quarta-feira, 4 de abril de 2012
A abstinência de Deus
Fazer jejum era moda há cinquenta anos,
quando a religião era dominada pela Igreja Católica. Hoje, estamos mais
preocupados em encontrar um kilo de bacalhau por menos de R$ 25,00, ou como
comprar um ovo que não seja tão pequeno a ponto de desapontar as crianças e não
tão grande a ponto de explodir o limite do crédito. Ou seja, a Paixão de Cristo
e a Páscoa são apenas feriados, uma boa oportunidade para pegar micose depois de
quatro horas no congestionamento das estradas que nos levam às praias.
Pouca gente lembra por que Deus decidiu libertar os israelenses da escravidão
no Egito, ou para quê Jesus morreu numa cruz. Em poucas palavras, estamos nos
abstendo de Deus cada vez mais, confiando cada vez mais nas instituições sociais
que nos protegem dos ladrões, dos empresários inescrupulosos, ou do fantasma da
crise econômica.
Graças à fantástica tecnologia que alcançamos, até um operário pode ter um
carro, uma casa, comer do bom e do melhor o que antes era reservado aos reis e
senhores feudais. Enfim, somos os seres humanos mais gordos da história desse
planeta. Veja o Adilson, por exemplo, ele tem 120 kilos, as mãos estão tão
pesadas que ele só consegue escrever para o Sr Vai Volta. Bem que ele gostaria
de escrever ao Sr MB, à Srta Nihil, ao Sr William, à Dra Selma, ao Dr Esio, mas
o peso é tanto que ele não encontra forças para conversar com mais ninguém,
senão só o Sr Vai-Volta. E como o Sr Vai-Volta só escreve para o Sr Adilson, dá
para desconfiar que o peso não é problema exclusivo do Sr Adilson. Outro que tem
problema de peso é o Sr MB, que só vive falando do orgulho ardido.
A mensagem da Dra Selma é bastante oportuna. O jejum não é um meio de se
aproximar de Deus, mas a única saída para o Adilson, o Vai-Volta e MB
continuarem participando desse Blog. Já quem conversa com Deus não precisa
jejuar, pois quem está com Deus tem tudo e não precisa se preocupar com o preço
do bacalhau ou do ovo da Nestlé.
O Jejum
Marcos, 9:29
"Respondeu-lhes (Jesus): Esta casta não sai
de modo algum, salvo à força de oração [e jejum.]."
O jejum, na Bíblia, inclui
abstinência de todos os alimentos durante determinado período de tempo. É
normalmente vinculado com atos públicos de religião, seja Dia de Expiação
(Levíticos 16.29-31 etc.), seja em tempos de perigo nacional (Juízes 20.26) ou
de arrependimento e renovação da fé em Deus. Sempre era ligado à oração, a
humilhar-se diante de Deus, a buscar a face do Senhor, e qualquer indivíduo
podia jejuar em momentos de aflição, para buscar o consolo da parte de Deus, ou
como expressão de piedade ou devoção conforme a ocasião que cada fiel
escolhia.
Em Ester 4.16, livro em que não aparece literalmente o nome de Deus, o jejum para os judeus significava, especificamente, buscar a Deus, humilhar-se diante Dele, pedir a sua intervenção. Tratava-se de uma campanha de oração a Deus!
Os profetas podiam condenar o jejum falso, como rito praticado por pessoas que não se arrependeram genuinamente diante de Deus e que não se deixaram comover pelo amor ao próximo Isaías 5.8 e Jeremias 14.11-12), mas, justamente assim, definem o que o jejum deve ser.
Jesus mesmo fez seu grande jejum no deserto antes de iniciar o seu ministério (Mateus 4.1-2 e Lucas 4.1-2). Por contraste com os jejuns tão comuns entre os judeus dos seus tempos, com tantas regras e pormenores, Jesus enfatizou ser o jejum mais um ato individual de devoção a Deus, sem ostentação pública, e menos apropriado na presença pessoal de Jesus do que depois da sua partida (Mateus 6.16-18; 9.14-15).
Em Ester 4.16, livro em que não aparece literalmente o nome de Deus, o jejum para os judeus significava, especificamente, buscar a Deus, humilhar-se diante Dele, pedir a sua intervenção. Tratava-se de uma campanha de oração a Deus!
Os profetas podiam condenar o jejum falso, como rito praticado por pessoas que não se arrependeram genuinamente diante de Deus e que não se deixaram comover pelo amor ao próximo Isaías 5.8 e Jeremias 14.11-12), mas, justamente assim, definem o que o jejum deve ser.
Jesus mesmo fez seu grande jejum no deserto antes de iniciar o seu ministério (Mateus 4.1-2 e Lucas 4.1-2). Por contraste com os jejuns tão comuns entre os judeus dos seus tempos, com tantas regras e pormenores, Jesus enfatizou ser o jejum mais um ato individual de devoção a Deus, sem ostentação pública, e menos apropriado na presença pessoal de Jesus do que depois da sua partida (Mateus 6.16-18; 9.14-15).
Jejum para o bem da cuca?
(Texto: Regina Célia Pereira, de São
Paulo |4 de abril de 2012)
Pesquisa sugere a existência de um elo entre a privação de alimentos e as doenças degenerativas do cérebro
O neurocientista Renato Malcher Lopes, professor do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília, conta que o jejum aumenta a quantidade de endocanabinóides no cérebro. “Essas substâncias têm ação anti-inflamatória, e talvez isso contribua para uma diminuição temporária de processos neuroinflamatórios”, explica.
Mas se você já está pensando em ficar de estômago vazio por algum tempo, auto lá! Os mesmos pesquisadores ainda preferem a cautela. Muitos estudos precisam ser realizados até que esses resultados sejam transpostos aos seres humanos. Além disso, passar fome pode por a saúde em risco. “Existe uma distância muito grande entre a redução calórica moderada e a inanição, que, obviamente, não é boa para o organismo”, diz Malcher Lopes.
Diminuir a quantidade de calorias no dia a dia é uma medida saudável. Mas tome cuidado para não cair na armadilha de fazer dietas malucas e privar o corpo de nutrientes. Na dúvida, procure a orientação de um nutricionista. O melhor é apostar em um cardápio equilibrado. Aliás, algumas substâncias encontradas em alimentos são, comprovadamente, aliadas contra o Alzheimer e o Parkinson. O neurocientista destaca a importância das gorduras poli-insaturadas, aquelas encontradas em peixes como o atum e o salmão, além das castanhas. “Esses ácidos graxos são componentes fundamentais para o cérebro”, frisa.
Para manter a cuca em ordem, também vale caprichar no consumo de antioxidantes. A família conhecida como carotenoides, que inclui o betacaroteno e o licopeno, atua de maneira eficaz contra o excesso de radicais livre, protegendo as células da massa cinzenta. Por isso mesmo, inclua a cenoura, a abóbora, o tomate e a melancia no seu cotidiano.
O jejum parece, a meu ver, ser
saudável tanto para o espírito quanto para o corpo. Falo isso no sentido de
comer pouco, sem loucuras gastronômicas, aquele comer para viver e não viver para
comer.
(Selma)
Zephyr, o futuro do iPhone
Em O Estado de S Paulo de hoje saiu matéria
dizendo que o iPhone 5 será lançado em junho desse ano. A informação veio de uma
fábrica na China, onde trabalham 18.000 operários. A principal novidade desse
aparelho é que ele vai ter o adaptador 4G, uma nova rede de dados - no Brasil, o
governo pretende leiloar a banda 4G também em junho, e num dos comunicados do Dr
Esio Lopes que recebi, o governo brasileiro pretende lançar um satélite que
ofereça a rede sem fio para todo o território.
Mas, a crônica de hoje é sobre o programa Zephyr, disponível apenas para quem
tem iPhone que consegue entrar no portal do Cydia. Ele custa US$ 2,99. A
princípio, eu imaginava que esse programa equiparava o iPhone ao iPad. O iOs 5 é
o mesmo nos dois aparelhos, só que o iPad tem funcionalidades que você não
encontra no iPhone, como o gesto multitarefa. No Windows, nós usamos as teclas
[ALT]+[TAB] para alternar entre os aplicativos. No iPad, basta você usar três
dedos de uma só vez. Mas, no iPhone, você é obrigado a pressionar o botão Home
duas vezes, para fazer a alternância.
O Zephyr liberta o usuário do iPhone do botão. Tudo funciona com apenas um
dedo. Se você arrastar o dedo de cima para baixo, aí o iOs 5 mostrará a barra de
notificação. Mas se você fizer o contrário, de baixo para cima, o Zephyr vai
mostrar o painel com todos os aplicativos que estão abertos. Depois de
selecionar um deles, você pode selecionar outro aplicativo, bastando arrastar o
dedo da extrema esquerda para o meio, ou da extrema direita para o meio. O
Zephyr torna o iPhone bem mais fácil de usar, mas no momento esse é um programa
não aprovado pela Apple.
Um juíz nos Estados Unidos decidiu que o usuário do iPhone pode fazer com o
aparelho o que ele bem quisesse, mas na Europa outro juíz decidiu que é ilegal o
usuário querer mexer no sistema dos aparelhos da Sony, assim a Apple pode
recorrer e botar os usuários do jailbreak atrás das grades. Essa é uma questão
difícil de resolver. Mas se você tem um iPhone e sente essa dúvida de fazer ou
não o Jailbreak, siga o link seguinte para tomar a sua decisão:
100
bons motivos para fazer Jailbreak
Ah, um bom dia ao Sr Mb, também.
Marcadores: iPhone
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terça-feira, 3 de abril de 2012
O Santo Sudário
Os evangelhos
contam que no terceiro dia depois da morte de Jesus, Pedro e outro apóstolo
entraram na tumba e viram jogado no chão o lençol que teria envolvido o corpo de
Cristo. Seria o Santo Sudário, descoberto na Idade Média, muito depois da
crucificação.
Quem defende a autenticidade do Sudário destaca, por exemplo, que a marca dos pregos está nos pulsos, e não nas mãos, como aparece nas pinturas. Se Cristo tivesse sido pregado pelas mãos, elas não aguentariam o peso do corpo e se rasgariam. Outro sinal, seria o ferimento provocado pela lança de um soldado romano, que é mencionado na Bíblia. E na cabeça, estão as marcas da coroa de espinhos, com sangue escorrendo. Um livro que está sendo lançado agora traz de volta essa grande polêmica.
Ciência e fé jamais concordaram. De acordo com os evangelhos, foi Pedro - acompanhado de outro discípulo - que encontrou o Sudário dentro do túmulo em que Jesus havia sido sepultado. Para os crentes, uma prova da ressurreição. Para os céticos, um indício de fraude.
O historiador de arte, Thomas Wesselow, que mora em Cambridge, na Inglaterra, decidiu investigar as supostas provas e os inúmeros argumentos de quem acredita e de quem nega a autenticidade do Sudário. O resultado da pesquisa que durou sete anos foi um livro de quase 500 páginas.
“Tento explicar que ele é a origem da crença na ressurreição de Cristo. E foi essa crença que deu início ao cristianismo. Eu explico no livro que o nascimento da religião cristã vem da percepção de um milagre. E atribuo essa crença ao extraordinário descobrimento de uma imagem na roupa mortuária de Jesus”, responde Wesselow.
O autor não arrisca dizer que o Sudário é prova cabal da ressurreição. Segundo ele, comprovar ou desmentir que Jesus ressuscitou não foi seu objetivo.
“Fiz questão de mostrar apenas que o Sudário foi a semente da fé. É crucial entender que naquele tempo as pessoas viam imagens como algo místico. Principalmente as imagens naturais, como sombras e reflexos. E o Sudário, por conter uma imagem, foi percebido como uma cópia viva de Jesus”.
Para os céticos, o pano teria sido forjado. Uma pintura barata, mal feita, de um suposto homem ensanguentado. Uma enganação.
Mas, no fim do século 19, ao fazer uma foto do Sudário, o fotógrafo Secondo Pia notou que a imagem aparecia em negativo. Dava para ver, principalmente o rosto, em alto relevo, de forma tri-dimensional. Mais tarde foi possível também constatar que as manchas no pano eram mesmo de sangue. A descoberta causou um rebuliço na Igreja e também na ciência.
O escritor do novo livro sobre o Sudário observa que ninguém costumava pintar com sangue na Idade Média, época em que o Sudário teria surgido. Mas, para ele, a principal prova da autenticidade do Sudário são os grão de pólen encontrados na trama do tecido: eram de plantas da região do Mar Morto. Além disso, foi detectado mofo que coincide com o encontrado ao redor de Jerusalém.
Novamente os céticos apresentaram explicações. Tanto o pólen quanto o mofo poderiam ter sido trazidos por pessoas que estiveram na Terra Santa e que depois manusearam o Sudário.
Para tentar acabar com a polêmica, em 1988, quando a igreja finalmente permitiu que fossem feitos testes de carbono 14, que permitem apontar a idade de qualquer material de origem orgânica.
Os testes foram feitos em universidades de Zurique, na Suíça, de Oxford, na Inglaterra, e do Arizona, nos Estados Unidos. Pedaços do tecido - que aliás coincide com a tecelagem típica do Oriente Médio no primeiro século da Era Cristã - foram recortados para a análise. E os três laboratórios concluíram que o Sudário é um artefato medieval. Teria sido confeccionado entre 1260 e 1390. A partir desse resultado, a Igreja passou a exibir o Sudário apenas como relíquia histórica.
Os defensores do Sudário dizem que o teste de carbono 14 pode ter falhado, porque a amostra examinada pelos cientistas teria sido um remendo feito no Sudário na Idade Média, depois que ele escapou a um incêndio.
Quem defende a autenticidade do Sudário destaca, por exemplo, que a marca dos pregos está nos pulsos, e não nas mãos, como aparece nas pinturas. Se Cristo tivesse sido pregado pelas mãos, elas não aguentariam o peso do corpo e se rasgariam. Outro sinal, seria o ferimento provocado pela lança de um soldado romano, que é mencionado na Bíblia. E na cabeça, estão as marcas da coroa de espinhos, com sangue escorrendo. Um livro que está sendo lançado agora traz de volta essa grande polêmica.
Ciência e fé jamais concordaram. De acordo com os evangelhos, foi Pedro - acompanhado de outro discípulo - que encontrou o Sudário dentro do túmulo em que Jesus havia sido sepultado. Para os crentes, uma prova da ressurreição. Para os céticos, um indício de fraude.
O historiador de arte, Thomas Wesselow, que mora em Cambridge, na Inglaterra, decidiu investigar as supostas provas e os inúmeros argumentos de quem acredita e de quem nega a autenticidade do Sudário. O resultado da pesquisa que durou sete anos foi um livro de quase 500 páginas.
“Tento explicar que ele é a origem da crença na ressurreição de Cristo. E foi essa crença que deu início ao cristianismo. Eu explico no livro que o nascimento da religião cristã vem da percepção de um milagre. E atribuo essa crença ao extraordinário descobrimento de uma imagem na roupa mortuária de Jesus”, responde Wesselow.
O autor não arrisca dizer que o Sudário é prova cabal da ressurreição. Segundo ele, comprovar ou desmentir que Jesus ressuscitou não foi seu objetivo.
“Fiz questão de mostrar apenas que o Sudário foi a semente da fé. É crucial entender que naquele tempo as pessoas viam imagens como algo místico. Principalmente as imagens naturais, como sombras e reflexos. E o Sudário, por conter uma imagem, foi percebido como uma cópia viva de Jesus”.
Para os céticos, o pano teria sido forjado. Uma pintura barata, mal feita, de um suposto homem ensanguentado. Uma enganação.
Mas, no fim do século 19, ao fazer uma foto do Sudário, o fotógrafo Secondo Pia notou que a imagem aparecia em negativo. Dava para ver, principalmente o rosto, em alto relevo, de forma tri-dimensional. Mais tarde foi possível também constatar que as manchas no pano eram mesmo de sangue. A descoberta causou um rebuliço na Igreja e também na ciência.
O escritor do novo livro sobre o Sudário observa que ninguém costumava pintar com sangue na Idade Média, época em que o Sudário teria surgido. Mas, para ele, a principal prova da autenticidade do Sudário são os grão de pólen encontrados na trama do tecido: eram de plantas da região do Mar Morto. Além disso, foi detectado mofo que coincide com o encontrado ao redor de Jerusalém.
Novamente os céticos apresentaram explicações. Tanto o pólen quanto o mofo poderiam ter sido trazidos por pessoas que estiveram na Terra Santa e que depois manusearam o Sudário.
Para tentar acabar com a polêmica, em 1988, quando a igreja finalmente permitiu que fossem feitos testes de carbono 14, que permitem apontar a idade de qualquer material de origem orgânica.
Os testes foram feitos em universidades de Zurique, na Suíça, de Oxford, na Inglaterra, e do Arizona, nos Estados Unidos. Pedaços do tecido - que aliás coincide com a tecelagem típica do Oriente Médio no primeiro século da Era Cristã - foram recortados para a análise. E os três laboratórios concluíram que o Sudário é um artefato medieval. Teria sido confeccionado entre 1260 e 1390. A partir desse resultado, a Igreja passou a exibir o Sudário apenas como relíquia histórica.
Os defensores do Sudário dizem que o teste de carbono 14 pode ter falhado, porque a amostra examinada pelos cientistas teria sido um remendo feito no Sudário na Idade Média, depois que ele escapou a um incêndio.
Na Itália, onde o
Sudário está guardado, a repórter Ilze Scamparini também investiga o mistério
dessa relíquia.
O lençol de linho, de mais quatro metros de comprimento, com a imagem de um corpo e de um rosto, que chegou à Itália há mais de 400 anos. É de propriedade da Santa Sé e fica guardado na catedral de Turim, no norte do país.
O Santo Sudário está estendido em um altar, dentro de uma longa caixa lacrada que só pode ser aberta pelo arcebispo de Turim, com a autorização do Vaticano. Dois papas já visitaram esta capela. Em 1980, João Paulo II beijou o lençol de linho que os católicos consideram uma relíquia. Em 2010, na última vez em que o Sudário foi exposto ao público, Bento XVI também esteve aqui, junto com dois milhões de fiéis.
O que ainda ajuda a alimentar o mistério é que até hoje ninguém conseguiu fazer uma reprodução exata da imagem. Os melhores resultados foram obtidos na Universidade de Pavia.
O químico Luigi Garlaschelli usou pigmentos naturais para tentar imitar as marcas impressas no pano. Pintou o corpo de um voluntário e o envolveu no lençol.
"Acho que o Sudário foi feito na metade de 1300, por um artista. reproduzindo esse procedimento, com um envelhecimento acelerado, obtivemos todas as características misteriosas do Sudário", diz ele.
O diretor do centro que coordena as pesquisas mundiais obre o Sudário, Bruno Barberis, reconhece que essa pesquisa foi bem feita. Mas afirma que, no Sudário de Turim, não há presença de óxido de ferro, o pigmento usado na experiência.
"O Sudário é moderno porque fala através de uma imagem. Pode ser um objeto importante para o homem de hoje. Que pode ver uma imagem que o ajuda a compreender o que o evangelho conta."
É possível que futuramente, novos testes possam ser feitos, mas não se sabe nem quando será exposto novamente. Verdadeiro ou falso, para a Igreja o lençol de linho è uma riqueza que pode ser exibida a qualquer momento.
O lençol de linho, de mais quatro metros de comprimento, com a imagem de um corpo e de um rosto, que chegou à Itália há mais de 400 anos. É de propriedade da Santa Sé e fica guardado na catedral de Turim, no norte do país.
O Santo Sudário está estendido em um altar, dentro de uma longa caixa lacrada que só pode ser aberta pelo arcebispo de Turim, com a autorização do Vaticano. Dois papas já visitaram esta capela. Em 1980, João Paulo II beijou o lençol de linho que os católicos consideram uma relíquia. Em 2010, na última vez em que o Sudário foi exposto ao público, Bento XVI também esteve aqui, junto com dois milhões de fiéis.
O que ainda ajuda a alimentar o mistério é que até hoje ninguém conseguiu fazer uma reprodução exata da imagem. Os melhores resultados foram obtidos na Universidade de Pavia.
O químico Luigi Garlaschelli usou pigmentos naturais para tentar imitar as marcas impressas no pano. Pintou o corpo de um voluntário e o envolveu no lençol.
"Acho que o Sudário foi feito na metade de 1300, por um artista. reproduzindo esse procedimento, com um envelhecimento acelerado, obtivemos todas as características misteriosas do Sudário", diz ele.
O diretor do centro que coordena as pesquisas mundiais obre o Sudário, Bruno Barberis, reconhece que essa pesquisa foi bem feita. Mas afirma que, no Sudário de Turim, não há presença de óxido de ferro, o pigmento usado na experiência.
"O Sudário é moderno porque fala através de uma imagem. Pode ser um objeto importante para o homem de hoje. Que pode ver uma imagem que o ajuda a compreender o que o evangelho conta."
É possível que futuramente, novos testes possam ser feitos, mas não se sabe nem quando será exposto novamente. Verdadeiro ou falso, para a Igreja o lençol de linho è uma riqueza que pode ser exibida a qualquer momento.
Certa vez
vi um documentário no Discovery Channel
, onde mostrava-se a possibilidade
dO Santo Sudário ter sido feito por Leonardo Da Vinci.
O Sudário, a mortalha que envolveu Cristo depois de sua morte, poderia ter sido pintada por Da Vinci, pois na idade média era um negócio lucrativo falsificar relíquias sagradas.
Leonardo foi um gênio, que estudou anatomia, engenharia, astronomia, etc.
Embora Da Vinci tenha nascido 100 anos após o aparecimento do Sudário ele teria com sua técnica dado ao Sudário a forma conhecida hoje, ou seja a relíquia inicial, sido melhorada por Da Vinci.
dO Santo Sudário ter sido feito por Leonardo Da Vinci.
O Sudário, a mortalha que envolveu Cristo depois de sua morte, poderia ter sido pintada por Da Vinci, pois na idade média era um negócio lucrativo falsificar relíquias sagradas.
Leonardo foi um gênio, que estudou anatomia, engenharia, astronomia, etc.
Embora Da Vinci tenha nascido 100 anos após o aparecimento do Sudário ele teria com sua técnica dado ao Sudário a forma conhecida hoje, ou seja a relíquia inicial, sido melhorada por Da Vinci.
Mais leitura dobre o Santo Sudário (em inglês):
http://www.judaismvschristianity.com/messiah2.htm
(Selma)
O beijo de Judas
Tema de Semana
Santa...
![]() |
O Beijo de Judas - Giotto |
A prisão de Jesus ocorreu no Jardim
de Getsêmani ( em hebraico significa “largar de azeite”) que ficava próximo ao
Monte das Oliveiras, de onde descia o riacho do Cedron, conforme atestam as
Quatro Testemunhas:
Mateus 26, 36: Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”.
Mateus 26, 36: Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”.
Marcos 14, 32: Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus
disse aos seus discípulos: “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou orar”.
Lucas 22, 39.41: Conforme o seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-se para
o Monte das Oliveiras, seguido por seus discípulos. Depois se afastou deles à
distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava.
João 18, 1-2: Depois dessas palavras, Jesus saiu com os seus discípulos
para além da torrente do Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os
seus discípulos.
Judas chegou acompanhado de pessoas armadas.
Mateus 26, 47: Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze,
e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos
príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
Marcos 14, 43: Ainda falava, quando chegou Judas Iscariotes, um dos Doze, e
com ele um bando armado de espadas e cacetes, enviado pelos sumos sacerdotes,[2]
escribas e anciãos.
Lucas 22, 47.52: Ele ainda falava, quando apareceu uma multidão de gente;
e à testa, vinha um dos Doze, que se chamava Judas. (. . .)
Voltando-se para os príncipes dos sacerdotes, para os oficiais do templo e
para os anciãos, disse-lhes: “Saístes armados de espadas e cacetes, como se ...”
João 18, 1: Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar, porque Jesus ia
frequentemente para lá com os seus discípulos. Tomou então Judas a coorte e os
guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e chegaram ali com lanternas,
tochas e armas.
Lucas (22, 39) e João (18, 1) atestam que Jesus e seus discípulos tinham o costume de frequentar esse lugar.
Enquanto Mateus e Lucas falam em “multidão”
(número de difícil mensuração), Marcos fala em “bando” e João diz tratar-se de
“a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus”, o que nos
ajuda a definir o número de intrusos como sendo em algumas dezenas de pessoas --
o suficiente para fazer frente e dominar a uma dúzia de discípulos. Assim,
mesmo que alguém queira sustentar que a palavra de Mateus - “multidão” (número exagerado de pessoas que
foram ao encontro de Jesus - isso é desvanecido pelo próprio Mateus, ao usar,
logo adiante (26, 55), a palavra “turba”. Daí a locução “multidão”, subsistente
em Lucas, deve ser vista apenas como força de expressão do enunciado.
A referência de João a “lanternas e tochas” reforça o entendimento de que a
chegada da turba se deu nas horas da noite ou da madrugada.
Enquanto Mateus e Marcos não qualificam quem eram os componentes da multidão ou bando, João atesta que eles compunham a “coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus” (18, 1). Porém, Lucas é o único que confirma comofazendo parte da turba os próprios “príncipes dos sacerdotes”, os “oficiais do
templo” e os “anciãos” (22, 52).
Somente os Evangelistas Sinóticos fazem referência ao “beijo”.
Mateus 26, 48-50: O traidor combinara com eles este sinal: “Aquele que eu beijar é ele. Prendei-o!” Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salve, Mestre”. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: “É, então, para isso que vens aqui?”
A referência de João a “lanternas e tochas” reforça o entendimento de que a
chegada da turba se deu nas horas da noite ou da madrugada.
Enquanto Mateus e Marcos não qualificam quem eram os componentes da multidão ou bando, João atesta que eles compunham a “coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus” (18, 1). Porém, Lucas é o único que confirma comofazendo parte da turba os próprios “príncipes dos sacerdotes”, os “oficiais do
templo” e os “anciãos” (22, 52).
Somente os Evangelistas Sinóticos fazem referência ao “beijo”.
Mateus 26, 48-50: O traidor combinara com eles este sinal: “Aquele que eu beijar é ele. Prendei-o!” Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salve, Mestre”. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: “É, então, para isso que vens aqui?”
Marcos 14, 44-45: Ora, o traidor tinha-lhes dado o seguinte sinal: “Aquele a quem eu beijar é ele. Prendei-o e levai-o com cuidado”. Assim que ele se aproximou de Jesus, disse: “Rabi!”, e o beijou.
Lucas 22, 48: Jesus perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem!”
Muito embora Mateus e Marcos afirmem as palavras de Jesus atribuídas ao beijo, há fragilidade nos seus testemunhos em relação aos antecedentes do ato. Por exemplo: os Evangelistas só poderiam atestar a veracidade de que Judas tivera feito um acerto com a turba - a respeito da identificação da pessoa de Jesus através de um beijo - se tivessem tido
conhecimento, através de outrem que participava da turba, de um eventual acerto
nesse sentido.
De fato, o que se pode deduzir dos relatos acima de Mateus e Marcos é que eles
falaram na base do “ouvir dizer”. Como João foi o último a escrever e não fez referência ao beijo, deduz-se que é muito provável que a cena não tenha existido, até porque, naquela época, semitas, romanos e gregos não tinham o costume de se cumprimentar através de um beijo.
Por que dizem ter Judas beijado Jesus? Não poderia ter sido um aperto de mão, um abraço? Ou então Judas não poderia simplesmente ter apontado com o dedo e dito: “È aquele ali”?
Jesus sabia que seria traído e
morto. Isso foi dito na última ceia. E disse também que o traidor estava
ali.
Disse também que todos iriam com
ele para o Céu, e se sentariam em doze tronos.
Jesus sabia de tudo... Era (É)
um Espírito evoluído.
(Selma)
segunda-feira, 2 de abril de 2012
A simplicidade das coisas
Não são poucos os exemplos, na história, em
que o homem comum simplificou atos mais complexos, com uma simples idéia, que
poucos imaginaram que seria eficiente.
A descoberta do fogo, a invenção da roda, a mini-saia, etc.
O voto eletrônico é um deles. Pelo menos tem a vantagem de não ficar a nossa
caligrafia, nas mancadas que damos.
Existem vários exemplos, inclusive utilizados em palestras de motivação
empresarial.
Tem o exemplo da fila de cadeiras, em que havia umas mil cadeiras dispostas
na frente do palco para um show, só que as primeiras filas de cadeiras estavam
muito afastadas do palco e alguém achou que poderiam estar mais cinco filas à
frente. Sempre tem alguém que se apega a esses detalhes, mas que casualmente não
é o que vai fazer força! Prontamente os operários começaram a arrastar, fila por
fila, da primeira até a última, mais para frente, junto ao palco, quando alguém,
num lampejo de simplicidade, pediu para pararem e sugeriu que era mais fácil,
tirar as cinco últimas filas e simplesmente colocá-las na frente. Simples, não?
Tem o exemplo da caixa vazia. Esse episódio aconteceu numa grande empresa,
onde quase todo o processo era automatizado, e havia esteiras que levavam os
produtos, já embalados em uma caixa de papelão para o estoque.
Acontece que algumas poucas caixas, e era normal essa margem de erro, seguiam
vazias, sem o produto dentro. A empresa contratou técnicos da Europa, com amplo
conhecimento de engenharia, eletrônica e informática, para resolverem esse
problema. Foram gastos milhões em estudos, além de um bom tempo na implantação
e, finalmente, os técnicos solucionaram o problema, criando uma balança
ultra-sensível, acoplada a esteira, que, dependendo do peso da embalagem, era
descartada a caixa que estaria vazia. Havia um sinal sonoro junto à balança que
apitava toda a vez que uma caixa mais leve desfilava sobre a esteira. Era um
apito enjoativo.
Tempos depois, o gerente notou que o apito não soava mais, e foi ver o que
estava acontecendo. Certamente imaginou que os técnicos fantásticos da Europa,
conseguiram, inclusive zerar o índice de caixas vazias. Não era nada disso: os
operários simplesmente haviam desligado o sistema de balança ultra-sensível e
ultra-barulhento, mas mesmo assim conseguiam detectar as caixas vazias que
entravam no processo. Com apenas vinte reais, arrecadados entre eles, compraram
um ventilador e colocaram no final da esteira. Quando a caixa vazia passava por
ali, voava para fora da esteira de forma mais rápida e eficiente do que o
processo ultra-tecnológico de milhões.
Tem muitos outros exemplos dessa natureza, que nos remete a pensar que não
devemos nunca abrir mão das coisas simples, nos cegando com o brilho intenso da
alta tecnologia.
O governo sabe muito bem disso, e usa a tecnologia para agilizar seus
próprios deslocamentos, cobrar impostos e tributos, criar desemprego, só tendo
recaídas de simplicidade tecnológica, quando é para apurar desvios de verbas e
outros escândalos.
Eu acho que vou esconder essa crônica, senão a minha esposa é capaz de achar
que a tecnologia da máquina de cortar grama, pode ser facilmente substituída
pelas mãos finas do seu marido.
Sérgio
Lisboa
domingo, 1 de abril de 2012
A Dama de Ferro
Ontem, fui no Shopping Popular de Diadema,
e encontrei A Dama de Ferro que conta a história de Margaret Tatcher. Não é um
Blu-Ray original, mas a fotografia estava excelente. Ele também não é DVD, pois
o DVD Player comum não consegue abri-lo. A cópia que eu peguei não oferecia
nenhuma opção, senão assistir o filme com a ajuda da legenda em português. Mas a
fotografia e o enredo do filme valeram os R$ 10,00 que gastei nesse sábado.
O filme começa com a Margaret num supermercado, comprando o leite a "0,48
centavos", mas por causa de sua aparência de pessoa muito idosa, um rapaz furou
a fila e passou na frente dela para solicitar atenção do balconista. Margaret
ficou de boca aberta, mas em silêncio, admirada com a nova educação britânica
dos tempos modernos.
Voltando para a sua casa, Margaret comenta com Denis o quanto o leite estava
caro. Denis é o marido da Margaret e que morreu de câncer, e assim fica difícil
saber se a Margaret é mediunica ou apenas uma idosa que sofre com as amargas
lembranças do passado. E na medida que os fantasmas vão surgindo, o roteirista
conseguiu colocar meio século da história da Grã-Bretanha em apenas duas horas.
O filme é bastante educativo, mostra o quanto uma loira e de olhos azuis pode
mudar a vida de milhares de britânicos em tão pouco tempo, o quanto uma ideia
pode sair da área da filosofia e entrar no mundo real, com a ajuda de um pulso
forte e a alma de um chefe de estado bem determinado. Margaret conseguiu
controlar o hospício do parlamento por quinze anos, mostrando que toda
Inglaterra não é diferente de uma quitanda: quando um negócio não dá dinheiro, o
melhor é abandonar o negócio, doa a quem doer. Claro que a grande maioria dos
ingleses não gostaram e sempre descontaram no carro dela o que eles sentiam por
ela, enfim ela foi a loira mais odiada da Inglaterra de todos os tempos, menos
quando os argentinos decidiram tomar as ilhas de Falkland. Margaret mostrou aos
ingleses o que fazer com os argentinos, quando o orgulho começa a doer.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Suicídio é mais provável entre evangélicos que entre católicos
Estudo levanta hipóteses sociológicas e teológicas
Um novo estudo mostra
como a religião pode influenciar as taxas de suicídio. Embora os dados tenham
mostrado que os evangélicos sejam mais propensos a cometer suicídio que os
católicos, a motivação ainda é pouco compreendida. Um novo estudo realizado
pelos professores Sascha Becker (Universidade de Warwick, Reino Unido) e Ludger
Woessmann (Universidade de Munique, Alemanha) demonstra a relação de causalidade
entre o protestantismo e o suicídio.
Becker e Woessmann
buscaram descobrir se a maior taxa de suicídio entre os evangélicos foi devido a
uma auto-seleção. Poderia haver alguns fatores que influenciam se uma pessoa
escolhe ser evangélico ou católico que ao mesmo tempo influenciam a
probabilidade de eles cometerem suicídio.
Os números mostram que
os evangélicos têm taxas de suicídio maiores do que os católicos “mas, se isso é
devido a uma perspectiva religiosa é uma outra história”, explicou Becker em
entrevista recente. “As pessoas podem dizer que se tornaram evangélicas para não
cometer suicídio, é claro, mas podem ter feito esta escolha por diversos outros
motivos que estejam de alguma forma correlacionada com um comportamento
suicida”.
Em outras palavras,
Becker e Woessman queriam entender se a relação entre a conversão e as altas
taxas de suicídio era causal, e agora eles podem afirmar isso.
Para saber se a
religião tem uma influência independente, os pesquisadores analisaram dados da
antiga Prússia em 1800, para evitar quaisquer efeitos de
auto-seleção.
A república da Prússia
foi dividida em regiões católicas e evangélicas na época, e as autoridades
governamentais mantinham bons registros sobre as causas da morte, explicou
Becker. Como a grande maioria dos prussianos aderiu à religião predominante em
sua região, comparar as taxas de suicídio nessas diferentes regiões evitaria os
efeitos de auto-seleção.
Alguém de outro país,
por exemplo, pode optar entre uma ampla gama de religiões e denominações. As
pessoas escolhem livremente mudar de religião sempre que desejar. Assim, os
pesquisadores não podem saber se alguém hoje que escolhe ser evangélico tem
características que se relacionam com as altas taxas de suicídio, ou se a visão
evangélica de mundo influencia nas altas taxas de suicídio. Em 1800, porém, a
religião dominante era mantida pela grande maioria dos prussianos ao longo de
toda a vida.
Becker e Woessman
observaram que as taxas de suicídio nas regiões predominantemente evangélica são
três vezes maior que nas regiões católicas. O estudo conclui que a religião de
fato influencia nas taxas de suicídio. Agora, os estudiosos oferecem três
hipóteses para explicar isso.
As altas taxas de
suicídio entre os evangélicos em comparação com os católicos foram notadas pela
primeira vez por Émile Durkheim, um dos pais da sociologia, em seu texto
clássico “O Suicídio”, de 1897. Durkheim acreditava que as diferenças estavam
relacionadas com o fato de que os evangélicos são mais individualistas, ou
colocam uma ênfase maior na autonomia individual. Os católicos, por sua vez, são
mais comunitários, ou colocam uma ênfase maior sobre as comunidades
eclesiais.
“A forma como chegamos
a trabalhar sobre esta questão, é que lemos sobre a tese de Durkheim, que
ressaltou como os evangélicos frequentemente têm uma religião mais
individualista que os católicos, que por sua vez dependem mais da congregação
como um grupo de apoio nos momentos de dificuldade. O fato é que os evangélicos
são mais individualistas que os católicos”.
Além dessa hipótese,
Becker e Woessman também sugerem que as diferentes taxas de suicídio podem ser
devido às diferentes formas como católicos e evangélicos veem a doutrina da
graça.
Os católicos enfatizam
mais as recompensas de suas boas obras ou a punição por causa de seus
pecados. Os evangélicos, por outro lado, enfatizam que a graça de Deus não pode
ser conquistada pelas boas ações. Como resultado, os ensinamentos católicos
sobre o suicídio são mais rigorosos e se tornam mais internalizados pelos
fiéis.
Uma terceira hipótese
tem a ver com a confissão católica, ou o ato de confessar regularmente seus
pecados a um padre. Os evangélicos não reconhecem este sacramento. Já que o
suicídio é o único pecado que nunca poderia ser confessado para se pedir o
perdão de um sacerdote, os católicos acreditam que a absolvição é um elemento
importante para fugir do inferno, podem ser menos inclinados a cometer
suicídio.
Testar essas três
hipóteses é o tema de pesquisas futuras, mas Becker assinala que é “extremamente
difícil” encontrar maneiras de medir cada uma dessas variáveis, a não ser pela
comparação de estatísticas.
A pesquisa de Becker e
Woessman, que leva o título de “Batendo na Porta do Céu? Protestantismo e
Suicídio” deverá ser publicado brevemente por uma revista
acadêmica.
Traduzido e
adaptado de Christian Post
Resta saber qual a taxa de suicídio entre os Espíritas.
terça-feira, 27 de março de 2012
I'm staying alive
No livro da Sabedoria
o hagiógrafo acrescenta:
“nossa vida é a passagem de uma sombra.” (Sab 2,5)
“nossa vida é a passagem de uma sombra.” (Sab 2,5)
Freud
disse:
“Somos feitos de
carne, mas temos que viver como se fôssemos feitos de
ferro.”
I’m stayin’
alive
S.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Contribuintes devem R$ 1 Trilhão ao Governo
O alto índice de calote entre os
contribuintes que aderiram ao "Refis da crise" - o mais generoso dos quatro
programas de parcelamento de débitos tributários e de desconto de multas
adotados pelo governo a partir de 2000 - apenas confirma o que já se sabia desde
que ele foi aprovado. Como todos os outros programas de parcelamento de débitos
tributários, este se transformou em mero instrumento para devedores contumazes
regularizarem temporariamente sua situação perante o Fisco, o que lhes assegurou
algumas vantagens.
Elaborado pelo governo com o declarado objetivo de aliviar o impacto da crise
mundial sobre a atividade das empresas, o "Refis da crise" foi aprovado em 2009
e permitiu a renegociação e o parcelamento em até 180 meses de débitos
tributários vencidos até 30 de novembro de 2008. O valor mínimo dos primeiros
pagamentos era muito baixo, de R$ 100 para as pessoas jurídicas e de R$ 50 para
as pessoas físicas, e a primeira parcela venceu só em fevereiro do ano passado,
o que caracterizou um generoso prazo de carência.
As condições foram muito vantajosas para o devedor. Foi permitido o
parcelamento ou pagamento à vista (com descontos maiores) de débitos com a
Receita Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o INSS, inscritos ou
não na dívida ativa, mesmo os que estivessem sendo cobrados judicialmente. O
desconto de multa, juros e encargos variou de acordo com o número de parcelas.
Mesmo assim, mais de 60% dos que aderiram ao "Refis da crise" já
interromperam o pagamento das parcelas, mostrando que o objetivo não era quitar
os tributos vencidos. Dos 578 mil contribuintes que optaram por renegociar suas
dívidas tributárias de acordo com as generosas regras do "Refis da crise",
apenas 214 mil continuam a quitar as parcelas devidas no prazo, segundo
reportagem do jornal Brasil Econômico. Ou seja, 63% dos contribuintes já
deixaram o programa.
Devedores em dificuldades financeiras temporárias encontram em programas
desse tipo a possibilidade de manter seu empreendimento em funcionamento
enquanto procuram superar a crise. Mas a maioria dos que a ele aderem é formada
por maus contribuintes que, uma vez no programa, deixam de ser considerados
inadimplentes pelo Fisco, o que lhes assegura o direito de obter a Certidão
Negativa de Débito, essencial para realizar transações com o setor público.
Obtida a certidão, esses contribuintes imediatamente abandonam o programa,
deixando de cumprir o que foi negociado. Esperam, então, que o governo crie um
novo programa de renegociação, já que isso vem ocorrendo com regularidade desde
o início da década passada, gerando um verdadeiro círculo vicioso do calote
tributário.
Esse tipo de contribuinte raramente recolhe os tributos no prazo e no valor
em que eles são devidos e, desse modo, faz concorrência desleal aos
contribuintes honestos e pontuais, que, com grande esforço e dificuldades,
conseguem honrar rigorosamente seus compromissos tributários. Em resumo, perde a
grande maioria dos contribuintes.
Quanto aos ganhos de receita, sempre invocados pelos defensores dos programas
de renegociação de débitos tributários, os resultados práticos são nulos, quando
não negativos ao longo do tempo. Nas vezes anteriores, a adesão ao programa
implicou o pagamento de pelo menos a primeira parcela, o que fez crescer a
arrecadação tributária no início de sua vigência. No "Refis da crise", porém,
como os primeiros pagamentos foram de valor muito baixo, nem esse efeito foi
detectado. No ano passado, de acordo com reportagem do jornal Valor, a dívida
ativa da União chegou perto de R$ 1 trilhão (exatos R$ 998,762 bilhões), com
aumento de 13,4% em relação ao saldo do fim de 2010 (de R$ 880,596 bilhões),
apesar dos esforços para a recuperação dos débitos.
Com a retirada de mais da metade dos contribuintes que aderiram a ele, o
"Refis da crise" contribuirá ainda menos para reduzir proporcionalmente a dívida
ativa da União, mas com certeza continuará a alimentar a esperança dos maus
pagadores de que, em breve, gozarão de outro benefício como esse.
O
Estado: Círculo vicioso do calote
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O Anônimo dos Pampas é aposentado, ganha o suficiente para comprar a salsicha
mais cara da Alemanha, mas sabe que o Governo não tem mais condições de pagar o
que é de direito, pois muitos empresários estão deixando de investir para entrar
na Igreja, e assim a cada ano o PIB brasileiro está caindo, caindo e caindo, e
todas as noites o Anônimo demonstra o seu medo doentio de perder a sua merecida
aposentadoria através de mensagens de que ele não quer sentir "a ardência do
Hosaka".
Por aqui podemos concluir que o livro de Karl Marx ajuda a entender as
mensagens que são publicadas por aqui do que o Evangelho ou o Livro dos
Espíritos. Mas, no final, é o Evangelho que prevalecerá: o nosso orgulho vai
doer bem mais, quando estivermos mergulhados até o pescoço naquele lago que
cheira enxofre.
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