quinta-feira, 20 de junho de 2013

blog da Selma 32



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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Duquesa apaixonada

MADRI - Por amor, Cayetana Fitz-James Stuart enfrentou a família e a má fé da imprensa sensacionalista espanhola e realizou nesta terça-feira seu sonho. Mais conhecida como duquesa de Alba, Cayetana, que é a nobre com mais títulos do mundo e a mulher mais rica da Espanha, se casou no início da tarde (horário local) com o funcionário público Alfonso Díez, um bonitão 25 anos mais novo que a amada, no Palácio de Dueñas, em Sevilha.

Depois de inúmeras discussões com seus seis filhos, que se recusaram a aceitar que a mãe dividisse sua fortuna pessoal com o novo (e terceiro) marido, a duquesa pode enfim se tornar senhora Díez e exibir ao mundo sua vitória. Apesar da alegria dos pombinhos, o mal estar fez parte da cerimônia, descrita pelos jornais espanhóis como um "evento triste". A filha mais nova de Cayetana e seu terceiro filho Jacobo não compareceram ao casamento. Eugenia, a caçula, alegou catapora. Mas Jacobo e sua mulher se limitaram a dizer que precisavam viajar para França. Até o último minuto, os convidados esperaram o casal, mas o jeito foi Cayetana esconder a tristeza pelo filho ausente.

A duquesa feliz e de vestido rosa dança ao lado do marido...

Conhecida por seu estilo descolado, a duquesa vestiu uma conjunto de saia e blusa de mangas compridas bufantes rosa claro com uma fita verde amarrada na cintura. A cerimônia simples e familiar reuniu cerca de 30 amigos e parentes. Mas, se no altar o clima era ruim, do lado de fora do palácio, um animado grupo de 700 pessoas esperou embaixo de sol para cumprimentar os pombinhos. E deve ter valido a pena. Bem humorados, os recém-casados falaram com todos, e a duquesa ensaiou passinhos ao ritmo do grupo espanhol "Siempre Así". Milhares de pessoas assistiram pela televisão a cerimônia. Em bares de Sevilha, espanhóis vestiam perucas, imitando o cabelo da carismática duquesa.

Um amor acima de todos

Com sérios problemas de saúde e um rosto desfigurado pelas repetidas cirurgias plásticas,  a nobre octogenária viu em seu patrimônio um grande obstáculo para seu terceiro casamento. Além da oposição dos herdeiros, teve que lidar com a decepção do próprio rei Juan Carlos, afirma a imprensa local. Proprietária de palácios, castelos, mansões, fazendas, jóias e da maior coleção priva de arte do país, a duquesa conseguiu mostrar que ainda manda da Casa de Alba. Mas, para isso, foi preciso desembolsar dinheiro: pressionada, a duquesa decidiu dividir em vida parte de sua fortuna pessoal, estimada em cerca de 3,5 bilhões de reais.





É amor ou não é?


(Selma)

"Cartas de Uma Morta" - estudo do livro

O livro “Cartas de Uma Morta” (1935) é uma coletânea de mensagens psicografadas  por  Francisco Cândido Xavier, através do espírito de sua mãe, Maria João de Deus. Nesse  livro a “autora espiritual”  descreve o planeta Saturno e o planeta Marte.

Atualmente, através de  notícias da Nasa, sabemos que Marte parece ser desabitado devido as condições do planeta, o mesmo ocorrendo com Saturno. Baseado nesses fatos, sempre surge a pergunta: Por que Chico Xavier psicografou esse livro, colocando tantas informações sobre esses planetas? E ainda por cima psicografado pelo espírito da própria mãe?
O que ocorreu de fato?



Seguem abaixo, dois capítulos do livro “Cartas de uma Morta”.
Quero avisar que é uma discussão séria e não vale atacar o Chico. Temos que chegar a conclusão do porquê disso tudo. Animismo ou Espiritismo?









O SOL AZULADO DE SATURNO

Vi-me então, numa superfície diversificada, onde parecia pisar sobre um amontoado de massas mais ou menos análogas ao gelo sentindo-me envolvida numa temperatura singular.
Avistei muito distante, como um novelo de luz, levemente azulada, o sol; todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me a impressão de frescura e amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível.
Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz solar.




A  PAISAGEM  DE  MARTE


Vi-me à frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade, formada de edificações profundamente análoga à da Terra. Apenas a vegetação era ligeiramente avermelhada, mas as flores e os frutos particularizavam-se pela variedade de cores e de perfumes.
Percebi, perfeitamente, a existência de uma atmosfera parecida com a da Terra, mas o ar, na sua composição, afigurava-se muitíssimo mais leve. Assegurou-me, então o mestre que me acompanhava, que a densidade em Marte é sobremaneira mais leve, tornando-se a atmosfera muito rarefeita.
Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, mas os seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços, tinham ao longo das espáduas ligeiras, ligeiras protuberâncias à guiza de asas que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas. Percebi que a vida da humanidade marciana é mais aérea. Poderosas máquinas, muitíssimo curiosas na sua estrutura, cruzavam os ares, em todas as direções. Vi oceanos, apesar da água se me afigurar menos densa e esses mares muito pouco profundos. Há ali um sistema de canalizações, mas não por obras de engenharia dos seus habitantes, e sim por uma determinação natural da topografia do planeta que põe em comunicação contínua todos os mares.
Não vi montanhas, sendo notáveis as planícies imensas, onde os felizes habitantes desse orbe desempenham as suas atividades consuetudinárias. As águas são muito mais raras. As chuvas quase que se não verificam, mostrando-se o céu geralmente sem nuvens. Afirmou-me o protetor que grande parte das águas desse planeta desapareceram nas infiltrações do solo, combinando-se com elementos químicos das rochas, excluindo-se da circulação ordinária do orbe.








 (Selma)











Big Bang: Afinal, o que foi isso?

A proposta do Big Bang (ou Grande explosão) foi feita inicialmente pelo padre e cosmólogo belga Georges Lemaitre (1894-1966), quando expôs uma teoria que afirmava um início repentino para o universo.

No entanto, com o passar do tempo a hipótese do cosmólogo belga começou a tomar forma quando em 1929 as linhas espectrais da luz das galáxias observadas no observatório de Monte Palomar por Milton La Salle Humason começaram a revelar um afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, com características de uma dilatação universal.

Traduzida em números esta descoberta permitiu ao astrónomo Edwin Hubble encaixar uma progressão aritmética que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble. Até hoje essa proporção aritmética é a régua cósmica, instrumento indispensável para confirmação das teorias de astrônomos e cosmólogos do mundo inteiro.


O Big - Bang 


Atualmente, a teoria que explica a origem do Universo, com maior aceitação por parte da comunidade científica (alguns cientistas já não concordam com esta teoria) é a chamada teoria do Big-Bang.

O Big-Bang, ou grande explosão terá ocorrido há cerda de 15 mil milhões de anos.

Logo após a explosão, a temperaturas muito elevadas, a matéria iniciou o seu arrefecimento e começou a expandir-se. A partir de nuvens de gás hidrogênio e poeira, formaram-se, ao longo de milhões e milhões de anos, as galáxias, as estrelas, os planetas, as suas luas e muitos outros corpos celestes.

Acredita-se que o Universo continua em expansão, e algumas observações confirmam esta hipótese.

   

 
Como irá então evoluir o Universo ?

Existem duas hipóteses:

A primeira designada como teoria da expansão, defende que o Universo continuará para sempre em expansão, tornando-se num local frio e desolador.

A outra hipótese é chamada de teoria do Universo Oscilatório e defende que, em determinada altura, o Universo vai parar de se expandir e inicia-se uma contração, que é por vezes chamada de Big-Crunch, no fim da qual se dará um novo Big-Bang, num ciclo interminável.

  




A minha dúvida é:
Mesmo que tenha ocorrido o  Big Bang, antes dele ter ocorrido como eram as coisas? E o que forneceu material para que tudo isso ocorresse? Como tudo começou a existir?



http://www.explicatorium.com/CFQ7-Big-Bang.php




(Selma)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ciência Espírita

Capa da Revista Superinteressante desse mês de outubro de 2011. Não tenho a revista e não achei ainda o conteúdo disponível na net.






"Eles são cientistas. Eles acreditam em espíritos e reencarnação. Agora eles estão usando o laboratório para provar que tudo isso não é apenas questão de fé. E dizem que estão conseguindo."


Selma

Manuscritos do Mar Morto

TEL AVIV - Mais de um milhão de pessoas já visitaram o site, lançado há uma semana, que apresenta imagens em alta resolução dos Manuscritos do Mar Morto. Mais de dois mil anos depois de serem escritos e escondidos numa caverna no deserto, os famosos pergaminhos estão, mais do que nunca, à disposição da Humanidade. Desde segunda-feira passada, os textos - descobertos por um pastor beduíno em 1947 em Qumran, no deserto da Judéia - estão online, de graça e com tradução para inglês.
O projeto "Manuscritos do Mar Morto Online", do Museu de Israel em cooperação com a ferramenta de busca Google, a um custo de US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões), começou com a divulgação pela internet de cinco dos principais manuscritos. Através de tecnologia de alta resolução - com a qual os autores dos documentos jamais sonhariam -, os internautas de hoje podem visualizar os livros e lê-los, versículo a versículo, no site:


 http://dss.collections.imj.org.il


De segunda passada até a manhã do último domingo, o site contabilizou 1.042.104 visitantes. O país com o maior número de acessos foi os Estados Unidos (400 mil). Mas foi registrado grande interesse também no Japão (58 mil), Canadá (48 mil), seguidos de Holanda, Croácia, Reino Unido e Brasil (35 mil visitantes cada).
Oito dos manuscritos originais estão em exibição desde 1965 no Santuário do Livro, em Jerusalém, dentro de um prédio construído especificamente para abrigar os artefatos históricos (o prédio é tão seguro que tem a capacidade de afundar na terra em caso de guerra nuclear). Oito pergaminhos e papiros antigos ficam na penumbra, em temperatura e índice de umidade específicos para evitar sua corrosão. Alguns já estão tão deteriorados que têm a finura de uma casca de cebola.
Se, a olho nu, os visitantes do museu não conseguem destinguir detalhes nos documentos expostos, na internet é possível ampliá-los a ponto de identificar os erros e correções dos escribas. A resolução de 1,2 mil megapixels é 200 vezes maior do que a de uma câmera fotográfica comum. O leitor pode, inclusive, deixar comentários em relação aos trechos lidos.
O documento escaneado mais notório é o "Grande manuscrito de Isaías", que contém a mais antiga versão de um texto bíblico. Escrito no ano de 125 AC, é o único encontrado inteiro e o maior de todos, com 734 centímeros. Outros digitalizados foram o "Manuscrito da guerra" (que relata um confronto 49 anos entre homens "da luz" e "da escuridão"), o "Manuscrito do Templo"(com detalhes sobre o Templo de Salomão, em Jerusalém), o "Manuscrito da Comunidade" (com regras de conduta sociais) e o "Comentários dos Manuscritos de Habacuque" (detalhando outro texto da época).
- O aplicativo permite que o internauta visualize todos os documentos de sua própria casa. Quem quiser, pode começar a compreender e apreciar as pedras fundamentais da cultura ocidental moderna monoteísta - explica James Snyder, diretor do Museu de Israel.
O diretor acredita que o projeto ajudará a desmistificar os documentos. Depois da descoberta, os papiros foram praticamente "sequestrados" por arqueólogos jordanianos e, posteriormente israelenses, o que provocou polêmica e serviu para aumentar a áurea de mistério em torno dos textos. A tradução e publicação dos conteúdos demorou décadas. Agora, isso é passado.
Os Manuscritos do Mar Morto consistem num conjunto de mais de 30 mil fragmentos que formam 972 textos religiosos escritos em hebraico, aramaico e grego. Entre os textos, estão a mais antiga versão do Velho Testamento, além de livros denominados de "apócrifos" - que não entratam na compilação original da Bíblia. Os livros mais antigos são do século III A.C. e o mais "recente", de 70 D.C, ano em que o Segundo Templo de Salomão, em Jerusalém, foi destruído pelos romanos. Justamente por causa da perseguição romana é que os donos dos documentos os esconderam dentro de ânforas em 11 cavernas às margens Norte do Mar Morto.
Eles revelam detalhes do desenvolvimento das principais religiões monoteístas durante o período helenístico, além do relacionamento entre as diversas facções de judeus - incluindo os primeiros a seguirem tradições cristãs.
- A missão do Google é organizar a informação do mundo e transmormá-la em algo acessível e útil. Não se pode pensar num conteúdo e informação mais importante do que esse, relacionado à herança cultural e religiosa de tantas pessoas no mundo - afirma o Yossi Matias, diretor de Desenvolvimento e Pesquisa da filial israelense do Google. - O incrível é pegar uma história dois mil anos atrás e colocá-la a um clique de distância de quem quiser.
O projeto prevê a digitalização de mais pergaminhos e sua tradução para outras línguas, como francês, espanhol, árabe e chinês.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/10/03/site-apresenta-manuscritos-do-mar-morto-escritos-ha-dois-mil-anos-escondidos-no-deserto-925492117.asp#ixzz1ZoSnHgQs
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(Selma)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Meu Amor- (poesia)

Meu amor (como substantivo para classificar um sentimento)



…tem a potência de um gigante
é desejoso,é desejante
é afável, é cortês,é galante
é educado,é gentil, é verso e anverso,
é diafragmático,
é simpático,
é literariamente didático,

às vezes, ele começa no baixo ventre,
e sobe pela espinha até o coração,
ele começa no coração às vezes,
e vai para a cabeça,
mas dali desce para sempre
para o baixo ventre.

quando esse amor é fraterno
quando ele é parente
quando ele é distante
quando ele é multiverso
quando ele não é tão candente
ao ponto de ficarmos achando
que nem está presente

então ele começou em outro lugar
e esqueceu de se apresentar,
ele é aquele que não é visto
quando procurado
mas que oferece sempre o ombro amigo
quando necessitado
ele oferta cuidados
ele salva o invisivel e o distante
ele gosta das flores e dos bichos
ele justifica os amplos cuidados
comunitários
ele formou as sociedades
ele produziu costumes e hábitos
de convivência
ele preenche os corações
com as fatidicas paixões
com as engraçadas amizades

mas o meu amor
e com isso,indico meus sentimentos
sejam quais forem
as suas variações
ou sua variação
sempre é radical
é intenso
é profano,é sagrado
é uma árvore
de raízes gigantescas
de copas magnificas
com raízes no chão
com as flores nas nuvens
suprema felicidade
que toma conta de toda a minha alma
é minha razão inconsciente
e inconsistente
de viver.

Meu amor
é uma figura que já se fez
de alguns “vocês”
e a cada vez que me apaixonei
de verdade
pensei que estava perdida
mas eu me perdi mesmo foi na espiral
desse eros espiritual
que é o mistério de amar
-amar, essa causa perdida,

pão para muitas barrigas famintas.

Meu amor,
Ícone distante, Príncipe, professor, sr.Hosaka nerd em computador
Meus amores, amigos de todos os tempos
menina dada a festas,

Meus melhores sentimentos
mesmo quando nem mais percebo a existência dos mesmos,
Meu amor de presente para vocês

visíveis e invisíveis
não existentes e existentes
possíveis de ser encontrados
parceiros dos embalos de sempre.



Enviado por: NIHIL

O perígo de soltar a língua

Rafinha Bastos é assunto vetado para CQCs


O próprio Rafinha Bastos, compulsivo tuiteiro, com 3 milhões de seguidores, postou zero, nenhumazinha mensagem sobre sua suspensão da bancada do CQC, cogitada desde a Veja SP que espinafrou seu currículo, de alto a baixo, na edição publicada ontem. Tudo o que ele conseguiu postar ontem foi um link com “matérias falando bem de mim”. Má reação.
Marcelo Tas, Marco Luque, Danilo Gentili, Rafael Cortez, Monica Iozzi, Oscar Filho, Felipe Andreolli e mesmo o diretor do programa, Diego Barredo, não estão se manifestando sobre o caso, a pedido da direção da Bandeirantes, e só da cúpula pode sair qualquer comunicado, quando for oficial.
A gota d’água para a suspensão de Bastos foi uma tentativa de piada, frase inconveniente, proferida por ele na última edição. Quando Marcelo Tas mencionou que a cantora Wanessa Camargo estava uma gracinha grávida, Bastos replicou: “Eu comeria ela e o bebê”.
Gentili, há poucos minutos, ao tomar conhecimento de que Bastos estará fora da bancada pelas próximas semanas, não se conteve e postou a seguinte frase no Twitter: “Sempre enxerguei algo mais significativo sendo construído por um comediante linchado por falar merda do q por um queridinho por puxar sacos.”
É um evidente apoio ao colega.
Ao contrário de Marco Luque. Antes que a direção da Band pedisse aos CQCs que evitassem dar declarações públicas sobre o caso, Luque postou na internet seu repúdio à frase de Bastos. Luque é amigo pessoal do marido de Wanessa, Marcus Buaiz, sócio de Ronaldo Fenômeno, e foi aliás dessa relação que nasceram as negociações para a ida de Ronaldo ao estúdio do CQC, na abertura da temporada deste ano.
Bem hoje, dia em que a direção da Band resolve tirar Bastos de cena, a revista The Observer, do Guardian, publicou uma matéria sobre o sucesso do stand up no Brasil, puxando a brasa para Danilo Gentili. Salvo o fato de a reportagem atribuir o humor de Gentili e cia. (citando inclusive o próprio Bastos) a uma resistência às elites (oi? é para rir?), é saudável notar que o movimento esteja mexendo com o cenário cultural local, com ecos em um reino tão e tão distante.

 Cristina Padiglione

Comentário:

Enviado por: Camilla Martins
O melhor comentario sobre essa decisão da Band eu vi no twitter, retuitado pelo Jean Willys: @agner: Falar mal de lixeiro, a Band não faz nada. Falar mal de negro, a Band não faz nada. Falar mal da Wanessa Camargo, demitem.

domingo, 2 de outubro de 2011

O Código da Bíblia

 O Código da Bíblia em PDF



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Não consegui encontrar o livro no Kindle, na Saraiva, na Cultura. É uma pena que tenhamos chegado na era do ebook readers do tipo iPad, Galaxy Tab, Kindle Reader, mas temos poucos livros no formato digital. Procurei em vários sites sugeridos pelo Google, mas todos os links levavam a uma tela para cadastrar o celular. A cópia que encontrei está no formato PDF, mas não contém as imagens que supostamente estão no livro original. De todo modo, o texto em si revela alguns algorítimos utilizados no computador para tirar da Bíblia eventos atuais de nossa história do tipo anunciados por Nostradamus. Claro que isso é uma grande besteira, uma vez que Jesus orientou para que nós sejamos transparantes a ponto de iluminar uma cidade inteira, logo não faz sentido o Pai querer esconder uma outra Bíblia dentro da mesma Bíblia, a menos que o Pai, o Espírito e o Filho nos criaram só para tirar sarro da nossa cara.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

** por mais estranho que isso possa parecer, a verdade é que não consegui copiar nenhum trecho do livro para publicar aqui, e a minha única saída foi o de capturar a tela do Adobe Reader.

para a Selma,e os demais,

Tentei fazer uma réplica ao senhor Hosaka( duas vezes) e não consegui.
Mandei o comentário e ele desapareceu.
Veja(m) por favor,se o problema é do blog.

Se não for- então pode ser a minha conexão a "vilã".
Fiquei dois dias sem internet,e não é provável que haverá correção nesse problema logo.

Um abraço em todos.
Boa semana aos que "estarão" aqui. (eu não sei se será o meu caso...)

-srta Nihil

A Comissão da Verdade

A criação da Comissão Nacional da Verdade, proposta no 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2009 e aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 21 (será votada agora no Senado), tem como objetivo precípuo investigar e divulgar a "verdade histórica" sobre a ditadura militar de 1964/1985 para "promover a reconciliação nacional". Um passo decisivo - e, para muitos, suficiente - nessa direção já foi dado pela Lei da Anistia, de 1979, que impede a responsabilização penal por crimes políticos cometidos naquele período, assim consideradas tanto as ações armadas da guerrilha rural e urbana como as ações repressivas praticadas por agentes do Estado - inclusive a tortura.
Com a pedra colocada pela Lei da Anistia sobre esse conflito que durante muitos anos jogou brasileiros contra brasileiros, a tendência seria que o tempo consolidasse a desejada reconciliação nacional, inclusive a partir dos ensinamentos extraídos daquela traumática experiência histórica. Mas com o advento do governo do PT, a partir de 2003, e a chegada ao poder de muitos antigos militantes da luta armada, sucederam-se as tentativas de abrir brechas na Lei da Anistia, a partir de uma perspectiva unilateral. Dizia o texto assinado por Lula na apresentação do PNDH-3: "No tocante à questão dos mortos e desaparecidos políticos do período ditatorial, o PNDH-3 dá um importante passo no sentido de criar uma Comissão Nacional da Verdade, com a tarefa de promover esclarecimento público das violações de Direitos Humanos por agentes do Estado na repressão aos opositores. Só conhecendo inteiramente tudo o que se passou naquela fase lamentável de nossa vida republicana o Brasil construirá dispositivos seguros e um amplo compromisso consensual - entre todos os brasileiros - para que tais violações não se repitam nunca mais". Sobre violações de direitos humanos praticadas por "opositores", nenhuma palavra.
O projeto de criação da Comissão da Verdade -que agora tramita no Senado - acabou sendo escoimado de radicalismos unilaterais e se concentra agora na ideia do estabelecimento de um grupo de sete pessoas nomeadas pela Presidência da República que se dedicará, pelo prazo de dois anos, a levantar informações sobre a chamada "guerra suja", visando, principalmente, a apurar o paradeiro de brasileiros desaparecidos ou as circunstâncias em que pessoas foram mortas naquele entrevero. As negociações que permitiram a aprovação do projeto pela Câmara incluíram a ampliação do período que será investigado, de 1946 - fim da ditadura Vargas - até 1988 - já em pleno processo de redemocratização. Venceu-se, assim, a resistência dos que se opunham a colocar na berlinda exclusivamente os mais de 20 anos do regime militar de 1964.
Houve acordo também sobre a definição do perfil dos futuros integrantes da comissão. Serão necessariamente pessoas desvinculadas de partidos, organizações não governamentais ou dos quadros da administração pública, que demonstrem, até o ponto em que isso é possível reconhecer, postura isenta em relação aos fatos a serem apurados.
A maneira como a Comissão da Verdade está sendo constituída parece indicar que o bom senso afinal prevalecerá, em benefício do objetivo maior de reconciliação nacional e da construção de um futuro assentado em bases de convivência democrática. A última tentativa de impor a essa questão, em nome de uma visão estreita de direitos humanos, um tratamento sectário e unilateral, foi derrotada essa semana na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Projeto de autoria da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que previa a revisão da Lei da Anistia e a possibilidade de levar a julgamento agentes do Estado responsáveis por mortes, torturas e desaparecimento de opositores do regime militar, foi rejeitado por expressiva maioria.
Por mais dolorosa que seja a memória de episódios da ditadura, a Lei da Anistia colocou um ponto final nessa questão. Resta apenas o trabalho de recompor historicamente esse período de triste memória da vida nacional, até para evitar no futuro a repetição dos mesmos erros. É a missão que caberá à Comissão da Verdade.

O Estado de S Paulo

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