segunda-feira, 20 de junho de 2011
Os dez mitos da vida longa
Todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém
quer morrer. São inúmeros os recursos hoje em dia para se conseguir uma
aparência mais jovial. São vários os medicamentos também para se conseguir um
pouco mais de saúde.
Vejam a seguir a reportagem da revista Veja(2221) de 15 de junho de 2011, sobre os mitos da vida longa:
(Selma)
Vejam a seguir a reportagem da revista Veja(2221) de 15 de junho de 2011, sobre os mitos da vida longa:
Os dez
mitos da vida longa
Um magnífico estudo de oito décadas derruba
os lugares-comuns em torno dos tão esperados anos suplementares.
( Texto de Juliana Mariz)
A partir de 1921, o psicólogo americano
Lewis Terman, da Universidade de Standord, começou a acompanhar o cotidiano, as
alegrias e as decepções, o comportamento e os hábitos de 1500 crianças. Mesmo
depois de sua morte, e ao longo de oitenta anos, o estudo não cessou. É,
portanto, um magnífico levantamento dos caminhos e descaminhos para uma vida
longa.
Outros dois especialistas americanos,
Howward Friedman e Leslie Martin, da Universidade da Califórnia debruçaram-se
sobre o valioso material, realizaram centenas de entrevistas e retomaram o fio
de quase todas as meadas. Investigaram quais particularidades existiam na vida
dos que morreram cedo e daqueles que passaram a barreira dos 90 anos. Foi
excluída do trabalho a constituição genética, por imprevisível e incontrolável.
“A genética influencia a longevidade, mas não é o único fator crucial”, diz
Leslie. “Além disso, as pessoas nada podem fazer para mudar seus genes. Nós nos
concentramos naquilo que podemos mudar”. O resultado é o livro “The Longevity
Project”, recentemente lançado. Extrai-se dele uma coleção de mitos em torno do
que faz as pessoas viverem mais.
- Pensamento positivo reduz o stress!
A investigação ao destino dos 1500
pesquisados apontou que os extremamente otimistas viveram menos do que os
céticos, afinal sempre viveram em um postura demasiadamente "relaxada" e não
estavam preparados para os incidentes no percurso da vida, viviam despreparados
para o futuro.
- Mantenha-se em formas, faça ginástica e viva mais!
A questão não é ter que fazer ginástica, e nem quanto fazer, imposições
não surtem efeitos. O fundamental é voce fazer uma atividade que produza em voce
SATISFAÇÃO. Até a década de 60, quando os participantes da pesquisa alcançavam a
meia idade, pouco ou nada se falava em atividades físicas, não se viam pessoas
correndo nas ruas.
- Permaneça casado e ganhe alguns anos!
É um adagio exclusivo para o mundo
masculino. A diferença de gêneros neste quesito foi indispensável. Para os
homens mesmo casados em uma segunda união, viveram mais. Já as mulheres, o
estado civil nao influenciou na expectativa de vida delas. "divorciar-se é menos
prejudicial para a mulher".
- Tenha hobbies como jardinagem e culinaria!
A questão não é a jardinagem,
culinária, aeromodelismo ou qualquer atividade. Entenda simplesmente o seguinte:
tenha uma atividade prazerosa e de sociabilização.
- Não trabalhe tão duro, tente relaxar!
Esqueça a aposentadoria, se
possível. Trabalhar será benéfico sempre, porém, não pense em trabalhar muito,
apenas tenha um compromisso com o seu ofício. Os dedicaram tiveram sucesso na
carreira, já aqueles que pularam de emprego em emprego se frustraram em meio a
jornada. Entenda que "os responsáveis e zelosos, vivem mais especialmente por
ter hábitos e comportamentos que não resultam em stress". Fridman diz: - "essas
pessoas são mais capazes de sair de vitórias em sua vida pessoal e
profissional".
- Preocupação faz mal a saúde!
Segundo o autor é que uma dose de
preocupação faz muito bem, afinal nos deixa alertas, atentos e prudentes. -
Preocupados certamente cuidam melhor da sua saúde, são felizes e acabam
produzindo doses extras de serotonina no cérebro (Neurotrasmissor responsável
pelo bom funcionamento das células nervosas. Sua escassez está diretamente
relacionada aos transtornos de humor, ansiedade e problemas afetivos).
- Pessoas religiosas vivem mais!
Para Leslie e Fridman o que se
constatou não é que as respostas essencialmente "sagradas" que aumentaram a
longevidade da vida. Mas a constatação foi que pessoas religiosas (no estudo
eram católicos, luteranos e ateus) estavam diretamente imersas em um ambiente de
comunidade, participaram por mais tempo sociabilizados e em boas companhias,
enquanto os outros mantinham sua religião através da televisão e outros meios,
mergulhados no silencia da sua solidão.
- Se seu filho é muito sério, faça-o ser mais espontâneo e alegre!
Uma criança que cresce com
excesso de otimismo acabará desatenta á riscos. "Se seu filho estiver
excessivamente alegre, tente fazê-lo tomar decisões cuidadosas". Se ele achar
que não pode acontecer nada de ruim vai se expor a perigos.
- Sentir-se amado é o caminho para o Bem estar!
Certamente é maravilhoso ter o
cuidado e sentir o suporte de alguém em um momento difícil da vida. Mas segundo
os pesquisadores isto não afetará os mais ou menos dias que voce vai viver.
Desta maneira a sugestão pela pesquisa é a seguinte: Valorize seu cuidado com os
outro muito mais do que eles tem por voce. O nome desse jogo chama-se
ALTRUÍSMO.
- Os bons morrem cedo, os maus morrem tarde!
Há mais de 300 anos , o ingles,
jornalista e escritor Daniel Defoe cunhou a frase acima, em uma das suas obras
dentre elas Robinson Crusoé. Por décadas o pobre sofismo foi muito citado em
musicas, poemas e filosofias baratas. Fridman afirma que não existem evidencias
alguma que bons morrem antes, ao contrário, salvo excessoes. Os bons, capazes de
discernir o que é errado, moldam melhor o seu destino, levam a vida com uma
dignidade que os fazem dormir profundamente bem - e obviamente viver mais. A
dupla de pesquisadores propõe uma outra máxima. O avesso do mito: "os maus
morrem mais cedo e os bons vivem melhor".
(Selma)
domingo, 19 de junho de 2011
Hora Vazia
Hora vazia é um fenômeno dos tempos atuais.
Na época de nossos ancestrais, o estômago doía e o camarada era obrigado a andar
quilômetros até conseguir o que comer. Hoje temos uma agricultura e pecuária
altamente produtiva, basta o camarada tirar a bunda da cadeira, passar na
padaria, na quitanda e no açougue e ajeitar tudo na geladeira, coisa de no
máximo duas horas, o que acaba sobrando 22 horas.
Boa parte da humanidade aprendeu a fechar os olhos durante 8 horas, reduzindo o drama da hora vazia em 14 horas. Graças a Internet, temos espaço de sobra para produzir uma infinidade de blogs, onde um defende que o espiritismo é o futuro da religião e outro contra ataca, afirmando que o espiritismo é coisa de quem gosta de viajar.
Mas, o tempo médio de conectar na Internet é de quatro horas, pois as cadeiras são desconfortáveis e a bunda começa a ficar roxo, o fluxo sangüíneo pára por ali e o camarada começa a ter ataques de caimbras. Restam, portanto, dez horas vazias.
Eu dedico essas dez horas para a princesa, vou ajuntando dinheiro para comprar uma dentadura para poder voltar a sorrir. Outros têm capacidade mediúnica avançada e vão psicografando o que espíritos vão relatando o que existe do outro lado da vida, onde o drama das horas vazias é muito maior.
E o Adilson, o que ele faz com as suas horas vazias? Ele não é mediúnico, não tem princesa e nem um catatausinho para ajudá-lo nesses intermináveis trabalhos escolares. O Adilson também não tem sequer cabelo para ter o trabalho de escová-los. Foi por isso que o Dr. Esio lho chamava de um pobre coitado.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Boa parte da humanidade aprendeu a fechar os olhos durante 8 horas, reduzindo o drama da hora vazia em 14 horas. Graças a Internet, temos espaço de sobra para produzir uma infinidade de blogs, onde um defende que o espiritismo é o futuro da religião e outro contra ataca, afirmando que o espiritismo é coisa de quem gosta de viajar.
Mas, o tempo médio de conectar na Internet é de quatro horas, pois as cadeiras são desconfortáveis e a bunda começa a ficar roxo, o fluxo sangüíneo pára por ali e o camarada começa a ter ataques de caimbras. Restam, portanto, dez horas vazias.
Eu dedico essas dez horas para a princesa, vou ajuntando dinheiro para comprar uma dentadura para poder voltar a sorrir. Outros têm capacidade mediúnica avançada e vão psicografando o que espíritos vão relatando o que existe do outro lado da vida, onde o drama das horas vazias é muito maior.
E o Adilson, o que ele faz com as suas horas vazias? Ele não é mediúnico, não tem princesa e nem um catatausinho para ajudá-lo nesses intermináveis trabalhos escolares. O Adilson também não tem sequer cabelo para ter o trabalho de escová-los. Foi por isso que o Dr. Esio lho chamava de um pobre coitado.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Margaret Mead: O lado prático dos Tabus
Margaret Mead, a notável antropóloga
americana, sempre preferiu observar os povos primitivos para produzir seus
trabalhos científicos. Que abrangeram pontos variados da cultura e da
Psicologia, do comportamento sexual, do caráter, das mudanças culturais. Mas,
mesmo com toda essa experiência, ela se espantou com o grau da objetividade do
nativo de Nova Guné a quem ela interrogousobre o tabu do incesto. Margaret
esperava um longo falatório sobre a ira, dos deuses, pesados castigos para a
tribo ou para a pessoa incestuosa. Mas o nativo, de senso muito pratico, mirando
o horizonte do alto do monte Arapesh, onde eles se encontravam, explicou
placidamente: "Se você se casar com sua irmã, você não terá cunhado. Com quem
você vai trabalhar? Com quem você vai caçar? Quem ajudará você?"
Super Interessante
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
Em defesa do Espiritismo II
O que a Bíblia diz sobre os
mortos:
“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão*, os quais noutro tempo foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água.” (I Pedro, 3: 18-20). “...hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos; pois, para este fim foi o evangelho pregado também aos mortos” (I S. Pedro, 4: 5, 6).
*Segundo a oração Católica, Jesus “... padeceu sob o poder Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu aos infernos e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu aos céus e está sentado à mão direita de Deus-Pai, todo-Poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. ...”.
Segundo a oração, Jesus foi ao Inferno, ou mais precisamente, “infernos”. Talvez o texto tenha sido sugerido após leitura da primeira carta de Pedro (3,18-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé - até antes do dilúvio.
Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa ; o possesso de Cafarnaum e o menino mudo e epilético ). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.
Mas, voltando à questão inicial, o que terá Jesus pregado a esses espíritos em prisão? A resposta ainda se encontra na primeira carta de Pedro (4,4-6), onde ele diz que “o Evangelho foi pregado também a mortos”. Resumindo: Jesus desceu aos infernos para pregar o Evangelho aos espíritos dos que haviam morrido até o dilúvio.
Três questões nos surgem agora: a primeira, por que só pregou para os que viveram até Noé, e os que morreram após o dilúvio até o início de sua pregação não tiveram a oportunidade de receber essa pregação? Então onde fica “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2,11)? A segunda, é que se Jesus foi pregar aos mortos que se encontravam nos infernos (em prisão) é porque esses condenados poderiam ser recuperados, daí podemos afirmar que na hipótese do inferno existir mesmo, ele não é eterno. Até mesmo porque somente se fica na prisão até que seja pago o último centavo da dívida (Mt 5,26). Terceira, se Jesus foi aos infernos pregar aos mortos concluímos que os mortos foram julgados, daí haveria alguma explicação racional para o tal juízo final, onde serão julgados os vivos e os mortos?
Vejamos agora o que dizem os teólogos.
Os protestantes, nos explicam a expressão “pregou aos espíritos em prisão”, dizendo:
“Alguns pensam que esta frase significa que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, desceu ao Hades e ofereceu aos que viveram antes de Noé (v. 20) uma segunda oportunidade de salvação, uma doutrina que não tem apoio escriturístico. Outros pensam que foi apenas uma proclamação de Sua vitória sobre o pecado aos que estavam no Hades, sem o oferecimento de uma segunda chance. É Mais provável que este versículo seja uma referência ao Cristo pré-encarnado pregando através de Noé àqueles que, por terem rejeitado Sua mensagem, agora são ‘espíritos em prisão’”.
Já com relação à pregação do Evangelho a mortos, dizem:
“a mortos, I.e., cristãos já falecidos O evangelho foi pregado àqueles mártires agora mortos. Eles foram julgados na carne e condenados ao martírio segundo padrões humanos de justiça, mas estão vivos espiritualmente depois da morte. Outra interpretação deste versículo relaciona esta pregação àquela mencionada em 3:19”.
Diremos que o apoio escriturístico para a pregação de Jesus aos espíritos que estavam na prisão é confirmado pela própria passagem questionada, como também por 1 Pedro 4,4-6, mas em nota nessa passagem, dizem que Jesus teria ido pregar aos cristãos já falecidos. Essa hipótese é absurda, pois os que seguiam Jesus só foram chamados de cristãos mais tarde (Atos 11,26), por volta de 37 d.C., época da fundação da Igreja Antioquia, e considerando que a morte de Jesus se deu na Páscoa de 30, nos dá aproximadamente 7 anos depois da morte de Cristo. Resta-nos portanto, a alternativa de que realmente Jesus foi pregar aos espíritos em prisão.
Os católicos, por sua vez, explicam:
“Provável alusão à descida de Cristo ao limbo. Quem sejam os espíritos aos quais Jesus foi pregar, é controverso. Há quem afirme que se trata dos espíritos maus, aos quais Cristo anunciou a derrota e a sujeição; outros, ao contrário, vêem neles os incrédulos dos tempos de Noé; mas provavelmente são os justos do A. T. que haviam esperado no Cristo”.
E, em relação aos mortos dizem:
“Quanto a esses mortos, cfe 3,19. São os justos que morreram pelo dilúvio, entre os quais houve os que se arrependeram de seus pecados, embora esse arrependimento tardio, tendo salvo a alma, não serviu para salvar o corpo da morte. Há quem sustente tratar-se de mortos espirituais”.
Jesus descer aos infernos apenas para anunciar aos espíritos maus a sua derrota e sujeição, não condiz com tudo que Ele pregou e exemplificou. Isso seria apenas uma demonstração de superioridade com conseqüente humilhação aos que estaria se dirigindo, portanto, fora de propósito. Seriam os justos como sugerem? Se os justos estavam na prisão é porque mereceram castigo, ora, só pelo fato de se merecer castigo é uma conseqüência de não ser justo, pois justo merece prêmio, não castigo.
Limbo? Ora, na Bíblia não encontramos nada a respeito. Afinal o que é isso? Segundo o Dicionário da Bíblia Barsa seria também a “residência das almas das crianças mortas sem terem sido batizadas, ...quem não tiver cometido pecado mortal não será castigado com o inferno e de que só os que tiverem tido o pecado original apagado pelo Batismo (de água, sangue ou desejo) é que entrarão no céu”.
Ah! O que esses teólogos não inventam para justificarem seus dogmas?! Vejam bem, criam um lugar que não existe, estabelecendo as condições para os que para lá irão, tudo sem nenhum apoio bíblico, apenas como justificativa a seus dogmas. Essa, por exemplo, do pecado original não condiz com: “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais: cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24,16).
Mas afinal, a quem Jesus teria pregado? Teria pregado a todos ou somente aos que morreram do dilúvio para trás? Já que todos podem dar a sua opinião, diremos que “provavelmente” Jesus tenha pregado a todos os espíritos que estavam “presos”, até mesmo porque Deus trata todos de igual modo. Mas presos aonde? Acreditamos que no “umbral”, onde todos os espíritos, que ainda não possuem evolução suficiente para se desvincularem do planeta Terra, ficam presos nessa região, em volta da Terra.
A frase preferida do Adilson:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco terão eles recompensa, porque sua memória jás no esquecimento” (Eclesiastes, 9: 5). “no além, para onde vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes, 9: 10).
Como Cristo poderia pregar aos espírito dos que foram desobedientes enquanto Noé preparava a arca e é a própria Bíblia que afirma que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”? De que adianta pregar para quem não sabe de nada? Pertencente a uma religião que não aceita a existência desse espírito, para mim as palavras de Salomão eram confirmadas na maior parte da Bíblia, porém, ninguém me explicava convincentemente as de Pedro, e acho que jamais podemos harmonizá-las.
Se Salomão estiver certo, Pedro está enganado. Se Pedro estiver certo, enganado está Salomão. Logo, não se pode dizer que tudo que está na Bíblia é verdadeiro. Se umas coisas não são verdadeiras, não podemos garantir a veracidade de outras.
A CAUSA DA CONTRADIÇÃO
No tempo em que foi escrito o livro de Eclesiastes, atribuído a Salomão, os hebreus não tinham a crença na ressurreição, nem na imortalidade da alma. Todavia, durante o cativeiro babilônico, parte deles assimilaram a crença da ressurreição. Os fariseus aceitaram a crença, e os que não a adotaram são os saduceus. A teoria da ressurreição foi a base para que os seguidores de Jesus utilizaram para passar ao mundo a idéia de que ele fosse o messias prometido pro Miquéias, messias esse que deveria surgir nos dias da Assíria. Muitas partes dos evangelhos dão a entender muito claramente que o morto esteja inconsciente mas um dia ressuscita. Em outros lugares, aparece a idéia de que os mortos estão conscientes em uma forma de existência diferente, como é o caso da carta de Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus teria dito: “Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho” (Lucas, 24: 39). Isso mostra que o autor do texto, além acreditar na ressurreição, cria também na existência do tal espírito imaterial a sobreviver ao corpo depois da morte.
“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão*, os quais noutro tempo foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água.” (I Pedro, 3: 18-20). “...hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos; pois, para este fim foi o evangelho pregado também aos mortos” (I S. Pedro, 4: 5, 6).
*Segundo a oração Católica, Jesus “... padeceu sob o poder Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu aos infernos e ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu aos céus e está sentado à mão direita de Deus-Pai, todo-Poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. ...”.
Segundo a oração, Jesus foi ao Inferno, ou mais precisamente, “infernos”. Talvez o texto tenha sido sugerido após leitura da primeira carta de Pedro (3,18-20), onde se diz que Jesus pregou “aos espíritos em prisão”, acrescentando que esses espíritos são os que foram desobedientes nos dias de Noé - até antes do dilúvio.
Disso se pode concluir que, pela Bíblia, a palavra espírito significa um ser humano desencarnado e que os espíritos exercem influência sobre os encarnados. É o que se verifica por várias passagens bíblicas, onde encontramos os espíritos (imundos ou impuros) exercendo domínio sobre uma pessoa (o possesso de Gerasa ; o possesso de Cafarnaum e o menino mudo e epilético ). Os seres aos quais se denominam demônios são, sem sombra de dúvidas, os espíritos, tendo em vista que, pelas passagens citadas, as narrativas ora dizem demônio ora espírito impuro, demonstrando, portanto, que são sinônimas.
Mas, voltando à questão inicial, o que terá Jesus pregado a esses espíritos em prisão? A resposta ainda se encontra na primeira carta de Pedro (4,4-6), onde ele diz que “o Evangelho foi pregado também a mortos”. Resumindo: Jesus desceu aos infernos para pregar o Evangelho aos espíritos dos que haviam morrido até o dilúvio.
Três questões nos surgem agora: a primeira, por que só pregou para os que viveram até Noé, e os que morreram após o dilúvio até o início de sua pregação não tiveram a oportunidade de receber essa pregação? Então onde fica “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2,11)? A segunda, é que se Jesus foi pregar aos mortos que se encontravam nos infernos (em prisão) é porque esses condenados poderiam ser recuperados, daí podemos afirmar que na hipótese do inferno existir mesmo, ele não é eterno. Até mesmo porque somente se fica na prisão até que seja pago o último centavo da dívida (Mt 5,26). Terceira, se Jesus foi aos infernos pregar aos mortos concluímos que os mortos foram julgados, daí haveria alguma explicação racional para o tal juízo final, onde serão julgados os vivos e os mortos?
Vejamos agora o que dizem os teólogos.
Os protestantes, nos explicam a expressão “pregou aos espíritos em prisão”, dizendo:
“Alguns pensam que esta frase significa que Cristo, entre Sua morte e ressurreição, desceu ao Hades e ofereceu aos que viveram antes de Noé (v. 20) uma segunda oportunidade de salvação, uma doutrina que não tem apoio escriturístico. Outros pensam que foi apenas uma proclamação de Sua vitória sobre o pecado aos que estavam no Hades, sem o oferecimento de uma segunda chance. É Mais provável que este versículo seja uma referência ao Cristo pré-encarnado pregando através de Noé àqueles que, por terem rejeitado Sua mensagem, agora são ‘espíritos em prisão’”.
Já com relação à pregação do Evangelho a mortos, dizem:
“a mortos, I.e., cristãos já falecidos O evangelho foi pregado àqueles mártires agora mortos. Eles foram julgados na carne e condenados ao martírio segundo padrões humanos de justiça, mas estão vivos espiritualmente depois da morte. Outra interpretação deste versículo relaciona esta pregação àquela mencionada em 3:19”.
Diremos que o apoio escriturístico para a pregação de Jesus aos espíritos que estavam na prisão é confirmado pela própria passagem questionada, como também por 1 Pedro 4,4-6, mas em nota nessa passagem, dizem que Jesus teria ido pregar aos cristãos já falecidos. Essa hipótese é absurda, pois os que seguiam Jesus só foram chamados de cristãos mais tarde (Atos 11,26), por volta de 37 d.C., época da fundação da Igreja Antioquia, e considerando que a morte de Jesus se deu na Páscoa de 30, nos dá aproximadamente 7 anos depois da morte de Cristo. Resta-nos portanto, a alternativa de que realmente Jesus foi pregar aos espíritos em prisão.
Os católicos, por sua vez, explicam:
“Provável alusão à descida de Cristo ao limbo. Quem sejam os espíritos aos quais Jesus foi pregar, é controverso. Há quem afirme que se trata dos espíritos maus, aos quais Cristo anunciou a derrota e a sujeição; outros, ao contrário, vêem neles os incrédulos dos tempos de Noé; mas provavelmente são os justos do A. T. que haviam esperado no Cristo”.
E, em relação aos mortos dizem:
“Quanto a esses mortos, cfe 3,19. São os justos que morreram pelo dilúvio, entre os quais houve os que se arrependeram de seus pecados, embora esse arrependimento tardio, tendo salvo a alma, não serviu para salvar o corpo da morte. Há quem sustente tratar-se de mortos espirituais”.
Jesus descer aos infernos apenas para anunciar aos espíritos maus a sua derrota e sujeição, não condiz com tudo que Ele pregou e exemplificou. Isso seria apenas uma demonstração de superioridade com conseqüente humilhação aos que estaria se dirigindo, portanto, fora de propósito. Seriam os justos como sugerem? Se os justos estavam na prisão é porque mereceram castigo, ora, só pelo fato de se merecer castigo é uma conseqüência de não ser justo, pois justo merece prêmio, não castigo.
Limbo? Ora, na Bíblia não encontramos nada a respeito. Afinal o que é isso? Segundo o Dicionário da Bíblia Barsa seria também a “residência das almas das crianças mortas sem terem sido batizadas, ...quem não tiver cometido pecado mortal não será castigado com o inferno e de que só os que tiverem tido o pecado original apagado pelo Batismo (de água, sangue ou desejo) é que entrarão no céu”.
Ah! O que esses teólogos não inventam para justificarem seus dogmas?! Vejam bem, criam um lugar que não existe, estabelecendo as condições para os que para lá irão, tudo sem nenhum apoio bíblico, apenas como justificativa a seus dogmas. Essa, por exemplo, do pecado original não condiz com: “Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais: cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24,16).
Mas afinal, a quem Jesus teria pregado? Teria pregado a todos ou somente aos que morreram do dilúvio para trás? Já que todos podem dar a sua opinião, diremos que “provavelmente” Jesus tenha pregado a todos os espíritos que estavam “presos”, até mesmo porque Deus trata todos de igual modo. Mas presos aonde? Acreditamos que no “umbral”, onde todos os espíritos, que ainda não possuem evolução suficiente para se desvincularem do planeta Terra, ficam presos nessa região, em volta da Terra.
A frase preferida do Adilson:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco terão eles recompensa, porque sua memória jás no esquecimento” (Eclesiastes, 9: 5). “no além, para onde vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes, 9: 10).
Como Cristo poderia pregar aos espírito dos que foram desobedientes enquanto Noé preparava a arca e é a própria Bíblia que afirma que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”? De que adianta pregar para quem não sabe de nada? Pertencente a uma religião que não aceita a existência desse espírito, para mim as palavras de Salomão eram confirmadas na maior parte da Bíblia, porém, ninguém me explicava convincentemente as de Pedro, e acho que jamais podemos harmonizá-las.
Se Salomão estiver certo, Pedro está enganado. Se Pedro estiver certo, enganado está Salomão. Logo, não se pode dizer que tudo que está na Bíblia é verdadeiro. Se umas coisas não são verdadeiras, não podemos garantir a veracidade de outras.
A CAUSA DA CONTRADIÇÃO
No tempo em que foi escrito o livro de Eclesiastes, atribuído a Salomão, os hebreus não tinham a crença na ressurreição, nem na imortalidade da alma. Todavia, durante o cativeiro babilônico, parte deles assimilaram a crença da ressurreição. Os fariseus aceitaram a crença, e os que não a adotaram são os saduceus. A teoria da ressurreição foi a base para que os seguidores de Jesus utilizaram para passar ao mundo a idéia de que ele fosse o messias prometido pro Miquéias, messias esse que deveria surgir nos dias da Assíria. Muitas partes dos evangelhos dão a entender muito claramente que o morto esteja inconsciente mas um dia ressuscita. Em outros lugares, aparece a idéia de que os mortos estão conscientes em uma forma de existência diferente, como é o caso da carta de Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus teria dito: “Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho” (Lucas, 24: 39). Isso mostra que o autor do texto, além acreditar na ressurreição, cria também na existência do tal espírito imaterial a sobreviver ao corpo depois da morte.
Baseado nos
sites:
(Selma)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Em defesa do Espiritismo
O Adilson 233 fala mal do Espiritismo e em
vez de xingar o nosso algoz, temos é que
defender Kardec e o Chico e não ficar
inventando maneiras e mais maneiras de detonar o 233 através de comentários
bobos.
O 233 gosta de detonar o pobre do Chico e pisotear em suas características físicas, que – cá entre nós – é um pecado. Meu pai é careca, mas não usa peruca, mas usa prótese total. Se o fato do Chico ter usado dentadura tornou-se motivo de chacota, acho ofensivo. Isso significa que durante sua vida foi uma pessoa sem grandes posses e que não teve acesso ao serviço de saúde, o que causou a perda dos dentes e então teve que recorrer ao recurso de próteses totais. Usar peruca é uma opção. Estamos em um país de liberdade e as pessoas são livres para usar peruca, prótese ou seja lá o que for, desde que tenham dinheiro para pagar.
Portanto, o fato do Chico ter usado peruca e dentadura não o diminuiu em nada perante o mundo.
Será que o Chico era gay, homossexual, bicha?
O
texto abaixo foi retirado de: http://textosparareflexao.blogspot.com/2009/02/chico-xavier-charlatao.html
Chico Xavier psicografou quatrocentos e doze livros. Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros. Vendeu mais de 20 milhões de exemplares. Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.
Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Paulista do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.
Apesar disso, o ataque mais comum a Chico parte dos céticos que afirmam que ele era um charlatão em busca de ganhos financeiros: que a renda de seus livros eram doados a instituições sem fins lucrativos, que não pagavam impostos, e lhe retornavam esses lucros em forma de "mimos" e outros auxílios. Vamos então analisar a lógica do ataque:
1- Seus 20 milhões de livros vendidos não eram sequer publicados pela mesma editora, e sim dúzias de editoras diferentes. Eram, portanto, todas parte de um "conxavo secreto" para favorecer os supostos ganhos sem impostos?
2- Os impostos insidem nos livros em si, só não insidem nas desepesas administrativas das editoras. Apesar disso, a maior parte dos livros de Chico é vendida por quantias bem abaixo da média editorial no país. Será mesmo que essa era uma boa estratégia para se obter lucro?
3- Não seria mais fácil para Chico simplesmente ficar com o valor dos direitos autorias de seus livros, desde o início? Muitos autores espíritas vendem milhares de exemplares (alguns, como Zíbia Gasparetto, milhões deles) e mesmo assim "embolsam" os direitos autorais - está perfeitamente de acordo com a lei, que é laica e não reconhece o direito de supostas entidades sobrenaturais (e, mesmo assim, elas não poderiam usar o dinheiro).
4- Porque Chico viveu a vida toda em residência humilde, sustentado por sua aposentadoria, e atendendo pessoas de segunda a sábado sem cobrar nada? Porque não decidiu pelo menos gastar essa "suposta bolada" no fim da vida? Porque, pelo contrário, trabalhou cada vez mais e mais, até o limite, quando seu corpo não podia mais lhe atender? Porque, enfim, não passou o fim da vida desfrutando de sua riqueza, viajando o mundo, quem sabe visitando locais espirituais como Índia ou Nepal?
5- Porque um suposto charlatão recebeu a maior audiência em porcentagem da TV brasileira nos programas Pinga-fogo da TV Tupi em 1971 (maior até do que a da final da copa de 70)?
6- Porque um suposto charlatão concorreu ao prêmio nobel da paz em 1981 e na votação para o Maior Brasileiro da História realizada pela revista Época na internet, obteve 9.966 votos, ou 36% do total, ficando em primeiro lugar?
.
O que os antiespíritas vivem repetindo:
Chico sofria de auto-engano.Muitos céticos analisam dessa forma, e devem ser respeitados. Não acho desrespeitoso analisá-lo dessa forma, pois antes reconhecem que foi um homem de bem que praticou a caridade a vida toda - no entanto, falta explicar como um homem humilde do interior de minas, com segundo grau incompleto, escreveu tanto e sobre tantos assuntos diversos. Ainda assim, portanto, um desafio para a psicologia moderna.
Chico era doente mental.De certa forma, parte do mesmo pressuposto acima, apenas tende a ser mais desrespeitoso o julgamento, afinal, mesmo em sendo doença mental, fica faltando explicar que tipo de doença era essa, que permitia a um homem falar horas em TV ao vivo, para todo um país, e não gaguejar, nem falar algo aparentemente "louco" ou "ilógico" de antemão (ah não ser, claro, para os preconceituosos).
Chico treinava a "escrita-automática" e por isso escrevia tanto.
Bem, decerto ele "treinou" muito então, "treinou" a vida inteira - mas falta explicar como psicografou diversos livros em conjunto com Waldo Vieira, onde um trazia os capítulos pares, e outro os ímpares, separados por quilômetros de distância entre suas respectivas cidades, e no fim o livro fazia total sentido de coerência, sem precisar ser editado na mínima vírgula, aparentemente. Teorias como a "escrita-automática" ou o "quase mítico" Inconsciente Coletivo falham em explicar esse fenômeno em específico, a não ser que postulemos que as informaões ficam "flutuando pelo ar" apenas à espera que os "escritores automáticos" as usem - nesse caso, em que isso diferiria exatamente da lógica espiritualista?
Porque Chico viveu doente? Porque um curandeiro não procura outro curandeiro?
Chico não era curandeiro, nem nunca pretendeu ser. Chico psicografava mensagens escritas em papel, e supostamente recebia influência de seu guia espiritual, Emmanuel, toda vez que ia falar em público (como foi o caso no Pinga-fogo). A lógica das enfermidades de Chico está na "Lei de Cause e Efeito" da doutrina espírita, caso queiram saber.
Gostaria de sugerir um tema. Por que vocês não desmascaram as práticas espíritas de Chico? Adoraria ver seus seguidores humilhados pela ciência. (texto comum em blogs sobre dismistificadores).
Ora, Chico também escrevia sobre ciência! O espiritismo não pretende negar a ciência, mas ir "adiante" onde a ciência tradicional ainda não se atreve a meter o nariz. Segundo o espiritismo, caso a ciência prove experimentalmente algo que vá contra a doutrina espírita, é a doutrina que tem de se adequar a ciência, e não ao contrário. O codificador da doutrina, Kardec, era ele mesmo um homem de ciências. Em tempo: a única "prática espírita" de Chico era a psicografia, e temos diversas áreas da psicologia e parapsicologia para estuda-la. Em relação a hipótese do espírito existir, temos estudos de Experiência de Quase Morte, casos de crianças que se lembram de vidas passadas, terapias de regressão de memória, dentre outros estudos científicos (independente de admitirem ou não a hipótese, a estão estudando de maneira científica e honesta).
Segundo a Bíblia a prática de necromancia é condenada.
Espiritismo não é necromancia, a palavra "espiritismo" foi cunhada por Kardec ha menos de 2 séculos e não poderia constar na Bíblia. No mais, fica difícil compreender como Jesus falou com Moisés em uma tenda (Elias foi "arrebatado aos céus", mas Moisés estava "morto" ha séculos).
A resposta habitual de Chico (aos ataques)
"A doutrina é de paz... Emmanuel tem me ensinado a não perder tempo discutindo. Tudo passa... As pessoas pensam o que querem a meu respeito – pensam e falam. Estou apenas tentando cumprir com o meu dever de médium. Companheiros escrevem fazendo insinuações em torno da obra dos espíritos por meu intermédio... O que posso fazer? Estamos numa doutrina de livre opinião. Devo prosseguir trabalhando. O meu compromisso é com os espíritos... Não pretendo ser líder de nada. Estou consciente de que tenho procurado fazer o melhor e sou grato aos nossos Benfeitores por não me terem permitido uma vida inútil. Um dia, nós vamos compreender a necessidade de uma união mais profunda – quando sentirmos ameaçados pelas religiões intolerantes, que estão crescendo muito..."
Jornal O Ideal - Nº 56 - Janeiro de 2000
(Selma)
O 233 gosta de detonar o pobre do Chico e pisotear em suas características físicas, que – cá entre nós – é um pecado. Meu pai é careca, mas não usa peruca, mas usa prótese total. Se o fato do Chico ter usado dentadura tornou-se motivo de chacota, acho ofensivo. Isso significa que durante sua vida foi uma pessoa sem grandes posses e que não teve acesso ao serviço de saúde, o que causou a perda dos dentes e então teve que recorrer ao recurso de próteses totais. Usar peruca é uma opção. Estamos em um país de liberdade e as pessoas são livres para usar peruca, prótese ou seja lá o que for, desde que tenham dinheiro para pagar.
Portanto, o fato do Chico ter usado peruca e dentadura não o diminuiu em nada perante o mundo.
Será que o Chico era gay, homossexual, bicha?
Eu
diria que o Chico era um sujeito assexuado, ele não tinha interesse em sexo. E
daí? Há muitas pessoas que preferem viver assim. E o caso DELE era esse, pois a
missão DELE nesse planeta era consolar os aflitos, os sofredores, os carentes,
os pobres de espírito. Era melhor dessa forma, não constituir família. E sempre
que alguém opta por não constituir família, lá vem as piadinhas de que o sujeito
“tem problemas” sexuais...
Chico Xavier psicografou quatrocentos e doze livros. Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros. Vendeu mais de 20 milhões de exemplares. Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.
Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Paulista do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.
Apesar disso, o ataque mais comum a Chico parte dos céticos que afirmam que ele era um charlatão em busca de ganhos financeiros: que a renda de seus livros eram doados a instituições sem fins lucrativos, que não pagavam impostos, e lhe retornavam esses lucros em forma de "mimos" e outros auxílios. Vamos então analisar a lógica do ataque:
1- Seus 20 milhões de livros vendidos não eram sequer publicados pela mesma editora, e sim dúzias de editoras diferentes. Eram, portanto, todas parte de um "conxavo secreto" para favorecer os supostos ganhos sem impostos?
2- Os impostos insidem nos livros em si, só não insidem nas desepesas administrativas das editoras. Apesar disso, a maior parte dos livros de Chico é vendida por quantias bem abaixo da média editorial no país. Será mesmo que essa era uma boa estratégia para se obter lucro?
3- Não seria mais fácil para Chico simplesmente ficar com o valor dos direitos autorias de seus livros, desde o início? Muitos autores espíritas vendem milhares de exemplares (alguns, como Zíbia Gasparetto, milhões deles) e mesmo assim "embolsam" os direitos autorais - está perfeitamente de acordo com a lei, que é laica e não reconhece o direito de supostas entidades sobrenaturais (e, mesmo assim, elas não poderiam usar o dinheiro).
4- Porque Chico viveu a vida toda em residência humilde, sustentado por sua aposentadoria, e atendendo pessoas de segunda a sábado sem cobrar nada? Porque não decidiu pelo menos gastar essa "suposta bolada" no fim da vida? Porque, pelo contrário, trabalhou cada vez mais e mais, até o limite, quando seu corpo não podia mais lhe atender? Porque, enfim, não passou o fim da vida desfrutando de sua riqueza, viajando o mundo, quem sabe visitando locais espirituais como Índia ou Nepal?
5- Porque um suposto charlatão recebeu a maior audiência em porcentagem da TV brasileira nos programas Pinga-fogo da TV Tupi em 1971 (maior até do que a da final da copa de 70)?
6- Porque um suposto charlatão concorreu ao prêmio nobel da paz em 1981 e na votação para o Maior Brasileiro da História realizada pela revista Época na internet, obteve 9.966 votos, ou 36% do total, ficando em primeiro lugar?
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O que os antiespíritas vivem repetindo:
Chico sofria de auto-engano.Muitos céticos analisam dessa forma, e devem ser respeitados. Não acho desrespeitoso analisá-lo dessa forma, pois antes reconhecem que foi um homem de bem que praticou a caridade a vida toda - no entanto, falta explicar como um homem humilde do interior de minas, com segundo grau incompleto, escreveu tanto e sobre tantos assuntos diversos. Ainda assim, portanto, um desafio para a psicologia moderna.
Chico era doente mental.De certa forma, parte do mesmo pressuposto acima, apenas tende a ser mais desrespeitoso o julgamento, afinal, mesmo em sendo doença mental, fica faltando explicar que tipo de doença era essa, que permitia a um homem falar horas em TV ao vivo, para todo um país, e não gaguejar, nem falar algo aparentemente "louco" ou "ilógico" de antemão (ah não ser, claro, para os preconceituosos).
Chico treinava a "escrita-automática" e por isso escrevia tanto.
Bem, decerto ele "treinou" muito então, "treinou" a vida inteira - mas falta explicar como psicografou diversos livros em conjunto com Waldo Vieira, onde um trazia os capítulos pares, e outro os ímpares, separados por quilômetros de distância entre suas respectivas cidades, e no fim o livro fazia total sentido de coerência, sem precisar ser editado na mínima vírgula, aparentemente. Teorias como a "escrita-automática" ou o "quase mítico" Inconsciente Coletivo falham em explicar esse fenômeno em específico, a não ser que postulemos que as informaões ficam "flutuando pelo ar" apenas à espera que os "escritores automáticos" as usem - nesse caso, em que isso diferiria exatamente da lógica espiritualista?
Porque Chico viveu doente? Porque um curandeiro não procura outro curandeiro?
Chico não era curandeiro, nem nunca pretendeu ser. Chico psicografava mensagens escritas em papel, e supostamente recebia influência de seu guia espiritual, Emmanuel, toda vez que ia falar em público (como foi o caso no Pinga-fogo). A lógica das enfermidades de Chico está na "Lei de Cause e Efeito" da doutrina espírita, caso queiram saber.
Gostaria de sugerir um tema. Por que vocês não desmascaram as práticas espíritas de Chico? Adoraria ver seus seguidores humilhados pela ciência. (texto comum em blogs sobre dismistificadores).
Ora, Chico também escrevia sobre ciência! O espiritismo não pretende negar a ciência, mas ir "adiante" onde a ciência tradicional ainda não se atreve a meter o nariz. Segundo o espiritismo, caso a ciência prove experimentalmente algo que vá contra a doutrina espírita, é a doutrina que tem de se adequar a ciência, e não ao contrário. O codificador da doutrina, Kardec, era ele mesmo um homem de ciências. Em tempo: a única "prática espírita" de Chico era a psicografia, e temos diversas áreas da psicologia e parapsicologia para estuda-la. Em relação a hipótese do espírito existir, temos estudos de Experiência de Quase Morte, casos de crianças que se lembram de vidas passadas, terapias de regressão de memória, dentre outros estudos científicos (independente de admitirem ou não a hipótese, a estão estudando de maneira científica e honesta).
Segundo a Bíblia a prática de necromancia é condenada.
Espiritismo não é necromancia, a palavra "espiritismo" foi cunhada por Kardec ha menos de 2 séculos e não poderia constar na Bíblia. No mais, fica difícil compreender como Jesus falou com Moisés em uma tenda (Elias foi "arrebatado aos céus", mas Moisés estava "morto" ha séculos).
A resposta habitual de Chico (aos ataques)
"A doutrina é de paz... Emmanuel tem me ensinado a não perder tempo discutindo. Tudo passa... As pessoas pensam o que querem a meu respeito – pensam e falam. Estou apenas tentando cumprir com o meu dever de médium. Companheiros escrevem fazendo insinuações em torno da obra dos espíritos por meu intermédio... O que posso fazer? Estamos numa doutrina de livre opinião. Devo prosseguir trabalhando. O meu compromisso é com os espíritos... Não pretendo ser líder de nada. Estou consciente de que tenho procurado fazer o melhor e sou grato aos nossos Benfeitores por não me terem permitido uma vida inútil. Um dia, nós vamos compreender a necessidade de uma união mais profunda – quando sentirmos ameaçados pelas religiões intolerantes, que estão crescendo muito..."
Jornal O Ideal - Nº 56 - Janeiro de 2000
(Selma)
Meu bloguinho
Pessoal, como teste e experiência, criei um
bloguinho para minha diversão, postar coisas que encontro na net aqui e acolá,
fazer alguns comentários sarcásticos. Não se trata de um blog de filosofia,
religião ou tecnologia, se bem que estes assuntos obviamente estarão incluídos
aqui e ali. Como não sou nem tenho pretensão de ser redator de coisa alguma, nem
tenho tempo disponível para isto, ou talento, é só um copia e cola mesmo, onde
colocarei um links de minha preferência, fotos, coisas recebidas via twitter,
etc.
O convite para que vcs freqüentem está aberto. Ainda estou aprendendo sobre a administração dele, então falhas acontecerão.
Estu bonvenon!
http://marcianoalado.tumblr.com/
by Marciano Alado
O convite para que vcs freqüentem está aberto. Ainda estou aprendendo sobre a administração dele, então falhas acontecerão.
Estu bonvenon!
http://marcianoalado.tumblr.com/
by Marciano Alado
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Blu-Ray: Bruna, a surfistinha
Débora Seco faz o papel de Bruna, que sai
de um lar tipo classe média e sonha em ter a sua própria vida, procurando
ajuntar dinheiro através da venda de abraços, numa cidade bastante competitiva
como é São Paulo, onde a média do faturamento por um abraço é de R$ 100,00,
sendo R$ 40,00 para quem abraça o cliente e R$ 60,00 para quem é o titular dos
meios de produção.
Bruna consegue cativar alguns clientes, muitos deles se tornaram fregueses. Com cinco abraços, a Bruna conseguiu arruinar vários casamentos, o camarada deixava de garantir até o leite das crianças. Ela conseguiu ajuntar uma boa grana, mas uma concorrente arrombou o armário dela em troca de drogas. Frustrada, Bruna conhece uma amiga e aluga um luxuoso apartamento, e usa o Blog da Internet para chamar os clientes, agora por R$ 300,00 por cada abraço.
Enquanto o Fórum do UOL tinha uma audiência de 10 gatos pingados, o Blog da Bruna atingia 100.000 usuários on line todas as noites, boa parte querendo negociar um abraço para acertar depois, ela chegou a ganhar até um prêmio como o Blog mais concorrido da Internet, só que o que dava dinheiro mesmo eram os abraços, mas toda glória e fortuna virou pó, por causa do vício que adquiriu nesse ramo de trabalho.
Cansada de dar tantos abraços, ela decidiu escrever um livro, contando em detalhes as diferentes formas de abraçar um cliente, alguns são demorados demais, outros rápidos demais, e assim por diante, e foi nesse momento é que ela viu a cor do dinheiro. Ela revelou ao mundo que o cliente tem pouco interesse por Deus ou pelo ateísmo.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Bruna consegue cativar alguns clientes, muitos deles se tornaram fregueses. Com cinco abraços, a Bruna conseguiu arruinar vários casamentos, o camarada deixava de garantir até o leite das crianças. Ela conseguiu ajuntar uma boa grana, mas uma concorrente arrombou o armário dela em troca de drogas. Frustrada, Bruna conhece uma amiga e aluga um luxuoso apartamento, e usa o Blog da Internet para chamar os clientes, agora por R$ 300,00 por cada abraço.
Enquanto o Fórum do UOL tinha uma audiência de 10 gatos pingados, o Blog da Bruna atingia 100.000 usuários on line todas as noites, boa parte querendo negociar um abraço para acertar depois, ela chegou a ganhar até um prêmio como o Blog mais concorrido da Internet, só que o que dava dinheiro mesmo eram os abraços, mas toda glória e fortuna virou pó, por causa do vício que adquiriu nesse ramo de trabalho.
Cansada de dar tantos abraços, ela decidiu escrever um livro, contando em detalhes as diferentes formas de abraçar um cliente, alguns são demorados demais, outros rápidos demais, e assim por diante, e foi nesse momento é que ela viu a cor do dinheiro. Ela revelou ao mundo que o cliente tem pouco interesse por Deus ou pelo ateísmo.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Índia: Ateísmo na Terra de Mil Deuses
India: atheism in the land of a thousand gods
(Tradução logo abaixo)
By JASON OVERDORF - GLOBAL
POST
Added: Sunday, 12 June 2011 at 2:38 PM
Added: Sunday, 12 June 2011 at 2:38 PM
Every classroom had a picture of the late Sathya Sai Baba and every day the teacher forced him to meditate while imagining the guru's benevolent hand resting on his head — all this despite the troubling allegations of sexual misconduct in the guru's past.
The school yoga instructor talked about energy in a way that contradicted everything Lalit read in his science books.
"He said we had to use a [yoga] mat, to prevent our energy from flowing into the earth," Chawla said.
"I felt that was completely stupid. But if you do not bring a mat, you will be spanked. I got spanked once. Not because I refused to bring my mat, because I forgot to bring my mat. I never refused to bring the mat, I never refused to meditate. I mean, who wants a spanking — that's all." Lesson learned.
Spurred by online social networks, atheist and "free thinker" support groups are mushrooming in India's major cities. The groups want to help non-believers — like Chawla, who hasn't told his parents — stick to their convictions in the face of societal pressures. Moreover, they hope to turn atheists into activists.
"We aim to register as a national organization, which requires us to have a presence in a number of states in the country. So, at present we are focused on building regional groups in the major cities," said Ajita Kamal, editor of the website, Nirmukta.com, that has spawned most of India's atheist social networks.
India — where millions throng to the spot where a statue of Ganesha is said to be drinking milk and an absolute faith in God's will trumps every traffic law — is renowned for belief.
But as a recent survey reveals, the Western perception of India's benign, hippie spirituality is a fantasy. Despite 60 years of democracy, India remains one of the world's most repressive societies, according to a global study published in Science last week. And even as political groups routinely use religion to stoke hatred and provoke deadly riots, the constitution and the law seem bent on intertwining — rather than separating — religion and the state.
Longterm, that's what the atheists, or free
thinkers, aim to change.
Índia:
o ateísmo na terra de mil deuses
Por OVERDORF JASON - GLOBAL POST
Postado em: domingo, 12 de junho, 2011 às 02:38
NOVA DÉLHI, Índia - Lalit Mohan Chawla, um estudante universitário de 19 anos de idade, começou a ter dúvidas sobre Deus.
Cada sala de aula tinha uma foto do falecido Sathya Sai Baba e todos os dias a professora obrigava-o a meditar imaginando a mão benevolente do guru a descansar sobre sua cabeça - tudo isso apesar das alegações preocupantes de má conduta sexual do passado do guru.
O instrutor de ioga da escola falava sobre a energia de uma forma que contradizia tudo o que Lalit havia aprendido em seus livros de ciência.
"Ele disse que tinha que usar um tapete [yoga], para impedir que nossa energia fluísse para a Terra", disse Lalit Chawla.
"Eu senti que estava ficando completamente estúpido. Mas se você não levar uma esteira (ou tapete) , você será espancado. Fui espancado uma vez. Não porque eu me recusei a levar o meu tapete, mas porque eu esqueci. Nunca me recusei a levar o tapete, nunca me recusei a meditar. " Lição aprendida.
Estimulado por redes sociais online, ateus e "livres pensadores" se multiplicam nas grandes cidades da Índia. Os grupos querem ajudar os não-crentes - como Lalit Chawla, que não contou a seus pais : prefere manter suas convicções em face de pressões sociais. Além disso, ele espera se transformar em ateísta militante.
"O nosso objetivo é nos registrar como uma organização nacional, que nos obriga a ter uma presença em vários estados do país. Então, no momento estamos focados na construção de grupos regionais nas principais cidades", disse Kamal Ajita, editor do website, Nirmukta.com, que gerou a maior quantidade de ateus na Índia em redes sociais.
Na Índia uma multidão dirige-se para o local levando leite para uma estátua de Ganesha. É dito ser o consumo de leite (pela estátua) uma fé absoluta na vontade de Deus. Isso numa cidade onde não há leis de trânsito.
Mas, como revela uma pesquisa recente, a percepção ocidental da espiritualidade da Índia é uma fantasia. Apesar de 60 anos de democracia, a Índia continua sendo uma das sociedades do mundo mais repressoras, de acordo com um estudo mundial publicado na Science da semana passada. E mesmo quando os grupos políticos rotineiramente usam a religião para atiçar o ódio e provocar tumultos mortais, a constituição e a lei parecem inclinados a entrelaçar - ao invés de separar - a religião e o Estado.
A longo prazo, é o que os ateus ou livre-pensadores pretendem mudar.
(Selma)
Blu-Ray: O Desconhecido
O Dr. Adilson e esposa chegam no aeroporto
de Berlim para participar de uma conferência de biotecnologia. Chegando no
hotel, Dr. Adilson sentiu a falta de uma mala, ele pegou um táxi e correu de
volta para o aeroporto. No percurso, uma fivela que segurava uma geladeira da
Brastemp estourou, provocando um enorme tumulto e que acabou jogando o taxi de
uma ponte até atingir o rio. A motorista do táxi socorreu o Dr. Adilson, mas ele
ficou desacordado durante cinco dias.
Ao acordar no hospital, o Dr. Adilson disse que precisava encontrar a sua esposa. Apesar da pancada que ele recebeu na cabeça, ele lembrou do hotel.
Chegando no hotel, ele conseguiu encontrar a Sra. Adilson, só que ela fica espantada, e pergunta: Nós nos conhecemos? Claro que sim, eu sou o seu marido! retruca o Dr. Adilson, mas ele foi gentilmente expulso do hotel por não ter nenhum documento que provasse quem ele era.
O filme é sensacional, principalmente no final do filme, quando o Dr. Adilson descobre que essa história de Adilson não passa de pura farsa.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
Ao acordar no hospital, o Dr. Adilson disse que precisava encontrar a sua esposa. Apesar da pancada que ele recebeu na cabeça, ele lembrou do hotel.
Chegando no hotel, ele conseguiu encontrar a Sra. Adilson, só que ela fica espantada, e pergunta: Nós nos conhecemos? Claro que sim, eu sou o seu marido! retruca o Dr. Adilson, mas ele foi gentilmente expulso do hotel por não ter nenhum documento que provasse quem ele era.
O filme é sensacional, principalmente no final do filme, quando o Dr. Adilson descobre que essa história de Adilson não passa de pura farsa.
Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP
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