quinta-feira, 20 de junho de 2013

blog da Selma 24



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sábado, 20 de agosto de 2011

Galaxy S: um roteador WiFi para o iPad

Aqui em São Paulo é possível usar o serviço 3G no celular Pré-Pago. A Vivo, por exemplo, cobra R$ 9,90 por mês, claro que a velocidade não é nem a metade do que a gente experimenta na banda larga convencional, e a situação piora, quando você consome 20 mb de informação - nesse caso, a velocidade cai para 30 kb/s levando você esperar até um minuto para deletar uma mensagem na sua caixa postal. Assim, para aproveitar melhor o acesso à rede 3G, o melhor é evitar de baixar vídeos no celular.

Hoje, decidi colocar atalhos da Internet na tela do Galaxy. Ao invés de abrir o navegador, e de lá usar a ferramenta Favoritos para abrir o Blog da Selma, decidi colocar um atalho para o Blog da Selma na tela principal do celular. Só que o título saiu truncado, e eu não sei como alterar o título do atalho. Pesquisando na Internet, encontrei uma matéria muito bacana na página http://androidtech.com.br/o-ipad-acessando-a-internet-pelo-galaxy-s/

O meu iPad é de pobre, ele não tem adaptador 3G, assim ele só consegue navegar na Internet, quando estou em casa, quando se conecta ao roteador WiFi. Graças ao vídeo que indico nessa mensagem, hoje aprendi que posso fazer do meu Galaxy S um roteador WiFi para o iPad. Isso não resolveu o meu problema do título dos ícones na tela principal do Galaxy, mas pelo menos já sei como resolver um problema cuja solução estava a todo tempo no meu bolso.

O vídeo alerta que o roteador WiFi consome muita bateria do Galaxy S, mas eu rezei tanto, mas tanto, que a Santa Tereza de Avila decidiu arranjar uma nova bateria para mim. Agora, posso usar a vontade o meu celular, pois sempre carrego a minha bateria de reserva comigo.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11) 8199-7091 Diadema-SP

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A mão do Sr Joseph

Eu vi num dos comentários do Sr Joseph a história de uma moça que tentou bolinar um rapaz inocente com a sua mãozinha quente e silenciosa, mas o rapaz percebeu o que estava acontecendo, e ele advertiu a moça, gritando na frente de todo mundo "Peraí! Esse celularzinho é meu!"

A história é engraçada, mas, Sr Joseph, o que isso tem a ver com o Blog da Selma?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Minha linguagem (poesia)- Nihil Malú

Publicarei uma poesia minha "no destaque", para encantar esses dias,nos quais vou aparecer pouco.
Consta da minha "página".
Foi escrita em homenagem à quebra da aridez poética na qual eu fiquei por  dois anos," quebra" essa,que se deu agora,em 2.011.

Não deixem o blog muito em silêncio.
Abs em todos.


"Minha linguagem poética-


Fiquei sabendo
que posso mesmo escrever
com a finalidade de entreter
mas tenho reservas
contra os clichês da poética
e gosto também de pintura e desenho.

Não tenho alma, mas tenho cérebro
não tenho  coração,
mas tenho ego, id e superego
não tenho devas nem asuras me orientando
mas tenho complexos me prejudicando
ou bons hábitos me ajudando.
Não tenho sentimentalismos profundos
eu só tenho, vínculos
-bem ou mal resolvidos
com um erotismo fecundo
as musas não me inspiram mais
foram trocadas pela psicologia,
e suas entidades reveladoras da identidade.

Moderninha
se  ouço filosofia
interpreto de forma alternativa.

Sou  provinciana
e também uma molecona
com  voz de falsete,
-posso estender o tapete
para bons amores
posso poetar sobre parentes
e sobre flores,
embora eu tenha vergonha de ser conhecida
como sentimental
prefiro ser uma moça
que estuda a problemática comportamental
e que pensa a velha libertação da alma,
como uma emancipação hormonal e psíquica.

… no fundo, sou mesmo uma bobona
com medo de parecer piegas-
sou hoje em dia,
materialista e provinciana
mas nunca deixei, no fundo, do fundo,
do meu sótão escuro
de ser uma esperançosa na condição humana,
de ser uma esperançosa poeta.         "



Enviado por: NIHIL- publicada em março, no Filosofia Matemática- e em julho,no site "Poesia Diversa".

Deus e o Big Bang

Deus esteve por trás do Big Bang, diz Bento XVI
Em sermão, papa afirma que universo não é resultado do acaso

Teorias científicas sobre a origem do universo e da vida não entram em choque com a fé, diz Bento XVI

 (Christophe Simon / AFP)


A Igreja Católica não ensina mais o criacionismo e também não defende o uso do livro do Gênesis como texto científico


Deus esteve por trás do Big Bang e os cristãos devem rejeitar a ideia de que o universo surgiu por acidente, disse nesta quinta-feira (06/01/2011) o papa Bento XVI. “O universo não é resultado do acaso, como muitos gostariam de nos fazer acreditar”, afirmou. "Contemplando (o universo), somos convidados a enxergar algo profundo: a sabedoria do Criador, a criatividade incansável de Deus", disse o papa, em sermão para 10 mil fiéis na Basílica de São Pedro, no dia em que os cristãos comemoram a Epifania – data em que os Reis Magos teriam encontrado Jesus.

Mesmo tendo discutido a evolução anteriormente, Bento XVI nunca havia falado sobre temas específicos como o Big Bang, a explosão que cientistas acreditam ter dado origem ao universo, 13,7 bilhões de anos atrás. Alguns ateus sugerem que as experiências que procuram recriar as condições do Big Bang em laboratório podem comprovar que Deus não existe. Bento XVI discorda e diz que algumas teorias científicas são “limitadoras da mente” porque “não conseguem explicar o sentido último da realidade”.

Ciência e fé — Para Bento XVI, as teorias científicas sobre a origem do universo e da vida deixam muitas questões sem resposta e não entram em choque com a fé . "Ante a beleza do mundo, seu mistério, sua grandeza e racionalidade... só podemos nos deixar ser guiados em direção a Deus, criador do céu e da terra", disse. Bento lembrou que seu antecessor, João Paulo II, já havia combatido a imagem de uma Igreja anti-científica. A Igreja Católica não defende o uso do livro do Gênesis como texto científico e não ensina mais o criacionismo – teoria segundo a qual Deus teria criado o mundo em seis dias, como descrito na Bíblia. Ela diz, hoje, que as contas na Bíblia são uma alegoria da criação do mundo. Mas a Igreja rejeita o uso da teorias do surgimento do universo e da evolução para respaldar correntes que negam a existência de Deus.

(Com Agência Reuters)



(Selma)

 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

36 argumentos para a existência de Deus (ou contra...)

Em entrevista ao site de VEJA, a "ateia com alma" Rebecca Goldstein critica o radicalismo de crentes e descrentes e comenta seu novo livro, uma saborosa "cilada" para os fanáticos de ambos os lados

(Marco Túlio Pires)
"Os ateus têm que acabar com o pedantismo. Eles não têm que ensinar como as pessoas religiosas devem pensar"

"As pessoas religiosas têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado"


Uma ateia em missão de paz. É assim que Rebecca Goldstein, doutora em filosofia pela Universidade de Princeton e pesquisadora na área de psicologia em Harvard (EUA), se posiciona nas discussões, sempre acaloradas, entre ateus e religiosos.
Em seu novo livro, 36 Argumentos Para a Existência de Deus (Companhia das Letras, tradução de George Schlesinger, 536 páginas, 59 reais), Rebecca faz uma crítica ao radicalismo de ambos os lados. E um convite à conciliação. "Ateus têm que deixar o pedantismo de lado e parar de dizer como os religiosos devem pensar", diz ao site de VEJA. "E religiosos têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal."


Mistura de romance, ensaio filosófico e divulgação científica, 36 Argumentos... é uma saborosa provocação - para crentes e descrentes - dividida em duas partes. Na primeira, conta a história do "ateu com alma" Cass Seltzer, um psicólogo subitamente famoso por causa de um livro em que refuta... 36 argumentos sobre a existência de Deus. Ao final da aventura de Seltzer, que inclui experiências transcendentais, um apêndice reúne os 36 argumentos e os desmonta, um a um, com base em razões da biologia, astronomia, geologia, matemática, filosofia...


A tensão entre a parte ficcional e os argumentos científicos faz de 36 Argumentos... uma divertida cilada para fanáticos de ambos os lados. "Incluí os aspectos emocionais da discussão filosófica no formato de romance para servir de contraste ao apêndice", diz Rebecca. "Ao final de tudo, uma nova visão pode emergir do encontro entre esses dois lados antagônicos." Confira abaixo a entrevista:


De que Deus a senhora fala em 36 Argumentos...? É o Deus das religiões abraâmicas - Judaísmo, Cristianismo e Islamismo -, que tem três características principais. Primeiro, esse Deus existe fora do espaço e do tempo e decidiu criar o mundo e as leis da natureza a partir do nada. Segundo, ele tem um interesse moral nesse mundo — na diferença entre o bem e o mal, naquilo que devemos ou não fazer. Por fim, esse Deus interfere nesse mundo por meio de revelações, escrituras ou milagres.




A senhora acredita nesse Deus que acabou de descrever? Não. Penso que podemos estabelecer moralidade sem teologia. Mas amo a definição de Deus do filósofo holandês Spinoza (1632-1677). Ele admite experiências transcendentais, mas não as justifica a partir da existência de um Deus abraâmico. Para ele, Deus e a natureza — o próprio universo — são a mesma coisa.
É possível ser um "ateu com alma", como o personagem principal de seu livro, o psicólogo Cass Seltzer? Sim, é possível. O que faz de Cass meu herói ateu é que ele se mostra aberto a experiências transcendentais. É esse amor pelo universo que se expressa tão facilmente como religião. É aquela sensação grandiosa, magnífica, difícil de verbalizar, que às vezes nos toma completamente. É o combustível da grande arte, por assim dizer. É algo que o mundo secular não consegue traduzir ainda. Mas isso é porque o idioma religioso está pronto. A humanidade está há milênios exercitando essa linguagem. Já a tradução secular dessas experiências ainda está sendo desenvolvida.


Existe alguma explicação racional para essas sensações transcendentais? Não acho que entendemos o suficiente a mente humana — ainda — para explicar por que somos capazes de experimentar essas coisas grandiosas. É uma área misteriosa. Contudo, não acho que isso coloque o ateísmo em contradição.

Em que diferem as experiências de ateus e religiosos? Filosoficamente, penso que temos muitas personalidades. Quando estamos lidando com questões que estão além de uma resposta definitiva, como a existência de Deus, então nossa 'personalidade filosófica' entra em cena. É a maneira como encaramos o mundo, a forma como nos orientamos. Algumas pessoas escolhem canalizar suas experiências transcendentais em termos religiosos. Outras, em termos seculares. Seja qual for a decisão tomada, precisamos considerar as limitações dos dois lados. Os seculares precisam entender os limites da ciência e tolerar os mistérios. Já os religiosos, que a ciência pretende dar respostas honestas sobre a natureza e não deturpá-la.


Existe um meio-termo? Com certeza. Mas primeiro os ateus têm que acabar com o pedantismo. Eles não têm que ensinar como as pessoas religiosas devem pensar. Isso é revoltante e tem que parar. Além disso, as pessoas religiosas têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado. Isso é falso - existe toda uma filosofia moral que fez muito bem ao mundo e nos tirou da idade das trevas, por exemplo. Quando os dois grupos deixarem de fazer essas coisas, será ótimo. As pessoas poderão ver que o modo como enxergam o mundo é muito semelhante. Se você é religioso, tente se aproximar de um ateu e entender, sem reservas, como ele enxerga o mundo moralmente, independente de suas convicções fundamentais. Se for ateu, faça o mesmo com uma pessoa religiosa.


O seu livro seria então uma tentativa de pacificar o debate? Com certeza. E as reações das pessoas têm sido muito agradáveis. Tanto de pessoas muito religiosas quanto de ateus fervorosos. Acredito que isso acontece por causa da maneira como apresento os elementos desse debate. A ficção, nesse caso, é sorrateira. O romance é capaz de seduzir pessoas de ambos os lados e superar o preconceito. Ateus e religiosos acabam achando pontos em comum e no fim percebem que concordam mais do que discordam sobre o mundo.

Por que misturar a forma do romance com um apêndice científico? O apêndice do livro mostra como eu penso. Eu queria que ele exercesse uma tensão na história que o precede. É uma forma honesta de mostrar os argumentos mais comuns a favor da existência de Deus e as falácias de cada um deles. Já o romance retrata a emoção que envolve esse debate. A emoção raramente está presente nesses debates justamente por ser tão complicada de retratar. Isso depende do modo como vemos o mundo, as decisões que tomamos, nossa experiência de vida e assim por diante. Tudo isso fica fora das discussões filosóficas sobre a existência de Deus. Contudo, incluí a emoção no formato de romance para servir de contraste ao apêndice. Ao final de tudo, uma nova visão pode emergir do encontro entre os dois lados antagônicos.


Alguns ateus consideram pessoas religiosas intelectualmente inferiores, e alguns religiosos consideram imorais os ateus. Qual a sua opinião? É algo muito, muito triste. As duas afirmações são falsas. Venho de uma família judaica muito religiosa. E muitos de meus parentes religiosos são muito mais espertos do que eu, que sou ateia. Por isso, sei que experimentar o mundo de um jeito religioso e colocar essas sensações na linguagem religiosa não é um sinal de inferioridade intelectual.


Onde a senhora acha que esse debate irá nos levar? Espero que o debate seja respeitoso e honesto. Que as pessoas consigam encontrar as semelhanças e trabalhar a partir daí. A civilização é tudo o que temos.

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/36-argumentos-para-a-existencia-de-deus-ou-contra#Pergunta 7


(Selma)


Natureza Viva 52

E bom dia a vcs.


http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR431BR431&q=arpophyllum%20giganteum&gs_sm=c&gs_upl=5544l8815l0l11652l10l9l0l3l3l4l926l4122l5-4.2l6l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=683&bih=292&wrapid=tlif131366526050110&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi

Natureza Viva 51

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR431BR431&q=arpophyllum%20laxiflorum&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&biw=683&bih=292

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Esio e o Espiritismo

Já faz muito tempo que o GD Religião acabou, mas no meu caso, eu recebo a visita do Dr Esio diariamente na minha caixa postal. Não dá para ler tudo aquilo, são textos com mais de dois parágrafos. Hoje, ele me convidou a ler um livro escrito por uma tal de Vera que recebe o espírito da sua sobrinha, a Patrícia.

Quase todas as mensagens ficam sem resposta, mas hoje decidi alertar o Dr Ésio:

"Eu tenho muita dificuldade em ler as suas mensagens. Enquanto a Patrícia ajuda a Vera a escrever livros, eu não tenho nenhum espírito que me ajude a ler, daí porque eu cultivo esse medo danado de morrer: será que os espíritos vão me deixar sozinho, como estou agora?"

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Otimismo para Retardados

"Let the revolution begin".

 

Luiz Felipe Pondé é um dos pensadores mais originais desta pós-modernidade. Sua linguagem é concisa e clara e tem recolocado a Filosofia novamente onde nunca deveria ter saido. Filosofia não é um privilegio de uns poucos escolhidos, mas uma dádiva grega à humanidade.

 

 

Otimismo Para Retardados

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0607200918.htm
FOLHA 6 de julho de 2009

Gás Venenoso

O desejo de ter sucesso no mundo de hoje tem a consistência de um gás venenoso
por LUIZ FELIPE PONDÉ

Dias atrás , esperando um voo, ouvi uma expressão que sempre me soa idiota: “Passageiros da melhor idade”.
Uso dessa lembrança para responder aos leitores que me escreveram (por conta da coluna do dia 29/06) um tanto revoltados com a dureza do meu tratamento do fenômeno loser (homens e mulheres fracassados na vida, envelhecidos, sem dinheiro, sem amor, sem chances) e de outro fenômeno, o otimismo para retardados. Muitos leitores questionavam meu “direito” de dizer coisas duras assim para as pessoas e que todos têm o “direito a ter esperanças”.

A maioria da humanidade é loser. Tanto a arte, quanto seu oposto, a estatística, prova isso. Mas o que seria um programa de otimismo para retardados? Cuidado que você pode, de repente, tropeçar com ele na empresa ou na escola (que horror!), e provavelmente levado a cabo pelo departamento de recursos humanos ou por alguma pedagoga boba apaixonada pela felicidade como produto da educação.
Mas antes, reafirmo: somos todos losers, na medida em que, se tudo está dando certo hoje, a fragilidade da vida (traições, ódios, indiferença, crise financeira, morte) mostrará sua cara. Todavia, a maioria de nós vive isso de modo mais imediato: virtudes são raras, a covardia impera, as competências são escassas (sempre aparece alguém melhor do que você), a inveja corrói as relações, o mercado mata.
A própria paixão que a modernidade tem pela “velocidade” carrega em si o lado negro desta paixão: o risco da aceleração para o vazio é grande e o desejo de permanecer tendo sucesso no mundo contemporâneo tem a consistência de um gás venenoso. Por exemplo, na carreira profissional inventaram uma bobagem chamada “agregar valor a si mesmo” que significa basicamente: não repouse nunca, corra sempre. Ninguém consegue correr sempre, e a experiência humana do envelhecimento fala exatamente do contrário: a vida caminha para o repouso.

A tentativa de negar isso é a palhaçada do termo “melhor idade” para se referir aos idosos, que na realidade não têm valor algum no mundo porque poucos produzem e quase nenhum consome. “Agregar valor a si mesmo” e “melhor idade” são dois exemplos claros do programa de otimismo para retardados.
Faz parte desse programa outro exemplo: a ideia de que exista uma coisa chamada “direito a esperança” e que “respeitar” isso passe pelo perfil obrigatório de um colunista ou de um intelectual. Pelo contrário, quanto melhor for uma reflexão, menos comprometida ela deve ser com um programa de otimismo para retardados. O simples imperativo de associar pensamento à felicidade já é sequela deste programa.
Chamar a última fase da vida de “melhor idade” é um desrespeito ao idoso inteligente. A desvalorização do envelhecimento é consequência inevitável da inaptidão do idoso para responder às demandas do capital e da paixão idiota pela velocidade que falei acima. Sendo o idoso a “encarnação” do passado, e tendo sua experiência valor zero no mercado do mundo, é inevitável que ele sinta que não vale nada.
Contra os idosos hoje em dia há também o fato de que são muitos. Com o grande aumento da quantidade deles, fruto dos avanços da medicina (graças a Deus e às indústrias farmacêuticas, que espero continuem a ser criativas e a ter muito lucro), percebemos que a maioria dos idosos é banal e pouco sábia. Aliás, o efeito das grandes quantidades é sempre este: redução do valor como mercadoria, banalização do conteúdo. Quanto mais idoso existe, menos ele vale no mercado dos homens. Contradição dura esta, não? A vida longa é desejável, mas o resultado é o aumento do estoque de banalidade na forma deformada do corpo humano.

Outro fator a destruir o lugar do idoso no mundo contemporâneo é sua substituição por outros instrumentos de transmissão de conhecimento: internet, mídia, uma escola a cada esquina (mesmo que vagabunda). Esse fenômeno foi chamado de “morte do narrador”: ninguém precisa do idoso para “narrar o mundo” e dar sentido a ele. O idoso é ultrapassado, não acompanha as mudanças, é lento, tende ao repouso. De lugar da produção de sentido (o narrador da vida), ele passa a ser o abismo da falta de sentido dela: envelhece, perde funções vitais, é um peso para os seus, ocupa espaço e é inútil.
Sofro com o fato tanto quanto os que “têm esperança”. Respiro do mesmo gás. Morrerei do mesmo veneno.

ponde.folha@uol.com.br




(Selma)

Por falar em ateu...

Pena que está escrito "ateo" em vez de "ateu"...
Mas que é engraçado, é...

O amor é lindo!




Ela é uma das pessoas mais ricas da Espanha – coisa de uns 3 bilhões de euros-, a nobre com mais títulos, 46, e provavelmente, a mulher com o maior número de plásticas malsucedidas da história. Mas nada disso importa.

As 85 anos, CAYETANA FITZ-JAMES STUART , a duquesa de Alba, vai se casar com um sessentão bem apanhado, funcionário da previdência social.
Como seus seis filhos são contra o enlace, a duquesa doou-lhes tudo em vida: palácios, obras de Goya, Velásquez e Rubens, imensas propriedades rurais.
Tudo para provar que Alfonso Diez “não quer nada, senão a mim”, diz.


Ah, como o amor verdadeiro é lindo!
O que vocês acham?




(Revista Veja –  2230 – “Gente”)






Selma

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