quinta-feira, 4 de abril de 2013
Estudo sobre as Experiências de Quase Morte
Pesquisadores da Universidade de
Liège demonstraram que os mecanismos fisiológicos disparados durante EQM levam
a uma percepção mais viva, não só de eventos imaginados na história de um
indivíduo, mas também de eventos reais que ocorreram em suas vidas! Estes resultados surpreendentes - obtidos
utilizando um método original que agora requer mais investigação - foram
publicados na PLoS ONE.(em
27 de março de 2013)
Vendo
uma luz brilhante, passando por um túnel, ter a sensação de acabar em outra
"realidade" ou deixar o próprio corpo são características conhecidas dos
fenômenos chamados de "Experiências de Quase Morte" (EQM), fatos que as pessoas
que estão perto da morte pode experimentar em particular.
Produtos
da mente? Mecanismos psicológicos de
defesa? Alucinações? Esses fenômenos têm sido amplamente
documentados na mídia e tem gerado inúmeras crenças e teorias de todo tipo. Do ponto de vista científico, essas
experiências são ainda mais difíceis de compreender pois estudá-las em tempo
real é quase impossível.
Pesquisadores
da Universidade de Liège tentaram uma abordagem diferente.
Trabalhando em
conjunto, pesquisadores do Cience Coma Group (Dirigido por Steven Laureys) e da
Universidade de Pesquisa Liège ‘Psicologia Cognitiva’ (Professor Serge Brédart e
Hedwige Dehon), olharam para as memórias de EQM com a hipótese de que, se as
memórias de EQM eram somente produtos da imaginação, suas características
fenomenológicas (por exemplo, sensoriais, auto-referenciais, emocionais, etc
detalhes) deveriam estar mais próximas aos de memórias imaginadas.
Inversamente,
se a EQM é experimentadas de um modo semelhante ao da realidade, as suas
características seriam mais perto das memórias de acontecimentos
reais.
Os investigadores
compararam as respostas fornecidas por grupos de pacientes. Um grupo
sobreviveu do coma (mas cada um de um modo diferente) e um grupo de
voluntários saudáveis. Eles estudaram
as memórias de EQM, as memórias de acontecimentos reais e eventos imaginados com
a ajuda de um questionário que avaliou as características fenomenológicas das
memórias.
Os resultados foram surpreendentes. A partir da perspectiva que está sendo
estudado, não foram só as EQMs semelhantes às memórias de eventos imaginados,
como também semelhantes as características fenomenológicas inerentes às
memórias de eventos reais (por exemplo, memórias de detalhes sensoriais).
Esses fatos foram ainda mais numerosos nas memórias de EQM do que nas
memórias de eventos reais.
O cérebro, em
condições propícias a tais fenômenos que ocorrem, é preso ao caos. Mecanismos fisiológicos e farmacológicos o
perturbam, o exacerbam ou, pelo contrário, diminuem sua capacidade de
pensar. Alguns estudos apresentaram
uma explicação fisiológica para certos componentes do EQM, como sentir estar
fora do corpo. Isso geralmente é explicado por disfunções do lobo
temporo-parietal. Neste contexto, o
estudo publicado em PLoS
ONE sugere que estes mesmos
mecanismos também poderiam "criar" uma percepção - o que, pode ser assim
processado pelo indivíduo como vindo do exterior - da
realidade.
O cérebro poderia estar mentindo para os pacientes, como
em uma alucinação. Estes eventos são
particularmente surpreendentes e muito importantes do ponto de vista emocional e
pessoal. Numerosos estudos têm investigado os mecanismos fisiológicos de EQM, a
produção destes fenômenos pelo cérebro, mas, tomados separadamente, estas duas*
teorias são incapazes de explicar estas experiências na sua totalidade.
*As duas teorias as quais o texto se refere é esse
publicada pela PloS One e a teoria do lobo parietal provocando
alucinações.
Embora existam teorias fisiológicas e psicológicas para
explicar os mecanismos da EQM, ainda não há uma que consiga explicar todas as
experiências relatadas pelos pacientes, e tampouco o presente estudo oferece uma
explicação única para a EQM, mas sua contribuição é em direção de que os
fenômenos psicológicos são fatores associados aos fenômenos fisiológicos, e não
contraditórios.
Traduzido do site: http://www.sciencedaily.com/releases/2013/03/130327190359.htm
Site do artigo original, onde nas referências
bibliográficas você pode ler vários artigos sobre o assunto:
SA
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O meu caso é diferente. Eu lembro que acordei numa sala de aula, a professora me informou que houve tumulto no pátio, e uma elefanta caiu sobre mim e acabei desmaiando. Não só não vi nenhuma luz bem como perdi toda a memória da minha vida antes daquele evento. Consegui seguir adiante.
Lá em 1983, estava indo na casa da Márcia de Palma, mas pela janela do ônibus eu vi a Maria conversando com o Edson. Eu ouvi falar do Edson desde 1981, mas só lembro dele em 1983 em diante. Lá em 1984, conversando com a Maria, comentei com ela sobre a minha primeira visita que fiz a ela em 1981, acalentando a hipótese de o Edson estar lá.
"Mas, Frank, o Edson estava lá!" afirmou a Maria.
Eu lembro da Maria, da mãe, do pai, da caçula, da irmã mais velha, e do irmão, e do jogo de futebol que estava passando na televisão numa tarde de verão de 1981, na casa da Maria, mas não vi a luz que iluminava a vida da Maria.
Eu pedi sinceras desculpas para a Maria, mas pelo menos nós dois descobrimos o grande drama da minha vida. Os que conseguem enxergar a luz tem memória boa, o que não é o meu caso, isso acarretou um monte de problemas fisiológicos para a Maria, ela disse que o Edson reclamou um monte com a Maria, quando o problema era eu.
Só no ano de 2000 é que consegui resolver essa questão, quando comprei o meu primeiro celular. Era um Treo 650, o famoso 8199-7091 da Tim. Mudei de operadora, de celular, mas o número continua quase o mesmo, 9-8199-7091. Eu não confio na minha memória, e assim tento viver com o que eu conseguir anotar nele. O problema é eu lembrar de usar o celular. Eu lembro da festa de confraternização dos 70 anos do Sr Walter, a Maria não apareceu, mas eu vi uma foto da Maria no mural das lembranças, hoje me pergunto por que não tirei uma foto daquele mural ou por que não ofereci um sanduíche de frango para a Maria, quando Deus me deu tempo de sobra para fazer isso.
Agora, só me resta suspirar e ouvir essa canção:
Mariah Carey, Without You
Nunca lembrávamos.
Só não esquecíamos mesmo,era a cabeça em casa,porque essa não se tira para dormir.(hahaha!)
Mas,andei recentemente tomando um fitoterápico que melhorou a situação,mas que me gerou sintomas de labirintite,que já começam a passar.
Falando em EQM, há pouco tempo atrás,passou uma novela na Globo que contou a história de uma esportista que ficou em coma por quatro anos,e depois acordou do coma,e viu seu marido casado com a irmã,que havia também adotado a filha deles.
Ela precisou aceitar o fato,para continuar vivendo em paz.
Todavia,tal novela cometeu uma grande falha,em meu ponto de vista.
Onde a moça esteve o tempo em que passou dormindo?
Não foi mencionada uma palavra a respeito.
Ela jamais contou sobre sonhos ou sobre alucinações que teve.
Achei a história inverossímel.
Ou ela teve alucinações,ou sua alma esteve mesmo em algum lugar.
Mas,ela "volta ao mundo" e esquece.
Pior que ela nem menciona lembrar ou haver esquecido de alguma coisa.
O melodrama ficou com esse tremendo hiato.
Mas,é possível que a autora gostaria de ter falado nisso,porque estranhamente a personagem,quando sofreu o acidente,era uma menina,e ao acordar,está psicologicamente adulta.
Isso significa,segundo o ponto de vista de quem escreveu a trama,que ela cresceu e amadureceu fora do mundo visível.
Seria bom se ainda apresentassem algum filme,ou novela,(brasileiros,naturalmente) que falassem melhor nesse tema.
Ou seja... Talvez exista vida após a morte. "Talvez".
Abs.
Desejo dizer que a separação entre palavras na última frase,foi o pc que fez,e não eu.
Não suspeitava que isso ocorreria.
Um bom domingão a todos.
A última frase que escrevi no texto postado para o sr.Hosaka,nessa página,está com separações longas entre palavras.
Não diagramei assim.
Não sei o que ocorreu.(e nem quero saber,bah.)