terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Os riscos do Espiritismo
Os riscos do
Espiritismo
Integralmente do site: http://hypescience.com/espiritismo-transtorno-mental/
Autora do texto: Fernanda Marinho (farmacêutica)
Integralmente do site: http://hypescience.com/espiritismo-transtorno-mental/
Autora do texto: Fernanda Marinho (farmacêutica)
Há
muito tempo o assunto espiritismo versus transtornos
mentais vêm sendo destaque em muitas discussões infinitas e polêmicas.
Realmente, é complexo falar ou escrever sobre assuntos que envolvam diversas
opiniões e pontos de vista.
Portanto,
antes de qualquer coisa, deixo claro aqui que não estarei defendendo nem
contrariando nenhum tipo de crença, visto que o propósito aqui é a preocupação
com os portadores destes transtornos diante destas situações conflitantes as
quais, muitas vezes, sem querer, eles são envolvidos. Pense agora, como se você
fosse portador de um transtorno mental ao qual um dos sintomas é alucinação,
(pode ocorrer na esquizofrenia, por exemplo).
Um
dia você sai de sua casa para o trabalho, como de costume, e ao voltar para sua
casa percebe algo estranho no seu quarto. Um vulto que rapidamente passou
próximo a sua cama. E fica, a princípio, muito assustado, mas deixa passar, por
que imagina que pelo cansaço deva estar “imaginando coisas”. Pois bem, no outro
dia, quando acorda, percebe que ao fazer o café sente um calafrio, e aquela
sensação de medo do dia anterior, volta a perturbar.
Agora,
você começa a ficar inseguro, pois, até então, não costumava sentir medo dentro
de sua própria casa. Sendo assim, ao ir para o trabalho, comenta com um amigo o
que vêm ocorrendo, e este, assim que você termina de explicar, o encaminha para
um “centro de espiritismo” (poderia ser qualquer outro local, de acordo com
crença de cada um). Você vai, pois acredita que possa realmente ser algo “do
além da imaginação” que o esteja confrontando.
Depois
de ter frequentado por sete dias o local, e ter praticado as orações, percebe
que apesar de estar mais calmo, às vezes continua tendo as mesmas sensações de
medo, agora acompanhadas de certo tipo de desconfiança. É como se aquele vulto o
quisesse prejudicar. Sendo assim, você decide ir ao psiquiatra, já que a
situação tem ficado próxima do insuportável. Chegando a consulta, explica
detalhadamente ao médico todos os acontecimentos e responde a um pequeno
questionário com conteúdo especifico para portadores de transtornos
mentais.
Ao
final da consulta, o médico conclui que realmente você vem tendo descargas
emocionais de alto peso, além de morar sozinho e não poder contar com o apoio
familiar em muitas situações de sua vida, e que estes fatos o sobrecarregaram,
ocasionando um transtorno mental.
Você
finalmente consegue olhar para si mesmo, e enxergar a sua vida. Seria um
espírito maligno, ou seria um peso muito grande que você não estava mais
conseguindo suportar sozinho?
Entendem
como é complicada a relação entre o espiritismo e o transtorno mental? É claro,
que quando a pessoa tem fé, e, portanto, tem algo com o que possa contar e se
apoiar, fica mais fácil suportar os “pesos da vida”, mas se ela não olhar para
si mesma, e observar o que está fazendo com sua mente e vida, talvez as
consequências sejam graves demais para suportar sozinha.
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A
autora do texto, apesar de afirmar no segundo parágrafo que "não estarei defendendo nem contrariando
nenhum tipo de crença", claramente cita somente a influência do Espiritismo como
principal responsável pelo possível mascaramento de um problema
mental.
Se a pessoa em questão fosse
encaminhada para uma igreja Evangélica (ou se fosse Evangélico), com certeza o
pastor diria que é um demônio. Se fosse encaminhada para uma igreja Católica (ou
se fosse católica) possivelmente seria aconselhado a pedir missas por alguma
alma sem paz.
Se a pessoa fosse encaminhada direto
para um neurologista ou psiquiatra, seria entupida de medicação de tarja preta e
sessões de psicanálise para que se curasse de sua alucinação. É um fato bastante
controverso.
O mesmo ocorre na odontologia. Se um
paciente extraiu um molar há anos e o dente vizinho migrou para o espaço
anteriormente ocupado por ele, mas não preencheu o espaço, estando meio cá e
meio lá, meio torto, meio inclinado, meio feio, qual a solução?
Se procurar um ortodontista, que é meu
caso, eu aconselharia a colocar um aparelho fixo e alinhar o dente na
arcada.
Se procurar um implantodontista,
ele poderá aconselhar até a extrair o dente para colocar um implante, afirmando
que o molar não está bem, problemas periodontais, estética feia, etc.
E desaconselharia o tratamento ortodôntico por ser tratamento
longo.
Se procurar um outro profissional,
talvez aconselhe a fazer um canal e a colocar uma
prótese.
O conselho é dado conforme o meio
em que vive quem aconselha.
No caso dito acima, em que a
pessoa vê vultos, a culpa não é do Espiritismo e nem de nenhuma religião. O
problema está na pessoa. Seria stress? Preocupações excessivas? pode ser até
causado por uma medicação que está sendo tomada atualmente pela
pessoa.
Outro dia eu pensei ter visto uma
freira de hábito branco na sala de minha casa. Era domingo à tarde, e eu estava
lendo uma revista. Levantei os olhos da revista e me pareceu ver uma freira.
Algo que durou segundos. Foi muito rápido. Pude até ver um cordão branco na
cintura da imagem que vi. Uma senhora idosa.
Não tive medo. Fiquei só pensando
porque haveria de ter visto uma freira, sendo que não havia pensado em freiras?
Seria Irmâ Josefa?
Acabei por esquecer o que tinha
visto. Comentei com o 233.
A melhor solução seria procurar um
médico e depois auxílio da religião. Sem
extremismos.
SA
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Ontem, o Pastor Luis Alberto escreveu no Facebook, afirmando que o melhor exemplo de vida vem da Bíblia, e com uma boa dose de confiança no autor do livro, você pode conseguir todas as respostas que assombram a vida de qualquer mortal, do tipo, como vim parar no Blogue da Selma, vale a pena ler os texto do Sr MB, e por aí vai.
Eu fiz um longo comentário, mas terminei o texto, citando Pedro, tentando andar sobre a água, tentando se aproximar de Jesus, e ele quase se afogou. O pastor Luiz Alberto fez uma réplica, afirmando que ando lendo muito o Dr Esio Lopes, e o mesmo destino é acabar no poço da incredulidade.
Hoje, passei o dia todo, pensando no último passeio que fiz em Itanhaém. Nas poucas ocasiões que fui na praia, só avançava até o momento em que a água alcançava o joelho. Na última vez, porém, eu fui mais longe, e deixei a água chegar até o peito. Mas, de repente, veio uma grande onda, eu não sentia o chão e nem sabia como subir na superfície. Senti medo e pânico, mas com tanta água para todos os lados, eu não consegui repetir a frase do Pedro, "Socorro, Senhor!"
Não sei como consegui sair da água, mas nunca mais tive vontade de voltar para a praia. Além do medo doentio de morrer, creio que me tornei hidrófobo.
Hoje, reli Mateus 14, mas lá ele não explica como Pedro conseguiu pedir socorro a Jesus. Existe um outro evangelho, o do João 6 que fala do momento que Jesus andou sobre a água, mas não fala absolutamente nada da tentativa do Pedro repetir a proeza do mestre.
Ou seja, se o Pastor Luis Alberto encontra as respostas na Bíblia, eu só vivo de tropeço e mais indagações: como é que um ex-pescador de peixes vai pedir socorro a Jesus? Será que ele esqueceu de nadar?
No domingo,eu pensei por uma hora no último passeio que eu fiz a Itanhaém.
Fui à Praia do Sonho.
No litoral da cidade,eu só entrei na água,para molhar os pés.
Não é possível dar um segundo passo no mar dali,sem afundar...não sei como o sr.avançou tanto...
A Praia do Sonho,onde se encontra a estátua feita para a primeira versão da novela "Mulheres de Areia" na TV Tupi,é mais segura.
Todavia, cismei de,junto com o povo,tentar alcançar uma ilha no meio do mar.
Quase me ferrei.
Comecei a afundar,sou baixinha,e o nível da água estava subindo.
Precisei de ajuda para voltar.
Caso tivesse alcançado a ilha,só teria ido embora com a ajuda do corpo de bombeiros.
Vi duas jovens rindo sem parar,enquanto não conseguiam seguir,nem retroceder.
Dois senhores,vendo que elas estavam com problemas,as ajudaram a voltar para a terra firme.
Por perto,as gaivotas,despreocupadas pousavam e voavam,sem nenhum medo de nós.
Uma empresa construiu nesses anos prédios para apartamentos de temporada na prainha,sr.Hosaka.
Assassinaram o cenário.
Oxalá,não façam uma tranqueira dessas em Peruíbe...
Eram vultos escuros,que passavam rapidamente por mim,e de preferência,lateralmente.
Quando eu já começava a achá-los simpáticos(haha!) aos dezesseis anos,as visões cessaram repentinamente.
Aos trinta e dois,chegando no meu serviço, e caminhando pelo longo corredor onde se situava a empresa,num prédio comercial,vi um senhor alto,e inteiramente escuro,se apoiando na janela que ficava alguns passos à frente.
Sem ligar,entrei na firma,mas logo pensei que eu vira uma cena impossível,pois a pessoa estava com a cabeça inclinada para baixo.
Todavia,havia um vidro inteiriço, naquela passagem de claridade.
Voltei ao ponto onde vira o vulto.
Entre o raciocínio,e meu retorno ao ponto,haviam demorado segundos,não dava tempo para o homem ter ido embora.
Surpresa,ao ver que não havia ninguém ali, desejei um bom dia ao fantasma.
Horas depois,soube que o dono de um escritório do condomínio,morrera no dia anterior.
Concluí que eu havia visto o senhorzinho em referência,dando uma última olhada em Sampa,antes de "seguir caminho para outro mundo".
Passaram-se anos.
Pensei que nunca mais teria "visões excêntricas".
A última me ocorreu em abril de 2.011,aos quarenta e cinco.
Fui influenciada pela leitura do livro "Eros,tecelão de mitos",contudo,acredito na realidade do que vi.
Se eu não tivesse passado uma fase sintonizada com alguns deuses de culturas antigas,jamais teria sido suscetível a alguma influência deles,e nem por isso,tal influência deixaria de existir.
Justamente naquele dia,eu estava indo para a festa do nascimento do sri Santinho,no templo que eu frequento.
O bairro onde ele se situa,é cheio de natureza,os jardins das casas são bem cuidados,e tem mais de uma praça por perto.
Passando ao largo de uma,apreciando as roseiras de um canteiro,tive uma "visão" maravilhosa.
Diáfana,movimentava-se a estátua de Vênus na minha frente,conforme ela foi esculpida,milênios atrás,com a diferença que essa versão tinha braços.
Ela estava acincenzatada,e com um ligeiro mal estar,não quis saber o motivo.
Pensei ouvi-la dizer que "achava que a era dos sacrifícios sanguinolentos havia acabado".
Sorri para ela,a visão sumiu.
No templo,só conseguia pensar no ocorrido.
Fiquei emotiva.
Todavia,a cerimônia me devolveu a realidade,eu deixei de ser a "Psapha",voltei a ser a Nihil.
Fiquei com uma "sensação de poeira erguida",como se eu tivesse visto um jornal de uns cem anos atrás.
Posso gostar da deusa,mas estou muito ajustada aos novos tempos.
Ela sabe que entregou seu "olimpo" a outros santos que continuariam se ocupando de forma melhorada, da civilização da Humanidade.
Meses depois, li a notícia numa revista.
No bairro em referência,uma senhora que praticava atrocidades contra animais abandonados,acabou descoberta,o tema virou um escândalo,e até hoje,o artigo que o sr.William escreveu a respeito,é um dos mais vistos no blog.
Mentalmente,agradeci à "grande amiga" da Antiguidade,por ter colaborado com a humanização urbana.
No mesmo dia, choveu,eu vi um arco-íris no céu.
Ela não parou de "me dar presentes" o ano todo,e um deles,foi o intenso perfume das flores damas da noite,que permeou o ar da região onde moro,por dois meses.
Esse fenômeno não se repetiu mais,embora a árvore dessas flores,continue existindo.
Ave os santos de todos os tempos e lugares.
Eles desejam nosso bem,estejam onde estiverem.
É bom que também desejemos o bem a nós próprios.
Antigamente,eu também não conseguia ler as placas de ônibus.
Pura falta de magnésio.
Passei a tomar,deixei de viver tomando condução errada.
Tenho óculos,mas não uso,não consegui me adaptar a eles.
Sem educação, saúde agonizante, segurança falha. Como cantava o Lulú Santos : “Assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade”