quinta-feira, 20 de junho de 2013

blog da Selma 19



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sábado, 16 de julho de 2011

Os neurônios do Adilson

Nessa semana, enfrentei muito trabalho, e nas horas vagas assisti à trilogia de Jason Bourne, um filme de muita ação e que fala do mundo da espionagem da CIA, onde agentes bem treinados executam pessoas que são suspeitas de ameaçar a vida na América, sem questionar e sem deixar pistas.

Mas um dos neurônios do Bourne pifou, e agora a CIA tenta eliminar o agente em três longas metragens, melhor assistir na sequência: A Identidade Bourne, A Supremacia Bourne e o Ultimato Bourne.

Isso me fez lembrar do professor que num dos comentários quantificou o número de neurônios entre crentes e ateus. Os ateus têm milhares de neurônios, e os crentes apenas dois e que não funcionam. Claro que isso é ilógico. A capacidade de acreditar em coisas que são cientificamente difíceis de comprovar, como a reencarnação, não implica necessariamente que os neurônios dos crentes não estão saudáveis, muito pelo contrário.

O mesmo raciocínio vale para os comentários do Adilson. Não importa qual o assunto que esteja na pauta, o Adilson faz questão de deixar a sua assinatura, tergiversando a pauta para o seu único ponto de vista, o de que é difícil de acreditar que ainda existam pessoas que acreditam em santos, espíritos, milagres e agentes postais entre nós e o Pai, mas o seu tema predileto é o mistério que cerca a Senhorita Nihil, em quase todas as mensagens ele sonha em torná-la uma Senhora.

Ou seja, os neurônios do Adilson são saudáveis. É fácil perceber que os neurônios conseguem mover os seus dedos nas teclas  Control+C e Control+V de forma sistemática. Note que há pouca ou nenhuma diferença entre um comentário que ele publicou na semana retrasada com a dessa semana. Para fazer tal operação, os dois lados do cérebro têm que funcionar de maneira harmônica e copiosa.

O que intriga é a persistência de nossos neurônios em ler aquilo que o Adilson escreve, e assim faz sentido a Dra Selma procurar a cura da doença de Parkinson na literatura médica bem como na religiosa. Eu acredito que os  nossos neurônios merecem uma segunda chance, não importa quantas vezes tenhamos pisado na bola em relação ao Pai nessa vida ou em supostas vidas passadas: esse é o único propósito de Deus ao colocar o Adilson no meio de nós.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Viagem interativa dentro do Cérebro

A Viagem ao Cérebro explica o funcionamento do cérebro e como a doença de Alzheimer o afeta.

Como fazer a viagem: Há 16 slides interativos. Ao visualizar cada slide, passe o mouse sobre qualquer texto colorido para destacar os recursos especiais de cada imagem. Em seguida, clique na seta para avançar ao próximo slide.
Entendeu direitinho? Ao passar o mouse nas letras coloridas, aparecerá no cérebro ilustrativo a parte correspondente às informações do texto.

Clique no link abaixo:

http://www.alz.org/brain_portuguese/



(Selma)

Religião e Epilepsia

Estrutura mental da espiritualidade e seu papel evolutivo ainda são um mistério.


Scientific American Brasil
Artigos
Edição 47 – Abril 2006
Edson Amâncio*


Um dos temas atuais mais palpitantes em neurociências é saber "onde" estão as redes neurais cerebrais que codificam a crença (ou a fé). Localizacionistas apostam no lobo temporal, e tal convicção se fundamenta na religiosidade das pessoas que sofreram lesão nessa área.

Trabalhos científicos enfatizam o fato de que portadores de epilepsia do lobo temporal desenvolvem religiosidade exacerbada. Entre casos famosos mencionados encontra-se o pintor Vincent Van Gogh. Qual teria sido a origem do seu fervor religioso, levando-o a tornar-se um pregador tão obstinadamente preocupado com seus deveres que acabou expulso de sua seita?

Numa tentativa de compreender melhor o fervor religioso despertado em pessoas com lesão temporal o neurologista Vilayanur Ramachandran estudou dois pacientes epiléticos do lobo temporal, ambos com tendência espiritualista exacerbada. Submeteu-os a um experimento simples, conectando-lhes ao braço um eletrodo que capta impulsos elétricos na pele quando a pessoa é envolvida por alguma emoção. Numa tela de computador assistiam a figuras neutras (como bola de tênis, árvore e quadro-negro) intercaladas com imagens de sexo, violência, símbolos religiosos e palavras alusivas a Deus. Para surpresa dos examinadores, os impulsos mais intensos não se deram com cenas violentas ou eróticas: naqueles dois epiléticos do lobo temporal, a intensidade aumentava nitidamente quando os pacientes viam imagens religiosas.

Assim, seria lícito supor - por mais absurdo que possa parecer - que existem áreas no cérebro cujos circuitos são especializados em fé ou apego religioso? É exatamente aí que se inicia a penumbra do nosso conhecimento. Talvez por isso os neurocientistas tenham se negado sistematicamente a dedicar tempo de pesquisa ao tema.

Um epilético com lesão no lobo temporal e que desenvolvera religiosidade exacerbada quando não havia nele nenhum vestígio de interesse religioso antes da cirurgia causadora da lesão contou-me que, ocasionalmente, sofre uma crise em que tem a nítida sensação de sair do corpo, uma evidente sensação extra-sensorial. Relatos como esse se encaixam na experiência tornada pública em 2001 por Olaf Blanke. Ele colheu o extraordinário relato de uma paciente que passou por uma experiência extra-sensorial quando teve o giro angular direito estimulado por uma corrente elétrica. Ela estava se submentendo a cirurgia de crânio para a retirada de áreas geradoras de descargas epiléticas no lobo temporal.

Esse tipo de operação geralmente se faz sob anestesia local, pois é importante que o paciente esteja acordado para orientar os médicos quanto à sensação experimentada em cada área estimulada. Assim, colocam-se delicadamente eletrodos sobre o córtex cerebral, e desencadeia-se uma estimulação elétrica enquanto se aguarda a reação do paciente. Dessa forma, faz-se um mapa das áreas cerebrais próximas à lesão, permitindo identificar o local, remover precisamente a área afetada e preservar as áreas sadias das vizinhanças.

Quando neurocirurgiões estimularam o giro angular (região próxima à porção mais posterior do lobo temporal), a paciente relatou a sensação de levitar. Os estímulos foram repetidos várias vezes, e, numa delas, ela se referiu à sensação extracorpórea; estava a cerca de 2 metros distante do próprio corpo, perto do teto da sala, observando os médicos operar sua cabeça.

Até que ponto o resultado desses experimentos se superpõem? Pode uma avaria nas redes neurais que parecem governar a fé desencadear uma crença que não existia ou estava adormecida? E qual o papel do giro angular na sustentação da imagem corporal? Por que a estimulação dessa área cortical projeta para o paciente sua imagem fora do corpo? Que papel a evolução atribuiu ao lobo temporal no controle das nossas crenças? Se nossos genes são de fato "egoístas", a que atribuir a crença ilimitada em outra vida, em outra dimensão? E por que tais crenças se tornam acentuadas quando estruturas do lobo temporal são atingidas? Respostas a essas questões talvez sejam um dos maiores desafios para as neurociências.






*Edson Amâncio é neurocirurgião. Autor de O homem que fazia chover e outras histórias inventadas pela mente (Barcarolla, 2006).






Selma

Quem sou eu?
Alguém que quer saber as respostas de muitas perguntas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Natureza Viva 46-

boa noite,

http://www.google.com.br/search?q=angraecum+eburneum&hl=pt-BR&rlz=1T4PRFA_pt-BRBR431BR431&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=NR8eTrjdNPSmsQK9pIm_CA&ved=0CBoQsAQ&biw=683&bih=276

Natureza Viva 45-

Bom dia a vcs.

Preciso continuar a série sobre orquídeas.

Vejam mais essas "anacheiliums".


http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&biw=683&bih=276&site=images&tbm=isch&sa=1&q=anacheilium+bueraremense&btnG=Pesquisar&oq=anacheilium+bueraremense&aq=f&aqi=&aql=undefined&gs_sm=s&gs_upl=6370l6644l0l2l2l0l0l0l0l808l808l6-1l1

Como o Adilson gasta o dizimo que recebe de sua igreja?

SÃO PAULO - Hoje as famílias que vivem na cidade de São Paulo gastam uma fatia maior do orçamento com ração para o cãozinho ou o gato de estimação (0,55%) do que com o feijão (0,39%), um alimento básico. Em contrapartida, o desembolso com aluguel caiu pela metade nos últimos dez anos porque um número crescente de famílias teve acesso à casa própria. Também o peso da prestação do carro zero nas despesas triplicou no período.

Esses são exemplos de como a explosão do crédito e o ganho de renda provocaram nos últimos dez anos uma revolução nos hábitos de consumo dos paulistanos. Essas e outras mudanças foram captadas pela nova Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). A partir deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o indicador de inflação da cidade de São Paulo, passa a ser apurado de acordo com a nova POF.

Nesta terça-feira, 12, o coordenador do IPC da Fipe, Antonio Comune, divulgou o indicador da primeira quadrissemana deste mês já pela nova POF. A inflação subiu 0,19%, ante um resultado praticamente estável de junho (0,01%). Entre os seis itens que mais influenciaram a inflação da primeira quadrissemana, quatro deles (viagem, assistência médica, refeição e carro usado) ampliaram a participação nos gastos das famílias de acordo com a nova POF.

Segundo Comune, a mudança da POF não vai aumentar a inflação. "De jeito nenhum isso vai acontecer", frisou. Ele contou que desde fevereiro vem apurando o IPC pela POF velha e a nova e os resultados são muito próximos. Por questões metodológicas, a Fipe vai divulgar o IPC pelas duas apurações no fechamento deste mês.

De acordo com a nova POF, os grupos habitação, despesas pessoais, educação e vestuário perderam participação no orçamento das famílias, enquanto os gastos com transportes, saúde e alimentação aumentaram.

O grande destaque foi o aluguel que pesava 8,97% e responde agora por 4,68% das despesas. Comune explica que a redução nos gastos com o aluguel, que passou a ser apurado pelo número de dormitórios, é resultado da maior oferta de crédito para a compra da casa. Também foram as facilidades de crédito que ampliaram gastos com carro novo, de 0,84% para 2,48%, e o usado, de 2,20% para 2,66%.

Com mais pessoas trabalhando, os gastos com refeição fora de casa cresceram, de 2,71% para 3,02%, e as despesas com serviços também. O desembolso com serviços pessoais quase que dobrou, de 0,79% para 1,38%, e os gastos com cabeleireiro deram um salto, de 0,79% para 1,38%.

Entra e sai. A ascensão social da população e as rápidas mudanças tecnológicas provocaram um entre e sai de itens pesquisados. "Caíram fora da nova POF 50 itens e entraram 60", disse Comune. Entre os que saíram estão os aparelhos de vídeo, DVD player, rádio-gravador, freezer, TV de tubo, entre outros. Em compensação houve a inclusão de produtos mais avançados, como TV de LCD, notebook, e serviços que no passado eram inacessíveis para boa parte da população, como passagens aéreas (0,51%), despesas com animais domésticos (0,77%) e cursos de pós-graduação e MBA (0,07%).

"Na próxima atualização da POF, teremos de incluir o iPad. Nessa não incluímos o iPhone porque ele já foi incorporado por outras tecnologias", diz o economista.

A partir de agora a POF será atualizada uma vez por ano. A última POF tinha sido feita em 1999. Por causa de mais de dez anos de defasagem e dos ganhos do salário mínimo, a faixa de renda das famílias pesquisadas mudou: era de até 20 mínimos e a partir de agora é de até dez.

O Estado (Frank)

terça-feira, 12 de julho de 2011

blog do sr.William,atualizado diariamente,

http://terapiadalogica.blog.terra.com.br/

De onde vem o brilho do Adilson?




Esse tipo de cogumelo ainda é conhecido popularmente como "flor de coco (Foto: Divulgação/USP)

Pesquisadores encontraram no Piauí um cogumelo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez há quase 170 anos.

A pesquisa do grupo de cientistas da USP e das universidades americanas de San Francisco e de Hilo, no Havaí, será publicada na revista científica Mycologia.

O Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo.

"Já tinha encontrado alguns cogumelos que emitem luz no Brasil, mas menores, alguns do tamanho de um fio de cabelo", disse à BBC Brasil o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP.

"Este foi o maior, um grupo deles emite quantidade considerável de luz", afirmou.

'Flor de coco'

Em 1840, o cogumelo foi descoberto pelo botânico britânico George Gardner quando viu garotos brincando com o que pensou serem vagalumes nas ruas de uma vila onde hoje fica a cidade de Natividade, em Tocantins.

Chamado pelos locais de "flor de coco", o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.

"Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz", diz Stevani.

"Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí", afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo.

"As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas", explica.

Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como "flor de coco".

Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil .

A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso.

Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Estado (Frank)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mate-me, por favor!

A jornada de desintegração emocional que levou uma advogada de 35 anos a contratar um assassino para tirar a sua vida

 (Laura Diniz)

Quando a advogada Giovana Matias Manzano de 35 anos disse ao ex-presidiário Wellington de Oliveira Macedo que estava sofrendo muito por ter se divorciado e, por isso precisava de um matador, ele pensou que ela iria encomendar a morte do ex marido. Mas, Giovana explicou: “Eu quero alguém para me matar”. Wellington, que estava preso até dois meses atrás por tráfico de drogas, primeiro se espantou, depois pediu 30000 reais pelo serviço. Fecharam em 20000 reais. O planejamento do próprio assassinato foi o final de uma jornada de desintegração emocional que se acelerou há um ano. Desde a faculdade, concluída em 1997 em Penápolis, interior de São Paulo, onde morava, Giovana lutava contra a depressão com terapia e medicamentos.
Formada, chegou a abrir um escritório com uma amiga, mas tudo terminou depois que, numa discussão, a sócia revelou que Giovana havia sido adotada. Amigas contam que ela sentiu rejeitada pela mãe biológica e que esse sentimento nunca mais a abandonou. No início dos anos 2000 conheceu Adriano Cavalheri, o Di, com quem se casou poucos anos depois e foi morar em Mato Grosso.


Cavalheri era delegado em início de carreira e Giovana não trabalhava. Passou a maior parte dos oito anos de casamento sozinha, tendo como companhia apenas a poodle Luna. Nunca quis ter filhos. As freqüentes crises de depressão e a consciência da própria instabilidade emocional fizeram com que certa vez dissesse a uma amiga: “Como vou ter um filho do jeito que eu sou?” E se eu o afogar na banheira?”. Em meados de 2010 quis prestar concurso para a polícia. Antes do teste rezou e pediu a Deus: “Se for para me reprovar no exame físico, nem me passe no escrito”. Na ocasião, estava acima do peso, mas fez ginástica e emagreceu. Passou na prova escrita, mas falhou no teste físico. Ao saber da reprovação, conta uma amiga, quebrou a casa toda, jogou no lixo imagens religiosas e tentou se matar com uma overdose de remédios.
“Não acredito mais em Deus”, disse.


Dias depois do episódio, o marido ligou para os familiares de Giovana e pediu-lhes que fosse busca-la. No começo deste ano, de volta à cidade natal e com o casamento abalado,, a advogada procurou um médico. Que a diagnosticou como portadora de trastorno borderline, que provoca altos e baixos emocionais, causa depressão e aumenta o risco de suicídio. Depois do diagnóstico Cavalheri anunciou o divórcio. Giovana se desesperou diante do que considerou  ser a segunda rejeição de sua vida. Culpou o psiquiatra pela separação e procurou outro especialista, que discordou do diagnóstico de borderline e prescreveu medicamentos para depressão e terapia.
Giovana estava sob seus cuidados quando morreu. Nos últimos meses de vida, deu sinais de que tentava se recuperar. Matriculou-se num cursinho, comprou um carro zero, equipou-o e marcou uma lipoaspiração. Também passou a trocar mensagens com homens pela internet.
Um mês antes de morrer, conheceu na rede um rapaz com quem combinou um encontro ao vivo. Seria em 11 de junho, véspera do Dia dos Namorados. Um dia antes, cmprou um vestido e marcou horário num salão. Mas estava receosa. No fim da tarde ligou para uma amiga e disse que tinha medo de, mais uma vez, ser rejeitada. Em seguida, em seguida telefonou para um primo e perguntou se ele conhecia alguém “barra-pesada”. O primo disse que não. No sábado à noite, tinha saído do salão onde fizera o cabelo e a maquiagem quando, em cima da hora, o rapaz desmarcou o encontro. Giovana voltou para casa, desarrumou o cabelo, lavou o rosto, e ao que tudo indica, tomou aí a decisão final.
Na manhã seguinte, foi num bar da periferia e deu a entender que queria drogas. Um morador de rua a levou até  Wellington. Na volta Giovana lhe deu 100 reais e disse que ele iria ler seu nome no jornal.

Na segunda feira, seu último dia de vida, Giovana encontrou-se com Wellington para reiterar que queria dois tiros na cabeça, de modo a não ter chance de sobreviver. Deu-lhe 20 reais para comprar a gasolina com que ele deveria queimar o seu carro. “Meu plano sempre fi fugir com o dinheiro dela sem matá-la”, disse Wellington a Veja. No fim do dia, enquanto Giovana  se confessava com um frade, Wellington desenterrava o revólver que havia escondido antes de ser preso. Às 23 horas, a advogada foi ao encontro de Wellington e um amigo no local combinado. De carro, chegaram a um canavial.

“Trouxe a gasolina?”, perguntou.
Ao ver o galão, ela mesma despejou o líquido nos bancos. Assim que entregou a Wellington o envelope de dinheiro, ele e o amigo correram. Ela gritou, segundo Wellington: “Ei, você acha que sou tonta? Sei onde você mora. Posso acabar com a sua vida”.  Eles pararam de correr e ela disse furiosa: “Se eu pegar esse revolver, mato vocês dois e depois me mato”. Wellington deu-lhe um tiro na cabeça. Giovana caiu. Antes de fugir disparou mais duas vezes, também na cabeça. No envelope, disse, só havia 2000 reais.
Giovana deixou uma carta de despedida. Nela, dizia que amava o marido  e sentia a sua falta. Pedia desculpas à família e a afirmava que a decisão havia sido sua – a decisão de pagar um criminoso para livrá-la do que ela considerava um fardo insuportável, sua própria vida.


Revista Veja, 2225 - nº28 - 13/07/2011


Confesso que quando soube dessa tragédia pela TV senti uma profúnda angústia. Angústia maior senti aos poucos ao copiar a matéria da Revista Veja. A pobre Giovana, uma pessoa já doente, carcomida pela depressão, teve o azar de encontrar pela vida pessoas falsas e  - pior ainda - depositar extrema confiança nessas pessoas.

Encontrou uma falsa amiga (amiga da onça)  com quem abriu um consultório de advocacia e que no calor da discussão jogou em sua cara que era adotada. Nada demais ser adotada. Passou sofrendo  a  rejeição de ter sido abandonada pela mãe verdadeira. Mas ela não soube ver o outro lado da moeda: se por um lado a mãe biológica a rejeitou, a outra mãe -a do coração - a amou.
Depois encontrou um homem e o amou. Mas esse homem não deve tê-la amado o suficiente, pois num desequilíbrio mental a abandonou.
Pediu para que Deus a ajudasse a passar em um exame de aptidão física e não conseguiu! Mas conseguiu o mais difícil, que é passar em um exame escrito! E culpou Deus pelo fracasso.

Conseguiu um diploma de curso superior, passou no exame da OAB!

Essa moça era muito inteligente, o problema era a doença... Penso que realmente era borderline mesmo, como o primeiro médico diagnosticou.
E a gota d'água parece ter sido um encontro com uma pessoa que conheceu pela internet e que não deu certo... Oh, meu Deus! Uma moça de 34 anos deixar-se levar por ilusões de internet... Se nem os homens que as mulheres conhecem ao vivo e em cores não dão certo, imaginem os virtuais!

Mas o fato é que se tomou as atitudes que tomou é porque realmente estava muito doente. Que Deus a tenha. Muito angustiante esse texto.




(Selma)

ao sr.Hosaka, Nihil

Bom dia ao sr.

Quem é vivo, sempre aparece,e eu voltei a aparecer,como tem reparado.

Espero que todos os leitores e cronistas do blog,estejam tendo boas férias.


Minha pergunta é sobre informática- e poderá ser respondida por outros leitores também,se souberem.
Meu antivírus vai ficar com sua licença vencida nessa semana.
Eu vou ter que trocar de antivírus.
O que me desgasta, nem é saber que vou ter que pagar,mas ele ainda por cima, não querer mandar a fatura para o meu e-mail.

O Avast e o AVG servem para notebooks?
Estou perguntando isso,porque há um tempo,tentei baixar o Avast em outro notebook,e depois de umas horas, eu vi que não consegui baixar.
O programa simplesmente sumiu.

Eu sei que o Norton- que é pago, serve para "notes" e inclusive, ele fica mandando avisos para eu,de hora em hora, e pedindo dinheiro.
Mas,duvido que ele envie a conta para o e-mail do usuário.

Agradeço desde já a resposta.

Um ótimo dia a vocês.

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