terça-feira, 6 de setembro de 2011
Spray mata capeta
![]() |
O pastor Silas com seu invento |
O
Pastor Silas Malafaia lançou no mercado uma invenção que vai revolucionar o
mundo: o mata capeta. Trata-se de um spray que remove o diabo do couro das
pessoas. O produto chega ao mercado na próxima semana por um preço em torno de
100 reais. Cada frasco dá para remover o diabo de umas 20 pessoas.
Para o ajudante de pedreiro José Jair Jacob, esta invenção chegou em boa hora. “Toda semana quando vou à Igreja o pastor tira o diabo do meu couro. Bate em mim, me joga no chão, me dá tapas, e agora com esse spray basta me dedetizar que o problema será resolvido”, disse.
A dona de casa Carmem Cotovelo Castro também gostou da invenção e disse que comprará centenas de frascos porque segundo ela, o marido costuma chegar bêbado em casa de madrugada com o diabo no couro.
Para o ajudante de pedreiro José Jair Jacob, esta invenção chegou em boa hora. “Toda semana quando vou à Igreja o pastor tira o diabo do meu couro. Bate em mim, me joga no chão, me dá tapas, e agora com esse spray basta me dedetizar que o problema será resolvido”, disse.
A dona de casa Carmem Cotovelo Castro também gostou da invenção e disse que comprará centenas de frascos porque segundo ela, o marido costuma chegar bêbado em casa de madrugada com o diabo no couro.
Conhecem alguém que precisa
desse spray? Ahahaha!
Selma
Carpe Diem
Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio,
e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também
utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com
coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do
futuro.
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem
tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit,
pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter
ultimam,
quae nunc oppositis
debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio
brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit
invida
aetas: carpe diem quam minimum credula
postero.
O poema de Horácio representativo do carpe diem é a ode 11 que
transcrevemos abaixo a partir da tradução de Achcar (1994):
Tu não indagues (é ímpio saber) qual o fim que a mim e a
ti os deuses
tenham dado, Leuconoé*, nem recorras aos números
babilônicos. Tão
melhor é suportar o que será! Quer Júpiter te haja
concedido muitos
invernos, quer seja o último o que agora debilita o mar
Tirreno nas
rochas contrapostas, que sejas sábia, coes os vinhos e,
no espaço
breve, cortes a longa esperança. Enquanto estamos
falando, terá
fugido o tempo invejoso; colhe o dia, quanto menos
confiada no de
amanhã.
*Leuconé: É o interlocutor de Horacio, quem ele
aconselha a aproveitar o dia. Apesar das dúvidas e incertezas que giram ao seu
redor, parece ser uma mulher, uma mulher de espírito cândido e ingênuo que
acredita ou confia em astrologia – a crença na astrologia é índice da poesia do
carpe diem.
Horácio transformou a ode ad Leuconoé em um topos do gênero carpe diem, demonstrando a
brevidade do tempo e da vida; aconselha a aproveitar o dia sem se fiar no amanhã: propõe a fruição do
presente e desconsidera tudo que possa impedir essa fruição, como “as preocupações com o
futuro, as ‘questões severas’ da vida pública, a preocupação com a riqueza, o apego aos
bens”.
Quem foi Horácio?
Quinto Horácio
Flaco,
em latim Quintus Horatius
Flaccus, (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C. — Roma, 27 de novembro de 8
a.C.) foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por
ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.
Selma
turbilhão 808- de bom dia
**O título era turbilhão 807,e foi mudado
para 808,porque o 807 foi usado para o turbillhão sobre "crianças índigo" - em
três comentários a um texto de ontem,da Selma.
Nessa revista postada agora, estão acessíveis bons artigos sobre psicanálise.
http://www.revistacult.com.br/
Nessa revista postada agora, estão acessíveis bons artigos sobre psicanálise.
http://www.revistacult.com.br/
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
As razões do coração
“O
coração tem razões que a própria razão desconhece”
Célebre frase dita por Pascal - filósofo que morreu jovem. Segundo ele, o
espírito puramente racional não dá conta de responder aos grandes anseios da
existência humana, sobretudo para lidar com situações como a morte, o sentido da
vida e as emoções mais profundas da vida humana.
Em relação a Deus, Pascal desenvolve uma maneira prática de pensar: não sabemos e nem nossa razão é capaz de pensar de maneira eficaz sobre a existência ou inexistência de Deus resta então apostar.
Apostar na existência de Deus e viver
de maneira ética é um ato inteligente e segundo ele "lucrativo": se tivermos
apostado em Deus e ele realmente existir teremos ganho tudo.
Se apostamos que Ele existe e Ele não
existir não teremos perdido nada; teremos vivido uma vida ética e coerente e
teremos apenas lucrado. Assim, o melhor é apostar que Deus exista.
Precisamos certamente de mais humanidade e menos busca pura e simples do material.
O iluminismo, movimento dos filósofos que acreditavam que a razão iria resolver todos os problemas da humanidade acabou encontrando com uma grande decepção quando das Guerras Mundiais percebemos um desencanto com a racionalidade tão endeusada.
Mais do que inteligência certamente numa
perspectiva de Blaise Pascal, precisamos de um espírito de finura, se
sensibilidade humana capaz de reconstruir um mundo mais solidário e
fraterno.
Assim, encontramos na própria atualidade um fundamento para refletirmos que precisamos de uma educação voltada não apenas para a racionalidade mas também para a formação dos sentimentos, formando a inteligência emocional.
"O coração tem razões que a própria razão
desconhece" constituiu uma reflexão válida para os dias atuais e também um
instrumento de solificação e embasamento de uma nova sociedade com menos
violência e mais justa e fraterna.
Baseado em: http://www.jacarezinhonanet.com/?artigo=23
Selma
domingo, 4 de setembro de 2011
YouTube no Galaxy S, graças a Deus!
Eu tenho um Netbook da Acer com Windows 7,
e o máximo que consigo da Telefônica é uma conexão de 320 kbps, mas na hora de
baixar algum arquivo, a taxa cai para 20 kbps, de acordo com o Velocímetro. Ou seja, eu não sei o que é
YouTube.
Mas, sem querer, abri o Galaxy S e pedi para calcular a velocidade na Internet, e ele me disse 1.000 kbps. Só pode ser brincadeira, pensei eu.
Então, decidi procurar um programa que baixasse o vídeo do YouTube diretamente no Galaxy S, e encontrei Tubemate.
Peguei um vídeo de 30 mb, isso demoraria umas duas horas no meu Netbook, mas no Galaxy foi coisa de três minutos. Ele baixou o vídeo na mesma taxa estipulado pelo velocímetro, ou seja, 1.000 kbps.
Enfim, hoje descobri que xinguei a mãe, a tia e a irmã da turma da Telefônica de bobeira. O problema é que sempre tive banda larga decente, mas estava usando um equipamento indecente para navegar na Internet.
AndroidZ
Mas, sem querer, abri o Galaxy S e pedi para calcular a velocidade na Internet, e ele me disse 1.000 kbps. Só pode ser brincadeira, pensei eu.
Então, decidi procurar um programa que baixasse o vídeo do YouTube diretamente no Galaxy S, e encontrei Tubemate.
Peguei um vídeo de 30 mb, isso demoraria umas duas horas no meu Netbook, mas no Galaxy foi coisa de três minutos. Ele baixou o vídeo na mesma taxa estipulado pelo velocímetro, ou seja, 1.000 kbps.
Enfim, hoje descobri que xinguei a mãe, a tia e a irmã da turma da Telefônica de bobeira. O problema é que sempre tive banda larga decente, mas estava usando um equipamento indecente para navegar na Internet.
AndroidZ
Cinema: A Origem do Planeta dos Macacos
Hoje, eu fui no cinema do Shopping Praça da
Moça, mas a entrada estava de amargar: R$ 16,50. Um dos meus irmãos só vai na
quarta-feira, quando a entrada é de R$ 8,00 para ele e R$ 4,00 para a esposa
(ela é professora) e sua filha (não sei se ela paga R$ 4,00 por ser estudante ou
por ter menos de oito anos). Com o preço que eles cobram, não é de estranhar que
as salas estão quase vazias.
Não se trata da continuação do Planeta dos Macacos, o filme clássico que fala de um casal de chimpanzés que pegam a espaçonave e voltam à Terra no tempo que os homens tinham o domínio, e os chimpanzés são brutalmente assassinados, mas deixam seu filho César para iniciar uma revolução. Naquela época, o pessoal tinha pouco dinheiro, usaram máscaras fajutas e meia dúzia de gorilas galopavam em cinco cavalos para mostrar que os macacos dominarão a Terra, num futuro bem distante.
A história desse filme começa num laboratório, onde o Dr JF desenvolve um vírus chamado PT-13 e aplica num chimpanzé chamado César. Com esse vírus, César aprende a ler, escrever e falar, coisa que o pai do Dr JF não conseguia, ele vivia o dia todo num Blog do Google, afirmando que o destino de todo homem é virar pó. Com o surpreendente desempenho do chimpanzé Cesar, o Dr JF decidiu aplicar o novo vírus em seu pai.
Só que o vírus apresentava outro resultado, quando aplicado no ser humano. O pai do Dr JF, por exemplo, começou a assinar o seu nome e como sobrenome usava três números no Blog do Google. Muita gente no Blog do Google detestava o pai do Dr JF; numa das cenas, uma espírita de Minas Gerais sonha com a localização exata do pai do Dr JF, vai até o Rio e encheu de porrada a careca do velhinho vestido com uma camisa do Flamengo, mas César intercede e consegue salvar o velhinho da ira da espírita revoltada.
Mas o vírus PT-13 espalhou pelo mundo inteiro, eleitores começaram a votar em metalúrgicos, terroristas, palhaços e até em bandidos perseguidos pela Interpol e pela CIA. Muita gente que deveria trabalhar e progredir, preferiram ficar em casa vendo poesias de uma adolescente que não sabia se gostava mais da parte de cima ou da parte de baixo do Principe, enfim, se esse é o seu caso, provavelmente você já está contaminado.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Não se trata da continuação do Planeta dos Macacos, o filme clássico que fala de um casal de chimpanzés que pegam a espaçonave e voltam à Terra no tempo que os homens tinham o domínio, e os chimpanzés são brutalmente assassinados, mas deixam seu filho César para iniciar uma revolução. Naquela época, o pessoal tinha pouco dinheiro, usaram máscaras fajutas e meia dúzia de gorilas galopavam em cinco cavalos para mostrar que os macacos dominarão a Terra, num futuro bem distante.
A história desse filme começa num laboratório, onde o Dr JF desenvolve um vírus chamado PT-13 e aplica num chimpanzé chamado César. Com esse vírus, César aprende a ler, escrever e falar, coisa que o pai do Dr JF não conseguia, ele vivia o dia todo num Blog do Google, afirmando que o destino de todo homem é virar pó. Com o surpreendente desempenho do chimpanzé Cesar, o Dr JF decidiu aplicar o novo vírus em seu pai.
Só que o vírus apresentava outro resultado, quando aplicado no ser humano. O pai do Dr JF, por exemplo, começou a assinar o seu nome e como sobrenome usava três números no Blog do Google. Muita gente no Blog do Google detestava o pai do Dr JF; numa das cenas, uma espírita de Minas Gerais sonha com a localização exata do pai do Dr JF, vai até o Rio e encheu de porrada a careca do velhinho vestido com uma camisa do Flamengo, mas César intercede e consegue salvar o velhinho da ira da espírita revoltada.
Mas o vírus PT-13 espalhou pelo mundo inteiro, eleitores começaram a votar em metalúrgicos, terroristas, palhaços e até em bandidos perseguidos pela Interpol e pela CIA. Muita gente que deveria trabalhar e progredir, preferiram ficar em casa vendo poesias de uma adolescente que não sabia se gostava mais da parte de cima ou da parte de baixo do Principe, enfim, se esse é o seu caso, provavelmente você já está contaminado.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Acordes de amor - duas poesias
Amor- 1.976
Em meu coração está acesa hoje
uma chama ígnea
corre em minhas veias dia e noite
a rósea energia
do amor, nascido num sopro
fazendo seus juízos à revelia
esculpido pela linda
vontade de querer um " outro"
vontade de beleza
vontade de natureza
vontade do seu ...corpo
Uma chama de paz
de saúde,de desejo
me faz capaz
de dar ensejo
ao que me apraz
Eu vivo do seu juízo
eu vivo do seu sorriso
eu vivo da sua paz,
eu vivo da chama ígnea que habita
meu coração
eu vivo dos estranhos pedidos
que seu "jeito" faz,
às mãos,...
==========================
Melodrama- junho de 1.980
(-Alceu- eu queria te fazer um elogio,mas a vergonha me impede.
-Safira- se vc tivesse boas palavras a dizer, não teria esse embaraço todo.)
A epígrafe acima,é um adendo recente.
"Sempre que vejo você
eu sinto um aperto por dentro
e meu coração sanguinolento
mas quem é você?
Não entendo
eu gosto de você
não sei nem porquê
por qual razão sinto tudo doer
ao pensar em meus pensamentos?
que remorso é esse,que se chama você?
Fiz uma coisa que não se faz
reprimi os sentimentos
de sabê-los fui incapaz
passou o tempo
como recuperar
esse tempo
como refazer um caminho perdido
espero te ver me perdoar
eu queria de verdade
ao mundo melhorar
tenho vontade
de não deixar de te amar
espere algo da perenidade
(eu acredito,é na felicidade)
quando você um dia perdoar
e remendar
seus "ferimentos",
meus sentimentos estarão
no mesmo lugar,
-no meu coração
bem ao lado da televisão. "
===================================
Em meu coração está acesa hoje
uma chama ígnea
corre em minhas veias dia e noite
a rósea energia
do amor, nascido num sopro
fazendo seus juízos à revelia
esculpido pela linda
vontade de querer um " outro"
vontade de beleza
vontade de natureza
vontade do seu ...corpo
Uma chama de paz
de saúde,de desejo
me faz capaz
de dar ensejo
ao que me apraz
Eu vivo do seu juízo
eu vivo do seu sorriso
eu vivo da sua paz,
eu vivo da chama ígnea que habita
meu coração
eu vivo dos estranhos pedidos
que seu "jeito" faz,
às mãos,...
==========================
Melodrama- junho de 1.980
(-Alceu- eu queria te fazer um elogio,mas a vergonha me impede.
-Safira- se vc tivesse boas palavras a dizer, não teria esse embaraço todo.)
A epígrafe acima,é um adendo recente.
"Sempre que vejo você
eu sinto um aperto por dentro
e meu coração sanguinolento
mas quem é você?
Não entendo
eu gosto de você
não sei nem porquê
por qual razão sinto tudo doer
ao pensar em meus pensamentos?
que remorso é esse,que se chama você?
Fiz uma coisa que não se faz
reprimi os sentimentos
de sabê-los fui incapaz
passou o tempo
como recuperar
esse tempo
como refazer um caminho perdido
espero te ver me perdoar
eu queria de verdade
ao mundo melhorar
tenho vontade
de não deixar de te amar
espere algo da perenidade
(eu acredito,é na felicidade)
quando você um dia perdoar
e remendar
seus "ferimentos",
meus sentimentos estarão
no mesmo lugar,
-no meu coração
bem ao lado da televisão. "
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O poder da mente e outras bobagens
Quando adolescente eu li um livro do André
Luiz (psicografado pelo Chico Xavier) onde ele descia em companhia de mentores
espirituais ao umbral, para resgatar o espírito de alguém que se achava perdido
por lá. Não me lembro o nome desse livro, mas lembro que o autor descrevia
paisagens horríveis e seres quadrúpedes com faces humanas que corriam de um lado
para o outro. Espíritos muito inferiores que padeciam naquelas trevas infernais.
Como eu tinha o hábito de ler antes de dormir, a leitura me sugestionou de tal maneira que sonhei estar sendo perseguida pelos tais espíritos quadrúpedes e acabei - numa espécie de transe sonambúlico - me levantando e andando pela casa em busca de salvação. Tropecei em uma cadeira e acordei amparada pela minha mãe que havia se levantado com o barulho que eu havia feito e me segurava para que eu não caísse. Fiquei profundamente assustada e constrangida com a cena. E resolvi que à partir daquela data não iria mais ler esse tipo de assunto assunto antes de dormir.
Anos atrás ganhei um livro de autoajuda. O autor falava que o poder sugestivo da mente era muito importante na vida e que bastava fixar o pensamento todo dia numa mesma coisa, que se conseguiria aquela coisa. Relatava o caso de uma pessoa que mentalmente imaginava um carro em sua garagem, e que depois de certo tempo conseguiu aquele carro. Era a época em que o Corsa fazia sucesso, anos noventa, todo mundo queria ter um Corsinha. Fiquei dias a fio mentalizando um Corsinha em minha garagem. O que eu consegui foi uma dor de cabeça crônica... Não podia nem lembrar do Corsa que a dor de cabeça vinha com tudo.
Era mais simples ter ido numa concessionária da Chevrolet, e ter entrado na fila de espera (naquele tempo tinha que esperar um tempão). Mas a burraldinha aqui acreditou no poder da mente e achou que um carro ia aparecer sabe-se lá de onde na minha garagem... Não consegui o carro e ainda fiquei com nojo de Corsa.
O pior era que nesse livro de autoajuda o autor além de outras coisa, ainda falava que você só se aborrece se quiser. Ou seja, se alguém quiser TE aborrecer, ele só TE aborrecerá se você deixar... Isso não tem fundamento, oras bolas! Se um cara vier fazer um tratamento em meu consultório e não me pagar, eu vou ficar aborrecida... E tem jeito de controlar isso?
Odeio livro de autoajuda!
Outra coisa em que acredito são os passeios durante os sonhos... Será que fui mesmo na casa do 233 lá no Rio de Janeiro, em espírito? Como nunca vi a casa dele, a dúvida ficará sempre no ar!
(Selma)
Como eu tinha o hábito de ler antes de dormir, a leitura me sugestionou de tal maneira que sonhei estar sendo perseguida pelos tais espíritos quadrúpedes e acabei - numa espécie de transe sonambúlico - me levantando e andando pela casa em busca de salvação. Tropecei em uma cadeira e acordei amparada pela minha mãe que havia se levantado com o barulho que eu havia feito e me segurava para que eu não caísse. Fiquei profundamente assustada e constrangida com a cena. E resolvi que à partir daquela data não iria mais ler esse tipo de assunto assunto antes de dormir.
Anos atrás ganhei um livro de autoajuda. O autor falava que o poder sugestivo da mente era muito importante na vida e que bastava fixar o pensamento todo dia numa mesma coisa, que se conseguiria aquela coisa. Relatava o caso de uma pessoa que mentalmente imaginava um carro em sua garagem, e que depois de certo tempo conseguiu aquele carro. Era a época em que o Corsa fazia sucesso, anos noventa, todo mundo queria ter um Corsinha. Fiquei dias a fio mentalizando um Corsinha em minha garagem. O que eu consegui foi uma dor de cabeça crônica... Não podia nem lembrar do Corsa que a dor de cabeça vinha com tudo.
Era mais simples ter ido numa concessionária da Chevrolet, e ter entrado na fila de espera (naquele tempo tinha que esperar um tempão). Mas a burraldinha aqui acreditou no poder da mente e achou que um carro ia aparecer sabe-se lá de onde na minha garagem... Não consegui o carro e ainda fiquei com nojo de Corsa.
O pior era que nesse livro de autoajuda o autor além de outras coisa, ainda falava que você só se aborrece se quiser. Ou seja, se alguém quiser TE aborrecer, ele só TE aborrecerá se você deixar... Isso não tem fundamento, oras bolas! Se um cara vier fazer um tratamento em meu consultório e não me pagar, eu vou ficar aborrecida... E tem jeito de controlar isso?
Odeio livro de autoajuda!
Outra coisa em que acredito são os passeios durante os sonhos... Será que fui mesmo na casa do 233 lá no Rio de Janeiro, em espírito? Como nunca vi a casa dele, a dúvida ficará sempre no ar!
(Selma)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Filosofando
Parece que todos os heróis de Dostoievski
se questionam sobre o sentido da vida. Não tenho a ousadia de querer me igualar
a um deles, mas tenho a pretensão de querer ser mais um humano desse planeta a
tentar entender o porquê de tudo.
Considerando apenas a biologia do homo
sapiens talvez seja fácil de entender a vida. Nascer, crescer, reproduzir
(perpetuando a espécie), envelhecer e finalmente morrer por exaustão das células. Esse é o ciclo normal dos viventes se nada intervir,
tal como um terremoto, furacão, doença ou bala perdida, que cause a morte
prematura da pessoa.
Mas não é isso que me cutuca, que me
angustia, que me tira o sono e me faz dialogar com as sombras. Quero uma
explicação que vá além da biologia, da ciência, da anatomia, do DNA. Quero
entender a explosão de sentimentos contraditórios dentro do coração, das
lágrimas que brotam da tristeza profunda sem razão e com razão de ser. Quero
entender a dor da saudade - e o que a causa, o desejo da morte, o desejo do nada
e o porquê disso tudo. Porque a vida não
é somente segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo.
Para existir a vida não é necessário ter o
corpo intacto e o coração pulsando. Às vezes tudo isso está presente e falta
algo, uma luz, uma claridade que movimenta o ser e o faz interagir com os outros
seres. É sobre essa luz, essa centelha que quero explicação. É isso que me
interessa. E não sei o que é.
"Sou realista no sentido mais alto da palavra, sou realista da
alma humana."
Fiodor
Dostoievski
(Selma)
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