quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Apocalipse
Sabe quem foi
João de Patmos ou São João de Patmos?
O autor do Apocalipse, parte integrante do Novo Testamento. Acredita-se que também possa ter sido o mesmo João, autor do quarto Evangelho, que foi discípulo de Jesus, mas não se tem certeza. Patmos é uma ilha da grécia, local de banimento (exílio) nos tempos de perseguição romana e até hoje lá existe uma caverna que acredita-se foi usada por João para escrever o Apocalipse.
O fato é que João faz uma leitura econômica, política e social do momento do conflito, explica as causas dele e anuncia como será o fim daqueles dias: a vitória dos que sofriam, do bem sobre o mal. A cada capítulo, o autor procurava passar uma mensagem de conforto que, longe de produzir conformismo, pretendia ajudar o povo a entender aquela situação, resistir e enfrentá-la. Algo como “continue na luta que você vencerá”.
SA
Baseado em: http://www.istoe.com.br/reportagens/184615_O+APOCALIPSE+SEGUNDO+A+BIBLIA+
O autor do Apocalipse, parte integrante do Novo Testamento. Acredita-se que também possa ter sido o mesmo João, autor do quarto Evangelho, que foi discípulo de Jesus, mas não se tem certeza. Patmos é uma ilha da grécia, local de banimento (exílio) nos tempos de perseguição romana e até hoje lá existe uma caverna que acredita-se foi usada por João para escrever o Apocalipse.
O fato é que João faz uma leitura econômica, política e social do momento do conflito, explica as causas dele e anuncia como será o fim daqueles dias: a vitória dos que sofriam, do bem sobre o mal. A cada capítulo, o autor procurava passar uma mensagem de conforto que, longe de produzir conformismo, pretendia ajudar o povo a entender aquela situação, resistir e enfrentá-la. Algo como “continue na luta que você vencerá”.
Mais do
que o fim do mundo, o Apocalipse de João anunciava, portanto, o fim dos que
mandavam no mundo. Acontece que o Apocalipse (apokálypsis, em grego, significa
revelação) e outros textos do gênero – que começaram a surgir pelo menos 200
anos antes do de João – são férteis em metáforas e passagens fantásticas. E é
esse traço que dá margem a interpretações acerca do fim dos tempos por parte de
diferentes correntes religiosas. Personagens e passagens como a besta (que
seria, muito provavelmente, o imperador Nero, segundo o Apocalipse de João), o
dragão que persegue os descendentes de uma mulher (a Igreja Católica), o
cordeiro (Jesus Cristo) enviado dos céus para julgar os homens e os mil anos de
paz na Terra vão sendo relidos ao mesmo tempo que fatos históricos, como a
ascensão de Hitler, o comunismo, a Guerra Fria e o 11 de Setembro, ganham
contornos de sinais do final de tudo.
Entre
os judeus, os textos de caráter apocalíptico se encontram no Livro de Daniel, no
Antigo Testamento, e não no de João. Em comum com os escritos seguidos pelos
católicos estão, entre outros pontos, a vinda de um juiz, no caso o Messias, e a
ideia de que a história caminha para o seu final. A batalha do bem contra o mal,
porém, não tem destaque na literatura rabínica.
Religião monoteísta como o
catolicismo e o judaísmo, o islã também conta com uma teologia apocalíptica.
Segundo o “Alcorão” e as profecias de profetas como Jesus, Abraão e Mohammad –
existem, no total, 124 mil profetas –, Deus daria pequenos sinais (como a
banalização da vida e da morte, as mudanças climáticas bruscas e o fato de o
homem imitar a mulher na maneira de se vestir) e grandes avisos (a vinda do
anticristo, o retorno de Jesus, a grande guerra mundial, a inversão da rotação
da Terra e o nascimento do Sol no Ocidente) da proximidade do fim dos dias. Os
muçulmanos aguardariam o retorno de Jesus, que eliminaria o anticristo. Um reino
de paz se estabeleceria até um novo tempo de injustiças se reiniciar. Cristo,
então, morreria e com ele seus fiéis. Na Terra restariam os injustos, que seriam
eliminados no fim do mundo.
O “Hallelujah Chorus” é uma obra
de coral inteiramente sobre Jesus Cristo. Porém, o “Hallelujah Chorus “,
especificamente, é praticamente a trilha sonora para sua suposta segunda visita
à Terra. É o fim do mundo como Jesus o conhece: Ele comanda o total extermínio
em cima de uma nuvem negra monstruosa enquanto tudo abaixo se
colapsa.
Cada peça de música é uma parte da
vida de Cristo, do início ao fim até depois do fim. O “Hallelujah Chorus” obteve
sua letra a partir do Apocalipse. Estamos todos gritando, enquanto Jesus termina
o mundo que nos rodeia. Dizem que quando Handel terminou “Hallelujah Chorus”,
foi encontrado chorando. Seu assistente perguntou o que havia acontecido, e
Handel respondeu: “Eu pensei ter visto o rosto de Deus”.
Anuncia também a segunda vinda
como O Reino Eterno do Cordeiro( coro “Worth is the
Lamb”).
A
música é linda, divina. Arrepiante. Handel era um gênio... SA
Baseado em: http://www.istoe.com.br/reportagens/184615_O+APOCALIPSE+SEGUNDO+A+BIBLIA+
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Ivan panin foi um matemático de origem russa que passou do ateismo ao Cristianismo. Durante mais de 50 anos analisou a Bíblia onde encontrou um modelo matemático. Panin reescreveu o Novo Testamento decidindo sobre algumas palavras duvidosas fazendo a escolha em obediência ao modelo matemático encontrado no restante do texto. Quando havia divergência, Panin ficava com a que obedecia ao código numérico da maioria dos manuscritos.
O Apocalipse foi escrito num grego gramaticalmente ruim. Mas o reescrito por Panin manteve os erros gramaticais do original. Por quê? Porque esses erros foram propositais para que a estrutura numérica fosse mantida. Claro que João não sabia disso.
Mão de Deus, ou coincidência? Panin achava matematicamente impossível ter havido essa coincidência.
Depois de ouvir o "Hallejuhah" e o "Tocata em mi menor" do Bach,só posso replicar ao artigo,com uma silenciosa deferência.
Sem educação, saúde agonizante, segurança falha. Como cantava o Lulú Santos : “Assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade”