quinta-feira, 20 de junho de 2013

blog da Selma 4



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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Obras do Afeganistão

O retrato de uma mulher afegã cujo nariz e orelhas foram cortados pelo marido ganhou nesta sexta-feira o prêmio World Press Photo, um dos mais cobiçados em fotojornalismo.
A foto foi clicada pela sul-africana Jodi Bieber, contrastando a beleza da mulher com o sinal evidente da violência cometida após fugir de um marido abusivo. A imagem foi capa da revista "Time" de 1º de agosto de 2010.




Bieber, que já tem outros oito prêmios World Press Photo, é fotojornalista do Instituto para Gerenciamento de Artistas e trabalha para vários veículos. Ela já publicou dois livros sobre a África do Sul.

Os membros do júri disseram que a foto, embora chocante, foi escolhida porque fala da violência contra as mulheres com uma imagem digna. a afegã Bibi Aisha, 18, foi resgatada por tropas americanas no Afeganistão e vive agora nos Estados Unidos.
"Esta pode se tornar uma daquelas imagens quando você fala "sabe aquela imagem da garota" e você sabe exatamente do que estamos falando", disse um dos jurados, David Burnett, da Contact Press.

Em um vídeo no site da "Time", Bieber disse que não queria retratar Aisha como a vítima. "Eu pensei "não, essa mulher é bonita"".
Aisha se casou ainda adolescente e fugiu por causa dos maus-tratos que sofria do marido. Ela disse que seu castigo foi aplicado com a aprovação de um comandante do grupo islâmico Taleban, que aceita tal tipo de punições contra as mulheres que se rebelam contra as suas leis.

A foto da jovem foi publicada com o título "What happens if we leave Afghanistan" ("O que acontece se deixarmos o Afeganistão"), gancho para uma reportagem com fortes implicações políticas sobre a permanência militar dos Estados Unidos no país asiático, com enfoque na situação das mulheres que vivem sob o domínio do regime taleban.

Aisha diz ter posado para a foto por querer mostrar aos leitores as potenciais consequências de um novo governo taleban.
No total, 56 fotógrafos de 23 países ganharam prêmios em categorias que vão desde esportes a retratos, passando por personalidades. Bieber, ganhadora geral, também venceu a categoria retratos com a mesma foto. Ela vai receber US$ 10 mil em uma cerimônia.
O júri fez ainda uma menção honrosa para uma série de 12 fotografias feitas pelos mineiros que passaram 69 dias na mina de San José, no Chile, antes de serem resgatados em 13 de outubro.











(Selma)

Vinde a mim, pecador!

Refletindo sobre a minha vida
Vi quanta coisa errada pratiquei
Foram marcas tão profundas
Que eu deixei em muitos corações
Então chorei.

Com lágrimas nos olhos me desesperei
O fim da minha vida quase provoquei
Mas Jesus não deixou de perdoar
Me mostrou que meus pecados
Levou sobre Si, Ele disse vinde a mim
Ele disse vinde a mim pecador.

Um bem aventurado sei que hoje sou
A tristeza deu lugar a um grande amor
Alegria agora existe em meu viver
Nas coisas santas sinto prazer.

Com brilho nos meus olhos hoje canto
E toda tristeza teve fim
Porque Ele não deixou de perdoar
Me mostrou que meus pecados
Levou sobre Si, Ele disse vinde a Mim
Ele disse vinde a Mim
Ele disse vinde a Mim pecador.

---------------------

Música dedicada para mim pelo pastor Luiz Alberto: Vinde amim, pecador

@frankhosaka

Filme: Tropa de Elite

Hoje, o Vladimir alugou os filmes Tropa de Elite (1 e 2), uma impressionante crônica sobre a violência carioca, envolvendo traficantes, políticos e a polícia, que explica que somos governados por terroristas e que nos condenam a viver na miséria dos R$ 540,00 ou R$ 545,00, e tiram da nossa carteira R$ 2,70 para ir e mais R$ 2,70 para voltar com ônibus que lembram as latas de sardinha.

A nossa alegria se resume nas novelas, nas crônicas que podemos publicar na Internet e nos espetinhos que nos garantem uma gostosa diarreia que nos prendem aos nossos vasos por quinze minutos ou meia hora. Há uma guerra na rua: de um lado temos hospitais mal equipados e médicos ausentes, do outro lado temos assistência médica particular extorsiva, que não lhe atende de modo algum se você atrasar um mês. Existe máfia também nas escolas, tanto pública como particular, onde os nossos filhos aprendem a puxar um baseado ou falar um baita palavrão, são muito raros os que ensinam judô, e os que ensinam só fazem de nossos filhos apenas saco de pancadas.

Quanto à segurança, não há nenhum outro país no mundo tão bem equipado como os bandidos da esquerda, da direita e também do centro. Você é obrigado a pagar os impostos, senão lhe cortam água, luz e internet. Do outro lado, você tem que pagar o pedágio do silêncio, fingir que não vê o seu vizinho vendendo crack no meio da calçada às três da tarde, senão você corre o risco de levar uma bala na cabeça, não necessariamente dos traficantes, mas sim daqueles que você paga o imposto, que os bandidos da direita, da esquerda e do centro teimam em não corrigir a tabela.

Enfim, é um país diferente esse que o filme mostra. Em qualquer parte do mundo, qualquer ser humano sonha em ter carro, para mostrar que venceu na vida, para trabalhar e passear. Nesse filme, o carro é um pesadelo. Se o bandido não rouba o carro, certamente a companhia de seguro não esquecerá de você. Graças a Deus, o filme é apenas ficção científica, não tem absolutamente nada a ver com a vida que levamos nos dias atuais.

@frankhosaka

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

bom final de semana, mala nihil

Vou me despedindo agora.

Estarei de volta aqui, sábado, de dia,ou segunda feira.

Um abraço em todos.

Natureza Viva 23- samudra nihil

Esse é um bom site de uma espécie de rosa, hibridada.
Confiram.

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=rosas+cherry+brandy&gbv=2

tripitaka 158, para Selma, mala nihil

O Contravocê me mandou agradecer pela postagem sobre os rumos do catolicismo, e sobre a Teologia da Libertação.(kk...)

Fazia tempo que eu- para atender a um desejo dele, estava querendo falar nisso, isso para amenizar  um ideal que consideramos(hohó!) materialista demais na prática religiosa.
Tem horas que ele(hehe...) implica muito contra a famosa teologia da prosperidade, e insiste que o fenômeno religioso tem que ser um fenômeno de solidarização coletiva pela melhoria da causa social- e não individual.

Mas, gostamos de ver que a religião serve para fins de resoluções pessoais, ao  modo capitalista,pois ao menos, isso resolve alguns problemas perto de nós.

(como no caso de um morador de rua, que eu vi ser tirado de lá, uma vez, por um evangélico. Talvez não tenha mais voltado para lá- suponho que já tenha um trabalho e outra moradia - atualmente)

Assunto concluído.

Catolicismo

O Hosaka disse que “católico não sabe o que é catolicismo”...

Católico vem da palavra Grega Katholikos, que depois foi latinizada para Catholicus.
Significa "Universal", que , por sua vez, significa: "em relação a, ou que afeta o mundo inteiro e todas as pessoas que nele vivem". Quer dizer: abrangente, amplo, geral e que contém todo o necessário.


A fé do brasileiro
O precisamente auto-proclamado “maior país católico do mundo” - que em épocas de patriotismo exacerbado, como quando obtemos alguma grande conquista esportiva, costuma reivindicar para si a nacionalidade de Deus - nunca esteve exatamente no centro das atenções dos sacerdotes do Vaticano. No entanto, o aparente papel periférico que a Igreja brasileira exerce dentro do mundo católico não reflete a importância que ela tem dentro das fronteiras do país. Pelo contrário - se há instituição que rege a vida da maioria dos brasileiros, mais até do que as entidades políticas, que parecem apenas trabalhar em proveito próprio, é a Igreja Católica. O crescimento - especialmente midiático – de algumas seitas evangélicas, por mais alardeado que tenha sido ainda não faz frente à massa de católicos do país – mais de três quartos da população, segundo o último censo do IBGE.
A Igreja Católica abriga hoje três vertentes principais no Brasil: o clero tradicionalista, os remanescentes da Teologia da Libertação (que desde os anos 70 formam uma espécie de esquerda eclesiástica) e os adeptos da Renovação Carismática (movimento mais vigoroso e recente). Como o braço mais conservador do clero – que mantém as ligações mais estreitas com as autoridades de Roma - sempre foi a corrente mais forte do catolicismo brasileiro, se há alguma das vertentes que pode ser considerada “o passado” (recente) da Igreja em terras tupiniquins, é o grupo da Teologia da Libertação.
Também denominada de “ala progressista”, a esquerda eclesiástica experimentou dias de prestígio nas décadas de 1960 e 1970, quando adaptava conceitos marxistas à doutrina católica e servia de justificativa para o engajamento político de padres e bispos. Por florescer num tempo de ditadura e repressão, a Teologia da Libertação chegou a influenciar boa parte do clero brasileiro – até o início da década de 1980, desfrutou de certa hegemonia, ao menos do ponto de vista ideológico.
Entretanto, o papa João Paulo II - juntamente do então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, hoje papa Bento XVI – varreu do mapa brasileiro, aos poucos, os líderes do movimento progressista, dentro do espírito da cruzada anticomunista que levou aos quatro cantos do planeta. A exemplo do que vem fazendo Bento XVI, João Paulo II tratou de combater toda e qualquer associação entre a doutrina católica e alguma ideologia política. Na primeira vez que esteve no Brasil, em 1980, rezou missa para centenas de milhares de fiéis em Brasília, onde declarou que “a missão da Igreja não pode ser reduzida a aspectos sociopolíticos, mas consiste em anunciar o que Deus revelou sobre si mesmo e sobre o destino do homem".
Partindo das palavras para a ação, o Vaticano substituiu bispos e líderes brasileiros e lançou uma série de críticas formais à Teologia da Libertação, até deixá-la como se encontra hoje, um pálido resquício que sobrevive somente na figura de alguns de seus membros ainda ativos. Em sua dissolução, pesou também a redemocratização do país, aliada ao fim do "socialismo real" no Leste Europeu.
A perda de espaço do clero esquerdista não significa que a Igreja brasileira tenha abolido de seu rol de preocupações as injustiças sociais que grassam no país. No entanto, o tom das críticas políticas do clero brasileiro, na maioria das vezes dirigidas aos governos “neoliberais”, é o mesmo dos derradeiros pronunciamentos do papa João Paulo II. Ou seja, piedoso, caritativo, ancorado na miragem de um mundo organizado segundo as virtudes teológicas. Os sermões ideologizados contra as desigualdades deram lugar a reflexões de caráter eminentemente místico, que abriram espaço para o movimento da Renovação Carismática, a face emergente do catolicismo brasileiro.
A Renovação Carismática – da qual o padre Marcelo Rossi é a estrela mais saltitante – vem se mostrando a resposta mais eficiente da Igreja para combater o avanço dos evangélicos e de outras religiões no país. Com uma liturgia especialmente coreografada para provocar a catarse pessoal dos fiéis, além de pregações contra o demônio que lembram os rituais exorcistas dos evangélicos, as missas promovidas pela Renovação atraíram de volta para o catolicismo parte do rebanho que se havia desgarrado em busca de uma visão mais mística e menos politizada da religião. O movimento congrega hoje cerca de 10 milhões de pessoas, e a tendência é que esse número aumente.
Nada mal para um país que, apesar de sua essência católica, concentra, especialmente em suas cidades mais ricas, um alto número dos chamados “não praticantes” - característica que marca o catolicismo no mundo como um todo, ainda que não ele seja a única religião detentora de tal qualidade. A maneira com que os padres carismáticos incorporaram o espetáculo às suas missas, com música alta e aeróbica, pode em breve constituir um ponto de atrito com o Vaticano. Quando cardeal, Bento XVI já se manifestou contra a "criatividade de certos sacerdotes" e tachou de profanas algumas músicas tocadas nas igrejas. Em um artigo de 1996, o papa denunciou as inovações litúrgicas que esquecem a tradição para satisfazer os anseios dos fiéis. "Hoje se demonstra cansaço diante de uma liturgia da palavra”, disse então.
Uma eventual discussão envolvendo as autoridades clericais e os padres midiáticos não será, entretanto, suficiente para abalar a fé que anualmente leva milhões de pessoas às Igrejas – e principalmente às ruas – do maior país católico do mundo. As populosas romarias para a Basílica de Aparecida do Norte, em São Paulo, o impressionante Círio de Nazaré, em Belém do Pará, a devoção pela figura do Padre Cícero no Nordeste, ou as inúmeras encenações da Paixão de Cristo que anualmente lotam praças de todo o país na Semana Santa continuarão a reafirmar a presença do catolicismo na vida do brasileiro ainda por muito tempo.  (Revista Veja)



(Selma)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ateus se saem melhor em teste sobre religião

       Um questionário foi aplicado em 3.400 pessoas (The New York Times).




Conhecido como um povo tradicionalmente religioso, os americanos mostraram que têm pouco conhecimento do assunto, mostrou uma pesquisa feita pelo Pew Forum sobre Religião e Vida Pública. Mais de 3.400 pessoas foram chamadas a responder 32 questões de múltipla escolha sobre Bíblia, cristianismo, figuras religiosas conhecidas e os princípios constitucionais que regem a religião na vida pública.

Alguns dos temas abordados foram: Onde Jesus nasceu? O que é o Ramadã? Que textos inspiraram a reforma protestante? Que figura bíblica liderou o êxodo do Egito? Qual é a religião do Dalai Lama? E a de Joseph Smith? E a de Madre Teresa?

Em média, os participantes erraram metade das respostas, inclusive quando o assunto dizia respeito a sua própria fé. Os que apresentaram melhor desempenho e conhecimento sobre o tema eram ateus ou praticantes de dois grupos minoritários: judeus e mórmons. O resultado é o mesmo até quando considerados fatores como idade, raça e educação.

Essas conclusões podem surpreender alguns, mas não Dave Silverman, presidente do grupo Ateístas Americanos, fundado por Madalyn Murray O'Hair. "Tenho ouvido, muitas vezes, que os ateus sabem mais sobre religião do que as pessoas que se dizem religiosas. O ateísmo é um efeito do conhecimento", destaca.

Grau de dificuldade - O questionário tinha perguntas consideradas fáceis, no geral, para representar a amplitude de conhecimento dos entrevistados sobre religião. No entanto, algumas questões mais difíceis foram feitas no intuito de identificar quem era muito bem informado sobre o assunto.
Perguntas sobre a Bíblia e o cristianismo, foram respondidas com mais precisão por mórmons e protestantes evangélicos. Já em questões sobre islamismo, budismo e judaísmo, quem teve um desempenho melhor foram os ateus, os agnósticos e os judeus.
Como esse é o primeiro estudo do tipo, de acordo com o pesquisador Greg Smith, não é possível comparar se o conhecimento atual é melhor ou pior que o da população do passado. As entrevistas foram realizadas em inglês e espanhol, entre maio e junho.

Confira alguns dados da pesquisa:
- 53% dos protestantes não conseguiram identificar Martinho Lutero como o homem que começou a reforma de sua religião
- 45% dos católicos não sabem que a Igreja ensina que o pão e o vinho consagrados na comunhão não são apenas símbolos, mas realmente o corpo e o sangue de Cristo
- 43% dos judeus não sabiam que Maimônides, um dos maiores filósofos do judaísmo e autoridade rabínica, era judeu
- 51% dos entrevistados sabiam que Joseph Smith era mórmom
- 82% das pessoas questionadas sabiam que Madre Teresa era católica



(Selma)

Natureza Viva 22- samudra nihil

Um blog de rosas para os leitores.
Ele não vai travar a tela, e pode ser visto com calma.

Algumas imagens aumentam, outras, se clicadas, remetem a outras páginas.

Boas visitas.

http://rosasgardencenter.blogspot.com/

Website Congelado

Pela segunda vez, o portal do AndroidZ (www.androidz.com.br) está fora do ar, por falta de pagamento. Deus não gosta de mim. Deus fechou o fórum do UOL, do Terra e agora quer tirar de mim o fórum do AndroidZ. O AndroidZ reunia os feras na área de celulares dotados com o sistema Android, e lá aprendi muitos truques que deixaram o meu celular bastante interessante.

Existe um outro fórum, o do Android Brasil, mas só eu é que escrevia para uma plateia vazia e solitária, voltei lá hoje e mudei um texto que escrevi há muito tempo. É uma sensação desagradável, escrever sabendo que ninguém vai ler e responder. Diante do exposto, volto aqui para escrever os meus desabafos nesse blog, onde todos procuram por Deus mas só encontram  o Adilson. Eu acho que não é só de mim que Deus não gosta.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brincadeira do Copo (Richard Simonetti)

COMO FUNCIONA O COPO PARA ENTRAR EM CONTATO COM OS ESPÍRITOS?
Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, no início do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição das mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.
SÃO OS ESPÍRITOS QUE MOVIMENTAM O COPO?

O fenômeno pode acontecer pelos próprios participantes que, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, onde entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.

FUNCIONA, ENTÃO, COMO UMA REUNIÃO MEDIÚNICA?
No segundo caso, sim. Há Espíritos e médiuns.




HÁ ALGUNS PROBLEMAS COM ESSAS BRINCADEIRAS?
São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com frequência.

OS BENFEITORES ESPIRITUAIS NÃO NOS PROTEGEM?
A natureza dos Espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizadas por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem Espíritos zombeteiros e mistificadores que ali tem campo fértil para a semeadura de perturbações.

E SE HOUVER BOAS INTENÇÕES? Segundo velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.

UMA REUNIÃO COM O COPO PODERIA SER REALIZADA NO CENTRO ESPÍRITA? Sim, mas seria regredir ao tempo das mesas girantes, quando iniciou o Espiritismo. Sem contar que as manifestações seriam demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos Centros Espíritas exercitam-se a psicografia e a psicofonia dos Espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Seria trocar o telefone pelo telégrafo.

SE NÃO É PRUDENTE BRINCAR COM O COPO, O QUE DEVEM FAZER MEUS AMIGOS QUE SE INTERESSAM PELO ASSUNTO?

Que procurem o Centro Espírita e participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de Espiritismo. Então estarão habilitados a participar aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas “diversões” juvenis. (Richard Simonetti – Não pise na bola) A doutrina espírita alerta sobre o risco e perigo em que incorrem todos aqueles que, por meio de objetos, tais como copos, pêndulos, etc., acabam atraindo para si mesmos a atenção de espíritos inferiores, ignorantes e maus, a tal ponto de acabarem sendo perseguidos e obsediados pelos mesmos, uma vez serem estes, portadores de fluidos pesados e negativos. Bons espíritos jamais se prestam a tais brincadeiras ou invocações.  


OBSERVAÇÃO: A doutrina espírita alerta sobre o risco e perigo em que incorrem todos aqueles que, por meio de objetos, tais como copos, pêndulos, etc., acabam atraindo para si mesmos a atenção de espíritos inferiores, ignorantes e maus, a tal ponto de acabarem sendo perseguidos e obsediados pelos mesmos, uma vez serem estes, portadores de fluidos pesados e negativos. Bons espíritos jamais se prestam a tais brincadeiras ou invocações.


(Selma)

Qabalah



Qabalah é geralmente considerada uma doutrina mística da religião judaica. Na realidade, ela é mais do que isso: seu pensamento, extremamente rico, não se enquadra num sistema filosófico ou religioso, não tem nada de dogmático.

De acordo com a tradição judaica, historicamente a Qabalah teria surgido da seguinte forma: "Moisés recebeu (Kibel:deste termo deriva kabalah ou Qabalah) a Tora (o Ensinamento, a Lei) sobre o Monte Sinai; ele transmitiu( ou-messara) a Josué, que por sua vez a remeteu aos profetas e estes últimos a transmitiram aos membros da Grande Sinagoga.

A Qabalah, entretanto, segundo os estudiosos, entre estes Alexandre Safran (La Cabale - Ed. Payothéque), ultrapassa, em antiguidade, a Revelação Judaica. Ela remonta aos tempos pré-históricos. Moisés a teria introduzido na história de Israel. A Qabalah transpôs os limites de uma mística religiosa, para ser mais bem compreendida como uma tradição esotérica.

O OCULTISMO é o estudo do espirito e da matéria, de DEUS e da humanidade, das origens e do Destino. É a verdadeira ciência da vida. Não há nenhum dogma no ocultismo, mas há um certo número de hipóteses, como em qualquer ciência.

Os OCULTISTAS, julgam que " nada existe sem um propósito" ; eles argumentam que deve haver um " PLANO SUPERIOR' para a criação e evolução do Universo, que abrange as galáxias e os sistemas solares, os sóis e os planetas, os átomos e as plantas, os animais e toda a humanidade.

Dentro deste PLANO SUPERIOR estão os incontáveis PLANOS SECUNDARIOS de toda a Criação, cada qual entrelaçado e inter-relacionado num todo orgânico.
Todo o ocultista, conhece as Leis de Hermes Trismegisto, ou Leis Herméticas. São estas Leis que foram encontradas escritas nas famosas tábuas esmeraldinas, nas Pirâmides do Egito, e nada mais são do que leis que atualmente a física tradicional somente confirma.

 Elas explicam as regras que regem toda a criação, e são os preceitos que auxiliam todo o ocultista no caminho da Verdade.
Uma dessas Leis é a LEI DO KARMA, ou Lei de Causa e Efeito. Assim diz o Caibalion "Toda Causa tem seu Efeito; todo Efeito tem sua Causa; todas as coisas acontecem de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei" * Toda a ação física, ou ação mental (pensamento), retorna ao seu ponto de origem, como um bumerangue. A evolução prossegue sempre sob esta lei, e a experiência física (a reencarnação) é apenas uma pequena parte dela.

Para entendermos este principio de evolução , esta Lei que rege todo o Mundo visível e invisível, é que devemos estudar o que os judeus chamam de 'Cabala" ou a "ARVORE DA VIDA" ou KABALAH (QABALAH).

Na tradição ocultista ocidental usamos um glifo, (que nada mais é que um conjunto de símbolos) representativos desta Árvore, e seu estudo prático, a meditação em seus símbolos e também o trabalho oculto prático (magia) proporciona ao estudante compreensão sobre esta Lei, e todas as outras Leis Herméticas (Caibalion*).
Muitos destes símbolos usados são Arquétipos, isto é, "conjuntos de símbolos" que foram definidos pelo psicólogo alemão Gustav Jung, como sendo a fonte que a nossa mente utiliza para chegar a uma definição, e que é comum a todo o gênero humano. Estes arquétipos são atemporais, e remontam à mais antiga memória da humanidade.

A Cabala (Qabalah) é indispensável ao Mago, e todo o Mago é Cabalista. A Magia é a arte de aplicar causas naturais para provocar efeitos surpreendentes. Existem dois caminhos para efetuar esta Magia, uma é a oriental Yoga, que, fazendo o vazio na mente, através da meditação e outras práticas físicas, procura alcançar a iluminação e a união com Deus. É uma fórmula mais passiva, e principalmente, subjetiva, que necessita de uma prática às vezes difícil para um ocidental.

No ocidente o Mago, mesmo pedindo ajuda a Yoga, utiliza o conhecimento das Sete Leis Herméticas aplicadas ao conhecimento da Cabala. Desta forma ele pode ter o controle sobre sua própria natureza, controlando cada elemento do seu corpo físico pelo exercício da VONTADE.
O Mago faz este caminho, quando se sente seguro para exercer este domínio, através da LUZ ASTRAL. E deve fazê-lo, principalmente por 3 motivos:

- na LUZ ASTRAL ele vai encontrar um reflexo exato de si mesmo, do seu SELF, em todas as suas partes e qualidades e atribuições, e um exame deste reflexo, tende naturalmente a um "autoconhecimento".

- a definição de LUZ ASTRAL, do ponto de vista da Magia é bastante vasto e encontra-se no Mundo de Azoth, Mundo que é compreendido entre o mundo físico e o mundo espiritual. Por isto a Luz Astral é uma "ponte" entre os dois mundos.

- antes de transpor esta porção do mundo invisível, deve ser conhecido e dominado cada aspecto. O Mago, deve submeter à sua vontade todos os elementos de uma esfera ( Sephira) que lhe obedecerão de maneira INEQUIVOCÁVEL, porque no MUNDO REAL, os símbolos são representações arbitrárias de uma experiência ordinária, mas no MUNDO ASTRAL, estes símbolos assumem uma existência real, uma realidade tangível, e por isso são da maior importância.

As Evocações e Invocações então não são feitas pelos magos por curiosidade, mas com o único objetivo de trazer estas facetas ocultas (símbolos) para a sua consciência para, com sua VONTADE, exercer o seu DOMÍNIO.

A palavra QABALAH (KABALAH ou CABALA) vem do hebraico QBL, CABAL que significa (segundo alguns) "receber". Assim a Qabalah seria "Aquilo que foi recebido".

Dizem que os Rabinos a receberam dos Anjos, dizem que Moisés a recebeu de Deus, mas sua semelhança com o ZEND AVEST de ZOROASTRO indica que os Judeus podem ter recebido seus princípios da mesma fonte que inspirou ZOROASTRO. OTZ CHIIM, ou a ÁRVORE DA VIDA, é na verdade a Arvore do Bem e do Mal, a Arvore do Conhecimento, citada no Antigo Testamento. Ela é conhecida também como Escada de Jacó.



(Selma)

Natureza Viva 21- samudra nihil

Os cristãos costumam gostar mais de rosas do que de orquídeas.

Vou reiniciar uma série sobre rosas, a partir de hoje, usando nomes científicos de rosas naturais e de rosas hibridadas.
Quem sabe assim nossos amigos ex-gedautas ficarão mais aqui,então.

Para começar, vejam,

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=rosas+multicoloridas&gbv=2

carpideira 281, mala nihil

O número da carpideira deve ser esse.
Faz tempo que não escrevo textos com esse título.

Seguindo o professor Andros, sempre em silêncio,no outro site, noto que -ou ele encontrou a "srta Nihil" de lá, ou aquele interlocutor,na verdade,é o sr.Católico- pois ele parece conhecer ao professor.

Selma, sobre morangos- são frutas bonitas,mas que eu só consigo comer,com muito adoçante artificial.
Esse conto budista, eu já tinha lido,mas a fruta era outra. (hahaha...)

Esses dias, ao sair do templo que eu frequento, passei por uma padaria,em que vi uma torta de morangos para cinco pessoas, sendo vendida por um bom preço- dava para comprar,mas como haviam feito uns bolos em casa,nesses dias, decidi adiar a compra.

Mas, pode ser que quando eu quiser comprar, também não vai ter mais.

Parábola

Certa vez, disse o Buda uma parábola:

Um homem viajando em um campo encontrou um tigre. Ele correu, o tigre em seu encalço. Aproximando-se de um precipício, tomou as raízes expostas de uma vinha selvagem em suas mãos e pendurou-se precipitadamente abaixo, na beira do abismo.

O tigre o farejava acima. Tremendo, o homem olhou para baixo e viu, no fundo do precipício, outro tigre a esperá-lo. Apenas a vinha o sustinha.Mas ao olhar para a planta, viu dois ratos, um negro e outro branco, roendo aos poucos sua raiz. Neste momento seus olhos perceberam um belo morango vicejando perto.

Segurando a vinha com uma mão, ele pegou o morango com a outra e o comeu.

"Que delícia!", ele disse.





Quantas vezes na vida  um tigre nos espreita e nos sentimos pendurados sobre um abismo? Muitas e muitas vezes... E como é maravilhoso mesmo em situações estressantes  sentir felicidade diante do perfume e sabor de morangos fresquinhos? Hum...
Pense sobre isso!



(Selma)

Pensamento da Semana

 
 
 
 
 
"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o mundo pertence a quem se atreve, e a vida é MUITO pra ser insignificante"


Charles Chaplin
 1889 - 1977

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Ciência do Beijo

Em seu novo livro, 'The Science of Kiss', a cientista e jornalista Sheril Kirshenbaum explica por que o beijo faz todo sentido do ponto de vista biológico e por que os seres humanos gostam tanto de beijar



"Ninguém nunca me beijou como você", diz a esposa infeliz vivida por Deborah Kerr ao amante interpretado por Burt Lancaster, na célebre cena de A Um Passo da Eternidade. O arrebatamento ganha contornos dramáticos no filme de Fred Zinnemann. Já na vida real, é o resultado genuíno de uma complexa cadeia de reações biológicas cujo propósito, justamente, é nortear a decisão de investir ou não num relacionamento. "O beijo ativa todos os nossos sentidos para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro", diz ao site de VEJA a pesquisadora Sheril Kirshenbaum. Em seu novo livro, The Science of Kissing ("A Ciência do Beijo", sem previsão de lançamento no Brasil), Sheril explica a origem e a evolução do beijo, por que faz bem à saúde e como pode decidir com quem vamos passar o resto da vida


A um passo da Eternidade (cena do filme)

Qual a origem do beijo? O registro mais antigo do beijo vem da Índia. São textos em sânscrito de 3.500 atrás. No entanto, considerando tantos comportamentos similares no reino animal, especialmente entre primatas, pode-se supor que os humanos, de alguma maneira, sempre se beijaram.

Por que beijamos? O beijo ativa todos os nossos sentidos - como o olfato, o paladar e o tato - para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro. Nosso corpo e cérebro nos ajudam a decidir se devemos investir no relacionamento. Ao mesmo tempo, as terminações nervosas existentes nos lábios fazem da experiência algo extremamente agradável. E é função dos hormônios e dos neurotransmissores promoverem o vínculo e a proximidade entre as duas pessoas.

O beijo é uma evolução biológica? Como fica a influência cultural? O ato de beijar é um exemplo maravilhoso de comportamento que combina inclinações naturais e aprendizado. Nós temos um instinto biológico muito forte que nos impulsiona a beijar outra pessoa, mas isso é também um comportamento aprendido e moldado pela cultura e pela própria experiência pessoal. Em regiões onde não existe a tradição de beijar, da maneira como a entendemos hoje, há comportamentos que podem ser considerados similares, tais como lamber, esfregar e até mesmo assoprar, sempre com o mesmo propósito.

Quais são os mecanismos químicos e biológicos envolvidos no ato de beijar? Quando o beijo “combina”, nossas bochechas ficam avermelhadas, nossa pulsação acelera, a respiração fica irregular e as pupilas dilatam  - o que pode explicar por que fechamos os olhos. Beijar libera ainda o “hormônio do amor”, a ocitocina, que trabalha para manter a conexão entre duas pessoas. Portanto, beijar pode ajudar a manter o amor em relacionamentos longos. Também é associado ao beijo o aumento de dopamina, neurotransmissor responsável pelo desejo. Enquanto isso, a serotonina causa pensamentos obsessivos sobre o parceiro. Esse é o mesmo neurotransmissor envolvido em pessoas com TOC. Isso é apenas o começo. É interessante observar como esses hormônios e neurotransmissores são responsáveis por vários dos sintomas que nós associamos à paixão.

Como o cérebro reage ao beijo? Um beijo bom envia uma cascata de sinais para o cérebro, que nos fazem sentir bem, reforçando o comportamento, o que nos faz ter vontade de continuar o que estamos fazendo.

Beijar vicia? A dopamina é um neurotransmissor que atinge seu pico durante o beijo. É um tipo de droga natural, associada à recompensa, que nos faz sentir uma onda de euforia e desejo. Ela estimula os mesmo centros de prazer no cérebro que as drogas, nos fazendo querer mais e mais, como um vício.

Beijar é perigoso? Embora o beijo possa transmitir bactérias e vírus, é algo relativamente seguro. Existe um número muito maior de germes que podem ser transmitidos por um aperto de mão.

Qual o maior engano sobre o beijo? Provavelmente o ditado que diz que "um beijo é apenas um beijo". Na verdade, há muito mais coisas envolvidas.

O que faz um beijo ser memorável? De acordo com John Bohannon, psicólogo da Universidade de Butler, o primeiro beijo pode deixar uma memória muito viva. Ele descobriu que a maioria das pessoas consegue se lembrar detalhadamente da experiência. Isso pode ter alguma relação com os altos níveis de excitação dos nossos sentidos para reunir informações importantes sobre a atividade e a outra pessoa. É um momento muito poderoso e nos ajuda a decidir o que fazer em seguida.

Quais as diferenças biológicas de um beijo romântico e de um social? Os dois tipos de beijo transmitem uma sensação de confiança. Estamos deixando outra pessoa invadir nosso “espaço pessoal”. Entretanto, um beijo social evoluiu historicamente como um tipo de saudação, provavelmente por causa do jeito como nossos ancestrais usavam o nariz para agradecer ou demonstrar reconhecimento. Isso, em certo ponto, provavelmente passou a ser acompanhado de um selinho.

Qual a diferença na maneira que homens e mulheres encaram o beijo? Existe uma grande diferença entre os gêneros em relação à atitude e às preferências do beijo. Mulheres tendem a descrever o beijo como uma maneira de medir o relacionamento e de descobrir os sinais que o beijo pode dar sobre o futuro. Homens com frequencia descrevem o beijo como um meio de alcançar um determinado fim, esperando por mais contato físico. Felizmente, beijar é prazeroso para ambos os sexos.

Quais os benefícios do beijo para a saúde? Uma vez que o beijo é um meio tão significativo para criar vínculos entre as pessoas, ele é benéfico para a mente e também para o corpo. Vínculos fortes estão ligados a melhores relacionamentos, uma melhor sensação de bem estar, atitudes mais otimistas, baixa pressão sanguínea e menos estresse.

Por que algumas culturas não adotaram o beijo na boca? Enquanto eu produzia meu livro, li alguns relatos de viajantes do século XIX sobre culturas que tradicionalmente não beijavam do como fazemos. Um beijo na boca deve ter parecido bem estranho a estas populações. Entretanto, se ampliarmos a definição de beijo, como Charles Darwin fez, incluindo gestos como assopros no rosto e lambidas, reparamos que há uma similaridade de comportamentos e uma biologia envolvida aparentemente universal.




(Selma)

Hakuban

O que é isso, Hosaka? Caracteres em japonês?






(Selma)

Extremismo Religioso

A iraniana Mina Ahadi mora há 14 anos na  Alemanha. Criou o Conselho de Ex-Muçulmanos, entidade de apóia as pessoas que abdicaram da fé islâmica, e a partir de então passou a receber  ameaças de morte.
Renunciar ao Islã é considerado ente os muçulmanos uma ofensa grave, punível com pena de morte em países como o Irã.
O texto abaixo é um resumo de sua entrevista nas páginas amarelas da Veja 2202.


 Mina foi uma das pessoas que mais lutaram  para que Sakineh Ashtiani (acusada de adultério e mais tarde, de participação da morte do marido) não fosse executada por apedrejamento.  Provavelmente Sakineh está a salvo da morte por apedrejamento, devido à repercussão do caso,  e Ahmadinejad precisará de outra vítima para demonstrar seu poder.

Segundo ela, medidas recentes apontam para uma “talibanização” do Irã, como a reforma curricular destinada a “livrar os estudantes da influência ocidental” e a proibição do uso de determinadas roupas e acessórios.
O Irã é um país muito instável e seus governantes estão perigosamente próximos dos mulás dos anos 80. Desde as manifestações de 2009 e  a morte de Neda*   o governo aumentou a pressão sobre os estudantes, as mulheres e os trabalhadores. Ele sabe que qualquer fagulha pode desencadear um incêndio. A derrubada do regime de Bem  Ali  ( o ditador Zine El Abidine Bem Ali) na Tunísia deve fazer com que as medidas de repressão se intensifiquem ainda mais. As execuções, por exemplo, estão aumentado de maneira assustadora. E vêm sendo conduzidas de uma forma que fazia tempo que não se via.  Os nomes dos executados voltaram a ser publicados nos jornais oficiais.
As execuções por acusação de envolvimento com drogas têm sido muito freqüentes.  Há duas semanas um jovem de 23 anos foi morto por portar 50 gramas de heroína. No início  do mês, outro jovem, acusado de esfaquear um amigo em outubro do ano passado, recebeu 50 chibatadas. No dia  seguinte, 5 de janeiro, ele foi enforcado em praça pública,  Isso se passou no Teerã, e não numa vila longínqua.



Fazia tempo que não ocorriam execuções públicas no Teerã. Trata-se, claramente, de uma nova  tática do regime para infundir terror na população.  As prisões estão lotadas e há crianças e adolescentes aguardando os 18 anos para ser executados.

As famílias dos condenados preferem que os culpados sejam executados a intervir a favor deles, o que seria vergonhoso, uma desonra.

Uma execução de apedrejamento acontece geralmente ao amanhecer. A pessoa condenada tem as mãos amaradas nas costas e é envolta em uma mortalha branca. Fica totalmente embrulhada nesse pano, o rosto também. Então é colocada em pé num buraco fundo e coberta de terra até o peito, no caso das mulheres e até a cintura, no caso dos homens. Dependendo da condenação, é o juiz quem atira a primeira pedra. Mas pode ser também uma das testemunhas. Se a vítima é uma mulher sentenciada por adultério, por exemplo, tanto o seu marido quanto a família  dele podem lançar a s primeiras pedras. A lei diz que elas têm que ser grandes o suficiente para machucar a vítima, mas não para matá-la no primeiro ou segundo golpe.

Isso pode levar uns 15 minutos ou mais de uma hora. Um médico fica no local para, de tempos em tempo, verificar se o apedrejado ainda está vivo. Até o final dos anos 80  o apedrejamento no Irã era  um ritual público. O horário e o local eram anunciados no rádio, nos jornais e na TV. Qualquer um podia comparecer.  Mas de 100 pessoas já foram mortas dessa forma pelo estado desde 1979 e outras 27 aguardam na fila.




*A estudante Neda Agha Soltan, que, ferida por um tiro disparado por um membro da milícia islâmica, teve a agonia registrada em um vídeo que correu o mundo – se quiser ver o vídeo basta procurar no Youtube colocando o nome completo da estudante. Não vou colocar o vídeo aqui  porque é muito triste.




(Selma)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Enrenca 34- mala nihil

O mundo aquático de Hans Cristian Andersen,
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ººº   se eu "fui ou sou" a mulher peixe- então porisso que histórias de mar, e tipos ligados ao mar sempre me atrairam  ººº

Farei uma tentativa de entrar no pensamento do escritor de contos infantis, que viveu no século dezenove.
O mesmo autor de "O Patinho Feio".
Do mesmo jeito que se falou que o "patinho feio", na verdade- um cisne criado entre os patos,e que deslocado entre eles, foi procurar sua verdadeira família- do mesmo jeito que se falou que esse pato na verdade, era o próprio escritor, que teve uma vida de pobreza, e que estou depois de adulto, frequentando um ambiente de crianças,
a "pequena sereia"- embora ele não tenha contado, e embora nunca se tenha falado nisso- representou uma aristrocatra da elite cultural de alguma nação - e que se apaixonou por um homem simples.

Vcs já ouviram chamarem alguém de "peixe"- ou já foram chamados de "peixes"?
Então, sabem que "peixes" é uma gíria popular que designa "pessoas protegidas" e que "aquário" classifica uma elite pensante e cultural.
Vamos supor que  a pequena sereia tenha sido na verdade- Safo de Mitilene, e o escritor pode ter pensado nela, quando escreveu o conto.
Mas, na época não declarou nada, pois já houve mais preconceito contra Safo de Mitilene, em sociedades antigas, devido aos seus erros sexuais e afetivos.
Atualmente, a  mulher que ela foi, com suas consecuções já é valorizada mais do que esses erros dela.

O mar cheio de sereias, tritões - e presidido por Netuno- pai de Ariel, representou a elite econômica e intelectual da Grécia Antiga.
A elite cultural que viveu uma efervescência de pensamento, e estética, que depois "reencadernaria" no renascimento e no iluminismo europeu.
A tendência sexual "diferente" dela(e dúbia) ficou representada,em minha opinião- pelo fato dela ter mais sereias como amigas, do que tritões como companhias.
(tritão é o sereio...kkk...)
Aliás, ao que parece, ela pouco os conhecia.

Em sua "festa de debutante", aos quinze anos, ela teve permissão de subir à superfície.
Indo para lá, ela salvou um marinheiro de um naufrágio, e o levou para a praia.
Essa pode ter sido uma fantasia que o escritor teve em relação à chance da Safo de Mitilene, ser uma mulher modernosa demais, do tipo que "pagava coisas" e a conta do restaurante para os namorados.

Ela levaria para o fundo do mar- um busto de um ser humano, que ela passaria a cultuar, como uma lembrança do marinheiro por que se apaixonara à primeira vista.
Novamente, - foi na Grécia que as primeiras estátuas muito humanistas e "cheias de movimento" foram feitas.

Um dia, não aguentado a aflição que lhe provocava o desejo  de conviver com aquele a quem tinha conhecido na "superficie"- ela procuraria a bruxa do mar, para lhe pedir que lhe ensinasse com o virar gente, para poder andar sobre a terra, e para estar perto de quem ela desejava.
A bruxa (acho que era uma médica cirurgiã...kkkkk...) trocou sua cauda de peixe por uma par de pernas, em troca de sua voz de soprano.
Talvez, o interesse da bruxa, era afundar navios- com a gravação da voz dela, e roubar os tesouros encontrados nesses navios.
Ariel(ou Safo de Mitilene) nem pensou nas implicações do seu egoísmo amoroso, e no quanto podia estar colaborado para o prejuízo de outras pessoas, e ela pagaria por isso depois.

A bruxa- suponho- foi a descrição que o escritor da historinha, fez de Pitaco- tirano ditador da Grécia, no tempo em que a "pequena sereia" lá viveu, que usou de todos os modos para calar a voz dela, de Alceu e a do poeta Alcmán.
Alceu e Alcmán, com suas poesias politicas,tentaram incitar a revoltar popular contra o tirano- sem nenhum sucesso,pois há muito tempo- alguns políticos são figuras apoiadas e pré fabricadas pela elite, que consegue, umas vezes, mantê-los no poder.
Safo de Mitilene não gastava seu tempo falando mal dele, mas só sua prosa livre, lembrando às pessoas sua condição de liberdade, as tirava da escravidão mental ao ditador, o que também a fazia uma figura perigosa para a situação política que ali vigorava.
Eles foram isolados na Itália, e depois, puderam ir morar com segurança,em Lesbos, na Grécia.
Nenhum dos três se calou, como tanto quis Pitaco, mas Safo tinha uma curiosa dificuldade para conseguir encetar discursos sérios, ou para falar a total verdade sobre si  mesma.
Não se sabe porque ela tinha esse "bloqueio"- e essa pode ter sido a mudez simbólica da pequena sereia.

Ela se despediu de sua familia, -todas choraram com sua partida- e essas amigas peixas dela, podem ter sido as alunas da escola de dança da moça de Mitilene, tentando avisá-la de que o romance dela com o marinheiro Faón não ia dar certo- que ele era "de outro mundo" diferente do delas.

Ela se achou segura, pois já tinha sido casada com Cercolas, de Andros, namorara Alceu por versos, e...outras coisas mais.
Ela teria cismado com um barqueiro que fazia a travessia entre as ilhas da Grécia.

Ariel sonhava com um casamento com um ser humano - pois isso lhe daria uma "mônada humana" e ela poderia assim, ser "salva por Cristo".(essa idéia é do escritor. Safo de Mitilene, nasceu seiscentos anos antes do sr.JC e cem anos antes de sri Santinho)
Viver trezentos anos como peixe, para ela era nada em comparação com a "vida eterna no reino dos céus" ao lado do amor de sua vida.

Na prática, acho que isso traduziu a possibilidade de que Safo estava se sentindo cansada e chateada, numa vida extremamente produtiva, mas sem alma,  e sem o prazer de viver.
Suponho que ocorreu a ela o que ocorre a todo mundo. Que a certa altura de sua vida, aquilo que ela gostava tanto de fazer, que era falar e escrever, acabou se tornando um trabalho mecânico e "sem vida".
Faón lhe mostrou a alegria do contato com a natureza, das coisas simples e naturais, e o encanto de entender que nem sempre a vida precisava de palavras.
Que os melhores haicais, são os menores possíveis, que as expressões de alegria e de cuidado são grandes momentos de "iluminação religiosa".

Não se sabe como foi o namoro dela com esse moço, mais novo do que ela- mas existe uma poesia que me faz suspeitar que foi quase uma descrição que ela fez das conversas que ela e ele costumavam ter.
Porque, objetivamente, ela não conseguiu falar nada sobre o assunto, com ninguém.

"Os homens acham que uma frota de navios é uma bela armação.
 Eu vou contar que bonito mesmo,é quem você ama."

Isso ela pode ter escrito,por ter ouvido uma opinião dele- sobre o que era "belo".

º
º
Ariel viveu na corte do príncipe marinheiro por bastante tempo, e procurou encantá-lo com sua dança, já que não podia falar. Ela sequer tinha algum recurso para contar a ele que havia salvo sua vida, uma vez.
Conhecia o mundo comum havia pouco tempo, ainda não era alfabetizada, e não podia escrever em lugar nenhum que fizera isso por ele,entretanto, ele entendia que ela o amava.
Mas, estava namorando quem ele supunha que havia salvo sua vida- que era uma garota da mesma idade da Ariel- e que havia encontrado ela na praia - no dia em que o navio dele havia naufragado.

A todos, ela parecia apenas uma criada, ou uma cortesã.

Quem sabe, se pudesse contar quem era realmente, a situação teria piorado para o seu lado, pois com a superstição que havia na época de que sereias afundam navios- ela poderia ser acusada daquele naufrágio.
Mas, o escritor Hans Cristhian Andersen, um homem mais modernoso, desconfiou corretamente que sereias não afundavam navios- que elas apenas tinham a pouca sorte de estarem sempre perto de algum que ia afundar.
Ou talvez, elas tinham uma sorte grande, nesse sentido,pois desse modo,poderiam salvar algumas vidas.

Um dia, ela estava no novo barco do príncipe- que várias vezes já lhe contara que a amava também,mas que a amava como a uma irmã, tão somente.
Ela chorava de tristeza.
Ele ia casar na semana seguinte, e ela havia sido avisada pela bruxa de que caso ele casasse com outra, ela morreria.
Não se importava com sua morte, mas sofria por não ser correspondida como desejava- em seu afeto.
Lembrava saudosa do lar que deixara - no fundo das águas, mas sentia que era tarde demais para tentar retornar a eles, pois ela inclusive,já não se sentia mais sereia.
Havia se humanizado.

As irmãs, com sua cantoria de ópera, a encontrariam na proa do barco, e estavam tristes também. Sabiam que o "partido" dela ia casar.
Elas haviam cortado seus longos cabelos, e dado para a bruxa do mar, em troca de uma faca, com a qual ela deveria matar o príncipe, para ela poder continuar viva.
Isso cortaria a maldição - mas privaria ele da vida.
E ela poderia voltar para casa.

Sem jamais poder dizer coisa alguma, - ela pegou a faca, e bem que considerou a possibilidade.
Mas, depois, num gesto formidável, quebrou a faca ao meio, e se atirou ao mar.
Sabia,que, não tendo mais brônquios de peixe, porque já era humana, ia morrer.
Preferiu ser ela a morrer, a tirar a vida de quem tanto amara.

º
º

"Ariel tentava encantar o príncipe com a dança".

Safo de Mitilene foi dançarina, e suponho que ela pode ter dançado para tentar seduzir Faón- ora, nessas horas nós mulheres usamos as armas que temos para conquistar nossos príncipes.

"Ariel não podia falar ao príncipe do quanto ele lhe devia."

Safo de Mitilene foi uma grande poeta. Mas eu notei na obra dela- que ela não conseguia discorrer sobre temas mais sérios.
Era educada e grandiosa sim,mas meio frívola em muitos temas.
Não conseguia nem expressar dores profundas, nem amores colossais.
Suponho que essa dificuldade também era vivida na vida pessoal, e que  gerou para ela uma vida amorosa cheia de acidentes, aproximações, separações, e algum conflito com a filha pequena.
Ela não conseguiu fazer Faón entender o quanto ele era importante para ela.
Ele apenas se sabia amado pela mesma, mais nada.
Não conseguiu comovê-lo com suas palavras, tampouco, deixou qualquer registro histórico sobre esse namoro da mesma, tirando os versos acima escritos - e assim mesmo, a vinculação deles com esse namoro dela, foi uma suposição minha.

Acho que Faón era um marinheiro pobre, e que não acreditou que ela gostasse tanto dele assim.
Imaginou que aquela mulher poderosa iria usá-lo como brinquedo por uns três anos, e que mal se cansasse dele, acabaria deixando-o de lado, e voltando para a sua escola de dança, e para a companhia dos amigos poetas.

Talvez, as irmãs que "queriam ajudar Ariel" poderiam representar antigas amizades dela tentando reintegrá-la à vida que ela já conhecia, quando perceberam que poeta e marinheiro não iam casar.
Mas, ela se sentia desligada do "mundo antigo".
Como qualquer menina, ou como qualquer senhorita,que por uns anos, não vê mais nada pela frente, que não seja seu amor. O amor de sua vida- com todas as perspectivas de transformações de comportamentos e costumes, por esse amor representado.

Ela preferiu tentar, de um jeito formidável - provar para ele que gostava dele "de fato" - correndo um risco fora do comum em nome dele. Atirando-se do rochedo de Lêucades no mar.
Sabia que podia morrer em função disso,pois embora soubessse nadar, as correntes ali havidas,eram perigosas.
Se sobrevivesse, de todo modo,deixaria de lado sua atividade pública, e se retiraria para um convento, em nome dele.
Se morresse, sua "entrega amorosa definitiva" já estaria feita.

O importante, era ele acreditar nela.

Assim como Ariel- ela foi ao mar, e talvez tenha morrido- acho mais possível que ela tenha morrido, o que acho que atormenta a vida de Faón até hoje.(seja quem for Faón)

Mas, seja quem for ele, ele com certeza, - ainda que carregue um certo remorso- vive bem , e continua o mesmo.
Safo de Mitilene, - conforme ela mesma havia desejado, se transformou, em nome dele.
Deixou de ser uma personagem tão frívola, entrou para a História, e depois "caiu na vida".(kkkk...)
Hoje em dia, ela ainda se aventura muito a escrever,mas não escreve mais poesias.

Mas, a inocente "pequena sereia" de outros tempos- não entende que talvez sua maior colaboração histórica,foi ter sido quem foi.
Engraçado que quando as pessoas começam a buscar a santificação, elas acabam se tornando anônimas, e também deixam de ser "santas".

Se eu tão somente pudesse contar para ela, do ponto onde eu estou, que na verdade, ela fez tudo certo, que ela foi além do que qualquer pessoa poderia ter ido em dar bons exemplos, e que além de tudo, foi feliz - por ter vivido como desejou.
Tudo o de que ela estava precisando, era só de umas férias, ou de descansar provisoriamente de uma atividade repetitiva.

Mas, a vida segue seu curso.

Uma boa tarde aos que escutaram esse meu ...(hohó!)  ...canto lírico.

(e que meu amigo Hans Christian Andersen,esteja onde estiver, tenha tudo de bom,devido às intuições aguçadas que ele teve)

ººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººº

boa tarde a vcs.

mala nihil

Como falar com Deus?

Hoje, o celular é mais importante que qualquer religião. Há celulares bastante impressionantes, o meu, por exemplo, me avisa por palavras que uma mensagem está chegando, ou lê aqueles longos textos com mais de dois parágrafos, e em português. Raramente eu leio a Bíblia, mas semana passada enfrentei uma longa fila no banco e li algumas cartas do João, através do celular.

É óbvio que a minha Bíblia digital é diferente das Bíblias do Sr Adilson, ele tem a versão original em aramaico e outra em grego, a minha está escrito numa língua adulterada, o do português, assinado pelo famoso padre Almeida. Mesmo assim, dá para perceber que o João usa a mesma técnica do Paulo, o de usar palavras nada diplomáticas para fazer o leitor aceitar Deus como ele exatamente é: inominável.

Na carta do João, ele afirma que é possível encontrar Deus. Por exemplo, quem pratica a bondade, Deus está dentro dele. Quem pratica a maldade, Deus não está nele. O conceito de Deus hoje é muito mais amplo, Deus é onipotente, onipresente e eterno, ou seja, Ele não vai ficar perdendo tempo dentro de alguém que fica calculando a relação custo/benefício de praticar bondades ou maldades. Eu, por exemplo, sou uma pessoa má. Sempre que vejo alguém falando mal do meu chefe, o Sr Bento XVI, eu sempre digo que sou ateu, que religião é perda de tempo, coisa de otário, enfim, eu repito tudo o que aprendi com o professor Milton Bins, o de que o Padre Magalhães é boa pessoa, mas não consegue escapar do péssimo hábito de fazer fofoca.

Várias vezes eu li o texto do professor, indagando "Você já pensou se Deus fosse bom?"

Ao contrário do que o Adilson afirma, eu não vou na missa para adorar a defunta da Maria, mas sim para encontrar as belas católicas loiras e de olhos azuis. Claro que é impossível adorar os olhos das pessoas na missa, uma vez que todo mundo fica olhando para a frente, escutando o padre falar, mesmo assim há muita coisa visível e que, graças a Deus, podemos contemplar e imaginar a criatividade e a engenhosidade de Deus ao fazer coisas assim tão redondas, tão protuberantes e tão motivadoras e que valorizam o sacramento do casamento.

Enfim, hoje não é negócio ser católico, graças ao crescimento explosivo do movimento evangélico. Muitos amigos meus abandonaram a Paróquia a procura do Deus Vivo e Verdadeiro. Os que não abandonaram a Paróquia, abandonaram os crucifixos ou a velha continência, toda vez que passamos diante de uma paróquia. Mas Deus é importante no mundo católico. Nós somos os únicos que tentamos nos conectar com Deus de todas as formas que a humanidade já tentou. Quando sentimos Deus bem perto, encostamos as mãos nas estátuas para conseguir a Conexão USB. Quando sentimos Deus meio longe, levantamos as mãos para tentar a conexão Bluetooth. Quando sentimos Deus muito longe, aí fechamos os olhos e apelamos para o Wi-Fi, os que rezam pouco usam a ponte Edge, os que rezam mais o 3G.

O Sr Adilson reclama que nós não estamos em sincronia com Deus. Mas que culpa nós temos se Deus nos enviou professores que nada sabem de aramaico ou grego? Ou que culpa nós temos se o nosso GPS apresenta um erro de 10 a 40 metros para localizar Deus? Ou que culpa nós temos, se Deus não quer atender o nosso chamado? Finalmente, que culpa nós temos por não termos crédito suficiente para completar a conexão? É por isso que o padre abre a velha Caixa Postal e repete as velhas mensagens que já foram escritas há mais de dois mil anos, mas elas são difíceis de colocar em prática no mundo atual.

Senhor Deus, o Senhor precisa mandar a Terceira Mensagem. Do jeito que as coisas vão indo, o Adilson vai logo logo mandar circuncidar o Bráulio, o pobre coitado já demonstrou que ele não se presta para conexões longas e muito menos servir de prova de fidelidade, principalmente agora que temos mais operadoras do que no tempo da Telesp.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Encrenca 33, mala nihil

Não se assustem com o nome do texto.

Eu sei que eu já usei esse título para prosas "pessoais" que não deram muito certo no ex-gd do terra,mas atualmente, Encrenca está sendo o nome de uma série minha mais "cultural", tipo aquele Caderno 2, do jornal Estado de São Paulo.
(tenho trinta e uma escritas no blog azul, e uma escrita no JD)

Sou uma ativa seguidora do gênero musical ópera, e uma consumidora razoável de música erudita.
Poderia contar "de cor" alguns enredos de óperas- e já o fiz, no extinto gd- e como todo mundo que gosta de ópera, já fui fã do Richard Wagner, não sou mais tão fã assim.
Entretanto, não vou comprar os cds da Folha de São Paulo,pois não dá para gastar aquele preço toda semana, e eu já tenho quase tudo em mp3s.

Sequenciando um assunto no qual estou falando desde a Encrenca 16, nessa semana- sobre uma personagem antiga, e com uma história tão mítica,que parece improvável ter ocorrido realmente(embora eu sinta em meus neurônios, que realmente ocorreu,embora não do jeito que dizem)  (leiam o inicio lá no blog azul)-
vou agora lembrar de como foi popular em música erudita, teatros e novelas, haver uma mulher suicida intencional ou por acidente, em nome do amor.

Isso tudo pode ter começado na história da tal fada da Grécia.

É o que mais tem, e o que eu mais ouvi nessas histórias musicadas.
Ofélia, Heloísa, personagens bíblicas, bruxas apaixonadas, elfas, Madame Butterfly, e mais recentemente- a babá Berenice da novela "Anjo Mau"(de 1.976), a Estela que fica tentando salvar a vida do Solano na novela Araguaia(ela já admitiu que está disposta a morrer por ele, se isso se fizer necessário, se ela não conseguir eliminar a maldição da tribo dela, sobre ele), e voltando aos tempos antigos, - a pequena sereia, de Hans Cristhian Andersen.

No mundo antigo, a mulher tinha fama de "não ter alma".
Entre tribos ainda mais antigas, o nosso poder, de procriadeiras -nos tornava ao mesmo tempo santas e impuras.
Com a urbanização primitiva das sociedades,deixamos de ter direito de ter "almas" e essa idéia ainda persistiu no Ocidente, até o inicio do Iluminismo.

Por isso,eu admiro as feministas e poetas antigas, bem como as santas que se tornaram mães dos deuses conhecidos.

As poetas,umas vezes, escreveram ou cantaram histórias previsiveis,que hoje achamos comuns demais.
Andei lendo bastante sobre a vida da "paraninfo" da cultura grega antiga, que foi Safo, de Mitilene.
Previsível,comum,mas com fama de grandiosa.

O que conferiu a grandiosidade a essa senhorita, apesar de alguns enganos que ela cometeu?
Foi o fato dela ter exaltado todas as preocupações femininas, ter exaltado a beleza, a importância dos sentimentos nobres, da honradez e da retidão de caráter.
Dela ter falado dos familiares de origem dela, de ter falado do irmão e da filha.
Do seu amor à natureza e à música, da sua religiosidade.

Mesmo o ato insano dela, se suicidando(ou fingindo que se suicidou) em nome de um amor.

Esse conjunto de circunstâncias, junto à maternidade exercida por dona Maria ao sr.JC,  e por Mahaprajapati ao sri Santinho, serviram para mostrar a importância do mundo privado, ou seja- do lar e das relações pessoais,na formação e na manutenção das sociedades.
Para mostrar que a mulher tinha sim- um coração, e um coração nada submisso,mas grandioso, amoroso, e passional.
Que muita coisa existia e só podia existir, porque amávamos antes o bastante, para colaborarmos com tudo.

Se houver o pressuposto de que a existência da alma, conforme os moldes religiosos, deve ser confirmada na existência dos sentimentos, então Safo de Lesbos, sra Mahaprajapati, e mãe Maria, mais do que mostraram a "alma da mulher" e colaboraram para nos dar cidadania.

Bem como para exaltar nossas preocupações, colaborando assim com a atenção crescente às questões pessoais- lembrando que a sociedade e o mundo existem para as pessoas, e que assim é que tem que ser, se as pessoas irão sempre colaborar para a existência do mundo.

Isso aí.

(Safo foi poeta, cantora, foi envolvida em politica, foi mãe, foi ...algumas coisas que não devo dizer nesse site mais "família"...foi amiga, foi irmã, foi muito interessada em cultura, e ...acredito, ou cheguei à conclusão- foi a personagem que alimentou a famigerada lenda das sereias que afundam embarcações de marítimos desavisados, com seu canto lirico monótono.)

É alguém com quem me identifico, por ser eu mesma, dona de um coração explosivo em seus afetos, o tempo inteiro.

Isso aí, um abraço em vcs.

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Encantadora 3- mala nihil

Só hoje eu consegui lembrar o nome daquela arte de pintura em relevo de vasos, vejam que bonito.

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=maiólica&gbv=2

Encantadora 2- por mala nihil

Boa noite a vcs.

Essa série com esse nome eu comecei logo que começou a existir esse blog.
Até agora, entretanto,só fiz duas postagens.
Uma com o museu do Portinari, e outra com imagens de vasos de um ceramista do século dezenove.

Vejam umas pinturas de rosas.
Esse senhor, morador do bairro da Lapa, aqui em São Paulo, tem se dedicado a levar as pessoas realizarem seus sonhos de pintarem belos quadros.
Quadros de flores, e visivelmente, ele prefere rosas.

Se ele preferisse orquídeas, eu já seria uma das alunas de pintura - da escola dele.

Mas rosas também são lindas.

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=douglas+frasquetti+rosas&gbv=2

O pó volta à Terra, o Espírito volta a Deus

O que somos? Do que somos feitos? Para onde vamos? São perguntas feitas frequetemente e todas têm a mesma resposta: Fluido Cósmico Universal (FCU).

“A substância etérea, mais ou menos rarefeita, que se difunde pelos espaços interplanetários; esse fluido cósmico que enche o mundo, mais ou menos rarefeito, nas regiões imensas, opulentas de aglomerações de estrelas; mais ou menos condensado onde o céu astral ainda não brilha; mais ou menos modificado por diversas combinações, de acordo com as localidades da extensão, nada mais é do que a substância primitiva onde residem as forças universais, donde a Natureza há tirado todas as coisas.” (Gênese).

Questão 79 do L.E. “... Os Espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material.”.

Tudo que existe pode ser dividido em três partes: Deus, Espírito e Matéria.

O Fluido é emanado diretamente de Deus (matéria elementar primitiva), quando ele está nesse estado chamado de eterização, é imponderável, ou seja, não pode ser medido ou pesado, pois é muito sutil. Depois disso, ela passa por varias modificações, se tornando mais ou menos condensada, passando ao estado de materialização.

Não pode ser Espírito, pois não tem o princípio inteligente.

A matéria nada mais é do que o FCU condensado. Se a matéria é feita de átomos, e os átomos nada mais são do que energia condensada, podemos então entender que o FCU também é energia.

As colônias espirituais são formadas de matéria extra-fisica, uma matéria mais sutil, o FCU está presente nela também, só que menos condensado. Não podemos ver essa matéria extra-fisica e nem senti-la, pois está em uma vibração diferente da matéria no plano físico.

“O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma...” (Gênese).

Não existe espaço vazio, nadamos em um mar de fluido. Ele está até mesmo no lugar mais escondido e isolado do universo.

Voltando as perguntas iniciais. O que somos? Somos espíritos estagiando na matéria que é a individualização do Fluido Cósmico Universal.

Do que somos feitos? Toda a matéria existente é formada pelo Fluido Cósmico Universal.

Para onde vamos? O corpo “Tendo por elemento primitivo o fluido cósmico etéreo, à matéria tangível há de ser possível, desagregando-se, voltar ao estado de eterização, do mesmo modo que o diamante, o mais duro dos corpos, pode volatilizar-se em gás impalpável.” (Gênese). Ou seja, o Fluido que nos foi “emprestado” voltará para sua origem, o universo, em estado de eterização, e o Espírito retorna ao plano espiritual. “E o pó volte a terra, como o era, e o Espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12, 7).


(Selma)




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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Marca do atraso político

A tranquila recondução de José Sarney à presidência do Senado Federal, para mais um mandato de dois anos - o quarto -, pode parecer um saudável sintoma da estabilidade política de que o País necessita para evoluir na consolidação das instituições republicanas e do desenvolvimento econômico e social. Na verdade, é uma garantia de tranquilidade para o governo, que continuará dispondo, no comando da Câmara Alta, de um aliado exigente em termos de contrapartidas, mas subservientemente fiel e prestativo. A recondução de Sarney à presidência do Senado é uma marca do atraso político que o Brasil não consegue superar. É o tributo que a Nação é obrigada a pagar, em nome de uma concepção falsificada de governabilidade, ao mais legítimo representante das oligarquias retrógradas que dominam e infelicitam as regiões mais pobres do País. Democracia e oligarquia são incompatíveis entre si. Um oligarca como José Sarney, portanto, é incompatível com a democracia, da qual só lhe interessa o sistema eleitoral que manipula sem constrangimento para se perpetuar no poder.
José Sarney está no poder, quase que ininterruptamente, há mais de meio século. Pelo menos desde o golpe militar de 1964, quando se elegeu governador do Maranhão, com o apoio do presidente Castelo Branco, e depois senador desse Estado por dois mandatos consecutivos. Presidiu a Arena, depois PDS, e em 1985, quando pressentiu a irreversibilidade do processo de redemocratização do País, em troca da candidatura a vice-presidente, coliderou a dissensão que resultou na eleição do oposicionista Tancredo Neves. Com a morte deste, a Presidência da República caiu-lhe no colo.
Depois de um mandato que registrou seguidas crises econômicas, o estouro da inflação e uma controvertida moratória, Sarney criou condições para que o País se encantasse com um "caçador de marajás", na eleição presidencial de 1989. Isso acabou lhe custando um breve período - os dois anos e sete meses de Fernando Collor na Presidência - distante do poder. Mas logo em seguida, já em fins de 1992, com Itamar Franco na Presidência, o senador Sarney estava novamente na situação.
Paralelamente, o clã Sarney consolidava seu poderio econômico, com um complexo de negócios cuja face mais visível é o Sistema Mirante de Comunicação, o maior grupo privado de comunicação do Maranhão, proprietário de emissoras de televisão e de rádio e do diário O Estado do Maranhão.
Mas a completa simbiose do senador maranhense eleito pelo Amapá com o Poder Central ocorreu a partir da chegada do lulo-petismo ao Palácio do Planalto. Imune a pruridos éticos, Lula não demorou em transformar aquele que fora um dos alvos preferenciais de seus ataques, quando na oposição, em um aliado indispensável. O primeiro grande serviço prestado pelo senador ao novo amigo ocorreu quando estourou o escândalo do mensalão e Sarney ajudou a convencer a oposição de que Lula deveria ser preservado. A recompensa veio em 2009, quando Sarney ocupava pela terceira vez a presidência do Senado e estourou uma série de escândalos na administração da Casa. Foram, então, apresentados 11 pedidos de cassação de seu mandato à Comissão de Ética do Senado. Lula acionou sua tropa de choque e dessa vez o preservado foi Sarney.
A essa altura até a mídia internacional já se tinha dado conta do que representava o homem forte do governo Lula. Logo após sua terceira eleição para a presidência da Câmara Alta, em 2009, Sarney foi o protagonista de ampla reportagem da revista inglesa The Economist. Sob o título Onde os dinossauros ainda vagam, a matéria assinada pelo jornalista John Prideaux classificava o evento como uma "vitória do semifeudalismo".
Inabalável, o eterno governista disse que fará mais um "sacrifício pessoal", ficando mais dois anos na presidência do Senado. Como se não tivesse sido o principal personagem do escândalo dos "atos secretos", afirmou, ainda impávido, que "a ética, para mim, não tem sido só palavras, mas exemplo de vida inteira". Só se emocionou, chegando às lágrimas, quando lembrou que este será o seu último mandato legislativo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110203/not_imp674566,0.php

@frankhosaka

Do livro: O Trabalho dos Mortos

Outro dia - por e-mail- o Adilson me pediu para postar a primeira foto de materialização que está no livro "O Trabalho dos Mortos". Hoje eu me lembrei disso, e ai está a foto:




(Selma)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Apóstolo Paulo sabia de tudo?


Shaul Hashaliach (Paulo, o Apóstolo)
Paulo sabia de tudo? Se alguém tivesse que saber de “tudo” sobre a vida física e espiritual, teria que ser Paulo ou Jesus?  Lendo suas epístolas, vemos que Paulo defende a obediência dos cristãos ao opressivo Império Romano, bem como o pagamento de impostos, faz apologia da escravidão e legitima a submissão feminina.
O termo apóstolo, no sentido de evangelizador, é frequentemente usado para se referir a  Paulo. Não há evidências históricas, entretanto, de que ele tenha conhecido Jesus Cristo.

Para muitos teólogos, Paulo foi um personagem fundamental nos primeiros anos do cristianismo. Seu trabalho de evangelização foi, em grande parte, responsável pelo caráter universal da doutrina cristã e sua mensagem, expressa em cartas enviadas às comunidades que fundava, ainda hoje é considerada o alicerce da jurisprudência, da moral e da filosofia modernas do Ocidente. Enquanto a maioria dos apóstolos que conviveram com Jesus restringiram sua pregação à Palestina, Paulo levou a palavra de Cristo para lugares distantes, como a Grécia e Roma. Sua importância na construção da Igreja primitiva é tão grande que muitos estudiosos atribuem a ele o título de pai do cristianismo.

Falou Paulo:

“E não permito que a mulher ensine”. (Timóteo 2:14) “A cabeça de todo homem é Cristo; a cabeça de toda mulher é seu marido.” (Efésios 4)
Comentários: Por que uma mulher não pode ensinar?

“Escravos, sejam obedientes a seus mestres, com temor e estremecimento, assim como a Jesus”. (Efésios 6) “(...) Se seu proprietário é um cristão (...) devem trabalhar mais duro porque um irmão na fé está lucrando com a labuta”.

“Aqueles cuja fé é fraca comem somente vegetais”. (Romanos 14: 2 e 21)
 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece.”
Comentários: Eu como vegetais e nem por isso a minha fé é fraca... Ou será que é preciso comer uma picanha gordurosa?


“Quero que todos os homens sejam como eu sou”. (Celibatário) (I Coríntios 7:7)



“Se existisse um lugar, ou um estado de consciência, em que os condenados sofressem tormentos por toda a eternidade, que é que o apóstolo Paulo diria a respeito? Omitiria esse destino horrendo? Pensem bem, e me respondam depois.”233




(Selma)

tripitaka 151,de correção da 150, por mala nihil

Vi o erro que eu cometi, na 150, que me impediu a linkagem.
Agora vcs poderão ver as mandalas tibetanas.

Em geral, quando se comete um erro psicomotor, a tentativa de correção em seguida não dá muito certo,pois mesmo os erros são automatizados pelo "inconsciente".
Os dedos e os impulsos voltam a fazer o mesmo em seguida- a não ser depois que vemos o que e como foi feito.
Esse é um bom tema para um futuro turbilhão.

Façam bom proveito das minhas postagens dessa manhã.(réplicas e mensagens em destaque)

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=mandala+tibetana&gbv=2

Outra hora... mala nihil

...farei nova tentativa de linkar as mandalas tibetanas, que dão uma idéia de como o entorno pós bardo é imaginado pelos budistas.

Mas,os leitores poderão digitar no Google iMAGENS, as palavras "mandala tibetana", e ver essas imagens agora mesmo.

Desculpem o itálico usado, esbarrei em algum lugar- a grafia ficou essa, e eu achei interessante.

Até depois, a todos.

tripitaka 150- mala nihil

Um acréscimo à 149.

O inferno budista(o dos criminosos) é o oposto ao cristão.
É um lugar glacial,que à primeira vista, parece "acolhedor" por haver imagens de fogo queimando,mas o fogo queima no meio do gelo eterno.

Mas, seus habitantes (nem quero pensar em quantos sadams e aiatolás costumam ir para lá) não ficam ali para sempre- aliás, duvido que fiquem mais que uns poucos anos.

O céu dos santos, e o céu dos deuses,é onde as almas podem ficar séculos- ou milênios "sem voltar" pro mundo comum.
Mas,isso não quer dizer que elas estejam isentas da necessidade ou do desejo, de estar entre nós,com frequência.

Os "que não voltam" são os ingressos no Nirvana.(o estado definitivo de bem aventurança)

Ninguém entrou lá ainda- todo mundo fez o voto de só ir para lá, quando não tiver mais ninguém sofrendo, na nossa terra.

http://images.google.com/ .br/images?hl=pt-BR&q=mandala+tibetana&gbv=2

tripitaka 149, para Selma, por mala nihil

Bom dia.

Quem sabe,eu - para poder ir para o nirvana, vou ter que aprender páli e sânscrito, assim como vc e o Adilson conhecem grego...(vcs são bambas )

Diz que- nas tradições gregas antigas- todos os que morrem,vão para o inferno. Inferno, seria só o nome genérico do lugar que existiria depois que se morre. Esse lugar seria dividido em "Tártaro"(um inferno cristão) e em Campos Elíseos(um céu parecido com o dos livros espíritas)

Mas, vamos aos "seis dominios" pós bardo.
O bardo, tem duração mínima de dois meses,e é o período do susto que se leva, ao se saber que se morreu. Não duvido que em alguns casos, o bardo possa durar décadas,mas essa é outra história.
As religiões budistas mais tradicionais,costumam fazer missas para os seus falecidos, de modo a tentar "encaminhá-los logo".

Diz que alguns que morrem eram personagens tão ambivalentes(a condição humana predispõe a contradições) que umas vezes- é a própria pessoa que escolhe - ou que entende onde vai renascer depois.

O inferno gelado, dos demônios- serve para os criminosos.
O dos loucos, serve para os malvados porque não tivera opção a não ser viver assim.
O dos preguiçosos, é para os que não "mudaram muito" durante a vida.
O mundo dos humanos,é um mundo parecido com o nosso, com uma vida um pouco mais intensa.
Acho que lá também deve ter internet.(kkk...)
Ali,é possível continuarmos praticando as religiões da nossa escolha.
O céu dos santos, é um mundo parecido com o Campos Elíseos grego.
O céu dos deuses,é para os grandes personagens que passaram pelo mundo.

A monja não explicou com esses detalhes,só mencionou esses dominios pelos nomes.

Não posso acrescentar mais-  missa é uma situação particular, e eu tiver remorso,por assistir.(eu não sabia que a cerimônia ia ser essa, tivesse podido agendar, teria escolhido um dia de palestra pública)

O que eu espero,é que as almas sempre alcancem sua paz, pois isso sempre nos deixará livres para resolvermos nossos problemas aqui nesse mundo.

Ainda bem que a vida em nenhum dos dominios depois da morte,é eterna.
Dependendo do caso,pode ser mais curta do que nossa vida aqui,mas diz que as almas vivem esses poucos anos, com a sensação de que estão por lá três ou mais vezes,por esse tempo.

Isso aí.

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Ao SPL- srta Angulimala Nihil

Semana passada- ou retrasada, postei uma mensagem de "vou chamar mais um ausente" e vc respondeu.

O gd do Terra saiu do ar em dezoito de novembro último, e havia muito eu suspeitava que ele só seria mantido no ar, para a eleição do sr.José Serra.
Mesmo se ele fôsse eleito, não acredito que o gd iria durar além do ano novo- com a nova lei de imprensa(com alguma censura) que começa a querer existir.
Infelizmente,eu não tive tempo de salvar nada do que eu escrevi,mas sempre que posso,reescrevo alguns textos,e meus títulos continuam os mesmos.(turbilhões,tripitakas, quase um brâmane(a esse conto, faço acréscimos só de vez em quando), carpideiras)
Também comecei a série mais inclinada à "literatura" chamada Encrenca, no blog do William.

Levei quase um mês para achar o professor Andros depois de tudo.
Fiquei um tempão escrevendo minhas crônicas só por e-mail, e mandando para os oito postantes cujos e-mails eu conhecia.
Agora, voltei a escrever só em "domínio público".

Outro dia, eu pensava que eu gostaria de aprender a tocar um sampler,depois pensei no que eu ia fazer com isso- além de perturbar a vizinhança- e desisti.
Gosto mais das outras expressões artisticas do que da música,mas aí eu lembrei que vc vive da música,e fiquei pensando:     "por onde anda o SPL"?

Aliás, como vai o São Paulo Futebol Clube?
Eu não ando mais seguindo o escore futebolístico.
Oxalá não tenha havido enchente onde vc mora, aqui andou acontecendo todo dia, uma perto de mim.
Teve dia em que nem pude sair de casa.
Fui na igreja budista de Diadema há poucos dias(vc sabe que pratico o budismo) e no dia seguinte, a cidade pagou por aquele horrível calor que fez no dia anterior. Choveu, e as ruas viraram rios.
Suponho que o sr.HOsaka(morador de lá) trabalhe num escritório residencial- sorte dele.

Por favor, apareça aqui, e apareça também no blog do William.
Lá, eu fico um pouco mais séria, aqui eu continuo a despachada de sempre.

Os temas cristãos estão muito bons nesse site.
A Selma e o Adilson tem tido boas discussões a respeito de coisas como o inferno e a morte, o sr.Católico voltou- o sr.Hosaka continua postando sobre celulares, e de vez em quando, ainda fala na Princesa, o dr.Luiz Alberto e o sr.Vaivolta, assim como também o Poli(que é protestante) estão sempre aparecendo.^

Nosso "local" está mesmo bom para ouvirmos ecos de gandharva, sons de sampler, ou peças de piano.

Traga seus acordes para cá. Queremos ouvi-los.

Um abraço.

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bom dia- mala nihil

Vou chamar mais um ausente.

(os outros aos quais eu falei foram o Denytus, o sr.Historiador, e a Talita-Rose)

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