quarta-feira, 3 de julho de 2013

blog da Selma_O terror na terra da paz.



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segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Terror na Terra da Paz

Explosão no centro de Oslo e massacre de adolescentes a tiros em uma ilha próxima abalam a Europa.




(Duda Teixeira)



Ao morrer, em 1896, o sueco Alfred Nobel deixou acertado com seus compatriotas que a escolha dos agraciados anualmente com o prêmio da paz que leva seu nome seria feita pelos noruegueses em Oslo. A justificativa: a Noruega era um país sem apego ao militarismo e dirigido por uma elite tolerante. Cento e quinze anos se passaram, e a Noruega manteve-se pacifista. Sem que exista um ranking para medir isso, o país é, sem dúvida, o mais politicamente correto do planeta. Nem isso livrou a Noruega de ser alvo de um devastador ataque terrorista na sexta feira passada ( 22/07/2011). Quase vinte pessoas foram mortas pela explosão de uma bomba artesanal feita com fertilizantes e a tiros.



O terrorista foi preso logo depois de matar adolescentes que participavam de um acampamento em uma ilha próxima à capital. Seu nome: Anders Behring Breivik. Idade: 32 anos. Profissão: empresário, dôo de uma firma de um homem só que se definia como dedicada à agricultura – o que permitiu comprar grandes quantidades de fertilizantes sem despertar a aatenção das autoridades.

Desde que o americano Timothy McVeigh matou 168 pessoas e feriu outras 700 em um atentado em Oklahoma, em 1995, os fertilizantes têm sua venda controlada por autoridades policiais. McVeigh, condenado à morte e executado em 2001, deu publicidade mundial  a esse método artesanal de execução em massa de inocentes. Anders Behring  era conhecido nas redes sociais mundiais, como o Facebook, e na Document.no, da Noruega, por suas posições untranacionalistas e pelo ódio tanto aos judeus quanto aos islamitas.


Ele denunciava a política oficial da Noruega de manter-se democrática e tolerante mesmo em um mundo onde isso parece não ser suficiente para apaziguar os inimigos do ocidente. A tese mais estapafúrdia de Anders Nreivik era a de que “os judeus patrocinam a invasão da Europa por imigrantes islâmicos”. O que não falta na internet são teses malucas e ativistas que enxergam na  diferença  entre os seres humanos a raiz de todo o mal. Raros, felizmente, são sujeitos de mente atormentada como Anders Breivik que decidem explodir e matar inocentes a tiros para dar visibilidade as suas causas.

Depois dos terroristas islâmicos e dos esquizofrênicos que invadem e matam alunos nas escolas, o mundo foi apresentado agora a alguém que, claramente, é uma combinação daqueles dois tipos de perversão assassina.

Os dois ataques perpetrados por Anders ocorreram em um intervalo de duas horas. Dezessete pessoas morreram e dezenas de outras ficaram gravemente feridas. Foi o terceiro maior atentado terrorista na Europa Ocidental neste século. Em Londres, em 2005, morreram 52 pessoas. Em Madri, em 2004,  foram 191. Os ataques em Oslo começaram cm duas ou mais bombas que foram detonadas quase simultaneamente no centro da capital  norueguesa ás 3 da tarde. As explosões destruíram a fachada  do principal prédio do governo, onde ficava o gabinete do primeiro-ministro Jens Stoltenberg, no 16º andar, que não estava na sala. Outros prédios foram atingidos e uma chuva de vidro caiu sobre os pedestres. As ferragens retorcidas de um veículo deram força à hipótese  de carro-bomba.

Enquanto uma nuvem amarela subia pelos céus de Oslo, a polícia contava  sete mortos e quinze feridos. Pouco tempo depois, metido em um uniforme policial, Anders Breivik desembarcou na ilha de Utoya. Nesse local, distante 40 kilômetros do centro de Oslo, o Partido Trabalhista norueguês, de centro-esquerda realizava um acampamento de jovens. A maioria tinha entre 15 e 16 anos de idade. Segundo testemunhas., o falso policial disse que precisava inspecionar o local, como medida de segurança por causa das explosões ocorridas na cidade. Quando chegou ao acampamento o homem começou a atirar a esmo contra os adolescentes usando um fuzil.

Anders Behring Breivik - autor do ataque terrorista


Alguns se esconderam entre os arbustos  e outros foram para a praia. Eles mergulharam na água desesperados, tentando nadar até outra margem, no continente, a 600 metros. Até sexta feira à noite, a polícia havia confirmado 10 mortos na ilha. Pelos relatos dos sobreviventes, teme-se que a contabilidade macabra chegue a 30 mortos.

Duas hipóteses sobre a motivação dos ataques foram levantadas de imediato. A primeira via no padrão destrutivo a mão de fundamentalistas islâmicos. Na tarde de sexta feira, o grupo Ansar al-Jihad al-Alami (Ajudantes da Jihad Global, em árabe) assinou uma mensagem colocada em um fórum da internet em que se declarava responsável pelo atentado. Segundo o texto, teria sido uma resposta à presença de tropas norueguesas no Afeganistão e a insultos ao profeta Maomé: “Nós avisamos, desde os ataques em Estocolmo (em 2010), que mais ataques viriam. O que vocês estão vendo é apenas o começo”.

A outra possibilidade, que acabou se concretizando, era que o autor do atentado fosse um ativista ultranacionalista. Anders Breivik conseguiu fazer mais mal a seu país do que as hordas de imigrantes que ele tanto temia. Ele atentou contra a nobilíssima iniciativa do Prêmio Nobel, que seu criador queria ver entregue aquele que fizer “o melhor pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução dos exércitos e por promover congressos de paz”. Atentou contra a tradição pacifista e tolerante da Noruega, país em que, em 1993, reuniu as delegações de Israel e dos territórios palestinos para costurar o tratado conhecido como acordo de Oslo – o mais próximo que se chegou a um entendimento entre os dois lados do conflito árabe-israelense. Atentou contra a reconhecida generosidade da Noruega, a nação que mais faz doações a países pobres em proporção do seu PIB e que mais recebe asilados políticos do mundo, aceitando 40% de todos os pedidos. Enquanto o sangue ainda corria nas ruas de Oslo, o líder Stoltenberg reagiu: “Não destruirão nossa democracia”.




Revista Veja - 27/07/2011 - edição 2227 - nº30



(Selma)

7 comentários:

  1. Dizem que Tânatos é filho da noite e irmão de Hipno.
    Mentira do "zé-povinho".
    Ele é um Eros atormentado, amauderecendo,sozinho,
    quando entende que a vida é uma caminhada para o limbo.

    Tânatos é o desejo extremado de gozo,
    é a preguiça de compactuar com os outros
    a grande saga do destino.
    É o refúgio sincero
    num inferno sem explicação
    onde da vida a fruição
    encontra a sua exacerbação;

    o nada ferido pelo nada, dormindo em sono eterno,
    depois de algumas eliminações na arena dos egos.
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  2. Gostei desse seu poema e criei uma página para seus poemas. Entre em postagens, editar postagens e depois editar páginas. Pode escrever mais poemas na mesma página ou criar nova página.
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  3. Puxa, Selma!

    Que surpresona!
    Ontem- eu improvisei esses versos-tomada pelo choque da notícia sobre o terrorismo na Noruega.
    Que bom que alguém gostou.

    Estou muito grata pelo espaço- vou poder parar de mandar poesias,e outros textos para o blog do Hilton Valeriano,ex-aluno do sr.Joaquim Brasil Fontes- porque eu já estava ficando "sem jeito" de fazer isso.
    Já que não consegui me tornar seguidora lá, -e eu estava postando como replicante.

    Um abraço.
    Já vou tentar usar essa página criada para mim,semelhante à que o sr.William também criou, no dele.
    Vocês são "uns anjos".
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  4. Escreva várias em cada página, com data e título pois as páginas são limitadas, mas o conteúdo delas não. Abs
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  5. A festa do PT do Hosaka :
    Tendo à frente a própria presidente Dilma Rousseff, que contou ainda com a ajuda de ministros e líderes na Câmara e no Senado, o governo conseguiu enterrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes requerida pela oposição. Para abortar a CPI, o Planalto prometeu acelerar obras, apoiar um candidato ao Tribunal de Contas da União (TCU) e até garantir a presença de Dilma na inauguração de uma ponte.

    O governo conseguiu que dois senadores da base aliada retirassem suas assinaturas a favor da CPI. Como a oposição havia coletado 27 assinaturas - número mínimo para a instalação de comissão parlamentar no Senado -, as duas baixas inviabilizaram a iniciativa. Com apenas 25 assinaturas, o requerimento foi mandado pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) diretamente para o arquivo. Se quiser abrir uma CPI, a oposição terá que recomeçar a coleta de assinaturas.

    O objetivo da CPI era investigar as irregularidades no setor de transportes, que já resultaram na demissão de 27 pessoas, entre elas o ex-ministro Alfredo Nascimento e o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) Luiz Antonio Pagot.

    O senador João Durval (PDT-BA), o primeiro a retirar a assinatura, recuou em troca da promessa do governo e do PT de apoiar a candidatura de seu filho, o deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), para vaga de ministro do TCU. Até então, Dilma mostrava-se simpática à candidatura da deputada Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

    Carneiro conseguiu da bancada de 86 deputados do PT a promessa de que cada um buscará o voto de um colega a seu favor na disputa pelo TCU. O cargo de ministro do tribunal é vitalício.

    O PT nunca conseguiu pôr nenhum de seus integrantes no TCU. Todas as vezes que disputou, perdeu. Carneiro disse ter a certeza de que se contar com os votos de seus colegas, multiplicados por dois, será eleito.

    Durval teria recebido ainda a promessa de que, enfim, será construído um anel viário em Feira de Santana, núcleo de sua base eleitoral, reivindicação que ele faz há cinco anos ao governo. Como Alfredo Nascimento prometia o anel viário e não o fazia, Durval vingou-se assinando o requerimento da CPI. Mas recuou para não prejudicar o filho.

    'O governo operou mesmo para impedir a CPI', disse ontem o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR). 'A CPI não vai servir de instrumento de açoite do governo pela oposição.'

    Já o líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), afirmou que trabalhou nas últimas 24 horas para acabar com a CPI antes mesmo que ela começasse.

    Também retirou a assinatura o senador Reditário Cassol (PP-RO), suplente e pai do titular Ivo Cassol (PP). O próprio filho ajudou o governo a levar o pai ao recuo. De acordo com parlamentares da base, o filho lembrou ao patriarca que os Cassol são empresários do setor de geração de energia elétrica e fazem negócios com o governo.

    Ponte. O tucano Ataídes Oliveira (TO), suplente de João Ribeiro (PR), também chegou a tirar a assinatura. Para que ele recuasse, Dilma prometeu comparecer a seu Estado até o próximo mês para inaugurar a ponte sobre o Rio Tocantins que liga Miracema do Norte a Lajeado. Quem mais fez pressão para que Oliveira recuasse foi o titular João Ribeiro, que tem interesse direto no Ministério dos Transportes e é padrinho de vários dos indicados para o setor (veja página A6).

    Oliveira, empresário que nunca havia assumido mandato eletivo, foi pressionado pelo líder do PSDB e autor do requerimento da CPI, Álvaro Dias (PR). Terminou por recuar do recuo. Dizendo-se arrependido, assinou novamente.
    Estadão - Brasilia = 04/08
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  6. DA FRANCE PRESSE

    A polícia prendeu um russo de 21 anos que disse ter literalmente comido outro homem de 32 anos a quem conheceu em um site para homossexuais, indicou nesta segunda-feira a comissão investigadora da região de Múrmansk (noroeste da Rússia).

    O jovem disse ter convidado a vítima para sua casa no dia 19 de agosto. Depois de esfaquear o convidado, o cortou em pedaços e o comeu. Durante uma semana, afirmou, cozinhou os restos e preparou croquetes e salsichões, acrescentou a comissão investigadora.

    Seu "único motivo (...) era provar carne humana", segundo o chefe desta comissão, Fiodor Bliudionov, indicou a agência Ria Novosti. Optou por ter contato com sua futura vítima por meio de uma página para homossexuais por considerar que se trata de uma pessoa "reservada que prefere não divulgar os contatos que tem", acrescentou Bliudionov.
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  7. Estava o Hosaka todo tranqüilo pescando na beira de uma lagoa, quando um sujeito se aproxima e pergunta:

    - Está pegando muito peixe aí?

    - Até agora japon pegô seis dorado, né?!

    E o sujeito, com ar de entendido:

    - Deixa de ser mentiroso, ô japonês! Esta lagoa aqui nunca deu dourado!

    - Sinhô é buro memo, né? Eu disse que peguei seis dorado. . . Dois dorado de cá e quatro dorado de lá! hehehe
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