil
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O espírito do Adilson
Há exatamente 6.000 anos, Deus fez o céu e
a terra, a luz, as árvores, as estrelas, os peixes, os pássaros, os animais, e
finalmente no 6o. dia, ele fez o homem parecido com ele, com carne, osso e
espírito, e baseado na primeira matriz, Deus arrancou das costas do homem a
primeira mulher, podemos deduzir daqui que Deus tinha criado, no mínimo, dois
espíritos.
Adão e Eva viveram setecentos anos, mas só tiveram dois filhos. Ou seja,
fazer as plantas e os animais se multiplicaram era fácil, o problema era fazer o
homem se multiplicar. O maior problema do Adão não era ausência da revista
Playboy e nem a ausência do Viagra, mas o terrível peso na consciência, o de
abraçar a irmã e sentir uma enorme culpa por praticar o incesto. Mas, enfim,
nasceu Caim e Abel. Pergunta: de onde vieram os espíritos deles?
Até ontem, concluimos que os espíritos não tem coração, baseado nas premissas
do anti-espiritismo que o Adilson quer nos ensinar. Baseado na equação de
Einstein, também concluímos que a força da gravidade do planeta Terra não tem
nenhum efeito sobre os espíritos, e só assim é possível o espirito se
desencarnar. Ou seja, a força da gravidade age encima da carne cada vez mais
podre e dos ossos que estão no caixão - nesse momento, a posição do espírito é
x1, y1, z1, e a posição do defunto acompanha o planeta Terra em x2, y2, z2 ...
x3, y3, z3... x4, y4, z4... Ou seja, a comunicação com o espírito só será
possível quando a Terra voltar na posição x1, y1, z1, e isso pode acontecer
daqui a 365 dias ou depois de vários séculos, talvez isso explique porque muitos
mediúnicos se encontram com espíritos de vários séculos atrás.
Mas na teoria anti-espírita do Adilson, os espíritos também não tem força
suficiente para dizer coisa alguma. Nesses 6.000 anos, bilhões de espíritos
ficaram espalhados em torno da órbita do Sol, parados exatamente no mesmo lugar,
quando eles desecarnaram. O único incoveniente é quando o espírito dos vivos
colide com o espírito dos mortos. No começo, ninguém reclamava. Mas hoje o
Adilson sofre com essas colisões que provocam zumbidos que não lhe deixam
dormir, e por isso hoje ele é o anti-espírita mais famoso do planeta. Ou seja,
ele está revoltado com Einstein que fez uma inútil equação que transforma
matéria em energia, mas em nada ajuda a eliminar esse amontoado de espíritos
espalhados na rota do Planeta Terra e que ficam zumbindo, zumbindo e zumbindo em
seus ouvidos.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Esse tal de Arduíno
Por Tatiana de Mello Dias
Como uma plataforma aberta criada para estudantes impulsionou o hardware
livre ao atrair curiosos e fãs de eletrônica que querem construir seus próprios
aparelhos
Sábado, 11h, 30 graus. O calor em São Paulo estava quase insuportável, mas em
um casarão no bairro Santa Cecília, ele não foi páreo para placas, fios e
circuitos – trio que centralizou as atenções dos presentes. Na Oficina Arduino
100 Noção, todos os olhares estavam fixos nas entradas da protoboard, placa
usada para o aprendizado de eletrônica.
Eles estavam lá para entender o que é, afinal, o Arduino, plataforma que
populariza o conceito de hardware livre. Assim como o software, o hardware open
source é desenvolvido de forma aberta, sem patentes, e seu projeto pode ser
recriado de diferentes formas. E, depois dos conceitos, vem a prática. Tudo o
que todo mundo queria, naquela manhã, era só uma coisa: fazer que a luzinha da
placa acendesse.
A oficina ocorre quinzenalmente no Garoa Hacker Clube, comunidade de amantes
de eletrônica que funciona no porão da Casa de Cultura Digital. Quem dá as aulas
é o desenvolvedor Cláudio Miklos, membro do clube fundado no começo de 2011. Ele
não pediu autorização para começar a dar as oficinas sobre uma de suas paixões.
Criado em 2005, o Arduino surgiu como um projeto para estudantes. Aprender
eletrônica era caro: um microcontrolador custava 100 euros. Por isso estudantes
do Instituto de Design de Interação de Ivrea, na Itália, decidiram fazer sua
própria placa. Buscaram colaboradores e, assim, Massimo Banzi criou uma
tecnologia eficiente e acessível, compatível com Windows, Mac e Linux. As placas
foram feitas em dois dias. Chegou a hora de fazer um software que as fizesse
conversar com o computador. “Surgiu a vontade de fabricar algo de maneira mais
profissional”, diz Gianluca Maertino, cocriador da plataforma, no filme Arduino,
o Documentário. Logo as placas começaram a ser vendidas – sem perder sua
característica livre: qualquer um poderia recriá-las, desenvolvê-las e fazer
qualquer coisa com aquilo.
É isso o que permitiu o surgimento de oficinas como a de Cláudio Miklos. Uma
placa de Arduino custa cerca de R$ 100. Mas o padrão aberto permite que ela seja
reproduzida e conectada ao software, barateando ainda mais a produção. Naquele
sábado, os alunos trabalhavam em um kit que não custou mais do que R$ 30. E ali
cada um tinha um objetivo diferente.
“Quero virar nerd de Arduino”, brincou a estudante de artes Aline Arcuri. Ela
foi à aula por indicação de um professor da faculdade. Interessada em arte
eletrônica, quer aprender a usar a plataforma para criar uma “floresta de LEDs”
na Voodoohop, festa alternativa paulistana. “Arduino está em alta, mas não tenho
muita paciência. Quer dizer, não tinha. Estou me forçando a ser nerd. Se tivesse
ido para a balada ontem, hoje não estaria entendendo nada”, riu.
O analista de sistemas Dorival Lopes quer automatizar o acendimento das luzes
da sua casa. “É muito caro comprar essas coisas”, disse, enquanto quebrava a
cabeça para descobrir qual conexão estava errada – o seu LED não acendia. E
acender a lâmpada é o primeiro indício de que a placa montada pelos alunos está
funcionando.
“Não precisa ser nenhum gênio”, disse Miklos, forçando os alunos a testar uma
a uma as conexões da placa atrás dos problemas. O primeiro LED a acender foi o
do bancário Leonardo Luciano Silva. Ele é um aluno aplicado. Quer entrar para o
Garoa Hacker Clube, mas precisa de uma indicação de um sócio – enquanto isso não
acontece, ele frequenta os eventos ajudando os outros alunos.
“Acendeu!”, comemorou Rodolfo Araújo, também analista de sistemas. Ele tem um
objetivo ambicioso: quer montar uma estação meteorológica na laje de sua casa e
enviar as informações para a web, para oferecer previsão do tempo à região de
Guarulhos. “Depois que se aprende a falar, o céu é o limite”, disse.
A placa de Arduino comprada pronta já vem com o LED funcionando e outras
saídas – como USB e Bluetooth. Mas a ideia da oficina é mostrar aos alunos que é
possível criar a própria placa – e desenvolver interações a partir dela. “Fazer
nessa plaquinha dá muito mais noção do que está acontecendo”, disse Aline, a
última a conseguir acender o LED – sem um pingo frustração. “Fazer hardware
aberto é se divertir”, diz Miklos. “O Arduino é uma forma de entender o que está
dentro dos eletrônicos e pegar o controle de volta”, diz o professor do ensino
médio Joan Carlos de Mena no documentário.
Para todos. A revolução do Arduino vai além do hardware. Seu software
transforma uma linguagem relativamente fácil para humanos (um C simplificado) em
outra língua, mais difícil para homens, mas mais fácil para o hardware entender.
Isso simplifica a criação de comandos para a placa, que vai conversar com o
ambiente via sensores (de presença e temperatura) e pode ser conectada a outros
objetos (até a um celular Android).
Por ser open source, há uma grande biblioteca de comandos. Quem cria um robô,
objeto de arte, impressora 3D ou qualquer outro objeto físico para Arduino
contribui com funções para a biblioteca. É conhecimento sobre conhecimento, o
mesmo princípio do software livre.
Quando ouviu falar da plataforma, o programador Zach “Hoeken” Smith pensou de
cara em uma máquina que fabricasse objetos. Ele não entendia muito de
eletrônica, mas deu certo. E hoje sua empresa, a Makerbot, vende impressoras 3D
a um preço acessível (cerca de US$ 1 mil). É a única do tipo. A Makerbot pega um
projeto de objeto em 3D e, com múltiplos Arduinos, funciona como um robô
recriando o projeto em plástico. Se o projeto do objeto for open source, então
os objetos também serão abertos. “O que nós tentamos fazer é tornar tudo open
source”, diz Smith.
Como o Arduino é a primeira plataforma a adotar o conceito de hardware
aberto, os padrões ainda são nebulosos. “A questão de open hardware ainda é
complicada, não existe ainda uma licença”, diz Massimo Banzi. Mas, se o ritmo de
desenvolvimento continuar o mesmo – hoje há 120 mil usuários do Arduino,
contando só a placa oficial – a expectativa de seus criadores é que, em dez
anos, apareça o primeiro computador Arduino. “Por que não?”, brinca David
Cuartielles, cocriador da plataforma.
O Estado de S
Paulo
Adilson, Matéria, Energia & Cia
Agora, o Adilson questiona a tese da Selma,
segundo a qual o espírito é o equivalente à energia, estudado por Einstein entre
1879 e 1955. De acordo com o Einstein, se você colocar o Adilson (m = 120 kg)
numa catapulta e arremessá-lo a 300.000 km/s ao quadrado, é nessa hora que você
transforma matéria em energia.
O problema é como chegar nessa espantosa velocidade.
Se você pegar o Adilson no topo de um prédio de 10m de altura e empurrá-lo,
ele vai chegar no chão em apenas um segundo. Usando a equação de Einstein, você
precisaria procurar um prédio de 300.000 km de altura, para ver se consegue
fazer o Adilson chegar no solo em apenas um segundo. O problema é que o planeta
Terra tem apenas um perímetro de apenas 12.600 km, logo é impossível transformar
o Adilson em energia, principalmente aqui que simplifiquei a equação na primeira
potência e não na segunda potência.
Mais uma vez o Adilson tem razão. Não existem espíritos que andem a 300.000
km/s, tudo elevado ao quadrado. Se existissem, não seriamos capazes de
enxergá-los ou ter tempo para resgatar qualquer mensagem que eles gostariam de
nos transmitir.
Pulsação espiritual
Eu vejo apenas as primeiras linhas dos
comentários do Vai Volta com o Adilson, e pelo que pude estrapolar, cheguei à
conclusão de que o Adilson custa a acreditar que o espírito tem as mesmas
funções orgânicas que o nosso corpo tem, tipo, que seja capaz de andar, abrir
portas ou mandar um beijo, tocando os lábios na palma da mão.
Eu não sei praticamente nada do espiritismo e menos ainda do Adilson. Já faz
mais de dez anos que acompanho esse rapaz, e o máximo que consegui foi imaginar
que é careca (a tese do Filósofo no Terra), é pai de um moço que foi perseguido
por uma bela gata e que acabou encarando o Adilson, frente a frente.
Mas lá na Paróquia, sempre ouço o Padre Magalhães afirmar que o Espirito de
Deus está presente em todos os lugares e é ele que nos protege de todo o mal. Já
frequento a Paróquia desde os meus 25 anos e hoje estou com 53 anos, e confesso
que a definição de Deus em Pai+Filho+Espírito é complicado para mim, tanto
quanto a "evolução espiritual" que o Dr Esio tanto defende.
Mas hoje usei o programa AcroBible no iPhone e pedi para localizar na Bíblia
alguma mensão sobre o "coração do espírito", e o programa retornou que não
existe nenhuma mensagem usando exatamente essas palavras. Ou seja, se o Adilson
se reporta apenas aos textos bíblicos, podemos concluir que ele está certo.
Nenhum espírito tem coração, de acordo com a Bíblia, logo não faz sentido em
falar de pulsação espiritual.
Também baixei o programa Livro dos Espíritos no iPhone, de Allan Kardec.
Também procurei o texto "coração do espírito" e o iPhone não achou nenhuma
ocorrência com essa palavra. Ou seja, o Adilson está completamente certo. O
espírito não tem coração nem na Bíblia e muito menos no famoso texto de Allan
Kardec.
Como atualizar o iPhone?
Tem uma mensagem nesse fórum de um rapaz
com o iPhone 3GS e ele perguntou se a Maria leva alguma vantagem em atualizar o
iOs de 3.1.1 para o 5.0.1. A melhor resposta foi a de que as novas versões
consertam bugs encontrados no caminho, mas o rapaz decidiu não atualizar, porque
ele só precisa das funções básicas do iPhone, o celular, o Safari, e só.
Aqui em casa, eu tenho um outro usuário que tem iPhone 4 com iOs 4, é a minha
sobrinha, e ela gostou do iOs 5, só que eu não tenho a menor ideia de como
atualizar o iPhone dela.
Para atualizar o iPhone são necessários três pré-requisitos: um PC, uma conta
no iTunes e uma conexão decente com a Internet. Ela não tem nada disso. Ela tem
essa tranqueira chamada Netbook, ela não tem cartão de crédito e a conexão da
Telefonica só alcança a velocidade de 30 kb/s aqui em casa.
Mas, enfim, ela está feliz com o iPhone que comprei para ela. O iPhone é para
ela símbolo de status, só uma pessoa muito rica é que tem esse aparelho. Ou
seja, ela não tem a menor ideia do que seja um iPhone, onde o núcleo do
relacionamento está entre o usuário e o portal do iTunes, e não o aparelho em
si.
A minha sobrinha já trabalha e o banco também ofereceu um cartão de crédito,
mas ela morre de medo de ter o seu cartão. Ela é uma consumidora compulsiva,
gosta de comprar roupas, e sempre tem um carnezinho para pagar na Renner. Ou
seja, o cartão de crédito iria transformar a vida dela num desastre financeiro.
O máximo que pude fazer foi sincronizar o iPhone dela com a minha conta, e de
vez em quando ela pede para eu digitar a senha para atualizar um ou outro
programa. Agora, mudar o sistema nessas condições, é complicado. Não posso
sincronizar simplesmente com o meu micro novamente porque isso iria acabar com
as informações que já gravou no iPhone e que são importantes para ela.
Ou seja, essa é uma boa razão para você não atualizar o sistema: você não tem
conta no iTunes, não tem um micro decente e você é usuário da Telefonica. Pelo
menos, o iPhone faz a sua função de celular bacana, mesmo que completamente
desatualizado.
iPhoneMod
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